Olhem no Armário!



N/A: Antes de qualquer coisa, eu queria comentar sobre os comentários comentados em minha Fic... Ou seja, agradecer a todos!

Geia: Muito Obrigado pelos elogios! E, por enquanto, a Gina estará presente... Mas não por muito tempo! *risos maléficos* ... Espero que goste do capítulo!

Stª Lara: Como você viu, eu já estava “um pouco” atrasado, não tive tempo para dar uma passadinha aí. Deixa para próxima! Sobre o capítulo... Que bom que você gostou do Harry e da Gina, tirei a idéia do presente de um clipe. E sobre o Rony e a Mione, demorou muito mesmo pra se acertarem, mas agora, tem que lutar para manter, não é? Deixa-me anotar aqui: “5 galeoes no medalhão, Stª Lara.” APOSTA ANOTADA! Obrigado pelos elogios, espero que goste!

bruhnildah: Aqui está o capítulo! *risos* Que bom que você gostou! Muito Agradecido pelos elogios! E, pessoalmente, estou muito feliz que tenha ficado curiosa, pois isso quer dizer que realmente está gostando... Espero que goste do próximo capítulo!

douglax: Que bom que vocês está gostando, espero que continue lendo. E sobre aquele negócio de olhar para o lado esquerdo quer dizer que está mentindo, eu vi naquela série “C.S.I.”. Achei que seria interessante acrescentar um momento de cultura, mesmo que inútil, na Fic. Espero que goste do capítulo!

Gina_Granger: Eu também não gostei do fato de a Fic só estar saindo em Maio, mas o que eu poderia fazer, além de muito ocupado, eu também estou sem criatividade. *risos* Eu também gostei do fato de a Gina e o Harry terem se aproximado. Espero que goste desse capítulo!

Aricia Duarte: Que bom que você gostou! Estava esperando, então está aqui! Espero que goste.

Manu Riddle: Não precisa se preocupar e nem ficar envergonhada, eu não estou bravo com você. *risos* Você simplesmente não viu oras, nem se preocupa com isso. Adoro seus comentários, e eu tava sentindo falta deles entende? *risos* Você não tinha dito que preferia D/G, mas se eu não me engano no seu último capítulo, da sua Fic, você falou que iria fazer uma Fic D/G, então eu deduzi que você gostava. Quanto à morte dos Comensais, já estou trabalhando nisso. *riso maléfico*. Não vou fazer uma chacina de aurores, não. Mas é bom se acostumar com mortes! Que bom que você gostou do capítulo! Espero que goste desse capítulo agora! Bjs.

Como vocês perceberão neste capítulo, tenho andando sem muita criatividade ultimamente, e por isso, estou tentando de tudo para que esse capítulo saia pelo menos regular. Eu realmente espero que gostem, mas entenderei se não gostarem. Durante o capítulo farei alguns “flashbacks”. Sem mais delongas, aqui está!


Capítulo 9: Olhem no Armário!



Ao mesmo tempo em que Harry voltava para Hogwarts após pegar o medalhão:



Longe da civilização humana, tão longe que nenhum animal “bomzinho” jamais ousou em se aproximar do tal lugar, talvez não pela distância, mas também pelo ar sombrio do local. Após passar por uma floresta, que parecia ser tão assombrosa quanto à Floresta Proibida, havia um castelo. Um castelo de muro alto e intransponível, que continha apenas uma entrada, uma grande porta de madeira. A frente desta porta, via-se a silhueta de uma pessoa baixinha e gordinha, que parecia estar tentando chamar atenção para alguém abrir a porta.

- Quem é? – ouviu-se a voz de alguém vindo da parte de dentro.

- Sou eu, Bela, Rabicho! – disse o baixinho.

- Rabicho, que Rabicho? – perguntou Belatriz.

- Como que Rabicho? Abre isto! Tenho notícias importantes. – Rabicho começava a ficar muito irritado. Antes pensava que era brincadeira, mas agora estava começando a temer que pudesse ser verdade.

- Certo. Vou abrir, mas primeiro me diga a senha. – falou Bela, quase rindo.

