De volta À Toca





Oi! :-)


Sei que estou sumida, mas foi necessário. Voltei e com bastante ânimo para contar essa história até o fim. Beijos





Fazia dois anos que Hermione não visitava oficialmente A Toca. A última vez não contava, já que tinha sido naquele inusitado encontro com Ron quando, após ingerir a poção polissuco, se transformou em Gina. Não queria voltar à casa dos Weasley, mas não podia recusar participar daquele almoço de domingo com a presença de Carlinhos. O especialista em dragões conseguira uns dias de folga e aproveitara para visitar a família. A garota acreditava que ele lhe traria notícias do irmão mais novo.


— Como está Ron? – ela perguntou a Carlinhos na primeira oportunidade em que ficaram sozinhos, quando Molly entrou na cozinha para concluir o almoço.


— Não vejo Ron há quase dois meses. Está numa missão fora da Romênia. Na semana passada, recebi um bilhete dele. Falou para eu não ficar preocupado, explicando que demoraria a dar notícias novamente. Achei que vocês dois estavam mantendo contato – Carlinhos pareceu não perceber o constrangimento de Hermione.


— Na verdade, não. Acho que ele deve estar muito ocupado mesmo – ela minimizou.


A conversa foi interrompida com a chegada de Jorge e Angelina, que, próxima a completar sete meses de gestação, ostentava uma volumosa barriga. “Como está o meu sobrinho?”, Carlinhos beijou a cunhada e em seguida deu fortes tapas nas costas do irmão. “Cara, você é forte, quase quebrou meus ossos. Quer que meu filho fique órfão antes de nascer?”, o rapaz sorriu.


Hermione cumprimentou os dois com simpatia, mas também com certo temor de ser alvo de alguma brincadeira de Jorge. “Mionizinha de volta à Inglaterra e frequentando novamente A Toca? Agora só falta estar acompanhada de certo ruivo narigudo”, ele deu uma piscadela.


— Vou ver se sua mãe precisa de ajuda na cozinha – a bruxa não queria falar sobre Ron.


Enquanto separava a louça que seria usada no almoço, a pedido de Molly, Hermione teve que suportar uma conversa ainda mais constrangedora. “Estou preocupada com Ronald. Ele quase não dá notícias. Mandou um bilhete para Carlinhos, mas depois disso não fez mais contato. Você falou com Ron nos últimos dias?”, Molly perguntou.


— Infelizmente não – Hermione deixou escapar.


— Espero que entenda a minha preocupação de mãe. Preciso saber o que está acontecendo com meu filho. Carlinhos me contou que você esteve na Romênia e, depois disso, passou a ter contato frequente com Roniquinho – a sra. Weasley não fez rodeios.


— Nos encontramos algumas vezes, mas já tem um bom tempo que não falo com ele. Molly, não me leve a mal, mas não posso contar o que aconteceu. Ron me fez prometer isso – ela precisava encerrar logo aquele assunto.


A conversa não continuou. O casal Potter acabava de chegar e Gina invadiu a cozinha para abraçar a mãe e a amiga. Molly agradeceu a ajuda de Hermione e a dispensou. “Vocês duas devem ter muita conversa para colocar em dia”, a bruxa sorriu.


Quando voltou à sala, Hermione ficou surpresa ao ver Aretusa ao lado de Harry. A especialista em poções a saudou com entusiasmo e pediu licença para ir à cozinha falar com Molly. “Já estive aqui três vezes durante essa estadia em Londres, mas ainda não consegui matar as saudades da minha amiga”, ela deu uma gargalhada.


Percy também já estava na sala ao lado da nova namorada, Audrey, e saudou Hermione com certa formalidade. Com a chegada de Gui, Fleur e da pequena Victória, a família ficou completa. Ou melhor, quase completa. Além da perene ausência de Fred, que sempre seria sentida pelos Weasley, a falta de Ron deixava um silêncio ainda maior naquela casa torta e aconchegante.


Da cozinha veio o grito de Molly chamando o marido. Pouco depois Arthur estava de volta à sala e convidou todos para sentarem-se à mesa. Agradeceu a presença das duas visitantes, Aretusa e Hermione, e brindou os dois netos, Victória, de 3 anos, e o filhinho de Jorge, que nasceria em dezembro. “Nosso Natal este ano vai ser ainda mais especial”, o patriarca dos Weasley ergueu a tulipa com cerveja amanteigada.


