O passado – Parte 1

O passado – Parte 1



Era um dia ensolarado, e pelo meio de uma floresta, por uma trilha corria três cavalos com três homens montados em seus lombos. Não muito longe dali, em o que parecia um vilarejo, que em seu meio tinha um grande templo da cor marfim, A frente desse templo era onde se localizava tendas de vendas de alimentos, vestes e outras coisas, a esquerda estava à parte dos hospitais e escola, e a direita e ao fundo havia casas. Estava com muito movimento nas ruas, tanto de crianças quanto de adultos. Esse vilarejo era rodeado pela floresta e atrás das casas no lado direito tinha um rio e por esse rio que tinha uma ponte com entrada a esse vilarejo. Perto da escola havia um grupo de crianças brincando e Bianca corria atrás dela. Selina estava perto sorrindo vendo o divertimento das crianças. Selina usava uma blusa de um ombro só de cor rosa e calças roxas, nos pés tinha uma sapatilha rosa e Bianca usava um vestido de um ombro roxa na altura de seus joelhos com uma faixa rosa presa à cintura nos pés, sapatilha roxa. Logo Selina sentiu algo pelo vento.


Bianca: Algum problema Selina?


Selina: Algo se aproxima...


Ela começa a voar e no alto ela olha na direção da entrada do vilarejo.


Selina: E está vindo pra cá, mas o que será?


Novamente no meio da floresta, os cavalos acabam passando pelo meio da água, o movimento fez chegar até o vilarejo onde na costa do rio, Caíque estava dentro da água, na altura de seus joelhos, olhando para os pescadores que estavam sendo ajudado por Irina. Caíque usava um colete azul claro e calça na altura dos joelhos de cor azul marinho e Irina usava um vestido tomara que caia na altura de seus joelhos azul claro com uma faixa azul marino na cintura e nos pés sapatilha azul marinho. Ele sorria, quando a vibração chegou até ele, olhou rapidamente pra acima da correnteza.


Irina: Aconteceu algo Caíque?


Caíque: Algo acabou de cruzar o rio... Eram seis pares se pernas, ou seja, três cavalos. Algo se aproxima daqui.


Assim que cruzaram o rio, os três cavaleiros continuaram o trajeto pela floresta. No meio do mercado, Franciel e Thomaz caminhava sorrindo olhando para as mercadorias. Franciel usava um calção marrom, uma blusa regata verde e nos pés sandália marrom, e Thomaz usava uma calça marrom, sandálias marrom, uma regata verde clara com uma faixa marrom presa na cintura. Quando Franciel sentiu uma vibração se abaixa e encosta a mão no chão.


Thomaz: Algum problema Franciel?


Franciel: Três cavalos vindo a essa direção rapidamente. Será que é mais refugiados em busca de paz.


Thomaz: Temos que esperar eles chegarem para ver.


Os três cavaleiros iam desviando as arvores enquanto se aproximavam mais do templo. Na entrada do vilarejo, de um lado da ponte, Dionis e Nádia olhavam firmemente para a estrada que chegava ate ele. Dionis vestia uma calça laranja, e uma blusa de manga cumprida vermelha, nos pés, sandália marrom, Nádia vestia um vestido na altura de seus joelhos laranja claro com uma faixa vermelha na cintura e nos pés uma sapatilha vermelha.


Dionis: Eu os vejo-os.


Nádia: Estão muito longe daqui?


Dionis: Não muito, pela velocidade dos cavalos não demorarão muito pra chegar.


Nádia: Então seria bom reunir todos os elementais para esperar a chegada desses viajantes.


Dionis: Concordo, vamos.


Os dois saíram do local. Os três cavaleiros tinham saído do meio da floresta e voltado a cavalgar pela estrada. Dentro do templo, Aleea olhava pra fora de uma janela com um sorriso no rosto. Ela vestia um longo vestido branco de manga, mas as mangas eram abertas na altura dos ombros e os pés estavam descalços.


Aleson: Aleea...


Ela se virou e viu Aleson parado a sua frente. Ele vestia uma calça preta, e uma blusa preta de manga longa que na frente era cruzado com a parte que vinha do ombro direito a cima da parte que vinha do ombro esquerdo e nos pés sandália preta.


Aleea: Eles estão chegando Aleson.


Aleson: Os três bruxos que você previu.


Ela se aproximou de seu irmão.


Aleea: Sim.


Daique e Luana entraram no local. Daique usava uma calça preta, sandália preta, uma blusa manga cumprida preta e na cintura uma faixa branca. Luana usava um vestido na altura de seus joelhos branco manga comprida com uma faixa preta na cintura e nos pés sapatilha branca.


Daique: Os outros elementais acabaram de voltar pro templo.


Luana: Parece que todos viram a chegada de três viajantes até esse local.


Aleson: Então vamos nos preparar para a chegada deles.


Aleea: Onde está Marcus e Agatha?


Daique: Já estão aqui no templo esperando por eles.


Aleson: Certo, já iremos ao salão principal.


Daique e Aleea de retiraram e Aleea já ia saindo da sala quando Aleson a segurou pelo braço.