- Que senha? Ninguém me falou a senha. – respondeu o desesperado Pedro, que não havia se dado conta totalmente que aquilo era uma brincadeira de Bela.

- Claro que ninguém falou. Afinal, você não faz parte de nosso grupo. – disse Bela rindo.

- Bela, quem está aí? – perguntou uma voz vinda de alguma parte de dentro do castelo.

- É o Rabicho, estou abrindo a porta pra ele. – respondeu Belatriz parando de rir e deixando o rato entrar. O castelo era algo totalmente diferente de Hogwarts. Além das várias plantas que já cresciam dentro dele, das paredes nada convidativas e da falta de iluminação, este castelo também não tinha quadros. Na verdade tinha quadros, mas eles foram retirados a mando do próprio Voldemort. “Não confie em algo que você não pode matar.” A única coisa boa era que, teoricamente, não haveria ratos no local, pois a quantidade de cobras era muito grande. Elas caíam dos andares de cima, arrastavam-se pelo chão, algumas até voavam pelo local. Mas, dentre todas elas, se destacava uma, uma que não largava Voldemort, sua “pequena” cobra de estimação: Nagini.

- Mestre, Mestre! – berrou Rabicho.

- Estou aqui seu insolente. – falou Voldemort – Pare de gritar.

Pedro Pettigrew calou-se, mas logo em seguida voltou a falar, em um tom muito mais baixo.

- Desculpe-me, senhor. – falava ele de cabeça baixa. – Mas tenho notícias muito importantes, eu acho. É sobre Harry... Harry Potter.

- Fale, mas fale rápido, antes que eu perca a paciência com você. – disse Voldemort.

- Certo... Eu estava andando por Hogsmeade, quando vi o garoto entrando no Cabeça de Javali, e entrei após ele e...

- Poupe-me dos detalhes. – interrompeu Voldemort.

- Desculpe-me. O Aberforth deu para o garoto um medalhão. Potter parecia estar muito ansioso pelo tal “presente”. E parece que foi Alvo quem pediu a Aberforth que deixasse o medalhão para Harry. Mas não sei em que isso irá ajudá-lo, senhor. – finalizou Rabicho ainda de cabeça baixa.

- Entendo. – disse Voldemort descendo um lance de escadas para chegar mais perto de seu servo. – E como era esse medalhão?

- Não sei, não consegui vê-lo. Eu estava como rato, e as cadeiras atrapalhavam minha visão. Mas garanto que era importante, mestre. – disse Rabicho, temendo alguma punição por não trazer notícias de valor ao mestre.

- Acredito em você, por isso o deixarei apenas uma semana trancado no quarto verde. – falou Voldemort.

- Não, mestre. O quarto verde não. Eu trouxe informações para o senhor, não me deixe com aquelas cobras, elas quase me mataram da última vez. – implorava Rabicho, de joelhos.

- Você tem sorte que trouxe notícias, estava planejando deixa-lo um mês lá. Então não reclame e vá.

Rabicho passou por uma Bela risonha, desceu dois lances de escada e abriu uma porta, se fechou lá dentro.

- Bela, pare de rir como uma idiota e alerte os Dementadores. – ordenou Voldemort, e Bela calou-se. – Tenho um trabalho para eles realizarem em breve.



Presente momento:



Um mês havia passado e eles continuavam no castelo, treinando. Os feitiços não-verbais já tinham virado “brincadeira de criança” para Harry e Rony, até Gina havia pegado o jeito. A garota ficou com eles todo esse tempo, e além de observar, ela também participava dos treinamentos. A Sra. Weasley não ligava pra isso, contanto que sua filha ficasse no castelo. Agosto se fora com a mesma velocidade que Setembro viera. O tempo estava agradável, nem muito quente, nem muito gelado, o que os ajudava. Continuavam sem informações sobre Horcurxes, e Harry ia diariamente, durante o último mês, na sala de McGonagal para tentar falar com Dumbledore. A única informação que tivera, era “Olhem no armário!”, e, consequentemente, vasculhou todos os armários do castelo, mas encontrou nada além de objetos velhos e empoeirados, e também os frascos contendo as memórias que Dumbledore havia lhe mostrado. O garoto resolveu revê-las, mas nada novo descobriu. Rony, Hermione e Gina o acompanharam. Enquanto viam as memórias, Harry explicava a eles as mesmas coisas que Dumbledore havia lhe dito. Ficaram impressionados com as atitudes do menino Voldemort, mas nada que eles já não podiam esperar. De volta à Sala Comunal, voltaram à suas pesquisas. Tinham várias pilhas de livros sobre a mesa. Não adiantava, pois nada novo havia sido descoberto.

