Presente Misterioso



Safira e Tonks iam pelos corredores conversando baixinho, quando chegaram à cozinha encontraram Dumbledore sentado num canto da mesa.


Dumbledore: Vejo que estás bem melhor...


Safira: Como vai diretor?


Dumbledore: Vou bem e você?


Safira: Bem também.


Dumbledore: Por favor, Tonks, pode nos deixar a sós?


Tonks: Claro.


Tonks sai da cozinha.


Dumbledore: Muito bem... Sente-se, por favor!


Safira sentou-se de frente a Dumbledore.


Dumbledore: Diga-me onde sua mente te levou ao desmaiar naquela rua.


Safira olhou duvidosa pro diretor.


Safira: Como assim diretor?


Dumbledore: Eu sei que sua mente saiu de seu corpo ao desmaiar na rua, queria saber para onde ela foi?


Safira: Bom... Ela me levou até o templo elemental...


Dumbledore a encarou e logo soltou um pequeno sorriso.


Dumbledore: Já imaginava isso.


Safira: Diretor... Como soube que sai de casa e como me achou?


Dumbledore: Simples, teus pais me avisaram. E como te achei, pode até ser estranho, mas você estava invocando uma energia muito grande.


Safira começou a olhar para suas próprias mãos, logo voltou a fitar o diretor.


Safira: Eu queria saber algo...


Dumbledore: Pois não...


Safira: O que aconteceu com todos que estavam no templo elemental?


Dumbledore: Por quê?


Safira: Quando eu estive lá estavam todos petrificados e suas faces estavam horrorizadas, o que aconteceu lá?


Dumbledore soltou um suspiro.


Dumbledore: Todos foram petrificados por cauda de Adeon. Quando ocorreu a ultima batalha Adeon lançou aquele feitiço para que todos os elementais se enfurecessem e lutassem com ele.


Safira: Então todos viraram pedras?


Dumbledore: Nem todos. Os sarcedotes do templo conseguiram escapar dele.


Safira: E se ele retornar seria capar de fazer isso novamente?


Dumbledore: Provavelmente.


Safira voltou a encarar suas mãos.


Dumbledore: Não se preocupe Safira...


Ela encara o diretor.


Dumbledore: Desta vez nós o impediremos antes que ele se liberte.


Safira: Assim espero.


Dumbledore: É melhor voltar para casa, teus pais estão preocupados.


Safira: Sim.


Dumbledore: Vou pedir a Tonks te acompanhar.


Safira: E o senhor?


Dumbledore: Tenho outros assuntos a resolver.


Safira: Está bem!


Dumbledore saiu da cozinha e safira começou a reparar melhor o local. Não demorou muito Tonks apareceu na porta.


Tonks: Você está pronta Safi?


Safira: Claro.


Tonks: Então vamos.


As duas saíram da casa e foram conversando animadoramente até a casa da Safira. Pelo trajeto Safira percebeu que já era noite.


Safira: Nem percebi que fiquei tanto tempo longe de casa...


Tonks: Sorte sua que Dumbledore te encontrou, imagina o que teria acontecido com você, agora que...


Tonks olhou ao seu redor.


Tonks: Você – sabe – quem voltou...


Safira: Nem me fale.


Logo que chegaram em casa a mãe de Safira a abraçou bem forte que a quase deixou sem ar.


Mãe: Que bom que você está bem minha querida...


Safira: Eu estou ótima, só precisava de um pouco de ar.


Safira saiu dos braços da mãe e foi pro seu quarto batendo a porta.


Amos: O que será que aconteceu com ela pra ficar assim tão brava?


Tonks: Não sei, ela estava feliz até antes de entrarmos.


No quarto de Safira, ela nota um embrulho em cima de sua cama com uma carta.


Safira: Um presente? De quem? Meu aniversário é só em Dezembro...


Ela pegou o presente e resolveu abrir primeiro antes de ler o cartão. Ao abrir notou um par de sais todo decorado.


Safira: Sais? Mas quem daria isso a mim?


Começou a ler o cartão.


 


Querida elemental da Luz e das Trevas...


Safira Diggory


 


Sei que isso pode ser estranho para você, mas esses par de sais pertenceram ao elemental das trevas.


Somos os sarcedotes do templo e estou guardando todas as armas dos elementais e descobri recentemente que eles reencarnaram por isso achei que essa arma deveria ir para seu atual dono.


Não estou mandando nenhuma rama da elemental da Luz, pois ela não usava nenhuma.


Espero que seje muito útil a você e os poucos você vai perceber que ela será bem mais útil que uma simples arma.


Não se preocupe, não é nenhuma armadilha.


 


Atenciosamente.


Sarcedotes do Templo elemental.


 


Safira encarou novamente os sais e resolveu pegar um deles. Começou a repará-lo melhor, ele era de lamina preta e toda trabalhada em prata, sua bainha era preta também detalhada em prata, cada lado tinha uma pedra negra que a tocá-lo começou brilhar. Logo Safira pegou cada sais em uma mão e começou a fazer manobras com eles, passava rapidamente entre os dedos sem ao menos se cortar com a lamina ou deixar cair no chão depois de algum tempo parou.


Safira: Puxa, não sabia que eu conseguia manusear uma arma dessas tão facilmente. Bem deve ser uma experiência que veio da minha vida passada.


Nisso Safira escuta batida na porta.


Mãe: Filha posso entrar?


Safira: Só um pouco mãe.


Safira recolocou os sais na caixa e junto com o cartão colocou debaixo da cama. Logo abriu a porta para mãe.


Mãe: Você está bem?


Safira: Sim, só quero descansar um pouco.


Mãe: Tem certeza?


Safira: Sim, não precisa se preocupar.


Mãe: Bem... Vou fazer o jantar, vai querer jantar?


Safira: Sim mãe.


Safira já ia fechando a porta.


Mãe: Não se preocupe, desta vez, não colocarei o lugar do Cedrico a mesa.


A mãe começou ir em direção à cozinha. Safira só olhava sua mãe se distanciando aos poucos e sem falar nada fechou novamente a porta.

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