Quando o dia amanhece



Oi! :-)



Não sei o que vocês estão achando da história (só vou saber se me contarem hehehe), mas estou amando escrever essa fic. Não consigo entender a paixão louca que tenho por Romione... Paixão foge de qualquer entendimento, não é mesmo?



Espero que esse capítulo, com muitos momentos "fofos", deixe vocês felizes : D





 



Para ouvir antes, durante ou depois da leitura do capítulo:



XO



(John Mayer)



http://bit.ly/2b7tjMu



 



 



 



"O medo de amar é não arriscar

Esperando que façam por nós

O que é nosso dever - recusar o poder



O medo de amar é medo de ter

De a todo momento escolher

Com acerto e precisão

A melhor direção



O sol levantou mais cedo e quis

Em nossa casa fechada entrar pra ficar"



(Beto Guedes e Fernando Brant)



 



 



 



Aquela era a terceira roupa que Hermione colocava e ainda não tinha certeza se deveria usá-la. Não dispunha de tempo para pensar numa quarta opção. Haviam marcado às cinco horas da tarde em uma cafeteria e não queria se atrasar. Deu uma última olhada no espelho e ajeitou os cabelos. Vestia uma calça preta, uma blusa listrada branca e preta, casaco de couro preto e uma sapatilha vinho, que quebrava a composição séria.



Deu um sorriso para a própria imagem refletida no espelho. Achou que Ron gostaria do resultado final da produção. Ou será que deveria usar algo mais jovial, como sugerira a mãe? Estava ansiosa, precisava reconhecer. Mas não conseguia entender porque se sentia assim. Afinal, antes de ser o cara pelo qual se apaixonara, Ron era o seu amigo de infância.



Havia passado três dias, o prazo combinado por eles para Hermione pensar se aceitaria o pedido do rapaz. Tinha certeza que amava Ron, mas ao mesmo tempo ainda sentia muitas dúvidas se deveriam namorar ou não. Algo dizia à menina que não seriam felizes juntos, que as brigas se intensificariam.



Sentada na última mesa da cafeteria, um local mais reservado, Hermione já começava a se impacientar. O rapaz estava 15 minutos atrasado. Será que não viria? Alguma coisa tinha acontecido com ele? Ou simplesmente agia de forma irresponsável. Racional como era, calculava quanto tempo mais deveria esperar quando alguém com os cabelos vermelhos passou pela porta de vidro do estabelecimento. Era Ron.



Ao avistar a menina, ele abriu um belo sorriso, levemente tímido. Hermione tentou resistir, mostrando que estava chateada com o atraso, mas acabou sorrindo de volta. Foi quando reparou que o ruivo trazia algo nas mãos. Era um lindo buquê de rosas champagne, a sua cor de rosas preferida.



— Oi! Você está muito bonita - ele foi logo elogiando.



— Ah, obrigada. Você se atrasou... - Hermione não conseguiu evitar a queixa, que veio mais suave do que pretendia depois de contemplar de perto aqueles olhos azuis que sorriam para ela.



—Só quinze minutinhos, Mione. Não foi tão fácil assim encontrar as flores perfeitas para você - ele disse estendendo o buquê em direção da menina.



— São realmente lindas. As minhas preferidas. Como adivinhou? - perguntou admirando o buquê.



— Eu não adivinhei. Eu simplesmente sabia. Quando olhei essas rosas tive certeza que eram perfeitas para você - falou com segurança.



A menina voltou a olhar as rosas. Estava constrangida. Tudo era muito novo para ela. Há pouco tempo, vivia brigando com o rapaz, que era seu colega de classe desde os 11 anos. "Esqueci de entregar o cartão", foi a vez de Ron estender um pequeno envelope azul.



Curiosa e constrangida ao tempo, a inteligente bruxa leu a mensagem do cartão: "Hermione, eu não sei qual vai ser a sua resposta. Mas seja qual for, nunca vou sair de perto de você. Eu te amo. Ron".



Fixou durante alguns longos segundos o olhar e o coração naquela frase: "Eu te amo". Era tão simples e, ao mesmo tempo, tão complexa. Trazia um mundo novo de promessas, emoções, dores e alegrias que a assustavam e atraiam.



