O Último Ensinamento



O último ensinamento

-É aqui.
-Vamos. Ainda não sei porque o esconderiam aqui.
-Tem razão. No colégio ele estaria mais seguro. Aqui fora não é tão seguro. Melhor pra gente.
-Todos com varinhas em mãos agora.
Harry ouvia vozes, mas não distinguia o que estava acontecendo. Seu cérebro ainda estava muito devagar.
-Mas ele está desacordado. E é só um.
-Então vou deixa-lo sozinho com ele. O que acha?
-Ta bom. Já peguei minha varinha. Mas ainda não sei pra que todos nós.
-O mestre não quer falhas. E se isso der certo, não precisaremos mais nos esconder.
-Vejam. Lá está ele. – Harry sentiu o perigo. Aqueles que o seguiam dominavam alguma magia negra. Nada, se comparado ao que viu no cemitério. Mas ele não conseguia se mexer. Agora percebia que seu sangue estava livre da magia negra que sentiu durante todo o tempo que esteve desacordado. “Quanto tempo será que fiquei inconsciente?”.
-Vamos rápido.
O barulho de alguma coisa cortando o ar foi ouvido.
-Quem está ai? – essa voz era mais grossa e ameaçadora. Mas Harry a reconheceu.
-Não te interessa. Quem é você?
-Apenas um amigo próximo do Potter.
-Matem-no. – ordenou o que parecia o líder dos invasores. Harry viu um clarão. Com certeza feitiços haviam sido lançados. Por um momento, o lugar ficou em silêncio.
“Mas que lugar é esse?”.
Harry já estava completamente acordado, mas não se mexia livremente. Apenas seus braços respondiam.
-Vamos pegar o Potter agora.
-Deixem-no ai. – aquela mesma voz grossa voltou a falar. – Se não desejam a morte.
-Nesse caso acho que quem vai morrer é você. Estamos em mais de vinte. E você, sozinho.
-Eu avisei. Se insistirem, irão pagar com as vidas.
-Ataquem-no. – ordenou novamente o líder furioso. E mais feixes de luz cruzaram o aposento.
-Não adiantou antes e não vai adiantar agora. Sua magia não é poderosa o bastante. E diga adeus a um dos seus companheiros. – o som do ar sendo cortado foi ouvido, seguido de um gemido.
-Crabbe? – Harry reconheceu a voz de Goyle. – ele matou o Crabbe. Avada Kedrava. Avada kedrava. – lançava a maldição a esmo. Novo som de ar sendo cortado e Goyle se calou.
O líder ordenou que os que estavam mais atrás iluminassem o local. Viram então um centauro com um arco pronto para tirar a vida de mais um.
-Agora sim. Perdeu a vantagem que tinha. Ataquem-no.
Harry viu seu mestre, o mesmo que lhe ensinara a usar magia branca e tantas outras coisas, sendo atacado. Ele matou mais três antes de ser rendido. Agora estava encurralado.
Harry, agora já se colocando de pé, viu que havia mais de quinze alunos ali. Talvez mais de vinte. E entendeu. Aqueles eram os comensais, ou futuros comensais.
-Robinson. – chamou um dos seguidores.
-Não me atrapalhe. Vou acabar com essa criatura agora. – respondeu o que liderava.
-Mas chefe. – voltou a chamar, olhando para Harry. Mais e mais seguidores olhavam para o garoto, que se levantara e segurava sua varinha.
-Não me atrapalhe. Avada ke... – mas não terminou o feitiço. Caiu inconsciente antes.
Harry não tinha certeza do feitiço que tinha usado. Só sabia que tinha que defender seu mentor, que sorria calmamente.
Então todos os alunos se voltaram para o garoto e o atacaram simultaneamente. Muitos, Harry percebeu, usando maldiçoes imperdoáveis, inclusive a pior delas.
Apenas pulou para trás da “cama” em que se encontrava. Não podia aparatar e isso dificultaria as coisas. Sabia que estava em grande desvantagem.
Para aumentar seu desespero viu que três dos atacantes se dirigiam para seu mestre. Mas nos poucos segundo que gastou para ver isso quase foi acertado por mais de dez feitiços.
Merda. Tinha que salvar aquele centauro que tanto o ensinara.
-Se eu me entregar, vocês deixam ele sair. Aceitam? – perguntou vendo sua única alternativa.
-Nada feito. Vingaremos nossos companheiros e te levaremos. – respondeu um dos atacantes frisando o levaremos, pois vira companheiros tentando matar Harry e isso irritaria seu mestre. O verdadeiro mestre: Voldemort.
Harry viu desesperado que era verdade. Sem pensar mais lançou um feitiço num dos que se preparavam para matar seu mestre e esse foi jogado contra os outros.
Muitos feitiços vieram em sua direção ao mesmo tempo em que o centauro, tentando se levantar foi derrubado por mais um feitiço e começou a sangrar.
Harry conjurou um escudo a tempo de se proteger. Sem maldições da morte era capaz de se proteger. Só que não sabia que escudo conjurara. Nem lembrava de conhecer um que protegesse contra qualquer maldição. Muito menos um vermelho como aquele. O mais forte que conhecia era dourado.
-Bom, se não conseguimos atingi-lo, vamos matar esse centauro intrometido.
Viu, desesperado, o novo líder daquele grupo levantar a varinha para o mestre centauro, enquanto os outros esperavam Harry baixar o escudo.
