Teorias Granger



Estou um pouco triste com as pessoas que não comentaram na Fic... Acho que só os autores sabem o quão bom é ler os comentários, e o quão triste é abrir a Fic e não ver nenhum novo; é totalmente desestimulante. Ainda mais após tanto tempo para escrever o capítulo, depois de tanto analisar e mudar para o que o leitor acharia melhor. Porque muitas vezes, na maioria das vezes, é pensando nos leitores que mudamos algumas coisas. Mas, não se preocupem, vou continuar escrevendo, mesmo que eu não tenha respostas para o que estou escrevendo. Não peço que elogiem, peço que dêem suas opiniões.

Então, para aqueles que comentaram, meus agradecimentos:

Manu Riddle: Hum… Eu adoro seus comentários, e você sabe disso. Sempre espero por eles. É, eu também não acreditava que estava fazendo alguém ajudar o Harry daquele jeito, algo precisava acontecer. Ele não poderia ganhar tudo de mão beijada assim. Claro que o Harry dá um jeito de sair dessa... Sempre dá, não é? E sobre eu ter terminado na hora do suspensezinho, essa é uma das minhas características, adoro deixar todo mundo ansioso e querendo saber o que vai acontecer.

McGonagall: Não vai precisar esperar muito.

Ah, teve mais algum comentário? Sim. Mas foram pedidos de atualização, quando eu disse que só atualizava se comentassem. Aí, para mim não merecem entrar nos agradecimento. Desculpem se eu estou um pouco chato, mas é que realmente estou chateado. Espero realmente que gostem do capítulo.

No começo do capítulo, eu vou colocar uma partezinha final do último capítulo, para quem esqueceu...



Capítulo 13: Teorias Granger



Harry não conseguia ver nada muito nítido. A patada que havia levado havia prejudicado sua visão, e o que podia ver, não o satisfazia. Aquele animal vindo correndo, e o garoto ali sem defesa. O bruxo apenas conseguia ver os flashes de sua vida passando em sua cabeça, e a principal coisa que lembrava: Gina...

- Gina! – berrou ele sem esperanças, ao ver o bicho se aproximar ainda mais.

O coração do garoto disparou, sentiu um calor aconchegante e uma grande luz surgiu em sua frente. Ele achou que sua hora havia chegado e que estava no céu, mas ao escutar um gemido de dor vindo de Cairã o jovem bruxo caiu na real e percebeu que tal iluminação vinha de seu colar, prezo ao pescoço, presente de Gina.

A fera se afastava aos berros e ele aproveitou a chance e tentou subir a escada, mas Harry não percebeu que ao virar para subi-la impediu a luz do colar de chegar aos olhos do animal, que se recuperou e deu uma patada nas pernas dele. O garoto sentiu como se suas pernas haviam se quebrado, mas ao ver que conseguia levantar, percebeu que não. Foi caminhando, com muito esforço, com a luz apontada pra cara de Cairã e colocou o colar no pescoço do animal. Ao fazer isso, quase desmoronou, suas pernas estavam muito bambas, não agüentariam muito. Subiu a escada e saiu pela “tampa do bueiro”. Quando viu que se encontrava na parte de traz de uma casa, que havia voltado à Londres, apenas desmaiou de cansaço.


Na Ordem:

- Lupin! – berraram os três ao chegarem à Ordem. A Mãe de Sirius não demorou em começar seu arsenal de xingamentos.

- Traidores, sangues-ruins, como ousam invadir minha casa? Ladrões! ...

- Estou aqui – disse Lupin aparecendo correndo para fechar a cortina da Sra. Black – O que aconteceu?

A Sra. Weasley também apareceu correndo assustada.

- Você pegou a poção restauradora em Hogwarts, não é? – ele assentiu – Lá tinha alguma poção da verdade?

- Não, aquela era a única que restou. - os três murcharam. Rony xingou – Por quê?

- Pois enfrentamos alguns Comensais no ex-orfanato e talvez com a poção pudéssemos descobrir algo sobre onde está o Harry. – explicou Hermione.

Os cinco ficaram pensativos.

- Vou informar McGonagal para ela mandar alguns aurores capturarem esses Comensais e verem o que descobrem.

- Peça para eles darem uma olhada geral na casa, não tivemos tempo. – falou Gina.

- Certo. Mais alguma coisa?

- Não adianta prender os Comensais, eles vão escapar igual fizeram da última vez. – comentou Hermione.

- Mas, eles não vão para Azkaban... Estamos levando eles para um novo lugar. – os três ficaram confusos – Mas deixa para outra hora.

