O "Suicídio" De Cho Chang



Capítulo 3: O “suicídio” de Cho Chang



Era véspera do julgamento de Malfoy.

Gina acordou às 8h, um tanto cedo para um domingo, mas tarde pra quem tenha que acordar às 6h:

-Droga! –ela exclamou, enquanto pegava algo pra comer –O Harry sempre colocava o relógio pra despertar na hora certa...Eu não consigo acordar sozinha no horário certo! Que saudades do Harry... –e suspirou pesadamente.

Hoje era o dia de folga dela. Mas como conseguiria relaxar com o julgamento tão próximo? Além disso, era o aniversário de 6 anos de sua única sobrinha, a Evelyn.

Filha de Gui e Fleur, Eve poderia ser considerada adorável. Era uma garotinha esperta, bonita e muito simpática, porém tinha uma curiosidade...Gina a adorava e a considerava como se fosse sua própria filha.

Eve tinha olhos azuis iguais aos da mãe e os cabelos eram vermelhos, mas não tão intensos como os de Gui, pois tinham um leve toque do cabelo louro prateado que Fleur havia herdado da avó veela.

Gina já tinha lido dezenas de vez os apontamentos que havia preparado para o tribunal, mas mesmo assim ainda não se sentia tão segura. No entanto, não podia faltar à festa de Eve.

No fim, a ruiva decidiu ir. Ela se arrumou, pegou o presente e aparatou no quintal da casa de Gui:

-Até que enfim, Gina! –Gui reclamou –A Eve pensou que você tinha se esquecido dela e se trancou no quarto.

-Olá, Gina. –Fleur disse chegando perto e a cumprimentando com um beijo no rosto –Que bom que chegou. Os convidados já estão todos presentes, mas a Eve não quer sair do quarto. Será que você consegue tirá-la de lá?

-Deixe comigo. –Gina disse e entrou na casa.

A Weasley subiu as escadas e seguiu para o quarto de Evelyn. Arthur e Molly Weasley estavam em frente à porta. Gina os cumprimentou com um abraço apertado e Eve parou de gritar que não ia sair ao ouvir a voz da tia:

-Mãe, pai. Eu acho melhor que vocês desçam e esperem lá fora. Deixem que eu me entenda com ela. –ela sussurrou e os dois acordaram.

Ao ficar sozinha, Gina chamou:

-Evelyn! Eu já cheguei, por que você não vem ver o presente que eu trouxe pra você?

-Não! Tia Gina é muito má e não gosta mais de mim.

-Não seja boba, Eve! É claro que eu te adoro. É que a tia é ocupada e tem que trabalhar muito. Seja uma boa menininha e vem dar um abraço em mim.

-Tem muita gente má pra “sê” preso, tia?

-Tem sim, querida. Abre a porta, Eve, ou então eu vou ficar muito triste e ir embora.

Evelyn abriu a porta e Gina sorriu ao ver a sobrinha vestida como uma pequena princesa.

Gina pegou Eve no colo e abraçou-a:

-Feliz aniversário, Eve!

Depois sentou-se junto com ela na cama e assistiu-a abrir o presente que era um CD das Esquisitonas, o mesmo que Eve gostava de ouvir quando ia no apartamento de Gina.

-“Brigadu”, tia. Eu “doro” esse CD.

Gina riu:

-Seus pais não vão gostar muito de te ver ouvindo essas músicas...

-Presente da tias Gina é “sagradu”.

-Está feliz, Eve?

-Sim, mas cadê o tio Harry?

O sorriso que Gina tinha desapareceu ao responder:

-Receio que o Harry não irá mais ser seu tio.

-Por que não? –ela perguntou, fazendo cara de triste –Eu gosto dele!

-Ele teve que ir pra bem longe e agora não somos mais namorados. –Gina viu a sobrinha abrir a boca pra falar, então mudou de assunto –O meu presente te deixou feliz então, não é, Dona Eve?

-É...Tia...Posso te contar uma coisa?

-Mas é claro, querida.

-Eu “quiria” “conhecê” alguém mau.

Gina ficou surpresa:

-Por que isso, Eve? Uma pessoa assim não é legal.

-Eu quero. Promete que sim?

-Se você quer. Talvez um dia eu a levarei.