- “Olhem no armário!” – dizia Rony – Por que ele não foi mais especifico? Há mais de 50 armários nesse castelo.

- Calma, Rony. – disse Hermione. – Nós vamos descobrir algo.

- Nós estamos nessa há um mês e nada. Por que descobriríamos algo agora? – replicou ele.

- É... Nada aqui. – disse Harry fechando um livro.

- Droga! Nós estamos acabados! – exclamou Rony.

- Não! – falou Harry. – Não podemos desistir.

- Eu estou com o Harry! Por que a gente não começa a pensar sobre as pistas que temos? – aconselhou Hermione.

- Que pistas? “Olhem no armário!”? – debochou Rony. – No que isso irá ajudar?

- Olha Rony, se você não está interessado em ajudar, ninguém está te obrigando a ficar. – falou Gina que até então estava quieta. O garoto ficou vermelho e se calou.

- Obrigada, Gina – disse Hermione – Agora vamos pensar sobre o armário.

- Certo. – falou Harry – Nós já olhamos por tudo, e estou começando a pensar que pode não ser um armário do castelo.

- Então, era isso que eu estava pensando também. – opinou Hermione.

- Mas, que outro armário poderia ser então?

Ficaram alguns minutos em silêncio, pensando. Harry havia levantado e caminhava em volta. Os outros três sentados tentando buscar na memória qualquer armário que pudesse ser útil nessas circunstâncias.

- Tem o armário lá de casa. – comentou Rony.

- Ah, Rony, você não acha que terá alguma coisa muito importante, de valor mesmo, lá no armário de casa, não é? – ironizou Gina.

- É, acho que você tem razão.

- Será que não é o Armário Sumidouro? – questionou Harry.

- Pode ser. – concluíram os outros. – Que tal ir averiguar?

Subiram ao sétimo andar, e entraram na sala precisa do mesmo jeito que Harry fizera quando quis esconder o livro do Príncipe. Seguiu pelo mesmo caminho, passando por vários objetos, até que notou aquele armário com o busto de um bruxo em cima, usando peruca e tiara. Sabia que naquele armário tinha colocado o livro, sabia também que ao lado do armário ficava o que estavam procurando. Pararam em frente ao Armário Sumidouro e, sem mais nem menos, o livro do Príncipe, alojado no armário ao lado, caiu no chão junto com uma gaiola. Harry percebeu, mas mesmo com o desejo de destruir o livro, tinha que se concentrar no que estava fazendo. Analisaram, tocaram, bateram (na verdade, apenas Rony quis dar uns socos no Armário), até abrirem, mas continuavam sem notar algo muito útil. Entraram e em instantes foram “transportados” para a Borgins & Burke, loja na qual ficava o outro exemplar do armário. A loja estava completamente vazia, continha apenas os objetos das trevas nas prateleiras empoeiradas. Harry ouviu um barulho às suas costas, virou-se rápido, ficou até um pouco tonto com essa mudança de direção, mas aliviou-se ao ver que vinha do pulso de Gina. Era algo parecido com uma pulseira, mas estava fazendo um barulho particularmente alto levando em consideração seu tamanho. Todos olhavam pra ela procurando alguma explicação.

- Ah, eu tinha esquecido. É uma prisão ambulante isso. – disse ela bufando. – Mamãe me obrigou a colocá-la; não me permite sair dos terrenos de Hogwarts. Então, é melhor eu voltar.

- Nós também já vamos. – falou Harry ainda olhando o objeto. – Há nada aqui de muito importante. – os quatro voltaram para o armário e voltaram na mesma velocidade que vieram. Quando reapareceram no armário do castelo, a pulseira de Gina voltou ao normal.

- Vamos descer para o almoço, galera? – falou a ruiva pegando na mão de Harry e o puxando.

