A decisão de Moody



A decisão de Moody
-Posso jantar antes? – disse Harry confuso
-Não há tempo – disse Olho tonto rapidamente – sente-se garoto.
Harry sentou-se sem emoção e com fome, fazendo o máximo para manter a sua atenção em Moody.
-A legilimência não precisa de varinha, então você pode guardar a sua. – falou Moody – Concentre-se em tentar entrar na minha mente, ela está agora sem barreiras.Então você vai conseguir sem maiores problemas.
-Eu nunca fiz isso antes, eu não vou conseguir – disse Harry.
-Quem disse que eu espero que você consiga? – disse Moody com um sorriso malicioso – Hoje você já demonstrou que é um bruxo excepcional, mas isso não quer dizer que conseguirá executar legilimência com perfeição na primeira tentativa, nem no meu sonho mais ambicioso você faria isso.
-Como eu consegui lançar maldições imperdoáveis?Eu nem chegava perto de conseguir antes – disse Harry confuso.
-Eu não esperava que perguntasse isso tão cedo. – Disse Moody sorridente – Harry, eu sei que não estamos em Hogwarts e eu não sou professor de uma matéria “normal”, mas hoje vou te deixar um “trabalho de casa”, você vai descobrir o porquê de um avanço tão rápido nos seus poderes, incluindo as suas habilidades como ofidioglota, Harry eu tenho anos de experiência e nunca vi uma serpente agir daquela maneira.E enquanto você não descobrir você não vai ter aulas de artes das trevas por via das dúvidas, nós não sabemos o que é e eu vou conversar com a Minerva sobre isso, até lá procure entender como você está. Por hoje chega, vá descansar.
-Mas e a legilimência? – disse Harry indignado.
-Já é tarde e você deve estar com fome – disse Moody.
Harry na questionou, sabia que não adiantaria muito, as decisões de Moody eram imparciais.A única coisa que não saia da cabeça de Harry era como ele havia evoluído desde o ultimo ano letivo, feitiços de proteção razoavelmente avançados, maldições imperdoáveis e até oclumência que até a uns quase dois anos ele era totalmente inútil no assunto, e o que isso tinha a ver com as artes das trevas?Será que Voldemort estava possuindo-o?Isso certamente não seria, ele tinha total consciência de seus últimos atos e além do mais Voldemort não teria a ousadia de tentar possuí-lo novamente, visto que no ministério ele quase foi destruído por alguma coisa dentro de Harry que nem ele entendia.Após jantar na companhia de Lupin, Tonks, Gui (com grandes cicatrizes em seu rosto) e Fleur estavam discutindo sobre o destino do mundo bruxo se eles fossem dominados pelos duendes.Tonks achava que se isso acontecesse os bruxos nunca mais teriam diversão, pois iriam trabalhar sem cessar em bancos como o Gringotes, e os outros bruxos que sobrassem iriam ser usados como elfos domésticos por vingança.Harry foi se deitar tarde aquela noite e não tardou a dormir.
Ele acordou cedo como no último dia e foi direto para a mesa onde estavam a Sra. e o Sr. Weasley, Rony, Hermione, Gina e para sua total surpresa a nova fiel do segredo da ordem, Minerva Mcgonagall, com seu habitual olhar severo e reconfortante.
-Sente-se Harry, nós apenas esperávamos por você, coma torradas querido – disse a Sra. Weasley.
-Pode falar então prof. Mcgonagall, o Harry já esta aqui – disse Rony – o que você trouxe para nós?
-Eu trouxe para vocês algo que a Srta. Granger já havia utilizado no passado e agora será de grande ajuda para vocês, é um vira-tempo – disse Minerva segurando um vira-tempo novo, dourado e reluzente – o ministério tinha perdido todo o seu estoque por causa de um “incidente” no departamento de mistérios, mas felizmente eles produziram mais alguns e por sorte esse veio para as minha mãos.
-Mas como isso irá nos ajudar? – perguntou Harry curioso.