— Escrevi tão mal assim? - ele questionou ao ver Hermione tão reflexiva.



— Não. Está ótimo. Mas você continua sendo econômico com as palavras - a jovem abriu um sorriso.



— Bem, isso é só uma introdução - ele sorriu com vontade.



— Ainda vai ter o desenvolvimento e a conclusão? - ela perguntou divertida, tentando disfarçar o nervosismo.



— O desenvolvimento, sim. E vou tentar usar aquelas palavras bonitas que me pediu. Já a conclusão depende de você - o rapaz a olhou com profundidade.



Ela não sabia se sorria ou reclamava ao ver Ron tirar do bolso, com a ajuda da varinha, um pergaminho. "Eu não sei usar palavras bonitas assim de improviso, então preparei alguma coisa", ele disse antes de pigarrear, aquecendo a garganta para a leitura. Com a voz pausada, olhando apenas o papel, ele começou:



Quem é você, Hermione Jean Granger? Quem é você para mim? Fiquei pensando sobre isso...



Você é a minha melhor amiga. E também a pessoa com quem mais brigo e que mais me tira do sério. É o meu pesadelo das madrugadas insones. E o sonho feliz das noites de sono tranquilo. Uma bruxa brilhante, de muito talento. E ainda a sabe-tudo irritante que acha estar sempre com a razão. Aquela que me faz sentir grande coragem. E, ao mesmo tempo, muito medo. Alguém que quero ter perto em todos os momentos. E que em tantos outros desejei ver bem distante de mim.



Você é essa contradição em minha vida.



Por isso demorei tanto a descobrir quem realmente é você para mim.



Mas agora, depois de tantos perigos enfrentados juntos, de tantas conversas, de tantas brigas e reconciliações, sei exatamente quem você é. Mas ainda assim, tenho medo de dizer.



Tenho medo porque, se eu disser, vou precisar enfrentar outro medo. É o medo que sinto de me render ao sentimento que tenho por você. Porque é algo tão forte, fora de controle, que me dá medo. Tentei dar tantos nomes para esse sentimento. Mas não posso mais fugir da verdade.



Quem é você, Hermione? Quem é você para mim?



Você é o AMOR.



E não um amor qualquer. É o AMOR de minha vida.



Eu te acho linda, brilhante, a bruxa mais espetacular da face da terra. E queria muito que fosse a MINHA bruxa, a minha namorada...



Será que se soubesse o quanto eu te amo, você aceitaria? Eu tenho um grande amor guardado apenas para você.



Escrever tudo isso não foi fácil, mas agora tenho que reunir uma coragem ainda maior. Frente a frente com você, olhando em seus olhos, devo dizer as palavras que escrevi aqui. Só preciso que me deseje boa sorte.



Ron terminou e, quando levantou a cabeça em busca dos olhos de Hermione, foi a vez de a menina abaixar o rosto. Estava envergonhada. Não sabia se teria coragem de encarar aqueles orbes tão azuis. Na verdade, tinha sido surpreendida pelas palavras do rapaz. Sabia que ele escrevia muito bem, apesar de ser preguiçoso. Suas redações costumavam ter um texto impecável, embora o conteúdo algumas vezes deixasse a desejar.



— Você não vai dizer nada? - o rapaz impacientou-se.



— Não sei bem o que dizer... - ela por fim encarou os olhos azuis pelos quais era apaixonada.



— É só dizer se aceita ou não - ele simplificou.



— Mas achei que iria repetir a sua proposta olhando em meus olhos - a menina provou ter a coragem típica dos bruxos da Casa de Godric Gryffindor.



— Ah, sim - foi a vez de Ron ficar constrangido. - Então... você aceita ser minha namorada?



Hermione olhou para o rapaz com tristeza. Como podia expressar que sentia um grande medo, que algo dentro dela dizia que não daria certo. Aquilo parecia tão estúpido. Tinha esperado tanto por aquela declaração de amor. Era tão apaixonada por Ron! Precisava enfrentar esses temores e fazer a única coisa certa.



