A Batalha dos Gigantes



N/A: Sobre o capítulo anterior... Eu gostei pra caramba e espero que tenham gostado também. Além de tido sido legal escrevê-lo, o legal também foi que agora a história tá pegando fogo... Capítulo passado foi um dos melhores da história até agora, eu acho. Sobre esse capítulo que está por vir, vai voltar meio ao normal, pra no próximo voltar com força total. Mas então, espero que entendam que esse capítulo precisa ser desse jeito pra eu poder mostrar umas coisas que farão diferença depois! Ah, e sobre o Harry, vocês ficaram mais um capítulo esperando!!! Será que eu sou mau????

Comentando os comentários:

Manu Riddle: Ficou tão bom assim o capítulo? Legal!!! Também gostei dos desafios que eu coloquei pra eles, mas na real, eu queria ter colocado muito mais. Sobre o cavalo, eu li no livro "Animais Fantásticos...". E o Harry? Também não tenho noticias sobre ele... Você tem?

McGonagall: Obrigado por comentar... Já add sua Fic, irei tentar lê-la, mas não garanto que conseguirei tão cedo. Continue comentando...

daniel m. dos santos: Que bom que você resolveu ler a Fic, e melhor ainda que comentou. Obrigado pelos elogios. Continue comentando...

Cleide Silva: Obrigado pelos elogios! E pode deixar que eu aviso quando atualizar.

MarciaM: Obrigado pelos elogios. E sobre o Harry e a Gina... No momento, não será possível lhe atender... *risada maléfica*. Mas eu aviso quando atualizar.

Dani: Obrigado por todos os elogios, obrigado mesmo! Ah, tu nem enches o meu saco, e olha só, tá eu aqui atualizando! Bjos...

Rakel Potter: Que bom que vc tava morrendo de curiosidade! E obrigado pelo elogio! Espero que eu não mate sua curiosidade...

Rafael Gouvea Gomes: Milagre mais alguém que realmente comenta a Fic! Porque são poucos... Deixa-me responder suas perguntas: Não, não rolou nada de mais entre o Harry e a Gina. Sim, a parte que a Gina salva ele ficou mal esclarecida, e essa era minha intenção, e no final você vai saber o porquê. Eu sei que os casais estão muito juntinhos e talz, foi também pra isso que eu trouxe o capítulo passado, para liberar eles um pouco. Mas sobre a idéia do novo personagem, vou pensar no caso! Ah, eu também gostei da idéia do Régulo, garanto que foi uma das minhas melhores até aqui. Espero que você continue lendo.

Gina_Granger: Hum... Acho que atualizar não era o melhor jeito... Se você não gostou daquilo, então eu imagino como vai se sentir após eu deixar vc mais um capítulo esperando.

túlio henrique: Ah valeu pelos elogios! É a Gina tava muito boazinha, mas agora ela se rebela um pouco. Não tanto, mas um pouco... Espero que goste do novo capítulo...

india: Hahaha... Atualizando!!

Natalia Potter: ATUALIZADA!!

Lady P.: ATUALIZADA!!

Agora vamos ao capítulo, sem mais demoras:

Capítulo 11: A Batalha dos Gigantes




Minutos depois do “incidente” com Rabicho:


Voldemort estava sentado em uma grande cadeira, em frente à lareira, de costas para a porta. Estava sozinho em sua fortaleza, pois acabara de executar o único de seus “discípulos” que não tinha alguma tarefa para fazer. Esperava notícias de seu melhor seguidor, aquele que havia matado Dumbledore, mas que por alguma razão não se comunicava com seu mestre há alguns meses. Voldemort chegou a pensar que pudesse ter sido traído, mas sabia que agora que estava mais poderoso que nunca, dificilmente alguém teria coragem de traí-lo. O Lorde das Trevas teve seus pensamentos interrompidos, quando alguém resolveu bater à porta. Com um aceno da varinha, a porta escancarou, e por ela entrou um ser encapuzado.

- Snape, – falou Voldemort – por que demorou tanto?

- Desculpe-me Mestre, mas os aurores estiveram muito perto de me achar, e eu não podia vim para cá, senão talvez algum deles pudesse me seguir. – respondeu um Snape fraco.

- E onde está o Draco?

- Eu o deixei com a Narcisa.

- O que? Por que você fez isso?

- Para ele não atrapalhar mais seus planos. Mas, se o Senhor quiser, eu o trago de volta.