-É simples, vocês assistam normalmente as aulas hoje, e quando a noite cair e vocês não tiverem mais aulas, usem o vira-tempo, eu acho que três voltas serão o suficiente para voltar ao começo do dia e assim vocês terão tempo de sobra para praticar o que vocês estão aprendendo. – disse Minerva rapidamente.
-Isso vai ser ótimo – disse Hermione radiante – vamos poder praticar todos os feitiços e azarações que aprendermos.
-É. Bom se vocês já estão prontos podemos começar com as aulas. – disse Minerva –Harry, antes de começarmos, tenho que falar com você.
Harry comeu suas torradas o mais rápido que conseguiu, e correu até o encontro de Minerva que mudou totalmente de expressão quando ele apareceu.
-Sente-se Harry – disse Minerva com uma expressão séria – Moody me contou sobre os suas habilidades, você já tem alguma idéia do que seja?
-Nenhuma – bradou Harry – eu não sei, de uns tempos para cá tudo que eu tenho feito sai com perfeição, parece que eu tomo uma garrafa inteira de Felix Felicis por dia.Os meus feitiços saem com perfeição absurda, minha mente adquire uma proteção anormal, as cobras me olham com admiração, eu não sei o que está acontecendo, eu quero respostas!
-Calma, você está passando por transformações, todos passamos – disse Minerva com aspereza – é normal um bruxo de sua idade aumentar suas habilidades mágicas.
-Mas aumentar dessa maneira já é um pouco demais – disse Harry que já estava ficando nervoso – caso fosse normal, Moody não iria pedir para a senhora ter essa conversa comigo.
-Você tem razão, mas você tem que entender que eu não tenho as respostas que você procura, acho que nem o Alvo as teria.Harry você não é um bruxo comum, e era de se esperar que seus poderes aumentassem bastante, mas não nessa escala absurda.Agora vamos para a aula, seus amigos estão esperando por nós.
Eles caminharam em direção a velha sala da casa dos Black onde estavam Rony, Hermione e Gina conversando, que ao verem os recém-chegados fizeram o silêncio necessário para o início das lições.
-Hoje a primeira aula do dia será de oclumência – disse Minerva encarando Harry – vocês já tiveram uma aula de oclumência e sabem como ela é ministrada então quem será o primeiro?
Todos continuavam imóveis, eles tinham um certo receio quanto uma invasão a sua mente, até que Harry quebrou o silêncio e falou:
-Quero ser o primeiro.
-Bom Harry, eu acho que você não precisa, você já provou ao Moody que suas defesas são poderosas demais para serem ultrapassadas – disse Minerva – mas em todo caso, você não controla perfeitamente suas habilidades e não fará mal treinar você.
Minerva apontou a varinha para ele e disse:
-UM...DOIS...TRES... LEGILIMENS.
Harry não estava sentindo diferença nenhuma ele só limpou a mente de todo pensamento ou emoção e deixou ela tentar fazer o que ela quisesse.
Alguns minutos depois, Minerva guardou a varinha e falou:
-Não sei com quem você aprendeu a fazer isso – disse Minerva corando – mas aprendeu a usar oclumência tão bem quanto um bruxo adulto dos bons.
-Eu, sinceramente, gostaria de saber como eu me tornei um perito em oclumência tão rapidamente – disse Harry.
-Há certas coisas que envolvem você que nem bruxos mais sábios explicam – disse Minerva. – Quem será o próximo?Weasley?Granger?
O resto da aula correu normalmente Rony e Hermione tinham melhorado pouco, mas Minerva já tinha menos facilidade para entrar suas mentes, Gina continuava olhando assustada para seu irmão quando ele tinha sua mente invadida.Harry passou o restante da aula pensando o que ele iria dizer ao Moody sobre suas habilidades, ele estava começando a achar necessário a aula de artes das trevas, Voldemort usava feitiços poderosos para defender seus horcruxes e ele precisava estar sempre um passo na frente dele.Logo depois do almoço, Minerva continuaria ministrando aulas, mas dessa vez de feitiços, porém ela achou necessário iniciar um clube de duelos para treinar o que eles haviam aprendido.
-Harry, você fará dupla comigo – disse Mcgonagall sorrindo – e tente não pegar muito pesado.