Lupin saiu pela porta e os três ficaram se olhando, imaginando onde poderia ser essa tal “prisão”.

Na manhã seguinte, A Sra. Weasley entrava berrando no quarto das meninas.

- Gina! Hermione!

Hermione parecia ter recebido melhor os berros e já se levantava, a ruiva ainda insistia em voltar a dormir.

- É o Lupin, ele voltou com notícias! – ela continuava sem reação – É sobre o Harry!

Hermione ainda trocava de roupa, quando Gina levantou num salto e desceu correndo. A garota encontrou Lupin esperando perto da porta.

- Lupin, o que aconteceu? Acharam ele? Ele está bem? Está... vivo? – ela o bombardeava de perguntas.

- Calma, calma! Claro que ele está vivo – afirmou ele tranqüilizando ela – Têm alguns arranhões e alguns ossos quebrados, então o levamos ao St. Mungus, mas deve sair amanhã.

- Mas o que aconteceu?

- É melhor você falar com ele...

- E eu posso?

- Claro, por isso estou aqui, para levá-los. Mas ainda é muito cedo, então troque de roupa e tome café da manhã. Harry provavelmente está dormindo.

Gina assentiu, mas se dependesse dela, iria agora mesmo vê-lo, ainda que fosse apenas para observá-lo dormir. Ao se virar para subir a escada, encontrou Hermione e Rony descendo.

- Eles acharam o Harry! – falou ela com um grande sorriso.

- Sério? Como ele está? – perguntou Hermione.

- Está no St. Mungus, mas Lupin vai nos levar lá.

- Que bom. – acalmou-se Rony – Mais uma vez ele consegue se salvar, mas também... Amigo de quem? – completou o ruivo apontando para si. As duas meninas e Lupin riram.


No St. Mungus:


- Qual andar? Por aonde nós vamos? Harry! – Gina estava “um pouco” ansiosa. Hermione, Rony e Lupin que a acompanhavam apenas riram dela.

- Ele está no primeiro andar, ferimentos induzidos por criaturas. – Lupin respondeu, escondendo uma risada.

Ele os levou até o quarto do garoto. O St. Mungus não havia mudado em nada, era o mesmo hospital bruxo que eles viram da última vez, quando vieram ver o Sr. Weasley que fora atacado por uma cobra a mando de Voldemort. Por ironia, quem “salvou” Arthur naquela vez era o mesmo jovem que fez os olhos de Gina marejarem, quando ela o viu deitado naquela cama.

- Harry! – disse ela correndo ao encontro dele, que já estava acordado, e lhe dando um beijo.

Rony e Hermione entraram logo depois. A garota lhe deu um abraço apertado, enquanto o ruivo lhe deu um aperto de mão de verdadeiros amigos. Lupin fora resolver coisas para a Ordem, falaria com Harry mais tarde.

- Mas o que aconteceu? – perguntou Gina que já estava deitada na cama de Harry. Rony e Hermione estavam sentados em cadeiras ao lado da cama.

- Por onde começo? Após eu encostar na caixinha, fui parar em um deserto... – continuou contando ele, com todos os detalhes, até que alguns minutos depois – Então eu desmaiei e acordei aqui.

- Ah, Harry, aquela “charada” nem eu mesmo acho que adivinhava. . “Toda a natureza do mundo pode ser destruída, menos a do seu quintal”. Nossa... Você realmente pensou muito rápido – elogiou Hermione.

- Mas também, depois de tantos anos convivendo com a melhor em resolver charadas, algo eu deveria aprender – falou ele. Um sorriu para o outro. Rony e Gina coraram, mas sorriram também.

- E cadê essa tão cobiçada taça?

- ‘Tá na mochila.

Rony se agachou para pega-la, era impressionante, feita de ouro, com duas alças elegantemente feitas à mão. Eles a olharam, mas logo guardaram para não chamarem muita atenção, afinal Harry não era o único paciente na sala. Havia mais três camas. Todas elas habitadas por homens que foram atacados em uma excursão. Mas, com nenhum risco de morte.

- E vocês, o que fizeram por aqui? – perguntou Harry.

Hermione desatou a contar, e ao final...

- Você esqueceu uma parte – falou Gina. A garota que aparentemente havia ocultado a tal parte propositalmente, fingiu de desentendida.

- Que parte?

- Você sabe que parte... A da escada.

- Ah, aquela, eu até já tinha esquecido.

- Sei, sei – ironizou Gina.

- Que parte é essa? – perguntou Harry – Agora eu quero saber.

- Mas não é importante, pra que se preocupar?