- Não, tudo bem. Depois eu resolvo isso. Ela está morando aonde?

- Num lugar afastado de tudo. Mais ou menos como esse aqui, mas não tão seguro.

- E a fuga dos Comensais de Azkaban?

- É, fui eu. Foi muito fácil. Alguns Imperius e tudo estava resolvido.

- Certo. Bom trabalho. E você chegou bem na hora do show. – falou Voldemort sorrindo.

- Show? Que show? – Snape pareceu confuso.

- Chegou à hora de atacar mais uma vez, não sei se você ouviu falar dos Dementadores, mas agora chegou à hora de outros terem a oportunidade.

- E o que o Senhor está pensando em fazer, posso saber?

- Claro, mas saiba que eu não estou pensando em fazer, eu já fiz. Alguns lugares no mundo vão amanhecer um pouco destruídos.

- Então, o Mestre finalmente resolveu utilizar os gigantes?

- Na mosca!




Em Hogsmeade:


A ronda era feita por dois novos aurores, eles já haviam olhado em todos os locais e agora estavam em sua guarita. Estavam jogando xadrez de bruxo já que havia nenhum perigo visível.

- E como vai aquela mulher que você tava de rolo, a Rose, Brown?

- Acho que vai bem, mas não tenho mais falado com ela. A gente brigou. Nem quero mais saber dela. E você Stokes, como vai a... – a guarita dá uma balançada. – O que é isso?

- Deve ser um terremoto. – opinou Brown.

- Não, não existem terremotos. Isso é apenas uma desculpa dos trouxas para explicar. – falou Stokes, que parecia ter sido um grande aluno.

- Explicar o que?

- Gigante!

- Ah, mas você não acha que tem algum gigante por perto, acha?

- Gigante! Olha! – Stokes berrava e apontava. Brown se virou e viu algo que nunca havia visto em sua vida. Era um ser gigantesco, obviamente, um gigante. Vinha em direção a Hogsmeade, e o chão tremia anormalmente.

Stokes puxou uma corda que tinha entre eles, que servia para alertar os moradores de qualquer problema. Em pouco tempo, todos os moradores já haviam saído de suas casas, e devido ao problema visível, arrumaram alguma maneira de fugir. Mas não era um gigante, e sim, dois. Alguns aurores conseguiram aparatar no local em poucos segundos, e agora teriam que defender Hogsmeade daquelas duas feras monstruosas. Mais alguns aurores subiram à guarita para ficarem mais pertos dos gigantes.

- O que vamos fazer? – perguntou Brown.

- Não sei. Não há um feitiço ideal para combater os gigantes, eles são muito fortes. Podemos tentar estupora-los. – falou um dos aurores que subiram à guarita.

Todos tentaram estuporar os dois gigantes que estavam parados, mas não adiantou. A grossa pele deles, praticamente rebateu os feitiços. Os dois gigantes não se sentiram muito felizes com a ameaça, e voltaram a andar causando mais tremores e destruição. Alguns aurores foram atingidos, o que causou muita dor e agonia. A guarita era muito forte, talvez enfeitiçada, por isso ainda não havia caído, mas balançava muito.

- Vamos usar as cordas! – berrou um auror lá de baixo.

Todos tentaram prender os gigantes com cordas conjuradas pela varinha, mas eram muito fracas, e as feras se livraram facilmente. A demora para conseguir pará-los fazia com que eles destruíssem mais e mais lares. Hogsmeade já parecia um terreno baldio, com destroços. Sobraram apenas algumas casas, que em pouco tempo já seriam destruídas se os aurores não tomassem uma boa decisão rápida.

- Não podemos continuar correndo deles, eles vão nos alcançar e acabar com nós. – falou Chris.

- Mas vamos fazer o que? – perguntou seu companheiro, Delgado.

- SOCORRO! – berrava alguém.

- Você ouviu isso? – perguntou Delgado

- Claro que sim. Veio da casa ali na frente. – respondeu Chris. – Eu vou lá.

- Não, você não pode. Eles já vão nos alcançar.

- Não faz mal. Eu vou!