Decidiu desfazer o escudo e salvar o centauro. Mas não conseguiu. Sentia uma energia muito forte no escudo e não conseguia acabar com a ligação entre aquela energia vermelha e sue varinha. Era como se não quisesse. Então viu o escudo crescer e os inimigos se desesperarem. Não tinha certeza do que estava fazendo, mas era como se aquilo estivesse dentro dele.
O escudo foi crescendo e tomando o lugar. Seus inimigos eram jogados contra a parede e caiam desacordados. O centauro acuado foi simplesmente envolvido. Os que conseguiram, fugiram.
De repente, toda aquela energia desapareceu. Harry sentia-se extremamente fraco. Sentiu o seu mentor coloca-lo na “cama” e manda-lo descansar.
Quando acordou, viu que estava sozinho com o centauro e não tinha mais ninguém no local. Agora era dia e conseguia enxergar bem onde estava. Era uma construção anexada ao castelo. Muitos iam lá para namorar.
-Sente-se e coma. – Harry viu seu mestre centauro entrando. Ele parecia bem. Viu seu braço enfaixado e agradeceu. Ficou preocupado quando viu o sangue na noite anterior. – Ah, e todos que fugiram daqui foram capturados.
Harry começou a comer aquelas frutas maravilhosas. Sentia falta. O tempo que passara entre os centauros o ensinara as maravilhas da natureza.
Comeu calmamente. Sentia-se descansado. Até melhor do que antes da viagem ao cemitério.
-O que aconteceu ontem?
Vendo que o aprendiz já terminara de comer, o centauro sentou-se e começou a explicar:
-Ontem você finalmente deixou seu poder sair. Fiquei emocionado por ter sido comigo. Achava que seria com aquela garota de cabelos cor de fogo. Isso mostra que você realmente gosta de mim.
-Mas como fiz aquilo? Eu nem conhecia aquele feitiço.
-Conhecia sim. Era um escudo que você já conhecia. Ontem foi a versão pura dele. Na verdade, nunca vi naquela cor, mas provavelmente tem relação com Grifindor.
-Mas e porque ele cresceu?
-Simples. Você colocou suas energias nele. Como acabara de se recuperar se sentiu fraco. Mas vai perceber que a magia branca não exige muita força sua.
-E por que não te atingiu?
-Por ser de magia branca, atinge apenas quem usa magia negra ou está com más intenções. Agora, você só precisa aprender a tornar tudo isso racional. Digamos que aprender a controlar sua intuição. Ela deverá ser sua guia, mas você deverá estar consciente de pra onde ela te leva. Devo dizer que nunca vi ou imaginei esse tipo de magia se manifestar tão forte num ser, muito menos num bruxo.
-Certo. – disse harry corando – e como vim parar aqui?
-Quando soubemos que não estava bem fomo até a enfermaria ver o que te afligia. Nossos conhecimentos contra magia negra são muito mais avançados do que de qualquer bruxo. Então te trouxemos para cá, onde fomos capazes de livrar seu corpo daquele mal. Agora é minha vez de fazer perguntas. Como foi lá no cemitério e como foi contaminado?
Harry então narrou a historia. O centauro cada vez mais impressionado.
-O que mais me impressiona é como conseguiu se sair bem mesmo sem liberar todo seu poder. Pelo menos agora não acredito que o lorde das trevas vá achar seu duelo tão fácil. Bom, agora é com você. Não tenho mais o que ensinar nesse ramo. Exceto por duas últimas técnicas. Que somente agora se tornou digno de aprender. O primeiro é um complemente para um feitiço de defesa, por assim dizer. Digamos que unindo esse feitiço ao feitiço que fez há algumas horas, pode ser capaz de impedir a maldição da morte. Mesmo Dumbledore nunca chegou perto de conseguir. Mas ele não possuía a magia branca tão forte quanto você. Em compensação sua magia comum também era excepcional, coisa que a sua não é. E o outro é um feitiço capaz de matar um bruxo das trevas, sem mutilar sua alma. Mas nem sempre irá matar. Digamos que dará o fim que o bruxo merece. Por exemplo, se você o recebesse provavelmente se sentiria melhor.
E passaram o resto do dia treinando. Harry aprendeu a teoria, mas não conseguiu nenhum resultado. A noite, voltou ao castelo, sabendo que teria que aprender o segundo feitiço para ter chance contra Voldemort. E para isso, teria que controlar toda a magia que havia liberado.
Depois de muitas explicações a muitas pessoas, o garoto finalmente pôde namorar um pouco. Sabia que não teria tempo para isso no dia seguinte, tendo que destruir as horcruxes e achar as outras.


N/A - mil desculpas ter demorado tanto.... sei que eh horrivel pra qm tah lendo... mas eh seriu... falta uma seman pra fuvest... depois disso prometo que devo melhora.... qm jah passou por isso sabe como eh.... num tenhu tempo pra mais nada... nem sei mais o que eh sair...
e num quero escrever qq porcaria.... quero q fique o melhor possivel...

BOM, ESPERO Q ESTEJAM GOSTANDO... ESPERO COMENTARIOS SOBRE O ULTIMO CAPITULO E NAO DESISTAM DA MINHA FIC, Q DAI EU TERMINO POR VOCES.... BRAGADAUM E DESCULPEM MAIS UMA VEZ...

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