Aulas Particulares



Aulas Particulares

Harry foi buscar as duas novas amigas em sua antiga casa, como combinado. Encontrando-as, resumiu a batalha e no caminho para a casa delas, explicou a situação real do mundo bruxo.
Quando avistaram a casa, o garoto mandou-as se cobrirem com sua capa e esperarem do lado de fora. Se estivesse tudo bem, ele as chamaria.
-Esta tudo bem. – ele veio busca-las depois de procurar qualquer sinal de magia negra. – Acho melhor não ficarem mais aqui. Não seria difícil ligarem vocês a mim.
-Mas para onde iríamos? – perguntou Kim, com um olhar ainda assustado.
-Vamos primeiro para Hogwarts, a escola onde estudo. Lá decidiremos seu destino com a diretora, a líder da Ordem da Fênix, a qual eu expliquei no caminho.
-Certo. Mas como vamos?
-Vou leva-las. Uma de cada vez. Agora vão. Façam suas malas o mais rápido possível. Estou com um mau pressentimento.
As duas foram para seus respectivos quartos, enquanto o garoto rapidamente arrumou sua própria bagagem.
Quinze minutos depois as duas apareceram na porta.
-Prontas? – as duas apenas confirmaram com a cabeça. – Então vamos. – acrescentou abrindo a porta. Enquanto as duas saiam, fez um feitiço nas bagagens, que encolheram. Guardou-as no bolso, enquanto saia.
-Vai a algum lugar, Potter?
Harry tomou um susto. Não tinha sentido nenhuma presença ali. Mas aquela voz ele conhecia bem. Ouvira durante seis anos.
-Snape. O que faz aqui?
-Não te devo explicações. Digamos apenas que tenho um elo mágico com Malfoy e fui basicamente obrigado a vir aqui quando você o colocou em perigo.
-Ótimo. Assim cuido de você também.
-Não. Isso vai ter que esperar. E ele ainda vai se recuperar. E se tornará um bruxo muito maior do que você sonha ser. Só vim para manter meu juramento. Mas como ele não está mais em perigo e nem tentando cumprir uma missão, estou indo.
-Covarde.
-JÁ TE FALEI PARA NÃO ME CHAMAR DE COVARDE. EU NÃO SOU COVARDE.
E atacou Harry com um feitiço que o garoto nunca vira, porém bloqueara do mesmo jeito.
Quando o feitiço verde lançado por Snape atingiu o escudo do garoto, ele foi jogado para trás.
-Vejo que, pelo menos, aprendeu a fechar sua mente e fazer feitiços não-verbais. É uma pena que meu mestre não me deixe cuidar de você. Já é a segunda oportunidade que desperdiço.
E desaparatou.
Harry, em seguida, levou Kim e Halley para Hogwarts. Foram direto para a sala de McGonnagal.
-Esse lugar é impressionante.- comentava a mãe, enquanto a filha olhava tudo com um brilho intenso nos olhos.
-Aqui é e sempre foi minha verdadeira casa. Agora vamos. – indicou a escada em espiral atrás da gárgula.
Depois de resumir a história para a diretora, passaram a discutir o que seria feito com as duas.
-Elas poderiam ficar na mansão Black.
-Certamente. Mas lá não é completamente seguro. Sendo a sede da Ordem, é alvo primário de Voldemort. E mesmo sendo protegido pelo fidelius, a chance de que Snape tenha falado a localização antes do novo feitiço é muito grande.
-Então o que pensa em fazer?
-Que tal mantê-las um pouco em Hogsmeade, perto de Hogwarts.
-Mas o povoado é inteiro bruxo. Halley não poderia estudar.
-Tudo bem. – foi a garota quem interviu.
-De jeito nenhum. Você vai continuar o colégio, onde for.
-Mas mamãe. Nesse lugar eu estaria mais segura, assim como você. E, além disso, conheceria mais sobre o mundo do papai.
A mãe parou para pensar um pouco. Fora desarmada com a menção do marido.
-Tudo bem. Mas no máximo este ano. Afinal, você estava adiantada mesmo na escola. Mas onde vou trabalhar?
-Conversarei com Madame Rosmerta. Tenho certeza de que ela lhe arranjará alguma coisa.
-E teremos como visitar essa escola?
-Sim, claro. Providenciarei alguma coisa. Essa noite podem jantar conosco. Harry, leve-as para o dormitório da Grifinória para tomarem um banho e descansarem até a janta. As aulas do dia ainda demorarão duas horas para serem encerradas.
No caminho o garoto explicou como era feita a escolha das casas, como funcionava a copa das casas, e também aproveitou para explicar quem eram Snape e Malfoy.
No jantar se sentaram com Rony, Hermione e Gina. Essa última não parava de lançar olhares desconfiados para Halley.
Terminaram de comer e se encaminharam para a sala comunal, onde ficaram conversando até tarde, com exceção de Gina, que se disse cansada e foi dormir. Harry sabia muito bem o motivo da retirada da namorada, mas preferiu conversar com ela mais tarde.
No dia seguinte, Halley e Kim foram embora e harry foi em busca das Horcruxes. Voltou somente na hora do clube de duelos.