Chris entrou na casa, mas Delgado continuou correndo. A casa estava praticamente em ruínas por dentro. Só destroços de cadeiras, mesas, tijolos quebrados. O novato olhou em volta, procurava por uma criança, pois aquela voz definitivamente não era de um adulto. Em pouco tempo avistou um montinho de pedras se movendo; correu até o local e tirando as pedras, rapidamente pegou a criança. Com ela no colo, saíram correndo pra fora pela porta dos fundos. Na hora que colocaram os pés pra fora, um dos gigantes pisou na casa, e quase acertou Chris. Ele e o garoto rolaram alguns metros, mas logo ficaram em pé pra continuar correndo. Mesmo sabendo que correr não iria livrá-los do gigante, ele não poderia encarar a fera com uma criança.

Os gigantes começaram a andar separados, para destruírem mais. Um deles foi em direção à guarita, os presentes nela tentaram lhe lançar feitiços, mas não adiantava, só atrasava um pouco o já inevitável. Não deu tempo nem para se jogarem de lá, pois o gigante já transformara a guarita em seu bastão e acertava tudo que via pela frente.

Após algum tempo de luta, chegaram os reforços. A Ordem havia sido informada e agora Lupin e Moody, junto com outros membros, traziam uma corda gigantesca, com a grossura da perna do gigante.

- E agora, o que a gente faz com essa corda? – queria saber um dos aurores que ajudavam.

- Nós precisamos reunir os dois gigantes, precisamos de um perto do outro... Aí, nós amarramos uma parte da corda no pé de um, e a outra parte no pé do outro. – explicou Lupin.

- Aí quando eles forem andar. BUM! – concluiu a explicação Moody.

- E o que vocês estão pensando em fazer para unir eles?

- Antes eu não sabia, mas agora que você perguntou, eu tive uma idéia. Vamos usar uma isca para atrai-los, alguém com coragem o suficiente para ficar me fazendo perguntas enquanto estamos numa situação como essa. – respondeu Moody. – Ou seja, você.

- Eu, por que eu?

- Ora, você é novo, ágil e é corajoso. É só ir lá soltar um feitiço em cada um, e correr para cá.

- Certo. – respondeu o auror, tremendo. Sabia que essa era à hora de provar que não era um completo inútil, mas estava com muito medo para demonstrar coragem.

- Qual seu nome?

- Jack. Por quê?

- Para que a gente possa informar sua família. Agora vai!

Jack correu até chegar mais perto de um deles, escapou de ser esmagado por pouco, apontou a varinha para o gigante, que tentou pisar em cima dele, mas o novato era ágil e escapou rolando para o lado. Ao rolar, aproveitou e tentou estuporar o adversário, que revidou com mais uma tentativa de pisada. Mas novamente o garoto rolou e agora em pé, correu em direção ao outro gigante. Para sua sorte, a outra fera estava vindo defender seu “amigo”, então, o trabalho de Jack estava quase terminado. Só precisava levá-los até os outros. O gigante com a guarita em mãos, a lançou em cima dos homens que levavam a corda, mas Lupin rapidamente se protegeu com um feitiço, lançando a guarita longe. Lupin fez um sinal positivo para Jack, e em seguida com um feitiço não-verbal, fez uma ponta da corda enrolar-se em um dos gigantes e a outra ponta no outro. Os dois monstros caíram de boca no chão, o que causou um estrondo imenso, um barulho quase insuportável. Além, é claro, do tremor, que chegou a derrubar a Casa dos Gritos. Sem comemorar nada ainda, Moody resolveu amarrar os gigantes por inteiro, para não ter dúvida. “Pra garantir” disse ele.

- É, nosso trabalho está acabado. – disse Delgado, que acabara de voltar ao local.

Luipin olhou em volta, viu Chris com a criança, desmaiada; viu toda aquela destruição, todo o trabalho de uma vida indo embora, e respondeu:

- Não, nosso trabalho está apenas começando.



Na manhã seguinte:


- Molly, olha só isso! – falou o Sr. Weasley ao entrar na cozinha da sede da Ordem, para tomar café.

- O que é? – perguntou a Sra. Weasley enquanto preparava o mingau.

- Jornais do mundo inteiro, retratando a destruição dos monumentos históricos. Desde a Estátua da Liberdade, até o Cristo Redentor no Brasil, da Torre Eiffel, até o Coliseu. Além é claro, de algumas pequenas cidades terem sido destruídas. Os trouxas estão colocando a culpa naqueles terremotos, mas o estranho é que o Brasil não está sujeito a isso, mas é só dizer que é um milagre da meteorologia e eles já acreditam.

- E quanto aos jornais bruxos?

- O Profeta colocou em sua primeira página, mas apenas mostra o nosso Ministro pedindo calma a todos. O que eu não acho muito útil, pois que de que adianta a calma, se quando eu vou dormir um gigante chega e me enterra!