- Harry, você vai levar o livro? – perguntou Rony.

- Não, eu não preciso mais desse lixo.

- É, não precisamos mais desse lixo. – Rony virou-se para o livro e deu-lhe um chutão. – Ai! Que negócio mais duro! – falou ele enquanto pulava em um pé só, e berrava de dor. Os outros saíam da sala rindo dele.



Durante batalha contra os Dementadores:




- Mestre! Mestre! – berrava Rabicho ao entrar no castelo.

- Rabicho, se você continuar entrando no castelo berrando dessa maneira, eu vou ter que arrancar sua língua fora. – disse secamente Voldemort.

- Desculpe-me, mestre.

- O que você quer?

- Acabei de chegar de Hogsmeade.

- E?

- Não está dando muito certo. – disse Rabicho colocando o braço na frente do rosto, como se esperasse algum ataque de Voldemort.

- Sem mortes? – perguntou Voldemort calmamente, o que fez Rabicho parar de “se defender”.

- Um auror morreu, Grady Yildirim, mas não era muito poderoso, e nem muito esperto. – respondeu Rabicho, que pareceu mais confiante. – O senhor descobriu algo no medalhão?

- Claro, mas não pense que você é digno de saber o que é. – Voldemort olhou em volta como se procurasse por alguém. – Onde está Bela?

- Estou aqui, senhor. – respondeu ela saindo de trás de uma porta, parecia estar ouvindo a conversa.

- Quero que vocês dois vigiem o castelo; preciso sair um pouco. – falou Voldemort se dirigindo à porta. – Chamem os outros Comensais pra ajudá-los, vocês não têm capacidade suficiente de fazer isso sozinhos.

- Mas senhor, me desculpe perguntar, mas aonde o senhor vai? – perguntou Bela.

- Não que seja de sua conta, mas estou indo checar algo. Sem mais perguntas. – Voldemort abriu a porta e saiu. Logo que chegou a parte de fora do castelo, desapareceu.



Voltando ao tempo presente:



- Estou com saudades da comida da mamãe – disse Rony quando os quatro estavam reunidos na Sala Comunal da Grifinória.

- O que você está falando? Comeu quase dois quilos de comida agora no almoço. – respondeu Gina.

- Eu sei, mas faz tempo que a gente não vê eles, não é?

- Faz um mês se eu não me engano. – falou Hermione. – Mas Rony, você está acostumado a ficar longe deles, quando vem pra Hogwarts, em tempo de aula, fica mais tempo ainda sem vê-los.

- É eu sei. Mas é que quando nós estamos em aula, tem todas as tarefas, o quadribol, as detenções, tudo isso, aí não tenho tempo pra isso. Mas agora que estamos aqui fazendo nada.

- Fazendo nada porque você é que está com preguiça de pesquisar. – replicou Hermione.

- Se você quer tanto vê-los, faria mal nenhum se nós fossemos para a sede da Ordem. Estamos com nada pra fazer mesmo. – disse Harry

- Harry! – exclamou Hermione como se repetisse para o garoto o mesmo que tinha dito para Rony.

- Ah, desculpa Mione, eu quis dizer com nada importante para fazer. – a garota olhou para ele como se estivesse repetindo a exclamação anterior. – Ah, não... Eu... Você entendeu. Vamos?

- Certo, mas como iremos? – perguntou Gina. – Eu não posso aparatar.

- Hum... Acho que sua mãe não vai ligar se eu levar você comigo na aparatação, não é? – perguntou Harry.

- Acho que não. – falaram Gina e Rony.

- Então só precisamos arrumar as mochilas. – comentou Hermione.

- Eu preciso de algo para colocar aquelas roupas que a mamãe mandou, porque estavam embrulhadas em um papel, mas sem querer acabei rasgando ele, então...

Antes que a ruiva pudesse terminar, uma mochila surgiu em sua frente, conjurada por Hermione. Rumaram para Hogsmeade, após tudo arrumado. Desceram as escadas, passaram pelo jardim, ao passar pelo portão a pulseira de Gina começou a “apitar” novamente.

- Acho que aqui está bom. – falou Harry.