- Eu ataquei a Mione, com um Immobilus. Ela não queria me deixar ir para o ex-orfanato. Mas, eu já me arrependi e pedi desculpas – contou Gina.

- O QUE? – assustou-se Harry – Você enfeitiçou a Mione? Ainda mais para ir naquele lugar onde você poderia morrer?

- É. E eu quase morri mesmo, se não fossem os dois que chegaram em cima da hora para me salvar, os Comensais teriam acabado comigo. Resumindo: eles estavam certos.

- Ah, não sei não se nós estávamos tão certos assim. Afinal, se não fosse você, se não tivéssemos ido lá, não teríamos achado o Harry, não é, Rony? – Hermione o cutucou, procurando por apoio.

- Claro – respondeu ele. – Se bem que os fins não justificam o meio.

Os três olharam para ele e caíram na gargalhada.


Harry ficaria ali mais uma noite. Hermione e Rony haviam voltado à Ordem a pedido do garoto para poderem pesquisar. Gina insistiu para ficar com o garoto por mais tempo; ele cedeu. A ruiva acabou por ir embora apenas à meia noite, sendo escoltada até à Ordem por um auror, que ficava de guarda na frente do quarto do jovem bruxo. A espera dela estava a preocupada Sra. Weasley que logo a mandou dormir.

Ao acordarem no outro dia, Gina, Hermione e Rony tiveram uma surpresa à mesa do café da manhã; Harry havia voltado. Os três se juntaram a ele e a Sra. Weasley e começaram a comer.

- Hermione e Rony, acharam alguma coisa? – perguntou o garoto.

- Hermione chegou a uma boa conclusão – comentou Rony. – Eu concordo com ela.

Quando eles acabaram de comer, dirigiram-se a escada. Harry parecia mancar.

- Harry, por que você está mancando? – perguntou Gina.

- Os médicos disseram que eu provavelmente mancaria por um ou dois dias, mas depois voltaria ao normal – respondeu ele sorrindo para Gina. – Mas que conclusão foi essa, Mione?

- Eu chamo de “Teorias Granger” – Harry riu. Rony, que vinha se comportando diferente ultimamente, corou. – Eu vou pega-lo no quarto.

- Pera aí, Mione. Deixa para mais tarde. Acordei cedo hoje para fazer surpresa para vocês, estou morrendo de sono – explicou Harry.

O garoto dirigiu-se ao seu quarto e dormiu. Os outros três foram ao quarto das meninas. Hermione se jogou na cama, Gina logo saiu para ir falar com sua mãe, e Rony ficava andando de um lado para o outro, parecia preocupado com algo. A garota o seguia com os olhos.

- Rony, senta aqui – disse ela apontando para um lugar ao seu lado na cama.

- Não, Mione, a gente precisa conversar.

- Precisamos? – perguntou ela sorrindo – O que aconteceu?

- Tem algo que não estou gostando – a voz de Rony saiu tão séria que o sorriso no rosto da garota desapareceu. – Não estou gostando da sua “relaçãozinha” com o Harry.

Hermione soltou uma alta risada.

- Qual é? – perguntou ele que não sabia realmente o que era tão engraçado.

- Você só pode estar brincando – disse ela rindo. – Está, ‘né?

- Claro que não! – exclamou ele.

- Mas Rony, do que você está falando?

- Esses olhares especiais e sorrisos que vocês trocam. Eu não acho legal.

- Rony, a gente está nessa há quase sete anos!

- Você está nessa com o Neville também há seis anos e eu não via nenhum tratamento especial.

- Mas eu, você e o Harry sempre andamos juntos. Por isso esse tratamento tanto com ele quanto com você.

- Não é desculpa – reafirmava ele.

- Eu e ele somos como irmãos! – exclamou ela, já exaltada. – Seria a mesma coisa que pedir a você para se afastar da Gina!

- Não, não seria a mesma coisa, pois a Gina e eu realmente somos irmãos.

- Ah Rony, nem sei por que estou discutindo isso com você! – disse ela levantando e batendo a porta ao sair. Passou por Gina no corredor com os olhos marejados. A ruiva pensou em segui-la para saber o que havia acontecido, mas pensou duas vezes e achou melhor deixa-la se acalmar primeiro. Seguia seu caminho quando Rony saiu do quarto e ia entrar no de Harry, mas a garota sacou a varinha rapidamente.

- Colloportus – disse ela trancando a porta.

- Gina, abre isso! – disse ele tentando abrir – Eu não estou legal!

- O Harry está dormindo aí, se você entrar vai acordá-lo.