- Calma, Arthur. O que a Ordem está pensando em fazer?

- Não tem o que fazer, precisamos ficar alertas. Temos que apenas se defender e torcer para que o Harry, o Rony e a Hermione consigam acabar com tudo aquilo rápido. E falando nisso... Onde está o Harry?

- Boa pergunta! – respondeu Hermione entrando na cozinha junto com Rony.

A Sra. Weasley não se agüentou. Correu para abraçar os dois, e os recebeu com seus já costumeiros gestos de amor. A felicidade que continha nela, só não foi maior porque o “outro filho dela” não tinha retornado junto com eles.

- Que bom que vocês voltaram! – falou o Sr. Weasley. – Conseguiram a Horcrux? – perguntou ansioso.

- Nós não, mas o Harry... Talvez! – Hermione parecia ao mesmo tempo esperançosa e muito preocupada.

- E cadê ele? – perguntou a Sra. Weasley.

- Longa história... – Hermione começou a contar em detalhes a façanha deles pela casa, até a parte em que Harry deixou os dois sozinhos. – Aí, ele entrou na sala, e a gente ouviu a porta se trancar, como todas às vezes antes. Derrepente, quando eu estava contando pro Rony tudo que tinha acontecido enquanto ele estava um pouco “desligado”, a porta volta a fazer barulho, dessa vez como se tivesse se destrancado. Eu corri até lá, achando que o Harry tinha conseguido, abri a porta e encontrei o quarto vazio. Eu sabia que aquilo não podia ser bom, então percebi que as portas que antes estavam trancadas, também se destrancaram. Então, nós voltamos por elas.

- Mas e o que pode ter acontecido com ele? – perguntou Gina que também chegou à cozinha.

- Calma, Gina, não precisa se preocupar. Ele deve estar bem, a caixa que deveria estar lá, não estava no armário, então provavelmente era uma chave de portal.

- Mas para onde?

- Faço a mínima idéia. E será difícil ajudarmos ele, pois dependendo da mente de Voldemort, Harry pode estar em qualquer lugar nesse momento. Vamos tentar acha-lo, mas o mais importante é tentar descobrir o que é aquela Horcrux ainda desconhecida. Já temos o anel e o medalhão de Slytherin que estão destruídos.

- O diário de Tom Riddle. – acrescentou Gina.

- O cálice de Lufa-Lufa. – falou Rony

- Nagine, a Horcrux desconhecida e por último o corpo de Voldemort. – completou Hermione. – Ia ser bom se a gente pudesse saber qual é a Horcrux que o Harry vai encontrar. Porque se ele encontrar o cálice, nós realmente teremos uma Horcrux desconhecida, mas se ele encontrar essa Horcrux desconhecida, nós aí saberemos quais são todas elas.

- É um bom começo. – falou o Sr. Weasley.

- Nem tão bom, não é, Arthur? – falou a Sra. Weasley. – Nós ainda não sabemos onde está o Harry.

- Mas ele se vira sozinho, ele sempre conseguiu. – respondeu o Sr. Weasley. Gina olhou para ele com uma cara um pouco chateada. – Eu quero dizer, claro que nós devemos nos preocupar com ele, e procura-lo, mas temos que pensar positivo.

- Sr. Weasley, o senhor não poderia “rastreá-lo” de algum jeito no Ministério? Igual aquela vez que o Fudge encontrou com o Harry lá n’O Caldeirão Furado. – perguntou Hermione.

- Claro! Boa idéia, Hermione. Eu irei agora mesmo lá ver isso.

- A minha namorada é ou não a mais inteligente de todas? – falou Rony beijando ela.

- Certo, certo. Os dois peguem um prato, e depois de comer, já pra cima descansar. – falou a Sra. Weasley.



Já era de noite no Largo Grimmauld, 12. Rony e Hermione tinham acabado de acordar, e a Sra. Weasley os obrigou a comer; Gina estava na cozinha com eles. O Sr. Weasley ainda não havia voltado do Ministério, o que poderia ser um bom sinal, pois poderia indicar que eles tinham “rastreado” o garoto, e foram atrás dele. Ou poderia ser mau sinal, pois poderia indicar que eles estavam até agora tentando “rastreá-lo” sem sucesso. O rosto de Gina estava péssimo, a menina parecia muito abalada pelo desaparecimento do seu namorado, e pior, os últimos momentos com ele não eram muito bons para ficar relembrando.