— Estou morrendo de medo de não dar certo, mas eu também te amo, Ron, te amo muito. Eu aceito - disse com alívio para em seguida abrir um sorriso tímido.



O bruxo não pensou duas vezes. Com força e urgência, abraçou a menina. Ela deixou-se envolver por aqueles braços fortes e, encostando a cabeça no peito do rapaz, sentiu-se reconfortada.



 



 



 



 



* * * * * * * * * *



 



 



 



Considerava os períodos em que namorara Ron como os mais tumultuados de sua vida. Em muitos momentos eram como qualquer casal de apaixonados, com corações batendo acelerados após um leve toque de mãos, um sorriso, um olhar de encantamento... Mas havia horas que pareciam perder o controle e brigavam demais.



Ao decidir terminar definitivamente o namoro, Hermione acreditou que bastaria ficarem longe dos olhos um do outro para seus corações se distanciarem...  Não foi o que aconteceu. Lembrava-se de Ron todos os dias, em vários momentos, e sentia muita saudade daquele ruivo que sempre a tirava do sério.



Sentia-se muito mal por não ter descoberto o feitiço que os separava antes. Sabia que Ron tinha motivos de sobra para não aceitar mais o amor dela.



Olhou mais uma vez para o anel que recuperara na Austrália e agora adornava sua mão direita. A pedra continuava com aquele azul translúcido. Sentiu-se mais uma vez motivada a lutar por Ron, afinal, não podia renunciar a própria felicidade. Sim, porque agora sabia que encontraria a verdadeira felicidade apenas ao lado dele. E possuía fortes razões para acreditar que Ron também só se sentiria plenamente feliz junto dela. Precisava lutar pelos dois. Com essa certeza, a garota conseguiu finalmente adormecer na confortável cama do hotel.



Uma campainha insistente começou a tumultuar o sono de Hermione até, finalmente, acordá-la. Era o telefone que tocava. Mas por que alguém haveria de ligar àquela hora da madrugada? Olhou para o relógio, que marcava 7 horas e 30 minutos. Não era tão cedo quanto imaginava. Atendeu ao telefone e ouviu uma voz desconhecida falando um inglês com forte sotaque:



— Senhorita Granger, bom dia. Sou Andrei, da recepção do hotel. Desculpe-me ligar a esta hora. O senhor Weasley já chegou e pediu para avisar que a aguarda na recepção para tomarem café da manhã juntos.



— Como? Senhor Weasley? Pode repetir, por favor – ela perguntou achando que ainda sonhava.



— Sim, o senhor Weasley. Um jovem inglês que diz ser seu amigo. Ele está aqui na recepção e falou que a senhorita estava esperando por ele. Não estava? - questionou o rapaz em um inglês sofrível.



— Não. Quer dizer... Sim, eu estava. Obrigada por avisar, Andrei - a jovem já tinha o coração disparado.



Deixou a emoção de lado para pensar racionalmente. "Não tenha falsas esperanças, Hermione. Esse Weasley do qual ele falou não é Ron. Deve ser Carlinhos, que é um gentleman e quer saber como foi a conversa que tive com Ron ontem", falou para si mesma.



Na dúvida, Hermione colocou a melhor roupa que encontrou, um vestido no estilo bata com estampas em tons de verde, e se olhou no espelho. As olheiras denunciavam que não havia dormido bem.



"É o Carlinhos", repetia para si mesma. E se não fosse? Pensou em ligar para recepção de hotel e perguntar o primeiro nome do visitante. Não, isso só aumentaria a sua ansiedade.



Mais uma vez não conseguiu esperar pelo elevador. Desceu os cinco andares pela escada e se pegou correndo, com o coração aos pulos. Parou um momento e se encostou à parede, respirando fundo. Quem a visse assim, talvez imaginasse que estava fugindo de um incêndio.



Chegou finalmente à recepção do hotel. Seu mais profundo medo e maior desejo se confirmaram. Era Ron que a aguardava, em pé, de braços cruzados, olhos fixos em algum ponto indefinido. Mas bastou ela aparecer para que aqueles olhos azuis a mirassem, com intensidade, daquele jeito que sempre a desconcertava.