-Eba! Mas o que te “atrasô”, tia?

-Quem me atrasou foi Draco Malfoy.

-Ele é um dos homens maus? –ela perguntou curiosa e ao Gina fazer que sim com a cabeça, Eve abriu a boca de espanto e animação –Ele é muito mau?

-Bastante, querida. Eu não gosto dele.

-Legal!

-Ah, Eve! Garota sapeca. Um dia vai ver que ser mau não nenhum pouco legal.



****



Draco acordou às 11h no domingo e exigiu que Parvati levasse o seu café da manhã na cama:

-Aqui está, meu amor. –Parvati disse ao voltar e colocar uma bandeja com vários alimentos sobre o colo dele.

-Ótimo, pode sair pra visitar a sua irmã, se quiser.

-E você vem?

-Não, estou muito ocupado.

-Mas hoje é domingo! Você não vai para a M Corporation de domingo, Draco.

-Se eu disse que estou ocupado, é porque estou. Vá na casa da Padma e não volte muito tarde.

Parvati concordou, deu um selinho no marido e saiu do quarto.

“Mulheres...São tão fáceis de se manipular quando se é Draco Malfoy” pensou.

Ao terminar o café da manhã, ele viu a capa do Profeta Diário.

Desde a publicação dele ser chefe da MMVO, muitos repórteres quiseram entrevistá-lo. Draco não deu entrevista alguma, mas mesmo assim continuava sendo alvo da imprensa.

Novamente ele estava na capa com Virginia Weasley. A ruiva tinha uma cara séria, apontava para Draco para depois passar o dedo em frente da própria garganta em sinal de corte. O Malfoy da foto acenava sorrindo cativantemente pra quem quer que olhasse pra ele.

A manchete era: “Um dia para i julgamento! Draco Malfoy conseguirá escapar da Dama Ruiva dos Tribunais?

O loiro atirou o jornal do outro lado do quarto.

“É lógico que vou escapar” pensou “Já está na hora de contatar o Sr. Doyle pra dar minhas últimas lembranças pra Chang.”



***



-Nervosa para o julgamento, maninha? –Rony perguntou pra Gina.

-De certa forma. –a ruiva respondeu enquanto Eve fazia força puxando-a pela mão para tirá-la dali –Calma, Eve. É uma conversa importante.

A ruivinha cruzou os braços e fez beicinho, mas continuou ali.

-Você é a melhor advobruxa de que tenho conhecimento. –Hermione disse –Não se preocupe. Eu confio no seu talento, tudo vai dar certo.

-Não exagere, Mione. Assim eu fico com a preocupação a mais de não decepcionar vocês. Na verdade eu ouvi falar que o advobruxo do Malfoy será o Zabini e ele é bom nisso.

-Mas você é melhor! –Hermione respondeu animada –Nem esquente com isso. O Malfoy é um cafajeste pagar pelo que anda fazendo.

-Eu sei! Eu sei! –Eve cantarolou dançando na ponta dos pés em animação.

Rony, Hermione e Gina olharam para a garota, curiosos.

-O que você sabe, querida? –Gina perguntou gentilmente.

-Ele é o homem mau, aquele que te atrasou, né tia? É ele, né?

Gina fez que sim e Rony fechou a cara, perguntando:

-Como é que é essa história de que o Malfoy te atrasou?

-Eu estava relendo umas coisas pro julgamento do Malfoy, apenas isso, Ronald.

-Bom mesmo! Porque se aquele canalha te ameaçar, ele vai se ver comigo!

-Ele é um canalha? O que ele fez? –Eve perguntou não contendo a curiosidade.

-Bem, ele é sim. –a ruiva respondeu –E fez muitas coisas feias.

-O quê? O quê?

Gina olhou pra Mione e Rony em busca de ajuda, mas eles pareciam não querer contar a verdade pra Eve tanto quanto ela. Foi nesse instante que Gui chegou:

-Vamos Eve. –e a pegou no colo –É hora de cantar parabéns.

-Não, eu tava falando com a tia Gina.

Gui suspirou:

-Você não quer comer bolo, Eve? É o seu preferido, de morango.

Ela abriu um sorriso:

-Vamos papai! Quero bolo!