- Sra. Weasley, cadê os outros membros da Ordem? Onde estão Lupin, Tonks e Moody? – perguntou Hermione.

- Eles tiveram um problema com os gigantes.

- É, eu li no jornal. Mas eles não voltaram para cá depois disso?

- Não, provavelmente muito ocupados tentando achar uma boa maneira de se precaver contra essas criaturas.

- E o que aconteceu com os dois gigantes que eles capturaram? – perguntou Gina.

- Nada, por enquanto. O Ministério está com conhecedores do assunto, para poderem analisar os gigantes, e ver o que podem fazer contra eles. Tentar desenvolver alguma poção ou feitiço.

- Mas estão com eles aonde?

- O Ministério achou uma área distante dos trouxas, uma área vazia.

- E quanto às perdas em Hogsmeade, e os aurores que não sobreviveram? – perguntou Rony.

- A destruição foi intensa, mas as famílias já voltaram para suas casas. Conseguiram reconstruir a maioria das coisas com magia, mas algumas não foram possíveis. E as mortes... Foram muitas; contaram 10 aurores até agora. A maioria estava na guarita que o Lupin atirou para longe. Ele estava muito arrasado o Arthur me disse. – contou a Sra. Weasley realmente triste.

- Mas ele não teve culpa, pelo que eu saiba, se ele não tivesse feito aquilo, muitos mais poderiam ter morrido.

- Sim, mas como você se sentiria no lugar dele? – perguntou a Sra. Weasley. Hermione pareceu que ia falar algo, mas segurou, pensativa.

- E quanto a criança que eles encontraram?

- Já devolveram para a família. Se a noite tivesse terminado melhor, com certeza teriam feito uma festa para o Chris, ele demonstrou ser muito corajoso.

Continuaram conversando para ver se conseguiam espantar a ansiedade por notícias do Sr. Weasley. Quando os três já haviam acabado, e estavam se dirigindo ao segundo andar, a porta de entrada para a casa se abriu. O Sr. Weasley entrava.

- Boa noite. – cumprimentou ele. Todos responderam do mesmo jeito, mas de uma maneira que pedia por notícias.

- Papai, acharam ele? – perguntou Gina.

- Não, minha filha, não conseguimos. – respondeu o Sr. Weasley cabisbaixo

- Como que não? – perguntou Rony. – Quando é para achar alguém que apenas inflou a tia, eles conseguem, agora que é pra ajudar alguém, eles simplesmente não acham, mas isso é injusto!

- Calma, Rony! – falou Hermione.

- De acordo com eles, Harry está em nenhuma parte do mundo.

- Mas eles conseguem “rastrear” pessoas mortas? – perguntou Rony.

- RONY! – berrou Hermione.

- Conseguem, mas acharam nada. Ele simplesmente desapareceu.

- Nós deveríamos esperar por isso. Não podíamos ter esperanças que Voldemort o mandaria para um lugar qualquer. Deve ser um local rodeado por muita magia negra. Nossa única coisa a fazer é procurar pela outra Horcrux, infelizmente, não podemos fazer nada por ele. – falou Hermione.

Todos ficaram com caras tristes. Começavam a cair lágrimas dos olhos de Gina.

- Você fala isso porque ele não é o seu namorado! Queria ver se fosse o Rony lá, você não ia apenas dizer “Não podemos fazer nada”. Não! Você ia fazer o máximo. Não posso acreditar que vocês realmente estejam pensando em fazer nada para encontrá-lo, depois de tudo que passaram! – exclamava Gina enquanto derramava muitas lágrimas.

- Gina, eu entendo a sua situação.

- Não, você não entende, Hermione!

- Claro que entendo. O Harry é como um irmão pra mim, e eu faria por ele o mesmo que faria por qualquer um aqui. Mas você precisa entender que nós não temos outra saída. – Hermione tentava se manter calma, para poder acalmar Gina.

- Claro que tem outra saída, sempre tem. Quando eu pensei que tudo estava acabado, ele me salvou na Câmara. E agora que ele precisa da minha ajuda, eu não vou ficar aqui parada.

- Gina, você precisa se acalmar. – falou a Sra. Weasley que parecia um pouco desorientada com aquela reação de sua filha.

- Eu não vou me acalmar enquanto o Harry não estiver aqui! – berrou a menina dando às costas para eles, e subindo a escada.


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