Assim que o almoço foi concluído, Aretusa chamou Hermione para uma conversa. “O que está achando de trabalhar com Liza? Ela parece bem eficiente, não é mesmo?”, a feiticeira perguntou. “Sim, Mary Elizabeth é ótima e tem contribuído muito com o bom funcionamento do departamento”, a garota garantiu.


— Já teve a oportunidade de conhecer melhor David Scott? – a bruxa disparou.


Hermione ficou assustada com a pergunta já que estava muito desconfiada do auror estadunidense. Mas não sabia se podia confiar em Aretusa a ponto de se abrir com ela.


— Eu o conheci superficialmente. Por quê? – ela devolveu a pergunta.


— Sou bem observadora. Outro dia percebi que ele e Harry conversavam sobre você. Talvez falassem apenas sobre questões profissionais... Mas também tenho outra hipótese. Bem, deixa para lá, foi apenas uma impressão – Aretusa tentou desconversar.


— Peço que conclua, por favor. Qual é a sua outra hipótese? – Hermione revelou a curiosidade que sentia.


— Você é uma jovem bruxa talentosa, inteligente, bonita e solteira. É natural que Scott demonstre interesse por alguém assim – a especialista em poções deu uma gargalhada.


Atordoada com aquele comentário, ela torcia para que Aretusa estivesse enganada. Mas algumas situações constrangedoras vividas nos dias que se seguiram deixaram em aberto a suspeita da experiente bruxa.


Definitivamente, David Scott a estava vigiando. Não era possível se encontrarem três vezes consecutivas em lugares tão inusitados. Primeiro, na sessão de cinema bruxo, na qual Hermione foi acompanhada por Gina. Depois, na livraria Floreios e Borrões e, por último, no shopping trouxa. Mione tinha ido até lá para comprar um vestido com a mãe. Scott sempre a saudava, mas ela tratava o rapaz com indiferença, evitando que começassem qualquer diálogo. 


Quando Scott a abordou mais uma vez no refeitório, um dia depois do encontro no shopping, ela mostrou todo o seu incômodo com aquela situação. "Por acaso você está me seguindo? Qual é a sua?", ela disparou. "Calma, não acredita em coincidências?", Hermione foi obrigada a reconhecer que o sorriso dele era bonito. 


— E desde quando um bruxo frequenta um shopping trouxa?! – as faces dela ficaram vermelhas de raiva.


— Ora, sou uma pessoa curiosa. Gosto de observar os trouxas – ele parecia se divertir com a irritação dela.


— Não estou de brincadeira! Vou precisar pedir ao Departamento dos Aurores para designar alguém para fazer a minha segurança pessoal? – a voz da jovem ficara estridente. 


— Por que eu te incomodo tanto? - ele suavizou a fala. – Posso sentar aqui para a gente conversar? 


Claro que ela responderia que não. Que sujeito impertinente! Não sabia que a irritava? Será que a vigiava por qual motivo? Era algum bruxo infiltrado que queria, na verdade, descobrir o paradeiro de Ron? Ou estava a fim dela, como insinuara Aretusa? Enquanto fazia essas conjurações, o auror se sentou à mesa. 


— Você é muito invasivo. Não percebe que está me importunando? Se estou sozinha aqui é porque não quero companhia – ela não hesitou em mostrar toda a sua impaciência.  


— Nunca quer companhia? Você tem namorado? – ele a encarou com especial interesse. 


Era impressão dela ou Scott a olhava de um jeito sedutor? Tentou manter a calma e respondeu: “Se é um auror tão eficiente como parece, devia saber todas as respostas. Pare de me seguir e não me dirija mais a palavra”! 


A bruxa levantou com raiva. Na pressa, esbarrou em Harry, que chegava junto à mesa para conversar com os dois. Não imaginava que o amigo a seguiria. No corredor que dava para os elevadores, Potter a alcançou: “Venha até a minha sala. Precisamos conversar”. Ela aceitou. Estava pensando seriamente em fazer uma queixa sobre o comportamento do auror estadunidense. 


— Harry, pode me explicar qual é a desse David Scott? Desconfio que agora está me seguindo. Na última semana, encontrei com ele três vezes fora do Ministério. Em locais, horários e situações bem diferentes, inclusive num shopping trouxa. Não é possível que seja coincidência - a menina afirmou com a voz estridente. 


— Mione, o que posso te garantir é que David Scott é uma pessoa de minha inteira confiança. E um excelente auror. Pode ser um tanto estranho, mas não o julgue mal – ele parecia sincero. 


