Lembranças



Estava todo o castelo reunido no grande salão prestando uma ultima homenagem a Cedrico. Safira estava sentada na frente junto com seus pais prestando atenção a todas as palavras que Dumbledore falava. No final ela foi até Dumbledore.

Dumbledore: Pois não Safira?

Safira: Queria pedir permissão para entrar no dormitório da Lufa-Lufa pra pegar as coisas do meu irmão.

Dumbledore: Claro. Senhor Resenbaun.

Dumbledore chama um garoto da Lufa-Lufa.

Adam: Sim diretor.

Dumbledore: Leve a senhorita Diggory até o quarto masculino do sétimo ano de sua casa para ela pegar os objetos de seu irmão.

Adam: Sim senhor.

Adam leva Safira até o dormitório da Lufa-Lufa, muitos a olhavam com tristeza no olhar. Chegando ao quarto Adam ajudou ela arrumar as coisas de Cedrico dentro do malão, quando ela estava guardando os últimos objetos percebeu uma foto no lado da cama, ao olhar a foto deixou uma lagrima, era a ultima foto tirada dos dois uma semana antes da ultima prova, na foto estava escrito em letras douradas “Minha irmã... Uns dos meus maiores tesouros”. Ela abraça a foto e deixa mais lagrimas caírem de seus olhos. Adam só olhava a cena sem falar nada. Depois de algum tempo ela já tinha arrumado tudo e ia saindo do salão comunal da Lufa-Lufa.

Safira: Obrigado Adam, me ajudou muito.

Adam: Não foi nada Safira.

Ela aperta a mão dele, com esse aperto Safira sentiu um arrepio estranho.

Safira: “Que arrepio foi esse... Nada... Não foi nada”.

Safira soltou a mão de Adam e saiu do salão comunal e foi em direção ao grande salão onde estava seu pai.

Amos: Está tudo ai.

Safira: Sim.

Amos: Ótimo, vou levando na frente, te vejo em casa.

Safira abraçou o pai e saiu em direção ao jardim. Ela caminhou até o lago, sentou perto da margem e ficou pensativa.

Safira: “Tenho que encontrar uma maneira de chegar perto de Harry pra poder ler sua mente, mas como”.

Ela escuta um barulho perto dela e se levanta rapidamente.

Safira: Quem está ai?

Harry: Desculpe, não sabia que tinha alguém aqui...

Ela nota Harry se aproximando dela.

Harry: Se quiser posso ir embora.

Safira: “Uma oportunidade, não posso deixar escapar”. Não precisa, não sou dona desse local, pode ficar.

Safira volta a se sentar no chão e Harry fica olhando para ela. Logo Safira encara Harry e começa a ler os pensamentos dele, parecia que ela tinha voltado no tempo e estava de pé no lado de Harry na hora que ele entrou no labirinto. Estava caminhando junto com ele e o via Harry enfrentando os desafios da tarefa.

Safira: Não quero ver tudo, vou tentar passar rapidamente.

Rapidamente viu Harry lançando um feitiço em Krum, ele indo até Cedrico. Viu os dois discutindo de quem deveria pegar a taça logo após os dois pegando a taça ao mesmo tempo, viu que eles foram levados a outro local.

Safira: A partir daqui.

Harry: Onde estamos?

Viu Cedrico sacudiu a cabeça. Cedrico levantou-se e ajudou Harry a ficar de pé, ela começou a olhar a toda volta.

Safira: Definitivamente, aqui não é Hogwarts.

Eles se viam parados em um cemitério escuro e cheio de mato, podiam ver os contornos escuros de uma igrejinha. Um morro se erguia à esquerda. Safira conseguia discernir a silhueta escura de uma bela casa antiga na encosta do morro.

Cedrico: Alguém lhe disse que a Taça era uma Chave de Portal?

Harry: Não. Será que isto faz parte da tarefa?

Cedrico: Não sei... Varinhas em punho, não acha melhor?

Os dois puxaram as varinhas.

Harry: Vem alguém aí.

Safira olhou para uma direção e apertando os olhos para enxergar na escuridão, viu um vulto que se aproximava, andando entre os túmulos na direção deles. Não dava pra distinguir um rosto, mas pelo jeito que o vulto caminhava e mantinha os braços, dava para ver que estava carregando alguma coisa. O vulto era baixo e usava um capuz que lhe cobria a cabeça e sombreava o rosto, viu que a coisa nos braços do vulto parecia um bebê. Safira notou que à aproximação do vulto Harry começou a se retorcer de dor e colocando a mão na cicatriz. Logo escutou de longe ouviu uma voz fria e aguda.

Voldemort: Mate o outro.

Um zunido, e uma segunda voz que arranhou o ar da noite.

Pedro: Avada Kedavra!

Safira notou que o relâmpago verde foi em direção a Cedrico.

Safira: NÃO...

Por impulso pulou na frente, mas o relâmpago passou por ela e acertou Cedrico.

Safira: Esqueci isso é uma lembrança. DROGA...

Viu Cedrico estava estatelado no chão, os braços e pernas abertos.

Safira: Quem foi... Eu tenho que descobrir... Que foi que atirou esse feitiço.

Logo notou que o homem baixo de capa pousara o fardo que carregava no chão, acendeu a varinha e saiu arrastando Harry em direção à lápide de mármore. Ela viu um nome gravado na pedra, era “TOM RIDDLE”. O homem da capa agora estava conjurando cordas para prender Harry com firmeza, amarrando-o à lápide. Harry começou a se debater fazendo o capuz do vulto cair e ela pode ver quem era.

Safira: Não pode ser... Pedro Pettigrew...

Safira avia caído de joelho. Pelos olhos de Safira começou a passar rapidamente o acontecido depois, conseguiu ver tudo, dês da volta de Voldemort até eles voltando para Hogwarts. Depois disso, ela parou de ler a mente de Harry e olhou para o lago. Harry ficou olhando para ela.

Harry: “Que estranho... Que sensação foi essa, não sei explicar”.

Harry saiu de seus pensamentos quando notou que Safira havia se levantado e ia até direção dele.

Safira: Acho que vai querer ficar sozinho pra pensar.

Harry: Não queria te tirar daqui.

Safira: Não precisa, já fiquei tempo de mais. Até outro momento.

Safira abanou para Harry e saiu de perto, Harry ficou olhando para ela.

Safira: “Pedro Pettigrew, eu matarei você... Farei isso nem que seja a ultima coisa que faço na minha vida”.

Ela entrou no castelo. Passou os dias até chegar à hora de ir embora, todos se despediam pra ir a suas casas. Assim se acabou o ano que para muitos foi de muita dor.

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