- Ah, o Harry – desceu a escada resmungando. – Sempre o Harry.

Gina ignorou aquilo que tinha visto, destrancou a porta e voltou ao seu quarto.


Quando Harry acordou e desceu até à cozinha, encontrou todos ali reunidos.

- Está melhor? – perguntou Gina.

- Sim. Estou até mancando menos – respondeu ele sentando ao lado da ruiva. Hermione estava do outro lado da garota e Rony do outro lado da mesa. A Sra. Weasley lhe trazia a comida. Harry estranhou a distância dos dois, mas achou melhor não comentar.

Após o almoço dirigiram-se até à sala para Hermione explicar suas teorias. Com um feitiço ela colou um cartaz na parede. Harry e Gina sentavam juntos em um sofá à frente. Já Rony sentava separada mais ao lado. A garota parecia uma professora ensinando uma matéria a eles, e ela realmente levava jeito para a coisa.

- O que vêem aqui? – perguntou ela apontando para o cartaz. Era branco e havia desenhos e letras nele. Ao lado de um diário, lia-se Voldemort. Próximo a um anel e um medalhão, lia-se Slytherin. Junto de uma cobra, lia-se Slytherin/Voldemort. Também havia uma taça com os dizeres Hufflepuff ao lado.

- São as Horcrux que conhecemos.

- Parabéns, Ronald – falou Hermione. Harry olhou para Gina, que apenas deu de ombros.

- Vêem mais alguma coisa? – a garota voltou a perguntar.

Harry voltou a ter concentração total no cartaz.

- Espera um pouco... Está faltando algo – disse ele levantando e se aproximando. – Na verdade, duas coisas.

- Muito bem, e o que são?

- Gryffindor e Ravenclaw.

- Parabéns! – disse ela levantando e esticando a mão aberta para que Harry pudesse bater com sua mão espalmada (um Hi-Five).

- Hei, Potter’s, eu também percebi algo! – falou Gina.

- Potter’s? – indagou Hermione. Será que a Gina pensava como Rony?

- Ah é porque vocês estão há tanto tempo juntos, sempre se entendem, um confia no outro – enquanto a ruiva falava, Rony sorria triunfal. – Sabe, Potter’s, porque vocês... Eu vejo vocês como irmãos.

O sorriso desapareceu do rosto de Rony e seus olhos viraram de Gina para Hermione. A garota o encarava, sem piscar.

- Sério, Gina? Como irmãos? – disse ela enfatizando a última palavra e sem tirar os olhos do garoto.

Gina assentiu. Harry não agüentava mais aquela situação.

- Chega disso! O que está acontecendo? – perguntou ele sem resposta – Sentaram longe na mesa, ficam se encarando, Hermione te chamou de Ronald... Por que brigaram?

- Nada, Harry, nada. – respondeu Rony.

- Nada o “escambau”! – exclamou Hermione ainda o encarando. – É porque o seu amiguinho aí ficou com ciúmes de nós dois.

Gina começou a rir e murmurou “Que coisa idiota!”. Rony olhou para os três, levantou-se e saiu da sala.

- E eu disse para ele que a gente é como irmãos, mas ele não quis entender, ele é muito inseguro. – falou ela.

- Será que eu devo falar com ele? – perguntou Harry.

- Sim, mas depois. Agora vamos voltar às teorias, pois eu também percebi algo – falou Gina.

- E o que você percebeu? – perguntou Hermione ainda pensando em Rony, mas tentando ao máximo não demonstrar isso, e voltar ao que realmente era importante. Não que o ruivo não fosse importante, mas aquele mal entendido com certeza era idiota e inútil.

- Voldemort escolheu os objetos mais poderosos para colocar suas Horcruxes. Estudando em Hogwarts, esses objetos só podiam ser dos fundadores. Como é o herdeiro de Slytherin, escolheu dois objetos do mesmo. A autoconfiança o fez escolher um objeto seu. A brincadeira seguiu com a taça de Hufflepuff e para completar...

- Ele colocou uma na Nagine, que é um objeto seu, mas ao mesmo tempo é adorado por Slytherin, pois é uma cobra. – completou Harry.

- Certo, eu também cheguei a essa conclusão – afirmou Hermione. – Mas aí que eu me pergunto, por que escolher colocar a Horcrux em um “objeto” que é seu e de Slytherin?

- Talvez assim, ele queira nos mostrar que pensa que seus poderes se igualam ao de Slytherin – Gina criara sua pequena hipótese.