-Peço o mesmo, senhora – respondeu Harry irônico.
Ele entendeu perfeitamente a mensagem, ela o trataria como um adversário comum, ele teria muito trabalho para agüentar cinco minutos em pé duelando contra Minerva Mcgonagall.
-Prontos?Façam a reverência – disse Gina que não participaria do clube – Um...Dois...Três.
Harry tratou de fechar sua mente e olhou para frente, um jorro de luz amarela vinha em sua direção, ele se abaixou e desviou do feitiço, enquanto Minerva em seguida já brandira a varinha como um chicote e da ponta dela saia uma fina e longa chama que a prof. lançou na direção de Harry, ele mais uma vez pulou para trás tentando desviar do feitiço, ele estava com um comportamento ridículo para um duelo de bruxos, apenas desviando de feitiços, ele tinha total competência para bloqueá-los.
-Expelliarmus! – pensou Harry, e da ponta de sua varinha saiu um jorro de luz vermelha que foi na direção de Minerva, que simplesmente balançou a varinha com profunda delicadeza, o feitiço, que certamente atingiria ela, desapareceu no ar a poucos metros de atingir seu alvo.
Minerva agora estava parada a poucos metros de seu adversário com um olhar severo e ríspido.
-Petrificus totalus! – pensou Harry, o feitiço foi em direção a Minerva que fez um simples feitiço protetor que desviou a azaração simples.
-É assim que pretende sair em busca de Horcruxes Harry?Duelando dessa maneira você não agüentaria um dia lá fora. – disse Minerva com aspereza – Pelo que me contaram você sabe fazer muito melhor do que essas azarações que ensinamos em Hogwarts.
-Amardueve! – gritou Minerva.
Uma grande quantidade de cipós brotaram do chão da casa dos Black, e começaram a segurar Harry pelos braços e pernas para deixá-lo parado.
Harry encostou a varinha no cipó e ele se transformou em água, que imediatamente havia deixado o garoto livre a tempo de bloquear um feitiço estuporante de Minerva.
No outro lado da sala o duelo já havia terminado e como já era de se esperar Hermione havia derrotado Ron.Eles olhavam fixamente para o duelo que já se estendia bastante (pelo menos mais do que eles imaginavam).
-Incarcerius – bradou Harry.Pesadas grades de ferro foram conjuradas no alto e caíram em cima de Minerva que até então estava presa, a velha bruxa transformou-se em uma gata e saiu pelo espaço que havia entre uma barra de ferro e outra.
-Conjunctivictus! – gritou Harry antes que Minerva retornasse ao estado natural, o feitiço atingiu ela de frente, ela caiu e depois de alguns segundos voltou à forma humana.Minerva havia mudado de feições agora ela estava mais séria, ela balançou a varinha com leveza murmurando algo baixo, quase inaudível,e uma forte corrente de ar irrompeu de sua varinha, Harry tratou de conjurar um escudo de metal que certamente não bloquearia o feitiço que estava por vir.
O feitiço errou Harry por muito, por causa da azaração dele Minerva estava com a visão péssima e provavelmente não acertaria mais um feitiço em Harry.
-Eclaires – pensou Harry.
Um jorro de luz dourada saiu da ponta da varinha do garoto atingindo a velha professora na barriga antes que ela se quer visse o feitiço, foi arremessada longe,mas logo depois já estava de pé, mas parecia que ela não estava respirando direito, mesmo assim empunhava a varinha desafiadoramente.Ela tinha uma resistência terrível contra feitiços hostis.
Nesse instante ela sacudiu a varinha e da ponta dela saiu um jorro de luz roxa, Harry conjurou a barreira “triego” porém essa foi totalmente inútil, o feitiço atingiu ele no peito e foi lançado longe batendo em algo com sua cabeça e por pouco não perdendo a consciência.
Harry girou a varinha devagar, o feitiço fez com que Minerva fosse içada no ar pelos braços, ela tentava se movimentar, mas não conseguia, ele não perdeu tempo, lançou um feitiço estuporante, Minerva apenas sacudiu a varinha com leveza mais uma vez e o jorro de luz desapareceu.