- E o que eu tenho que fazer? – perguntou Gina.

- Ah, vem cá. – Harry pegou a mão de Gina e a posicionou, agarrando-se nele. – Todos prontos? Vamos.

Em menos de um segundo, já estavam parados na frente da sede; a pulseira de Gina continuava apitando.

- Que sorte que não tem trouxas olhando, podíamos ter sido pegos, sabiam? – falou Hermione ralhando falsamente com eles.

- Acho que não é hora pra isso, vamos entrar antes desse negócio explodir. – falou Gina apontando para a pulseira.

Entraram na casa o mais rápido possível, em tempo de escutar a Sra. Weasley falando no hall:

- Agora eu vou atrás dela. Já é a segunda vez que ela sai de Hogwarts, onde será que ela foi?

- Calma Molly. Ela pode ter ido até Hogsmeade. – disse Lupin.

- Ou aqui. – respondeu Gina. Quando a Sra. Weasley os viu, correu para o encontro deles. Os cumprimentou e depois de um tempo os deixou livres para cumprimentarem Lupin. O ex-professor estava apressado, tanto é que, logo depois de cumprimentá-los, saiu.

- Como vocês estão?

- Estamos bem, e a senhora?

- Eu estou bem. Todos estão bem por aqui. O que trouxe vocês de volta?

- Rony estava com saudades, então como estávamos fazendo nada. – Hermione fez um “Hum-Hum”, como se quisesse chamar atenção. – Ou melhor, estávamos sem vontade de fazer algo, voltamos.

- Ah, certo. Estão com fome?

- Não, acabamos de comer. Vamos passar essa.

- Mãe, o que é essa pilha de jornais? – perguntou Gina apontando para o primeiro degrau da escada.

- Seu pai pegou um vício de comprar os jornais de trouxas para ler suas notícias. Os jornais bruxos desaparecem depois de um tempo, mas os de trouxas, como vocês estão vendo, não.

- E porque a senhora simplesmente não os queima? – perguntou Harry.

- Arthur não quer. Mas se ele pensa que isso vai ficar aí por muito mais tempo, ele está enganado. Amanhã mesmo vou fazer algo para resolver isso.

- Bichento! – disse Hermione quando olhou para o topo da escada, o gato vinha correndo, pareceu perceber a presença dos quatro. – Não!

Não deu em outra. Bichento não viu a pilha de jornais a sua frente, derrubou todos ao passar por eles, e depois correu para os braços da dona. Hermione se sentiu um pouco envergonhada pelo ocorrido.

- Não fique assim, Hermione. – disse a Sra. Weasley. – Não é a primeira vez que essa pilha cai.

- Me deixa consertar isso. – falou a garota pegando a varinha em suas vestes e segurando Bichento com o outro braço. – É um feitiço simples...

- Calma! – exclamou Harry se abaixando para pegar uma folha de um dos jornais. – Olhem isso.



Ex-orfanato serve de abrigo para mendigos

Antes um orfanato, agora um lar para os mendigos que vagam em busca de um lugar para dormir. Na verdade, é apenas uma casa abandonada e maltratada pelo tempo, que com esses e mais alguns problemas ainda pode ajudar a muitas pessoas, coisa que um governo inteiro ainda não conseguiu. Será que o governo não percebe? As pessoas morrendo de fome, sede, com doenças, e o que o governo faz?





- Ah, isso. É algo comum que sai nos jornais trouxas. – falou a Sra. Weasley.

- Não a reportagem, a foto.

Todos olharam para a foto. Hermione colocou a mão na boca, para segurar um grito.

- Parece o orfanato em que... Em que... – Gina tentava falar. – Em que V-Voldemort cresceu.

- Parece não, é. – afirmou Harry. – E isso não diz nada a vocês? – perguntou Harry olhando para os três. Gina e Hermione levaram a mão à boca, e arregalaram os olhos. Rony continuou na mesma, parecia pensar no que aquilo poderia lembrar. Os três viraram-se para ele, que continuava com cara de quem não tinha entendido. Harry fez cara de quem ajudava Rony a pensar, fazia força junto com ele. De repente, o ruivo arregalou os olhos, parecia que tinha entendido.