Todos se reuniram em volta da enorme mesa que havia sido arrumada. Eve ficou de pé em uma cadeira para ter altura suficiente pra soprar as velas. Gui segurava a mão direita de Eve e Fleur a esquerda, assim ela não poderia atacar o bolo antes da hora. Após cantarem os parabéns, o bolo foi partido>

-Pra quem vai o 1° pedaço, Eve? –Fleur perguntou.

-Pra tia Gina, mamãe. Aí ela me leva pra ver o cara mau.

Fleur olhou pra Gina pedindo explicações:

-Você disse pra Eve que vai levá-la no julgamento de amanhã?

-Não, Fleur! Eu não disse nada disso. É a Eve que quer conhecer Draco Malfoy.

-Mas você não vai apresentá-lo pra ela, vai? Eve é apenas uma criança, eu proíbo que ela fale com alguém da laia do Malfoy.

-Calma, Fleur. Eu concordo com você, não precisa se preocupar.

-Quando você for mãe, vai entender a minha preocupação. –disse entregando o pedaço de bolo para Gina.

“Mas a Eve é como se fosse minha filha, eu nunca vou deixar que nada de mal aconteça com ela”. Gina prometeu a si mesma.



***



Draco tinha ido ao Gringotes depositar parte de seu dinheiro no banco bruxo. Depois aparatou no jardim da casa de Percy.

Era um grande jardim gramado, cheio de flores e com um lago artificial. A casa era branca e chegava quase a ser uma mansão.

O Malfoy caminhou vagarosamente até a porta e então bateu (o interfone ficava no portão de entrada da propriedade). Esperou pacientemente por alguns instantes, mas ninguém veio.

O loiro resolveu abrir a porta a sua maneira:

-Alorromora. –e entrou na casa, fechando a porta atrás de si.

Apesar do avantajado tamanho da casa, ele viera naquele lugar por várias vezes e por isso sabia onde ficavam os cômodos. Andou sorrateiramente até a sala de estar e viu Penélope sentada em uma poltrona, lendo uma revista.

Penélope Clearwater Weasley era alta, com cabelos castanhos ondulados nas pontas e maliciosos olhos castanhos-esverdeados. Na opinião de Draco ela estava na média (não era nem gorda nem magra demais e não chegava a ser linda, mas era atraente):

-Olá, Penélope. –ele disse se sentando em um sofá –É incrível como gosta dessa sala, hein?

A morena abriu um sorriso ao olhar pra ele e jogou a revista na mesinha de centro:

-Aqui é aconchegante. –ela disse se levantando e indo até o loiro –Que surpresa, Draco. Você nunca tinha vindo aqui num domingo.–disse se sentando no colo do Malfoy e de frente pra ele –Você veio aqui me “ver”? –perguntou insinuante.

Draco sorriu abanando a cabeça:

-Não, eu vim falar com o seu marido. A propósito, ele está?

-Sim, Percy está no escritório.

-Não tem medo de que ele venha até aqui?

-Muito difícil, quando ele se tranca no escritório...esquece do mundo. –ela falou colocando as mãos por debaixo da blusa dele e o acariciando.

Draco apenas a segurava pela cintura:

-E os empregados? –perguntou.

-Percy dá folga pra eles aos domingos. –respondeu “caçando” os lábios do Malfoy.

Deram um beijo que Draco interrompeu:

-O Weasley não te satisfaz, Penélope? –perguntou.

-Eu amo o Percy, mas ele é vidrado no trabalho. Não é com muita freqüência que me procura, mas ele é bom de cama.

-Então por que precisa de mim?

Penélope saiu do colo dele, contrariada:

-Você me deixa excitada, puxa vida! Não me quer mais, Draco?

“Sim e não.” Draco pensou “sim, porque é realmente bom transar com você. E não porque é fácil demais.”

-Só não acho que transar comigo seja uma forma de demonstrar que você ama o seu marido. Nenhum homem gosta de ser corno. Você pode ir chamá-lo pra mim?

-Eu já disse que quando ele se tranca naquele escritório...

O Malfoy a interrompeu:

-Se a montanha não vem a Merlin, Merlin vai à ela. Garanto que o Weasley não se incomodaria de ser interrompido por um velho amigo.