— Ele está me vigiando a seu pedido? Se for, peço que mande-o parar imediatamente – ela estava mesmo muito nervosa. 


— Scott está te importunando tanto assim? A maneira irritada com que fala dele... Parece que voltei no tempo e estou ouvindo você se queixar de Ron comigo... – Harry surpreendeu a amiga. 


— Não fale isso! Não compare esse cara ridículo com Ron! E tem mais. Como chefe dos aurores, ordene que ele deixe de me importunar! Se não fizer isso, não me responsabilizo pelo feitiço que vou lançar em David Scott! – ela levantou, enfurecida. 


— Sente-se! Você não pode sair daqui assim. Me desculpe pelo comentário. Ainda bem que você continua apaixonada por Ron e não se interessa por mais ninguém. Fico muito feliz em imaginar que meus dois melhores amigos logo vão estar juntos – Harry falou. 


O rapaz só não imaginava que veria Hermione desabar no mesmo instante ao ouvir aquelas palavras. “Ah, Harry, você sabe que não é simples assim. Tem um mês que não vejo Ron e nem recebo qualquer notícia dele. Acho que ele não gosta mais de mim”, Hermione falou entre um soluço e outro. 


— Não fica assim, Mione, por favor – Harry sempre tivera dificuldade em consolar a amiga, nunca sabia o que falar. – Estive com Ron e ele está mais apaixonado do que nunca. Só não pode ficar agora com você. Está envolvido numa missão perigosa e complicada. 


— Que missão é essa, Harry? Você sabe, não é? Me diz ao menos alguma coisa. Ron nunca me conta nada – ela o olhou esperançosa. 


— Não posso te contar, Hermione. Os aurores têm um pacto de ajuda mútua e de sigilo com relação às missões. Não posso ir contra esse acordo. Não me julgue mal por isso. Mas dou minha palavra que Ron está bem, aliás, muito bem – Harry respondeu. 


Mesmo se insatisfeita com a resposta, Hermione precisou se conformar. Não adiantava insistir. Harry não quebraria a confiança e a cumplicidade que tinha construído ao longo de tantos anos com o amigo. 


 


 


 


Com grande alívio, Hermione constatou que conversa de Harry com Scott surtira efeito. Há cerca de 15 dias não via o auror estadunidense. Mas com tristeza constatava que há um mês e meio não recebia notícias de Ron. 


Embora Potter garantisse que o ruivo estava bem, isso não era suficiente. Precisa ter um contato face a face com Ron, perder-se na imensidão azul daqueles olhos, ouvir a voz grave levemente rouca que falava ao seu coração. Perdida nesses devaneios, Hermione se assusta quando alguém bate à porta do escritório com um toque forte e preciso. Ela já sabe que é a secretária do departamento e convida-a a entrar. 


— Senhorita Granger, o senhor Robert Veronese está na recepção e pediu para ser anunciado – Mary Elizabeth falou com a solenidade que lhe era peculiar. 


Hermione estranha a inesperada visita. Há um ano não tem qualquer contato com Robert. 


Recebeu o rapaz, que disse estar prestando uma consultoria no Ministério. Como sempre, Robert foi gentil. Conversaram sobre as respectivas atividades profissionais e o bruxo lamentou o fato de Hermione ter deixado de lecionar. “Você é uma excelente professora. Mas sei também que está atuando com a mesma competência aqui”, ele sorriu. 


A jovem bruxa não esperava o convite para almoçar com Robert. Pensou em recusar, já que achava que a conversa havia sido suficiente, mas acabou aceitando. Sugeriu que fizessem a refeição no próprio Ministério. 


Robert, que sempre fora galanteador, não perdeu tempo. Cobriu a bruxa de elogios. Muito constrangida, Hermione desviou o rumo da conversa. 


Depois de abordarem outros assuntos, ela se surpreendeu com a pergunta de Robert: “Hermione, você está com alguém”? “Como assim”?, ela se fez de desentendida. O rapaz foi mais objetivo e disse que queria saber se ela tinha um namorado. A jovem deu uma gargalhada, provavelmente de nervoso, e respondeu que não. 


— Quando soube que você tinha voltado para Londres, imaginei que havia reatado com aquele seu primeiro namorado – ele comentou. – Você ainda gosta dele? 


— Não. Foi um amor de adolescência. Por quê? - ela se sentia mal mentindo, mas alguma coisa lhe dizia que aquela era a resposta certa a dar. 