-Hoje vamos continuar treinando defesa contra as maldiçoes crucio e império. – começou Sarah.
-Mas enquanto alguns alunos treinam conosco, os outros devem treinar feitiços defensivos. – continuou Kelly – Porque não vão lançar maldiçoes imperdoáveis.
Harry, que não lançaria maldiçoes imperdoáveis, ficou encarregado de ficar de olho nos alunos e ajuda-los caso necessário. Os outros professores ficavam lançando crucio e império nos alunos por ordem alfabética.
-Ola. – era Hagrid, que se sentou ao lado de Harry. – que estava sentado no palco armado para os professores, apenas admirando os alunos.
-Hagrid. Faz tempo que não conversamos. Como está o Groupe?
-Está bem. Já consegue se comunicar normalmente. Semana que vem ele vai comigo em busca de mais apoio. Se todos os gigantes forem para o lado de você-sabe-quem, teremos muito trabalho.
-Imagino. Espera um pouco. – viu que um aluno indisciplinado ficava mandando maldições indevidas no parceiro e esse, mesmo executando um feitiço de escudo perfeito, ficava sendo feito de bobo.
Harry, no momento que o garoto lançou mais uma maldição indevida, fez um escudo ao redor do que se defendia e a maldição voltou para o atacante, que caiu desnorteado.
-Desculpe. Mas não gosto de pessoas que usam golpes baixos. – comentou com Hagrid, que tina um olhar de orgulho.
-Sabe. Você me lembra bastante Dumbledore.
Aquilo era o maior elogio que o garoto poderia receber, principalmente vindo de Hagrid. No final da aula, o meio-gigante lhe entregou um embrulho que Lupin enviara.
Depois da aula, Harry arrastou Gina para um corredor isolado.
-O que você quer? – perguntou a garota, arisca.
-Conversar. Por que não quis ficar conosco ontem?
-Queria te deixar mais à vontade com a sua nova namoradinha. Você gosta mesmo de ruivas.
-Não. Gosto só de você. E você sabe disso.
Gina ficou sem graça. Agora percebia que tinha feito besteira. O Harry apenas ajudou uma antiga amiga da mãe. É o que Hermione lhe dissera na noite anterior.
-Desculpa. – falou a garota de cabeça baixa. – Eu não tinha motivo nem direito de desconfiar de você.
-Gina, eu te amo. Eu preciso de você. E sinceramente espero que confie em mim, porque eu nunca vou te deixar.
A garota pulou no namorado e lhe deu um beijo apaixonado. Harry esqueceu no mesmo instante que estava chateado com ela por desconfiar dele. Essa ruivinha me deixa louco.
Então se encaminharam para a sala precisa, onde Harry daria aulas particulares de magia branca para Rony e Hermione. E, possivelmente, também para Gina.
-Para começar, preciso que todos comecem a praticar oclumência. Meu mestre fez essa única imposição. –começou Harry para os três amigos atentos. – Mas não agora – acrescentou ao ver a cara de Rony, que parecia precisar ir ao banheiro.
-Agora vamos começar com algo simples. Tentem esse feitiço: expeliargus. É bem parecido com o feitiço de desarmamento que estão acostumados, mas com a diferença que retira qualquer arma da pessoa. O problema é que não é magia comum.
Para treinar, os três se alternavam, enquanto harry observava e corrigia. Gina foi a que se saiu melhor, conseguindo executar o feitiço depois de meia hora tentando. Para espanto de todos, Rony se saiu tão bem quanto Hermione.
Enquanto praticavam, Harry foi ver o que Lupin mandara.
Animagia era o nome do livro.
Folheando o livro, percebeu que provavelmente não teria dificuldades em transformar-se num animago.
-O que está lendo? – perguntou Gina, enquanto os outros dois continuavam praticando o feitiço. – Pensando em se tornar um animago? – olhando melhor para o que o garoto tinha em mãos.
-Recebi hoje de Lupin. E não acho uma má idéia. – respondeu, abrindo o livro. Posso praticar isso enquanto eles praticam magia branca. – Mas antes, deixe-me ensinar mais um feitiço para treinarem. É um escudo. Kampfschild. Acho que para começar, o Rony e a Mione deveriam atacar a Gina, de modo que continuem praticando o feitiço de desarmamento, enquanto a Gina tenta se defender com esse escudo.
E começou a ler o livro, enquanto os amigos treinavam. Realmente não parecia tão difícil. Achou incrível que aquele livro fizesse menção à magia branca.
Para adeptos de magia negra e principalmente de magia branca, a transformação é mais fácil, pois a pessoa já se conhece por dentro e não terá dificuldade em expor o espírito em modo de uma transformação.
Grandes transfiguradores também devem possuir certa facilidade. Mas conhecer-se por dentro, e saber o tipo de magia que corre em suas veias é o maior facilitador. Por exemplo, Grifindor conseguiu transformar-se em um animago em dois dias.