Aleea: O que ouve Aleson?


Aleson: Não sei quais são as intenções deles em virem até aqui, mas não quero que fique toda boazinha na frente deles até eu ver suas áureas. Se eles forem bruxos das trevas não terei piedade em destruí-los.


Aleea: Se eles forem bruxos das trevas, o ajudarei a destruí-los, mas se não forem, os defenderei.


Aleson: Sabia que diria isso.


Os dois saíram da sala. Na entrada do templo, Marcus e Agatha estavam apreensivos. Marcus usava uma calça cinza e uma blusa amarela de manga curta com sandálias cinza nos pés. Agatha vestia um vestido de manga curta na altura na altura dos joelhos cinza e por baixo uma calça amarela e sapatilha cinza nos pés.


Agatha: O que será que esses viajantes vão querer aqui?


Marcus: Podem ser mais refugiados atrás de uma vida tranquila.


Agatha: Teremos que esperar pela decisão dos elementais para ver se eles ficaram aqui ou não.


Marcus: Pelo que Dionis disse, eles já devem estar chegando.


Não demorou muito, os três cavaleiros pararam na frente da ponte de entrada.


Adeon: Finalmente chegamos.


Falou Adeon olhando para Ceodor e Robson. Os três usavam uma capa preta.


Robson: Agora que chegamos até aqui, não podemos voltar.


Ceodor: Concordo, vamos...


Os três cruzaram a ponte enquanto cavalgavam pelo vilarejo, os moradores o olhavam e alguns cochichavam. Quando chegaram a frente do templo desceram dos cavalos e ficaram olhando a aproximação de Marcus e Agatha.


Marcus: Bem vindos viajantes.


Agatha: Acompanhem-nos, os elementais estão esperando por vocês.


Marcos fez um sinal com a mão e três homens se aproximaram e pegaram as rédeas dos cavalos. Logo os cincos entraram no templo, era todo de cor marfim bem espaçoso, na entrada até o fundo tinha um tapete vermelho, onde lá haviam seis tronos coloridos e em cada trono um elemental estava sentado. O primeiro estava um trono azul que Caíque estava sentado com um manto azul cobrindo seu corpo. Ao seu lado tinha um trono vermelho, com Dionis sentado com um manto vermelho. Ao lado tinha um trono branco com Aleea sentada com um manto branco. No lado tinha o trono preto com Aleson sentado com um manto preto. Ao lado tinha um trono marrom com Franciel sentado vestindo um manto marrom. E por ultimo tinha um trono rosa com Selina sentada com um manto rosa. Ao chegar perto dos tronos Marcus e Agatha se ajoelharam.


Marcus: Aqui estão os viajantes.


Agatha: Os trouxemos como pediram.


Aleson: Muito obrigado, Marcus e Agatha.


Os dois levantaram e Marcus foi ao lado de Selina e Agatha ao lado de Caíque.


Aleea: Bem vindos ao templo elemental viajante, o que desejam aqui?


Aleea perguntou com um sorriso no rosto, Aleson ficou serio olhando para os três.


Adeon: Muito prazer...


Adeon deu um passo a frente fazendo referencia, e logo voltou a olhar aos elementais.


Adeon: Sou Adeon, esse é Ceodor Potter...


Falou apontando para Ceodor que fez uma referencia.


Adeon: E esse é Robson Longbottom.


Robson fez uma referencia.


Adeon: E ficamos sabendo desse vilarejo e a paz que ele é, por isso queremos viver aqui.


Enquanto eles falavam, os guardiões dos elementais e alguns dos vilarejos entraram no templo e pararam atrás deles observando a conversa.


Caíque: E vocês são bruxos ou não bruxos?


Ceodor: Somos bruxos.


Selina: E o que vocês têm a contribuir a esse vilarejo?


Robson: Eu sou ótimo em herbologia, posso usar plantas pra fazer medicamentos.


Ceodor: E tanto Adeon quanto eu somos excelente em magia, podemos reforçar a segurança do local em caso de algo ruim.


Franciel: Como ficaram sabendo sobre esse local?


Adeon: Contarei toda a história, em todo o local que nós três tentamos viver, quando descobriam que éramos bruxos, nos queimavam, mas graças a nossas magias conseguiam escapar das chamas e sumir do local. Um dia acampado no meio da floresta procurando um lugar onde poderíamos viver tranquilamente, alguns centauros nos encontraram e vendo da nossa necessidade nos contaram sobre esse lugar.


Dionis: Interessante, mais um grupo que vieram pela indicação dos centauros.


Nesse momento, os olhos de Aleea e Ceodor se encontraram, e pela primeira vez, Aleea sentiu algo estranho e seu coração começou a bater rapidamente. Logo desviou o olhar e olhou para seu irmão que continuava olhando para o trio seriamente.


Aleea: “Aleson...”.


Aleea começou a chama-lo pela mente unindo a mente de todos os elementais e dos dois sábios.


Aleea: “O que viu na áurea deles?”.


Aleson: “Eles sofreram muito por onde passaram, mas mesmo assim sinto algo de bom nessas áureas”.