-Cadê os feitiços poderosos que você aprendeu na casa de seus tios? – zombou Minerva.
Já se passava mais de dez minutos de duelo entre os dois, Minerva agora avançava na direção de Harry sem nenhum temor, como se estivesse em um passeio matinal, Harry apontava a sua varinha para ela como se a qualquer momento a derrotaria, a sala da casa dos Black já estava bem destruída por causa do duelo, Hermione, Ron e Gina estavam bem distantes do epicentro da luta, Hermione olhava fixamente para cada movimento dos dois, Ron estava com uma expressão de medo descomunal, e Gina ruía as suas unhas até as pontas dos dedos e ao mesmo tempo apertava com muita força a mão de Hermione toda vez que Minerva lançava um feitiço em Harry.
O duelo havia recomeçado, Minerva tomou uma certa e segura distância de seu oponente, Harry voltava a lançar feitiços estuporantes em Minerva enquanto ela apenas defendia-se com um belo escudo de prata que ela acabara de conjurar.
-Vamos garoto, você não duraria nem um minuto se estivesse duelando contra você-sabe-quem – disse Minerva em tom de reprovação, lançando outra azaração em Harry que foi bloqueada por uma cadeira que estava bem distante deles. – vejo que está começando a melhorar.
-Ribireis Alegarius – bradou Minerva
Um raio prateado irrompeu da ponta da varinha de Minerva atingindo Harry no peito e lançando-o instantaneamente na parede, e lá ele ficou parado e imóvel, enquanto Minerva se aproximava, ele caiu no chão e foi logo desarmado por Minerva.
Todos se aproximavam ao ver que a batalha terminara, Harry estava ao chão desarmado e com uma forte dor nas costas da colisão com a parede, enquanto Minerva estava a poucos metros dele, já com a varinha dentro de suas vestes.
-Cara, eu pensei que a Minerva iria te transformar em uma doninha e ficaria te sacudindo no ar até ela cansar – disse Rony com um largo sorriso no rosto.
-Piada engraçada Ron pena que eu não achei graça – disse Harry.
-Você se saiu bem Harry, a Minerva é uma bruxa adulta e faria picadinho de qualquer um de nós – disse Hermione exibindo um sorriso falso na face.
-Pratique mais feitiços, os que você conhece são demasiadamente fracos. – disse Minerva com aspereza – Eu voltarei agora para Hogwarts, Alastor está me esperando, comam alguma coisa pois eu não vou demorar com ele lá e a próxima lição é com ele.E Harry pratique mesmo, pois da próxima vez não serei tão gentil, a opinião do Ronald me pareceu sensata.
E dizendo isso ela saiu da sala da casa dos Black dirigindo-se ao Hall.
Eles não estavam com muita fome, ficaram no mesmo lugar esperando Moody chegar para as próximas aulas, eles estranharam, pois passaram-se mais de três longas horas e Moody ainda não havia chegado, quando estava completando quatro horas de espera, passos foram ouvidos ao longe e um homem com uma capa azul escuro chegou mancando.
-Desculpe o atraso. – disse Moody. – vou ensinar artes das trevas.Ah e antes que você o faça Harry você vai assistir essa aula, ordens do Dumbledore que quando acabar essa aula eu te explico, que eu creio que será de seu interesse.
O nome Dumbleodre ascendeu uma fagulha na mente de Harry, o que ele disse à Moody para faze-lo mudár de idéia?Fosse o que fosse merecia sua total atenção, mas ele não poderia ficar pensando nisso a aula toda, então resolveu esquecer o assunto até que a aula acabasse.


Aos leitores

Foi mal pela demora com o cap. É que quando eu to escrevendo eu enrolo msm mas dessa vez passo dos limites....o cap naum ta taum bom quanto eu esperava mas mesmo assim esta um poko esclarecedor....peço a vocês mais uma vez que continuem comentando e me dando sugestões....como vocês puderam ver eu naum tenho criatividade nenhuma para inventar nome pra feitiço então plz me ajudem nisso com o que puderem...naum esqueçam de comentar ao lerem esse cap....vlw xau!!!


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