— Bom dia. Que surpresa... - ela o cumprimentou com um sorriso tímido.



— Bom dia, Hermione - Ron estava sério, trazia um olhar triste e cansado, mas tinha feito a barba. - Quase não consegui dormir. Acho que a gente precisa conversar.



— Eu também passei praticamente a noite toda em claro, Ron. E concordo com você. A gente precisa conversar - a menina encheu-se novamente de coragem.



Os dois decidiram que a conversa não podia ser ali, no meio da movimentada recepção do hotel. Subiram para o segundo pavimento, onde ficava o salão que oferecia um farto e saboroso café da manhã. Ron e Hermione se serviram e caminharam até a mesa mais afastada.



— Essa história que me contou ontem é tão louca que só pode ser verdade. Nem a imaginação mais fértil conseguiria criar algo assim - Ron parecia pensar em voz alta.



— Pode ser que apareçam novos elementos. Mas por enquanto essa é toda a verdade. Lamento que você não tenha acreditado - ela entristeceu-se.



— Mas quem disse que não acreditei? Eu só não consegui entender muito bem - tentou esclarecer.



— Não é fácil entender. Mas você não sente algo diferente agora que o feitiço foi desfeito?- a pergunta era arriscada, mas precisava ser feita.



— Sim, Hermione, eu sinto. O anel não está brilhando por acaso, não é? - o sorriso do rapaz, que olhou da delicada joia para o rosto de Hermione, deixou-a envergonhada.



— Mas você disse ontem que o cristal se quebrou e nada pode fazê-lo voltar a ser como antes - ela queria ser realista.



— Foi uma resposta estúpida e mal-educada. O sentimento que tenho por você é um cristal muito resistente. Ele pode ter mudado com o tempo e as circunstância, mas não se quebrou - ele a encarava com decisão, mas suas orelhas estavam vermelhas.



— Imaginei que você sentia raiva de mim e que não queria mais me ver - Hermione deixou escapar o maior medo.



— Nunca senti raiva de você. Nunca. Eu tive, sim, muita mágoa. Uma profunda mágoa por ter recusado o meu sentimento tão forte por você... - o olhar de Ron era tão profundo que chegava a doer.



— Não podia ser de outro jeito. Eu estava tão confusa. O amor que tinha por você se misturou com tantas outras coisas. Medo, impaciência, ciúme, tristeza, pânico. Achei que era a decisão certa a tomar, que seria o melhor para você - ela tentou explicar.



Seguiu-se um momento de silêncio no qual a troca de olhares entre os dois foi intensa. Pareciam querem penetrar um no coração do outro para entender, em profundidade, o sentimento que ainda os unia.



— Ontem fiz essa proposta e você recusou. Eu ainda sou uma grifinória. Então vou perguntar novamente. Será que não podemos recomeçar de onde paramos? - foi a garota que quebrou novamente o silêncio com mais uma atitude corajosa.



— Hermione, eu acho que não dá para voltar a ser como antes. E eu nem quero. A gente brigava demais. Quero, sim, me reaproximar de você. Mas sem pressa e, principalmente, sem brigas - a voz do rapaz era mais suave que normalmente.



— Sem pressa? Como assim? – a garota foi rápida na pergunta.



— Em dois anos, mudamos bastante. Já não somos os mesmos. Precisamos nos conhecer novamente - Ron sorriu com os olhos.



— Acredito que não mudamos tanto assim. Pelo menos os meus sentimentos não mudaram. Eu já falei sobre isso ontem - ela não queria esconder o seu amor pelo rapaz.



— Fica tranquila. Vai ser tudo da melhor forma. O meu sentimento, em sua essência, também não mudou. Fiz de tudo para tirar você da minha vida, mas logo vi que era impossível. E agora que você não me quer mais distante, também não vou me afastar - ele falou de forma firme.



A jovem bruxa sentia medo de se iludir, mas ousaria dizer que o rapaz tinha novamente um semblante apaixonado. Ficaram assim se olhando, intensamente, por alguns minutos. Ron mirou os lábios dela e deu um sorrisinho torto. Hermione estremeceu. Será que ele queria beijá-la? Com ansiava por isso! Mas sabia que deveriam se reaproximar com calma.



