dragões



-Prolonga a sua vida por quanto tempo? – perguntou Hermione.
-Não a prolonga – disse Blackforge
-Então o que ela faz? – perguntou Rony.
-Rejuvenesce – disse Blackforge claramente.
-Quanto? – perguntou Rony curioso
-Ai é que está a magnitude por detrás do sangue. – disse Blackforge – Depende da concentração da poção.
-Como assim? – perguntou Hermione – Tipo uma gota por dia?
-Exatamente uma gota por dia, minha cara – disse Blackforge sorrindo – e eu é claro a usava com quatro gotas, para que se passasse apenas um dia para mim.
-Quais outros ingredientes possuem essa poção – perguntou Hermione.
-Umas ervas montanheses, e outras plantas dessa região.
-Você deve ser um bruxo poderosíssimo – disse Rony. – Você trabalhava com o que antes de vir para cá?
-Eu era um inominável – disse Blackforge.
-Um inominável?O que você fazia no departamento de mistérios, por favor, nos conte. – implorou Rony.
-Desculpe, mas receio não poder contar a vocês, não agora, um dia eu contarei prometo. – disse Blackforge sorrindo gentilmente.
-E esse dia será em breve? – perguntou Rony esperançoso.
-Ah...Está mais próximo do que vocês imaginam. – disse Blackforge.
-Harry, você está diferente, está mais alto que o Rony e também com o rosto mais rígido o que houve.
-Ah...Claro, eu não contei a vocês não é? – disse Harry sorrindo – Eu também usei o vira-tempo do professor Blackforge.
-Mas isso não explica sua aparência.
-É claro que explica, eu estou alguns anos mais velho do que você e o Rony. – disse Harry.
-Você não tomou a poção do Blackforge? – perguntou Rony.
-Não, eu quis parecer mais velho.
-Por que?
-Não tinha sentido eu tomar a poção, eu só envelheci alguns anos, como eu ainda sou jovem não tinha necessidade de ficar dependente da poção, mas me diga, como estão as coisas lá na ordem?
-De mal a pior, a Minerva continua sendo a líder, mas nós estamos vendo que ela já não agüenta mais, o Dumbledore foi embora do quadro, você morreu, o Moody e o Lupin estão no St.Mungus muito feridos, se houver outro ataque como o último que aconteceu em Hogsmead temo que a ordem não resista.
-Não haverá outro ataque – disse Harry com certeza
-Como você pode ter tanta certeza assim? – perguntou Hermione.
-Apenas acredite em mim, Voldemort não atacará mais durante pelo menos uns três meses e isso é tudo que posso contar por hora.
-Por que tanto mistério, Harry?
-Por favor, não me obrigue a mentir para você.
Hermione respirou fundo ajeitou o cabelo e indagou:
-Vocês vão procurar pelos horcruxes em que lugar agora?
-Na casa dos Riddle – respondeu Blackforge.
-Mas lá é um lugar meio óbvio para procurarem não?
-Curioso, é que o obvio às vezes é difícil de se enxergar – disse Blackforge.
-Então o que nós estamos esperando?
-Há coisas que eu e Harry precisamos fazer ainda, alguns preparativos para a ocasião.
-Hermione...ehr...eu queria te perguntar uma coisa.
-Pergunte Harry.
-Como está a Gina?
-Você quer ouvir a verdade ou o que a sua consciência quer ouvir?
-...A verdade.
-Gina não aceitou sua morte ainda, ela está ainda em depressão, e isso está influenciando ela em Hogwarts.
-De que maneira?
-Ela não sente vontade de estudar, não sente vontade de fazer mais nada, eu acho que a única coisa que mantém ela viva é a AD que ela montou novamente. -
-Ela reorganizou a AD sozinha?
-Sozinha não, o Neville e a Luna ajudaram ela, se eu fosse você eu contava a verdade para ela, a Gina merece saber da verdade.
-Ela nem desconfia que eu esteja vivo?
-A maioria das pessoas que moram na ordem desconfiam né?Uma vassoura e uma capa de invisibilidade desaparecem do nada e você ainda quer que ninguém desconfie?
-Eu sabia que seria arriscado pegar minha capa e a Firebolt, mas eu precisava ir ao meu próprio enterro.
-Você foi no seu enterro?Como eu não te vi lá?
-Capa de invisibilidade, esqueceu?
-Mas e o Moody...Ele poderia ter visto você.
-E quem disse que o Moody foi ao meu enterro?
-É claro que foi, eu o vi, ele até falou comigo.
-Aquele não era o Moody, era o professor Blackforge.
-Poção polissuco?
-Exatamente.
-Como eu fui burra!Eu devia ter percebido que o Moody não sabia nem ao menos o meu nome.E o Moody foi embora da mesma maneira que apareceu: do nada.
-Caso o professor Blackforge desconfiasse que você percebeu a identidade dele, ele ia te estuporar e esconder seu corpo, seria tolice tentar impedi-lo de me vigiar.
-Te vigiar?
-Ele estava lá para me vigiar, não me pergunte porque, pois eu não sei.