Harry então passou para as explicações. Havia duas maneiras. A mais comum era através de um feitiço comum, aplicado por qualquer pessoa, aliado a uma poção e à pessoa que recebe se concentrar e tentar deixar fluir seu animal interior.
A outra maneira era apenas deixar a energia interior correr para fora. A segunda era menos comum pois somente devotos de magia negra ou branca conseguiam usa-la. E mesmo assim, somente uma minoria com uma das duas magias em extremo. Também era o modo mais rápido.

Se tentar o segundo modo e demorar mais do que uma semana, desista!

É o que faria. Tentaria se tornar um animago o mais rapidamente possível. Começaria naquele mesmo momento.
Leu então passo a passo à explicação do segundo modo. Lembro-lhe as aulas de aparatação. Não ensinava exatamente o que fazer. Apenas como se concentrar. Era estranho. Mas pelo menos desde que fora atacado quando se recuperava, conseguia fazer sua magia correr pelo seu corpo.
Concentrou-se tanto que nem percebeu que seus três amigos pupilos pararam o treinamento para observa-lo. Sentia a energia correr seu corpo como quando destruiu os horcruxes. A energia começou a se tornar diferente. Era como se se fundisse à sua pele.
Começou a sentir como se sua pele estivesse queimando, mas de um modo estranho, sem dor. Parecia que estava derretendo. Sentiu uma pontada nas costas, como se a pele fosse rasgar. Então começou a se sentir muito cansado e resolveu parar.
Percebeu que seus amigos o olhavam com um misto de curiosidade e espanto no olhar.
-O que você fez? – perguntou Rony, com cara de quem iria desmaiar.
-É que eu tava lendo esse livro de animagia e resolvi tentar. Por que? O que aconteceu?
-O que aconteceu? – quem respondeu foi Gina, que era a única que apresentava um sorriso – Você fez uma cara de quem faz força pra cagar, nós três paramos o treinamento e fomos perguntar o que acontecia e você não respondeu. Nem se mexia. Passou umas duas horas sem se mexer, então começamos a ficar preocupados e pensamos em procurar ajuda.
-Animagia? – Rony parecia só ter entendido agora o que acontecia.
-É, Rony. Animagia. – Gina voltou a falar – Então, como eu dizia, depois de umas duas horas, sua pele começou a mudar. Começou a crescer pêlo em você. Muito pêlo.
-Isso quer dizer que provavelmente serei um mamífero. – Harry imaginava no que se transformaria.
-Eu não teria tanta certeza. – Rony voltou a falar. – Cara, aquilo foi incrível. Das suas costas começou a sair penas. Foi a cosia mais estranha que eu já vi. – agora o ruivo parecia extasiado.
-Alguma coisa deve ter saído errado.
-Não. – Mione falou pela primeira vez. – Existem animais que possuem pêlos e penas. Mas não são comuns e todos que já ouvi falar são mágicos. Preciso pesquisar isso. Mas amanha só. Agora já é tarde.
E saiu sem mais explicações, com Rony em seus calcanhares.
Harry se viu sozinho com Gina.
-Posso te fazer um pedido? – perguntou, incerto.
-O que quiser. – respondeu a ruiva com uma voz sexy. A sala precisa se transformou num belo quarto com uma cama de casal gigantesca e com colcha vermelha.
-Na verdade, não tem a ver com isso. – vendo a cara de decepção da namorada, acrescentou: - Ainda.
-Então o que é?
-Queria ver o que você viu quando me concentrei.
-Mas como?
-Vou usar legimência. Por favor, se concentre naquele momento.
Invadindo a mente da namorada, se viu, parado, com o olhar fixo num ponto qualquer, concentrado.
Em todo o seu corpo começou a nascer pêlo de coloração avermelhada. Seu cabelo também ficou vermelho, com a barba crescendo mais que o pêlo de qualquer outra parte do corpo, se juntando ao cabelo. De suas costas, exatamente onde lembrava de ter sentido a pontada, viu começar a saírem penas, como se uma asa fosse brotar. O único animal que conheço que tenha penas e pêlos é um hipogrifo, mas Hermione disse que existem outros.
Mas logo seus pensamentos correram para outro lugar. De volta para a mente da ruivinha, que não mais se concentrava na semi-transformação do namorado, mas sim nos dois juntos, se beijando e se amando.
Harry, entendendo o recado, saiu da mente da amada e tornou os desejos dela reais. Gina passaria o dia seguinte lembrando como o namorado fez tudo o que ela sempre sonhara.



N/A - peços mil desculpas a todos os leitores da minha fic pela demora... mas qdo cabou a fuvest, viajei e soh voltei agora... prometo atualizar be mamis agora q estou d ferias e em casa.... continuem comentando, por favor....
e os titulos: HP E O SEGREDO DOS CENTAUROS,
HP E A MAGIA DO AMOR
HP E A MAGIA DOS CENTAUROS
saum os titulos mais cotados... qdo comentarem, deixem um voto para um dos tres ou uma nova possibilidade, plz.... ateh agora o mais aceito tem sico o segredo dos centauros.... bjaum e abraço pra todos.....

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