Arrependido
-	Malfoy! O que você... Mas como?
-	Isso só pode ser mentira, ou uma brincadeira de mau gosto... – dizia Hagrid totalmente abismado.
-	Pare de falar besteiras homem! – disse Malfoy a Hagrid – isso é a mais pura verdade! Estou realmente aqui, mas se vocês me acharam isso quer dizer que Snape...
-	Está morto – completou Harry.
-	Morto? – perguntou o gigante com uma expressão petrificada no rosto – mas como assim, morto?
-	Bem, deixe-me contar desde o começo... – e assim Harry repetiu mais uma vez toda a história desde as invasões de Snape em sua memória até Voldemort – e então a professora McGonagal queria que eu contasse tudo a ela, mas eu precisava cumprir o que prometi para Snape...
-	Impressionante – disse Hagrid – então ele realmente era inocente?
-	Sim, Snape sempre foi fiel à Dumbledore e à Ordem – disse Malfoy, que tinha os olhos baixos, encarava seus próprios joelhos.
-	E você Malfoy? – perguntou Hagrid – está aqui desde quando?
-	Desde sempre! Snape enfeitiçou a sala e desde o ano passado ninguém vem aqui, eu quem saio para assistir as aulas...
-	Você sai? Como? Poção Polissuco?
-	Não! Seria estranho parecer um aluno novo já no sétimo ano, assim do nada...
-	É verdade... Mas então?
Então Draco tocou levemente com a varinha em sua cabeça e se transformou em uma formosa coruja branca. Harry confundiria Draco com Edwiges se não fosse pelos olhos acinzentados e pelo tamanho. Draco era ligeiramente maior que uma coruja normal.
-	Animago! – disseram Hagrid e Harry juntos.
-	Sim – disse o garoto, voltando à forma humana – assim posso sair, assistir as aulas livremente. Muitos me confundem com sua coruja, Potter.
-	Não é pra menos... – disse o garoto, ainda espantado com o que vira.
-	Mas então, como você conseguiu entrar aqui? – perguntou Draco, fazendo com que Harry se lembrasse o real motivo de estar na sala.
-	Bem, como eu disse, Snape queria que eu pegasse uns papéis e outras coisas que comprovem sua inocência. Disse que estaria no fundo falso de uma gaveta.
-	Vamos, te ajudo a procurar, afinal de contas, assim também provo a minha inocência...
Harry espantou-se com a mudança de Draco, não era aquele mesmo garoto que conhecia a quase sete anos.
-	Draco... 
-	Sim Harry – era a primeira vez que chamava o garoto pelo primeiro nome sem sentir raiva ou algo parecido.
-	E seus pais? Onde estão?
-	Bem, minha mãe está protegida pela Ordem, mas meu pai continua preso. Ele está realmente furioso com o que aconteceu, creio que se Voldemort não o matar, ele me mata, afinal de contas, não cumpri com a promessa que fiz ao “Lorde”! – disse o garoto, fazendo uma careta irônica ao mencionar Voldemort – se quer mesmo saber Harry, Voldemort não é mais tão forte como antes, não me refiro ao fato das Horcruxes, mas sim ao fato de estar realmente sem aliados. Todos estão sendo perseguidos pela Ordem e sendo presos...
-	Mas os dementadores não são confiáveis! – disse o garoto – se forem para Askaban conseguirão fugir e...
-	Aí que está! Eles não estão sendo presos em Askaban. Ninguém além da Ordem sabe onde estão sendo levados, o fato é que não voltam.
-	Nossa, mas pelo menos ficamos “mais seguros” – brincou Harry.
-	É, “muito seguros” – riu Draco. Estava estranhando o fato de estar se dando bem com Harry, garoto que odiou por seis anos. – mas enfim, por que você disse que estava aqui mesmo?
-	Ah... Bem, antes de morrer Snape me disse que aqui tinham alguns papeis que provavam sua inocência, então estou aqui para procura-los.
-	Vamos, a gente ajuda, não é Hagrid?
-	Ah? Ah! Sim, claro... – disse o gigante, que também, estava espantado com a repentina amizade que surgira ali.
Procuraram por toda a sala, durante inúmeras horas até que Draco encontrou um monte de papéis no fundo de uma gaveta.
-	É isso aqui?
-	Deixe-me ver – Harry examinou os papéis cuidadosamente. Eram cartas não só de Snape, mas de Dumbledore. Cartas onde muitas vezes Snape dizia discordar das ordens de Dumbledore quanto a mata-lo – definitivamente é isso! – disse o garoto triunfante.
-	Ai! Oh meu Deus – disse Hagrid que tropeçara no tapete e espatifara uma gárgula que estava na parede, na tentativa de se segurar para evitar o tombo.
No lugar da gárgula apareceu um buraco onde Harry encontrou uns vidrinhos com...
-	Memórias de Snape! – exclamou o garoto com os vidros em mãos – ele pensou em tudo mesmo...
-	Ótimo – disse Hagrid – vamos levar para McGonagal.
-	Sim. Vamos Draco?
-	Claro – e assim dizendo o garoto se transformou numa grande coruja branca e seguiram caminho ara a sala de McGonagal. 
N/A : TÁ GENTE, TÁ BOM QUE ESSE CAPÍTULO NÃO FICOU LÁ AQUELAS COISAS... MAS EU TAVA TOTALMENTE SEM INSPIRAÇÃO PRA ESCREVÊ-LO... AGORA AS COISAS VÃO MELHORAR, CONFIEM EM MIM... COMENTEM POR FAVOR E DIGAM SE ESTÃO GOSTANDO OU NÃO... BLZ... TÔ ESCREVENDO O CAPÍTULO 24 AGORA MESMO... ESTOU COM MUITAS IDÉIAS MAS NÃO SEI SE COLOCAREI TODAS NESTE CAPÍTULO OK... 
 
                    
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