Blackforge se aproximou puxou a varinha de dentro das vestes e apontou para fora da “casa” dele, Harry adiantou-se, puxou sua varinha e o seguiu, Hermione e o Rony se entreolharam e logo já estavam os seguindo.Eles andaram novamente pela escuridão do lugar, Hermione, dessa vez, lançou em si mesma um feitiço que possibilitaria uma visão noturna melhor, eles andavam por um corredor feito de pedra, mas totalmente aberto em cima, onde o céu estava negro e estrelado, todos caminhavam com as varinhas nas mãos, para não serem pegos de surpresa caso alguma criatura quisesse atacar para fazer um lanchinho.
-Pessoal cuidado, os dragões estão brigando – disse Blackforge apontando para o alto, onde se via rajadas de fogo sendo disparadas para todos os lados, urros raivosos e deslocamentos bruscos de ar.
-Eles ficam assim nessa época do ano, era muito difícil colher um pouco de sangue deles sem mata-los, nesses tempos.
-Como você conseguia então?
-Magia negra poderosa, são umas das poucas artes que passam pela pele de dragão, e a mais recomendável nessa época de acasalamento.
-Aqueles dragões lá em cima...eles estão acasalando? – perguntou Rony curioso.
-Não, aqueles não estão acasalando não, estão brigando pela fêmea que está nos vigiando desde que nós saímos da minha casa. – disse Blackforge apontando para frente, onde se via dois olhos avermelhados e cintilantes.
-Mas, essa fêmea tem cara de poucos amigos não? – perguntou Rony com medo.
Blackforge soltou uma risada amigável, coçou sua barba, apontou a varinha para frente e murmurou: lumus.
-O que você está fazendo?Quer nos matar? – indagou Rony nervoso.
Foi instantâneo: o dragão alçou vôo a uma altura média, alto suficiente para ter autonomia no vôo para desviar de feitiços e baixo o suficiente para observar suas presas com um considerável campo.
-Acalme-se, ela ia nos atacar do mesmo jeito – disse Blackforge serenamente.
O dragão sobrevoava seus inimigos prescrevendo círculos no ar, ela estava esperando o momento certo de atacar.
-Harry, a fêmea é sua, os machos eu enfrento – disse Blackforge.
-Mas senhor...Nós poderíamos....
-Harry faça o que eu estou dizendo – interrompeu Blackforge erguendo a varinha e apontando para os dragões.
-Já que insiste.Tenho permissão de usar a Imperius, senhor?
-Tem a permissão de usar qualquer azaração, ou maldição que te ocorrer, a menos é claro, aquela a qual arranca a vida do corpo das criaturas.
Harry ergueu a varinha e esperou o dragão se aproximar.
-Vamos dragão venha, um pouco mais perto, prometo que não vou te machucar.
-O que você está fazendo Harry vamos sair daqui – disse Rony correndo de volta para o lugar de onde eles saíram.
-Não Rony!!
O dragão ao ver a agitação no lugar, voou até o lugar onde Rony estava, onde ainda apenas fazia círculos em volta de sua futura presa.
-Rony, não se mexa, eu já estou indo até ai – disse Harry aflito.
Harry se esgueirou até as proximidades da sombra que circulava em volta de Rony, lançou um feitiço para o alto, o qual foi facilmente desviado pelo dragão, que agora cuspia fogo em volta de Harry e investia usando seus longos chifres, ele ainda não tinha intenção de mata-los, não tão prematuramente, preferia brincar com sua presa, depois perfurá-la com seus já citados longos chifres e ai então queimá-las para se deliciar com sua carne.
-Rony, quando eu der o sinal você corra para perto de Hermione e o professor Blackforge.
-Você ficou louco?Vai enfrentar essa coisa, sozinho?
-UM... – disse Harry.
-Corra Rony!
-Não!Eu não vou deixar você aqui sozinho – respondeu Rony sacando a varinha e lançando a azaração do impedimento na criatura, a azaração apenas ricocheteou em suas grossas escamas verde-escuras colidindo com o chão.
O dragão desceu ao chão bruscamente, levantando muita poeira, essa sendo jogada contra Harry e Rony.O dragão agora usava suas grandes assas para gerar mais poeira, e com as garras tentava corta-los e puxa-los para perto de si, o dragão mostrava muito astuto e habilidoso, Rony lançava, em vão, azarações que certamente não ultrapassariam seu grosso couro, enquanto Harry tentava manter a cabeça no lugar e os olhos atentos a qualquer movimento mais perigoso do presente dragão.
-DOIS... – berrou Harry no que o dragão urrou e levantou vôo novamente, mas dessa vez manteve considerável distancia do lugar onde Harry estava, porém ele de repente parou: o dragão parou de se mexer no ar, mas continuava apenas a bater as assas como se estivesse pensando, mas abruptamente ele voltará a lançar sua quentes e poderosas chamas com uma fúria doentia, Harry havia se atirado ao chão para se desviar do chão e lançado um feitiço em Rony para que ele fizesse o mesmo.O dragão sobrevoava a região e soltava suas chamas para tostar suas pressas, ele possivelmente havia cansado de brincar com elas, lançava suas chamas violentamente sobre suas vitimas esperando que em poucos minutos, mesmo que o fogo não estivesse acertando eles diretamente, o calor e a fumaça acabassem por mata-los.Depois de longos dez minutos de pura fúria desencapada, o dragão cessou seus ataques descendo ao chão silenciosamente, e batendo as assas levemente para espantar a poeira e a fumaça que lotavam o lugar.