Os dois assentiram. Hermione reparou um tempo em Gina e um pensamento lhe veio em sua cabeça: não era mais a única “sabe-tudo” do local. Claro que ela continuava a mais inteligente, mas a ruiva já era tão esperta quanto. Não apenas pela convivência, mas mais pela força de vontade. Não desistia de nenhum desafio e faria qualquer coisa para aprender algo necessário, talvez por isso seus feitiços fossem tão fortes.

- E sobre a Horcrux desconhecida? – perguntou Hermione.

- Supostamente, está em um objeto de Gryffindor ou Ravenclaw. – falou Gina.

- Eu acredito que está em um de Ravenclaw, pois só conhecemos dois objetos de Godric que ainda estão intactos, e duvido que esteja em um desses dois. – opinou Harry.

- Não é impossível, mas as chances são quase zero – acrescentou Hermione.

- Mas então, se é Ravenclaw, eu acho que tenho uma idéia – falou Harry.

- Fala!

- A minha parte ainda não pode ser feita, precisa da autorização de uma pessoa, mas vocês duas já podem começar.

- Fala, Harry!

- Certo. Gina você vai a Hogwarts falar com o fantasma de Corvinal e com os professores que estiverem lá. Mione, você fala com as pessoas que você conhece que sejam de Corvinal e olha em alguns livros. Eu vou mandar uma carta para ela confirmar se posso ir vê-la.

As duas assentiram e iam saindo, quando Gina virou:

- Harry, eu sei aonde você quer ir e eu não estou com ciúmes, mas olhe lá heim! – disse ela rindo. O garoto também riu.

Harry seguiu ao quarto para mandar uma carta e falar com Rony.

- Você está melhor, cara? – perguntou ele.

- Mais ou menos. Desencanei dessa coisa de ciúmes, mas to começando a ficar com raiva de mim mesmo – respondeu Rony.

- Ah, nem esquenta, só foi um mal entendido.

- Você acha que ela vai me perdoar?

- Claro, ela te ama, mas você precisa fazer algo para ela, algo legal, sabe?

- É, entendo.

Ficaram alguns segundos em silencia, enquanto Harry escrevia a carta.

- O que você esta fazendo? – perguntou Rony.

- Escrevendo uma carta.

- Ah, serio? Pensei que tava jogando Quadribol – falou Rony. Harry riu – Mas para quem?

- Você já vai saber quando vier a resposta.

- É sobre a Horcrux de Ravenclaw?

- Sim, como você sabe que está “com Ravenclaw”?

- Ah, eu estava com ela enquanto ela bolava o cartaz. Ela me explicou tudo.

- Certo – disse Harry com a carta em mãos indo à direção a Edwiges. Colocou a carta no pé dela e sussurrou algo em seu ouvido. A coruja saiu voando pela janela.

- Agora é só esperar – disse Harry se jogando na outra cama.

Algumas horas depois os dois ainda se encontravam deitados na cama, esperando:

- Então a Gina foi a Hogwarts e a Mione falar com os conhecidos dela – concluiu Rony.

Harry assentiu.

- Olha, ela está voltando – falou o ruivo e apontando para fora da janela. A coruja voltou ao quarto.

- Rony, peque a carta no pé dela e leia em voz alta, por favor.

Ele levantou-se e atendeu ao pedido do amigo.


Querido Harry,

Claro que você pode vir à minha casa. Não sei no que poderei lhe ajudar, mas ficarei grata em tentar. O endereço é o seguinte: Rua Steven Owen, n° 06, Londres.

Beijos,
Cho


- Cho? – indagou Rony. – Cho Chang?

Harry apenas assentiu.








N/A: Algumas explicações:

Colar: Desculpem-me, mas eu esqueci de colocar a explicação do por que o colar agir daquela maneira. Mas com certeza vocês terão a resposta no próximo capítulo.

Inteligente e Esperta: Só explicando o porquê de a Hermione ser a mais inteligente e a Gina ser mais esperta. Para mim, inteligente é de acordo com livros e conhecimentos gerais. Ser esperta é saber “se safar” de situações rapidamente, raciocinar rapidamente... Algo assim.

Só queria voltar a pedir que comentem e votem. Sério mesmo... Eu realmente fico muito feliz quando vejo um novo comentário, mas um daqueles comentários realmente reais. Que dizem o que gostaram do capítulo, o que não gostaram, e suas opiniões. Não comentários inúteis, pedindo para eu atualizar, que estão comentando só por que eu disse que atualizaria se houvesse mais comentários. Esse tipo de comentário, não serve! Desculpe-me novamente por eu estar sendo grosso... Mas repito, estou decepcionado.


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