Quando seus olhos voltaram a se encontrar, Ron esboçou um sorriso tímido. Ela sorriu de volta e, em seguida, mordeu os lábios.



— Você está ainda mais linda agora que na última vez que nos vimos. E olha que você ficou fabulosa naquele vestido azul que usou no casamento de Harry e Gina – o bruxo comentou com a voz levemente rouca.



— Pensei que nem tinha reparado em mim naquele dia. Você parecia tão zangado, mal falou comigo. Fiquei péssima - ela desabafou.



— Eu não queria sofrer ainda mais. Tratar você mal foi uma forma de me defender contra os sentimentos e emoções que sempre despertou em mim. Mas claro que reparei em você. E muito, aliás - ele mais uma vez sorriu.



— E a sua namorada? - Hermione não conseguia esquecer a linda bruxa loura que o acompanhava naquele dia.



— Ex-namorada, você quer dizer - o ruivo falou decidido.



— Você estava com ela na festa e pareciam muito bem... - a garota não queria se iludir e sofrer ainda mais.



— É verdade, mas mesmo assim não deixei de reparar em você. E me odiei por isso. Você tinha me dispensado, recusou todos os meus insistentes pedidos de reconciliação... Precisava esquecê-la e ter um novo relacionamento parecia a melhor forma de fazer isso. Só que não deu muito certo e percebi que não estava sendo honesto com a Marian e nem comigo mesmo - agora chegara a vez do rapaz fazer as suas confidências.



— O que fazemos agora, Ron? Por onde podemos começar? - Hermione não queria ficar presa aos sofrimentos do passado.



— Acho que devemos ir devagar, entende? Voltar a nos encontrar, conversar bastante, deixar tudo acontecer naturalmente - ela ficou surpresa com a tranquilidade do rapaz.



Hermione queria que o tempo parasse. Depois da noite de pesadelo que viveu, ao ser tratada com desprezo e acidez durante o encontro na taberna, agora Ron abria o coração e reconhecia que também não a tinha esquecido. Sentia-se magicamente feliz, serena, em paz.



Os dois falaram um pouco dos seus respectivos trabalhos e famílias. Ron contou que Jorge e Angelina, que tinham se casado há seis meses, esperavam o primeiro bebê. "Nossa, eles foram rápidos", a menina comentou. "Jorge precisava preencher o vazio deixado por Fred e acho que um filho será perfeito para isso", o rapaz completou. Mais algumas trocas de olhares e sorrisos tornaram aquele momento inesquecível.



Depois de uma noite de tantas lágrimas, a esperança voltou a brilhar para Hermione. "Pena que hoje é sexta-feira. Tenho que trabalhar. Mas podemos jantar juntos. O que acha? Pode me esperar na recepção do hotel às 19 horas", ele parecia não querer perder mais tempo.



Ela sorriu confirmando que aceitava o convite. Ron respondeu ao sorriso. Segurou a mão direita da menina e a levou aos lábios, depositando um suave beijo. Um gesto simples, tão peculiar aos tempos de namoro, que trazia muitas promessas.



 



 



* * * * * * * * * * * *



 



Olá, leitores queridos!



Não curto muito explicar a narrativa da história. Dessa vez vou fazer uma exceção para falar das duas linhas do passado:



— O mais remoto vai da despedida de Hermione e Ron n'A Toca, no momento em que ela parte para procurar pelos pais na Austrália, até o primeiro rompimento do namoro;



— Já o mais próximo começa com a reconciliação dos dois no baile da formatura de Hermione em Hogwarts e segue até o último momento no qual os dois se encontraram (o casamento de Harry e Gina).



Espero assim facilitar a leitura dos que ficaram confusos com tantas idas e vindas...



Beijos :*



 



 


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Comentários (1)

  • AninhaGWeasley

    Coração batendo forte aqui!!! ♥️♥️♥️ Que romântico o Rony do passado! E no presente... Ah, ele se arrependeu! Passou a noite sem dormir e acordou Hermione para tomar café da manhã juntos e conversar... Que amor!

    2016-09-12
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