-IMPERIUS! – ouviu-se uma voz gritar ao fundo.
O dragão urrou, começou a voar rapidamente para todas as direções, enquanto Harry carregava Rony desacordado nos ombros e apontava a varinha firmemente para ele, o dragão ao que parece estava brigando para se livrar da maldição e estava conseguindo, pois Harry estava se esforçando muito para manter o contato visual com ele e ao mesmo tempo carregar Rony.
-Harry – exclamou Blackforge que se aproximava com Hermione em seu encalço. – Deixe o sr.Weasley comigo, aquela maldição que você lançou sobre o dragão foi muito mal aplicada.O que eu te disse?Você não pode usar feitiços desse em criaturas desse porte pensando no desjejum.Vá lá e faça novamente, mas dessa vez faça direito.
-Mas senhor e o Rony? – perguntou Harry.
-Deixe o comigo eu já disse – respondeu Blackforge encarando Harry nos olhos.
Harry nem respondeu direito, apenas assentiu com a cabeça e voltou sua atenção para o dragão que agora fazia cambalhotas no ar e lançava fogo para todos os lados.
-IMPERIUS! – murmurou ele.
Mais uma vez o feitiço não tinha produzido o efeito esperado:o dragão continuava a se debater como se estivesse sentindo uma dor absurda.
-Harry, não lance uma maldição imperdoável pensando no almoço, nem mesmo você que por algum motivo tem poderes excepcionais conseguiria – gritou Blackforge.
Harry dominava a maldição Imperius há muito tempo, mas nunca havia tentado lançar em uma criatura repleta de magia como um dragão, ele lembrou-se de como seus feitiços saiam eficazes todas as vezes que ele estava calmo e concentrado, mas naquele momento não era o mais propício para estar daquele modo, um dragão da espécie cifres-longos romeno, urrando e lançando rajadas de fogos em todas as direções esperando para que a duração da maldição acabar para ele finalmente cravar seus longos e dourados chifres em sua mais nova presa e assa-lo, depois engoli-lo de uma vez só.
-IMPERIUS! – Harry berrou apontando a varinha para o dragão.
O dragão continuou se debatendo sem parar até atingir o chão com um baque, o barulho que gerou a queda chamou a atenção de muitas outras criaturas, que exibiam seus olhos amarelados pela escuridão da noite.O dragão se levantou rapidamente e se recompôs, só depois de alguns segundos, Harry foi perceber que a maldição funcionara.
-Já não era sem tempo – disse Blackforge ajudando Rony a se levantar. – pensei que não fosse conseguir dominar esse dragão.
-Foi bem difícil, eu admito, cai na tentação de pensar em outras coisas na hora que estava lançando a maldição nele. – disse Harry com tristeza.
–mesmo você tendo poderes acima de um padrão bruxo normal, você não conseguiria lançar uma maldição imperdoável dormindo, por exemplo – replicou Blackforge.
Eles caminharam por mais dez minutos, lentamente, por entre um longo corredor feito de pedra, e com uma grande abertura que dava para os céus, onde se podia ver olhos de criaturas de todas as cores, espreitando por alguma presa desavisada caminhar por ali.
-Acho que aqui já está bom para desaparatar não? – perguntou Blackforge.
-Sim, aqui é o limite de nossas terras e onde começam as terras deles – respondeu Harry apontando para frente onde o corredor acabava dando diretamente em ponto mais alto do que o lugar onde estavam.
-Então o que estamos esperando – perguntou Rony ansioso.
-Vamos então – disse Harry desaparatando.












Aos leitores



MIL DESCULPAS serão poucas pela demora com o cap...é que eu tava meio doente quando eu comecei a escreve esse cap e num deu pra continua, ai hoje eu fui nu médico, e quando voltei fui correndo pru pc termina de escreve...a fic ta acabando já....naum sei o que será de mim sem escreve isso, eu to adorando...apesar de naum escreve nem a metade da maneira de como vcs merecem...vcs prestem a atenção agora pq eu vo da uma alongada nos capítulos, eu vo narra cum mais detalhes...a exceção é claro desse cap... que naum ta nem tão bom, nem tão grande como eu gostaria....brigadu pelos elogios, mas eu só tenho a agradecer a vcs que comentam...plz continuem comentando a opniaõ de vcs é muito importante pra mim...desde já obrigado...fui...



COMEMTEM!!!!

















































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