Penélope (meio relutante) acompanhou Draco até a porta do escritório do Weasley e então abriu-a e entrou. Draco ficou esperando do lado de fora:

-Percy, meu bem. –ela chamou cautelosamente e ele ergueu os olhos (que estavam por trás de um óculos com aros de tartaruga) dos papéis em que estava concentrado.

O Weasley suspirou:

-Ah, Penélope. –disse visivelmente aborrecido –Você sabe que não gosto de ser interrompido.

Ela rolou os olhos antes de responder:

-Draco Malfoy está aqui para falar com você.

-Por que não disse pra ele entrar logo? –Percy perguntou e Draco então entrou.

-Como vai, Weasley? –perguntou cordialmente, apertando a mão do ruivo –Poderia nos deixar a sós? –acrescentou para Penélope.

Ela fez uma cara de “Depois você vai ter que me contar!” e saiu sem dizer nada.

-Sente-se, Malfoy. Gostaria de beber algo?

Draco sentou-se:

-Não, obrigado. Bem, -ele começou –não vou fazer rodeios. Você deve saber da acusação da sua irmã contra mim, não?

Percy concordou:

-Eu não sei o que a Gina tem na cabeça pra ousar ir contra você.

-Ela não tem noção do perigo ou sempre foi corajosa? –perguntou displicente.

-Pode-se dizer que ela se tornou corajosa e ignora o perigo. –Percy respondeu após pensar alguns instantes –Qual é o seu interesse nela? Não vai mandar matar a minha irmã, vai? –perguntou tentando esconder o quão chocado e apreensivo estava.

Draco deu um sorriso misterioso:

-Não, meus planos para Virgínia Weasley são outros. Mas posso garantir que amanhã ela vai perder a causa.

-Se a sua intenção é conseguir o ódio dela, está no caminho certo. O trabalho é tudo na vida da Gina.

Draco ergueu as sobrancelhas, registrando as palavras de Percy:

-A Weasley pretende usar a Chang como testemunha de acusação.

O semblante de Percy tornou-se preocupado:

-A Chang sabe de muita coisa. Se ela depuser, até eu posso ir pra Azkaban. Você não terá a mínima chance de absolvição.

Draco concordou com um aceno de cabeça:

-e é por isso que a Chang vai “acidentalmente” bater as botas.

Passou pelo rosto do ruivo um sinal de compreensão:

-Você vai usar o seu contato em Azkaban?

-Sim. Quero que mande Doyle “apagar” a Chang e fazer parecer suicídio. Tem que ser hoje à noite, porque amanhã é o julgamento. Entendido?

-Sim, eu farei isso. –Percy respondeu.

Draco levantou-se e apertou a mão do ruivo:

-Sabia que podia contar com você, Weasley.

-Não tem de que, Malfoy. Gostaria de ficar para o jantar?

-Não, muito obrigado. É véspera do julgamento, Blás falou que entraria em contato comigo para me dizer quem seriam os jurados.

-Entendo. –Percy disse abrindo a porta do escritório –Desculpe não acompanhá-lo até lá fora, mas tenho muitos afazeres. Peça a Penélope que faça isso por mim, sim? E mande lembranças minha à Parvati.

-Tudo bem. Até mais, Weasley. Não se esqueça do que falamos. –ele falou e saiu andando.

Draco tinha acabado de descer as escadas que levavam a parte térea da casa, quando Penélope apareceu.

-E então, Draco? Sobre o que falaram?

-Apenas sobre a morte da Chang. –ele respondeu indiferente.

-Ah, ela vai morrer, é? –a morena perguntou sorrindo e ao ver Draco não entender o porque disso, ela explicou –Ótimo, é menos uma amante sua pra competir comigo.

Draco não pôde deixar de sorrir:

-Ah é, sua safada? –sussurrou no ouvido dela –A Chang já é carta fora do baralho.

Penélope estremeceu e o puxou pela mão.

-Pra onde você está me levando?

-Pro quartinho da empregada. –ela falou com um tom carregado de segundas intenções.

-Que coisa mais...brega. –ele reclamou.

-Estou falando do quarto da governanta. –ela explicou e entraram no referido cômodo –Os quartos dos empregados são os únicos com chaves, os outros cômodos (menos o escritórios), não podem ser trancados nem com alorromora.