Dionis: “Então eles estão mesmo procurando por uma vida tranquila”.


Selina: “Então não devemos nos preocupar com eles? Eles são pessoas boas?”.


Aleson: “Não sei, eu ainda sinto algo estranho neles”.


Caíque: “Como assim Aleson?”.


Aleson: “Contra Robson não sinto nada, ele tem um bom coração. Mas eu sinto algo estranho vindo de Ceodor e Adeon”.


Caíque: “Ainda não entendi?”.


Aleson: “Eu vejo na áurea de Ceodor um sentimento estranho, mas é um sentimento bom, mas mesmo assim me preocupa. E quanto Adeon, eu vejo um pouco de maldade em sua áurea, mas muito pouca”.


Aleea: “Deve ser porque ele foi rejeitado varais vezes, isso deve ser um pouco de magoa”.


Franciel: “Sem contar que tendo alguém como Robson no hospital nos ajudará bastante”.


Selina: “E se foram indicação dos centauros, então eles devem ser bastante uteis, pois os centauros não indicariam qualquer um para nosso vilarejo”.


Dionis: “E ser eles mandaram Adeon e Ceodor para nos proteger sentindo que algo ruim está se aproximando, devemos confiar”.


Aleson: “O que vocês acham Agatha e Marcus?”.


Marcus: “Concordo com eles, por algum motivo eles foram mandados para cá”.


Agatha: “Ainda sendo mandado pelos centauros, então algo pode estar se aproximando”.


Aleson: “Então, devemos aceitar eles?”.


Caíque: “Eu digo sim”.


Selina: “Também digo sim”.


Dionis: “Pra mim é sim”.


Franciel: “Eu também dou sim”.


Aleson olhou para Aleea que sorriu.


Aleson: “E quanto a você irmã?”.


Aleea: “Sabe que digo sim, nem precisa saber minha resposta, mas e quanto a você?”.


Não teve resposta, Aleson se levantou do trono e parou na frente dos três.


Aleson: Muito bem viajantes.


Aleson começou a falar em voz alta para todos ouvir.


Aleson: Vocês foram aceitos para ficar nesse vilarejo, mas vou dando alguns avisos.


Os três olharam sério para Aleson.


Aleson: Podem ir embora daqui o quanto quiserem, mas se contar pra alguém a localização desse vilarejo, nos não teremos piedade em mata-los, pois só os centauros tem o direito de revela-los, pois eles conseguem sentir se devem ou não revelar esse loca. E outa coisa, aqui os bruxos e não bruxos vivem pacificamente, ou seja, se fizerem algo de ruim a qualquer um e se acharem superior aos outros, levara punições severas. Entenderam?


Adeon, Ceodor e Robson: Sim.


Aleson: Ótimo.


Aleea se levantou e foi ao lado de seu irmão.


Aleea: Agora que já foram aceitos, Franciel e Thomaz irão mostrar uma casa a vocês onde poderão se alojar e em seguida, mostrarão onde Robson poderá ajudar com seu conhecimento em herbologia e Ceodor e Adeon levarão até onde fica a parte principal da nossa guarda.


Os três fazem referencia, e logo todos os elementais ficaram em pé uma ao lado do outro.


Aleson: Esse encontro está terminado, todos estão dispensados.


Todos no local começaram a sair e Franciel e Thomaz começaram a guiar os três até uma casa ao fundo do vilarejo. No salão só tinha ficado com Aleson e Aleea olhando para a porta de entrada. Logo Aleea começou a ir para a parte de trás do templo.


Aleson: Aleea...


Ela se virou para seu irmão.


Aleson: Algum problema? Sempre depois de uma reunião desta você não para de falar comigo sobre o que sente sobre os novos moradores e hoje você está calada.


Ela suspirou olhando pro chão e logo voltou a olhar Aleson.


Aleea: Não sei explicar... Ainda não tive nenhuma opinião sobre eles. Li seus pensamentos, vi tidas suas felicidades e tristezas, e me simpatizei com eles. Mas ao mesmo tempo algo me diz que devo esperar o tempo me dizer mais.


Aleson: Isso é estranho, nunca aconteceu isso com você.


Aleea: Eu sei, por isso estou quieta.


Aleson: Mas mesmo com esse pensamento, você os aceitou.


Aleea: Sim, sempre aceitarei todos aqueles que queiram viver em paz.


Aleea se virou e voltou a caminhar em direção ao fundo do templo, Aleson a acompanhou com os olhos. Na casa, o trio observava dentro dela.


Franciel: Espero que gostem de sua nova morada.


Adeon: Comparado com o que tínhamos antes, aqui é perfeito.


Era bem simples, uma sala grande, no canto tinha duas portas, uma dava ao banheiro e a outra a uma dispensa.


Franciel: Qualquer duvida, pode procurar qualquer um do templo.


Franciel e Thomaz saíram da casa.


O trio largou suas coisas no chão e já iam saindo da casa.


Ceodor: Bem amigos, um viva para a nossa nova vida.


Os três sorriram.

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