— Bem... – ele sorriu antes de continuar. – Agora, distanciado no tempo, foi que de fato entendi que ainda amo você. Tive alguns relacionamentos, não posso negar, mas não consegui te esquecer. 


Ah, não, não era possível! Quem devia dizer aquelas palavras era Ronald Weasley e não Robert Veronese! “Você está confundindo as coisas. Tivemos uma forte admiração recíproca, uma amizade, mas nunca amamos um ao outro de verdade”, ela foi sincera. 


— Mi, minha querida Mi – ele tinha aquela mania desagradável de diminuir o nome de Hermione a uma sílaba! – Não duvide da sinceridade do meu sentimento. Eu estou hoje aqui apenas para declarar meu amor por você. 


Precisava dar uma resposta educada, mas eficiente, que fizesse Robert desistir de vez daquela loucura. Ao tentar fixar os olhos em algum ponto distante, à procura das melhores palavras, congelou. David Scott estava sentado na mesa em frente e a encarava de um jeito inquisidor. 


Desviou de Scott e teve que enfrentar aquele olhar apaixonado de Robert que nada lhe dizia. "Bob, eu não quero te magoar, mas preciso ser sincera. Eu não te amo. Nunca te amei. Acho você uma pessoa incrível e quero que seja muito feliz. Logo vai encontrar uma bruxa maravilhosa que vai corresponder ao seu amor", era difícil dizer tudo aquilo, Hermione sabia como doía ter um sentimento desprezado. 


— Podemos ao menos ser amigos? – ele deu um sorriso um tanto sem graça. – Você aceitaria sair para jantar comigo qualquer noite dessas. Vou ficar até o fim da semana aqui em Londres. 


— Você está prestando algumas consultorias por aqui? – Hermione, que estava incomodada e agitada com o insistente olhar de Scott sobre ela, tentou mudar de assunto. 


— Na verdade, queria vir assim que soube que você havia voltado para Londres. Mas compromissos profissionais me impediram. Reorganizei minha agenda para atender alguns clientes por aqui e assim poder estar com você – ele pegou a mão da menina e deu um demorado beijo. 


Ao mirar à frente, buscando suportar aquela situação constrangedora, encontrou-se mais uma vez com o olhar severo de Scott. Ele ergueu a sobrancelha. Parecia a questionar e censurar ao mesmo tempo.


Para livrar-se dos dois bruxos, Hermione decidiu encerrar o almoço. Explicou a Robert que tinha muitos assuntos importantes a tratar no departamento e precisava se apressar. Eles se despediram com beijos no rosto, mas o rapaz acabou puxando-a para um inesperado e apertado abraço. O bruxo disse que entraria em contato para combinarem um jantar. A garota sorriu sem graça e, ao sair do refeitório, foi obrigada a olhar novamente para Scott.


O auror já estava em pé, com os braços cruzados, e sorriu para Hermione. Por que aquele sorriso parecia levemente sedutor para ela? E por que tinha aquela impressão que o rapaz a olhava como quem lê seus pensamentos? Por Merlin! Ainda bem que Scott não lhe dirigiu à palavra. Mione provavelmente o estuporaria! Ou não? Agora já não tinha mais certeza alguma.


 


 




 


* * * * * * * * * * * *


 


Para ouvir antes, durante ou depois de ler o capítulo:
 


Skinny Love


http://bit.ly/2dStKM2


(Birdy)
 


Come on skinny love just last the year 
Pour a little salt we were never here
My, my, my, my, my, my, my, my
Staring at the sink of blood and crushed veneer 


Tell my love to wreck it all
Cut out all the ropes and let me fall
My, my, my, my, my, my, my, my
Right in the moment this order‘s tall 


And I told you to be patient
And I told you to be fine
And I told you to be balanced
And I told you to be kind 


In the morning I‘ll be with you
But it will be a different "kind"
‘Cause I‘ll be holding all the tickets
And you‘ll be owning all the fines 


Come on skinny love what happened here
Suckle on the hope in lite brassiere
My, my, my, my, my, my, my, my
Sullen load is full so slow on the split
(…)






Para Lehleh e quem mais achava que Hermione precisa ter algum "pretendente" , esse capítulo veio balançar os corações. Se bem que nossa inteligente bruxinha só que saber de um certo ruivo (kkkkk). Até o próximo!
 


