Memória limpa



Capítulo XXIV – Memória limpa

Harry, Hagrid e Draco, na forma animaga, foram na sala da professora McGonagal e entregaram tudo que acharam na sala de Snape, ou quase tudo. Harry resolveu guardar os frasquinhos com as memórias para ver mais tarde naquele dia.

Tudo ocorreu bem naquela tarde, então Harry decidiu ir para a sala precisa um pouco mais cedo, assim aproveitaria para ver outras memórias um pouco mais particulares.

- Aonde vai Potter? – perguntou Draco quando estavam num corredor vazio, próximo à sala dos Troféus.

- Bom, estou indo para a sala precisa ver essas memórias, quer vir?

- Vamos...

Chegando lá o garoto fechou a porta enquanto Draco se jogava em um dos pufes.

- Ah... Naquela sala não tenho muito espaço sabe, vivo trancafiado, sem poder ter liberdade... Só como coruja mesmo.

- Hum.. Deve ser difícil...

- Você nem imagina!

- Voldemort sabe do seu paradeiro? Quero dizer, ele imagina que você esteja aqui?

- Bem, ele deve imaginar um monte de coisa, mas acho que não passou pela cabeça dele que eu seja um animago ilegal... – disse o garoto com aquele ar triunfante que a muito irritaria Harry.

- Verdade... Bem, vamos ver logo essas memórias que ainda tenho outras coisas pra fazer ok?

- Ok.

E assim se posicionaram em volta da penseira. Harry despejou o conteúdo do primeiro frasco que se intitulava “conversa com Voldemort. Memória um”.

Sentiam como se estivessem caindo no vácuo, rodavam rapidamente quando pararam. Estavam na velha casa dos Riddle. Lá estavam Voldemort e Snape dezessete anos mais novos.

- Severo, meu caro. Estou cada vez mais admirado com seu trabalho – dizia Voldemort – suas informações estão sendo preciosas para mim.

- Meu serviço é ajuda-lo mestre, sempre! – dizia Snape numa exagerada reverência.

- Mas então, escutou a profecia?

- Sim mestre.

- E então, o que dizia?

Snape estava mentindo, pois Harry lembrou-se que Dumbledore lhe dissera que os únicos que sabiam a verdade sobre a profecia eram ele e Harry.

- Potter é o garoto, mestre! E, bem...

- Diga homem!

- É que... – Harry sabia que o que viria agora era pura mentira, mas queria ouvir o que Snape diria – bem, o garoto não apresentará tanto risco como imaginávamos, será extremamente fácil aniquila-lo, mas segundo a profecia, dever-se-á esperar ele completar um ano, o que não demorará.

- Ótimo, assim será feito! – dizia o lorde com um olhar doentio.

Os garotos voltaram a rodar e retornaram à sala.

- Ele mentiu! – dizia Harry – então ele mentiu até mesmo sobre a profecia, pensei que era um blefe!

- Então havia uma profecia mesmo?

- Sim, mas se quebrou ano retrasado...

- Ah... Ouvi ele dizendo algo do tipo.

- É, agora vamos ver este outro vidro.

Harry pegou um frasco intitulado “discussão com Dumbledore” e despejou seu conteúdo na penseira e entraram na mesma novamente.

Estavam agora nos jardins da escola e bem à frente conseguiam ver Snape e Dumbledore conversando seriamente.

- Severo, estamos combinados então...

- Mas Alvo, não conseguirei fazer isso...

- Você conseguirá sim você precisa fazer isso Severo, VOCÊ PRECISA!

- Mas é loucura! Não posso, simplesmente não posso! Não vou te matar Alvo!

- Você precisa seguir com o plano Severo, caso contrário a vida de todos aqui correrá perigo!

Harry lembrou-se que Hagrid lhe dissera dessa discussão e não demorou muito para enxergar o vulto do gigante.

- Severo, não quero mais discutir isso com você, estamos combinados, não importa ao que aconteça, você seguirá com o plano até o fim, você prometeu!

- Alvo...

- Severo, faça isso por todos dessa escola, pelo Potter e principalmente pelo Malfoy! Não agüentarei ver um aluno acabar-se desta maneira!

- Ok Alvo, está bem...

Mais uma vez os garotos retornaram à sala. Outra prova para provara inocência de Snape estava ali, desta maneira não tinha como o ministro contestar sua inocência.



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