- OLHEM NO ARMÁRIO! – berraram os quatro em coro.

A Sra. Weasley levou um susto e quase caiu no chão. Bichento pulou dos braços de Hermione.

- Vocês estão malucos? Querem me matar de susto? – exclamou a Sra. Weasley colocando a mão no coração.

- Claro! Como que nós pudemos ser tão burros? – falou Rony.

- Deve estar naquela caixinha, não é? – perguntou Gina.

- O que está acontecendo? – queria saber a Sra. Weasley.

- A gente acaba de descobrir onde está uma Horcrux. – falou Rony

- Nós não temos certeza. – respondeu Hermione

- É, mas eu acho que está lá. – reafirmou Rony.

- Sra. Weasley, como eu faço para descobrir onde fica essa casa? – perguntou Harry.

- Se fosse pertencente à comunidade bruxa, eu diria para você ir até o ministério, mas como é dos trouxas, eu não sei.

- Nós poderíamos ir a policia, Harry. – sugeriu Hermione. – Acho que eles podem nos ajudar a localizar.

- Ou até no próprio jornal. – opinou Gina.

- Sem contar que a Minerva provavelmente sabe onde esta casa fica não é? Afinal, vocês falaram que foi Você-Sabe-Quem que morou ali. – comentou a Sra. Weasley.

- Claro! Muito obrigado, Sra. Weasley. – agradeceu Harry. – Vocês fiquem aqui, eu vou lá falar com ela. Não irei demorar.

Harry deu um beijo de despedida em Gina, e aparatou. Hogsmeade estava muito calma naquela tarde. Os moradores ainda estavam muito assustados com a presença de Dementadores no mês passado.

- Hei, Harry Potter! – chamou uma voz às costas de Harry. O garoto se virou, mas viu nada. – Aqui embaixo. – falando baixo, encostado à parede de uma das lojas, estava Rabicho. Harry sacou sua varinha e a apontou para o animago.

- Como você ousa vir falar comigo? – falou o garoto. – Desta vez eu não irei ter piedade como daquela vez na Casa dos Gritos.

- Não! Espere! Eu vim ajudá-lo.

- Me ajudar? Como? Por quê?

- Porque você me salvou aquele dia, então vou lhe ajudar, para pagar essa “dívida”.

- No caso, o mínimo que você poderia fazer. – falou o garoto calmo até demais. Parecia estar com tanta raiva concentrada em Snape e Voldemort, e também feliz, pois agora poderia prosseguir com sua busca atrás das Horcruxes, que nem estava se preocupando em matar Rabicho.

- É, eu diria que sim.

- Fale, imprestável!

- Você parece Você-Sabe-Quem, sabia? – ao movimento da varinha de Harry, que se aproximou de Rabicho, o homem resolveu desembuchar. – Certo, certo! Rua Frank N. Gerrard, 14.

- E no que isso poderá me ajudar? – perguntou Harry confuso.

- Não sei, mas é o máximo que posso fazer. Adeus! – Rabicho desapareceu antes que Harry pudesse lançar um feitiço.

O garoto passou pelos portões da escola, e seguiu para o castelo. Sentia-se um pouco desordenado, não entendera a “dica” de Rabicho, e muito menos conseguiria descobrir o que aquilo significava para ele. Mas, em poucos instantes, voltou a colocar o armário em mente, novamente. Harry passou pela estátua da gárgula e subiu a escada, sem precisar de senha, estava tudo aberto. A porta da sala da diretora estava aberta, e a Profª. McGonagal estava de costas para a entrada quando Harry chegou.

- Professora, por que está tudo “tão aberto”? – perguntou o garoto.

- Ah, Harry. Estava esperando por você. – Harry novamente ficou confuso. – Molly me avisou que você vinha.

- Como se eu acabei de sair de lá? – perguntou o garoto. Minerva McGonagal apenas apontou para um dos quadros: Phineas Nigellus

- Ah, certo.

- Eu poderia saber o que você veio fazer, Harry?

- Claro. Eu queria saber se a senhora sabe onde fica o orfanato em que Tom Riddle cresceu. – perguntou Harry esperançoso.