 

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Comentários (4)

  • Morgana Lisbeth

    Oi, Lehleh! Amei seu comentário longo (podia ser padrão a partir de agora, né? kkkkk) Os Wesley são fantásticos mesmo! Eu também amo esse ruivo, o sexto dos irmãos Weasley, nessas suas inseguranças, atitudes impensadas e puro coração.  Pois é, essa mania que o povo tem de esquecer o Canadá, como se norte-americanos fossem apenas os que nasceram nos EUA.... Hahaha! A sua desconfiança do Scott! Você é perspicaz mesmo, provavelmente é uma bruxa, como eu... Mas Hermione, por conta de todo o estresse que vem passando, ainda não se deu conta do óbvio. Deixa eu ficar quieta que vai que algum leitor está na mesma vibe da Mione. Bem, a ideia não era escrever uma  história de “cereal quiller” (kkkkk!) e sim de amor! Sim, sou extremamente romântica ao meu jeito (um pouquinho melosa às vezes, isso faz parte, mas adepta de uma briguinha aqui e outra ali para dar certa emoção, sem esquecer a pitada de humor). Ah, esquece esse cara que não merecem uma garota poderosa como vc, foca num bruxo e segue em frente <3   Vou tentar acelerar a atualização, ok? Vc merece!

    2016-10-17
  • Morgana Lisbeth

    Oi, Beth! Quer dizer que está desconfiando de Robert e Scott? Pois é, esse Ministério está muito movimentado nos últimos dias. Até o fim da fic descobrimos quais são as verdadeiras intenções dos mesmos (kkkkk). Beijos

    2016-10-17
  • Beth Lovegood

    Que divertido esse almoço! A Toca é tão aconchegante e traz esse clima de família...  Mas para Hermione não foi tão legal assim, já que tudo e todos lá a lembram de Ron. Esses dois bruxos, Scott e Robert, são muito estranhos. Não gostei deles não. Volta loga, Ron! Beijos  

    2016-10-14
  • lehleh potter

    Adorei esse almoço em família, literalmente, porque eu sei que um dia Mione casa com esse ruivo aí, mas realmente, falta o Fred e o Ron para completar a família (sinto falta do Fred, achei totalmente errado e desnecessário a morte dele, mas isso nos faz lembrar que nada são flores, que desgraças acontecem e que nessas desgraças perdemos pessoas queridas e que devemos dar valor a elas todos os dias, tá, vou parar de ser melosa, estou muito dramática hoje, deve ser porque eu descobri que o cara que eu gosto vai ser pai, enfim!), quero meu ruivinho de volta logo, estou chorando de saudades ( serio, meus olhos ficaram marejados). Estranho, esse Scott apareceu bem quando o Ron sumiu, e é de total confiança de Harry, só que ele e estadunidense (pela primeira vez acho alguém que utiliza o termo certo para se referir a uma pessoa que nasceu nos Estados Unidos, obrigada!) e pelo que eu sei Harry não conhece o USA, e essa perseguição, toda vez esbarrando com Hermione, acho que é alguma missão que esse Scott esta fazendo, mas que coincidência, o Rony também esta em uma missão, esse olhar sedutor para cima dela e a vigilância que ele estava enquanto ela conversava com um ex-namorado me pareceu um teste e uma demonstração de ciúmes, mas que estranho ele não é nada dela ou é? Talvez não seja nada disso que eu falei, afinal poções polissucos estão espalhadas por aí, e aurores devem ter acesso a essas poções já prontas sem esperar para tê-las, enfim, estou com uma leve desconfiança, e tenho certeza que você já sacou. E você Robert, é difícil escrever seu nome sabia, então você é mais um que entrou para a minha enorme lista de suspeitos, você esta no meu caderno negro, seu estranho, e essa Eretusa, Aretusa, sei lá como que é o nome dela, você quer insinuar o que? Seja mais explicita querida, não seja de meias palavras, já falei que você também é suspeita? Pois é, você é suspeita. Isso esta parecendo best seller com aqueles cereais quillers (não sei escrever isso, mas são aqueles caras que ficam matando todo mundo), cheio de suspeito, eu não me daria bem como detetive, porque se eu achasse uma barata no local do crime eu mandava prende-la para interroga-la, é gente, eu sou assim, coitado do meu futuro primeiro namorado (isso se eu tiver um, já que não vou sair da sofrencia tão cedo assim). Espero ansiosamente meu próximo capitulo, com uma linda dedicatória a mim, já que eu escrevi esse longo e lindo comentário, obrigada e de nada! Beijos.

    2016-10-14
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