- Tom Riddle? Você está se referindo a Você-Sabe-Quem? – Harry assentiu. – Nós temos um livro, no qual está escrito a moradia de todos os alunos que passaram por Hogwarts, mas para que você quer saber?

- Acho que encontramos algo, e acho que está lá.

Certo, deixe me pensar. – Profª. McGonagal fez um movimento com sua varinha. – Rua Frank N. Gerrard, 14.

Harry ficou pasmo. “É o mesmo lugar que Rabicho falou. Como ele sabia?” ele perguntou a si mesmo.

- O que aconteceu, Harry? – perguntou a diretora notando a mudança nas feições do garoto.

- Nada, nada. Estou muito bem. Obrigado! – agradeceu ele, virando-se e saindo. – Agora tenho que ir. Até mais!

O garoto desceu as escadas perdido em pensamento, por pouco não rolou escada baixo. Quando pôde aparatar, não perdeu tempo. Voltou ao Largo Grimmauld, 12, meia hora após ter partido. Quando entrou na sede, todos correram até ele, que parecia um pouco avoado ainda.

- Harry, o que aconteceu? – perguntou a Sra. Weasley.

- Nada, estou bem. – respondeu ele.

- E sobre o orfanato?

- Rua Frank N. Gerrard, 14.

- Então você conseguiu? – perguntou Hermione e o garoto apenas assentiu. Todos ficaram muito felizes, mas Harry continuava “em transe”.

- Vou subir, ok? – falou Harry.

- Nós vamos com você. Queremos saber mais sobre isso. – falou Gina. Harry nem respondeu. A Sra. Weasley apenas se dirigiu à cozinha.

Os quatro chegaram ao quarto do garoto, que se jogou na cama. Hermione e Rony deitaram na outra.

- Harry, fala o que houve, você está estranho. – falou Gina sentando-se ao lado do garoto.

- É, cara. Você está com uma cara estranha. – comentou Rony.

- Vocês também ficariam com essa cara se tivessem visto e ouvido o que eu ouvi.

- Harry, você está começando a nos assustar. – exclamou Hermione.

- Quando eu desaparetei em Hogsmeade, eu encontrei o Rabicho. – eles arregalaram os olhos, e Rony soltou um “Traidor inútil”. – Mas isso não é o pior. Ele falou que eu tinha salvado ele, então ele iria me ajudar. Falou-me o nome de uma rua, mas eu não sabia para que servia. Quando falei com McGonagal sobre Tom Riddle, percebi que a rua que Rabicho tinha me contado, era a rua em que ficava o orfanato.

- Mas, como ele poderia saber? – perguntou Gina.

- Talvez fosse ele quem guardou a Horcrux lá. – opinou Rony.

- Não. Voldemort não confiaria nele para um trabalho como esse. – comentava Hermione. – Ele provavelmente escutou Voldemort falando sobre isso.

- É, eu também acho isso. Mas o estranho foi ele vim falar comigo, desde quando ele tem tanta coragem? – perguntou Harry.

- Mas é algo que ele precisava fazer, pois você o salvou. Ah, Harry, desencana. Foi nada de mais. – falou Hermione.

Harry levantou e ia saindo pela porta.

- Aonde você vai? – perguntou Gina.

- Ao orfanato.

- Não! E quanto aos trouxas, está muito cedo para eles verem luzes brilhantes e berros esquisitos saindo lá de dentro. Você não acha?

- Tudo bem, você tem razão. Mas hoje à noite nós vamos. Ou pelo menos, eu vou.




N/A: Ai está o capítulo! Eu sei que eu demorei, mas fazer o que? Além de estar sem criatividade, como vocês perceberam, eu tava um pouco sem tempo. Não sei quando virá o próximo, talvez venha mais rápido porque eu tenho o próximo capítulo quase certo na minha cabeça, mas nunca se sabe não é? Espero que tenham gostado, e espero que votem e comentem. Chamem seus amigos para ler também. Espero ver vocês aqui de novo na próxima. E, pra quem comentar, espero que digam o que gostaram e o que não gostaram, sabe, falando mais do capítulo e tal... De qualquer jeito... Comentem! *risos*

- Accio Firebolt! Fui!

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.