O que ela dissera ser o quartinho da empregada, era um quarto de tamanho médio com as paredes brancas, a janela (que estava fechada) tinha cortinas rosa, uma penteadeira e um guarda-roupa simples e uma cama de solteiro.

-E essa cama é resistente? –Draco perguntou, enquanto Penélope trancava a porta.

Ela deu um sorriso malicioso:

-Então já esqueceu aquelas suas desculpas pra não ir pra cama comigo?

-Não, tem a minha mulher também. Você sabe que não quero magoar a Parvati. –ele falou cinicamente.

-Draco! A Parvati sabe que você não é fiel... –ela falou tirando a capa dele.

-É sabe... Preparada para sexo selvagem?

-Demorou... –ela respondeu enquanto o Malfoy tirava-lhe a blusa.

[N/A: Ninguém é obrigado a ler se não quiser. É apenas uma rapidinha do Draco com a Penélope e não é grande coisa.]

INÍCIO DA NC-17

Ela desabotoou a camisa cinza de Draco o mais rápido que pôde. Depois enquanto ele tirava a calça, ela tirava a sua própria. As meias e sapatos dos dois foram arrancados e em seguida Draco imprensou Penélope na parede:

-Sabe que não pode gritar, não é? Nunca se sabe se o Weasley vai sair daquele escritório. –ele falou acarariciando os seus dela –E também não posso me demorar.

-Eu sei... –ela respondeu ofegando um pouco, enquanto ele arrancava o sutiã dela.

-Ótimo. –ele falou e atirou-a na cama.

Penélope puxou Draco em sua direção e beijou-o até ficar sem fôlego. Então Draco arrancou a calcinha dela.

Moveu seus dedos na vagina dela por uns instantes para medir o nível de excitação e ela gemeu:

-Ah...Draco...Vem pra mim...

Em seguida Draco tirou sua cueca e penetrou-a. Penélope estava a lamuriar todo tipo de coisa, mas o loiro não quase não sentia prazer pelo que estava fazendo. Ele ia cada vez mais rápido e a cama estava rangendo, mas o prazer não vinha...Pelo menos não o que ele costumava sentir...

Quando ele percebeu que ela gozou, parou e retirou o seu membro de dentro dela.

FIM DA NC-17

Draco começou a se vestir e Penélope ainda estava na cama com cara de satisfeita:

-Ah, Draco como você consegue me deixar tão satisfeita se foi tudo tão rápido? Você tem que ir mesmo?

-Tenho. –ele respondeu, colocando a calça de volta.

-E quando você vem me ver de novo?

-Não sei. Você sabe que sou muito ocupado, ainda mais com esse julgamento...Tudo por causa daquela Weasley enxerida...Oh, você também é Weasley...

-Não faz mal, pode falar. Eu também acho que a minha cunhadinha pisou feio na bola ao te acusar. O Percy também não gostou nada da irmã dele ter feito isso.

Quando Draco terminou de se vestir, apontou a varinha para a porta:

-Alorromora. Tchau Penélope. –disse pra ela que estava se vestindo.

-Boa sorte amanhã.

-Obrigado, mas sei que vai dar tudo certo. –ele falou confiante e saiu do quarto.



***



Azkaban, 7 e ½ da noite do mesmo dia.

Doyle andava em direção a cela de Cho Chang. Ele já sabia como mataria sua vítima.

“O Weasley me disse que o Malfoy queria pra hoje e que parecesse suicídio. Já sei o que vou fazer...Ter crédito com o Malfoy é sempre bom, ele sabe bem como pagar.” Ele pensou e finalmente chegou na frente da cela da vítima.

Cho estava deitava em seu colchão simples:

-Hey, Chang! Você está dormindo? –Doyle perguntou.

-Não, estou acordada. –ela respondeu numa voz de além-túmulo.

-Está na sua hora... De tomar banho. Alorromora!

Cho saiu andando à frente e Doyle empunhava a varinha enquanto ia atrás dela.

Após alguns minutos de caminhada, chegaram ao simples banheiro das prisioneiras. Cho entrou e fechou a porta.

Doyle esperou ouvir o barulho do chuveiro, colocou as luvas que trazia consigo num dos bolsos.

Ele abriu a porta devagar e entrou silenciosamente. Chang ainda não havia percebido a presença de Doyle. O algoz apreciou sua vítima.

“A Chang é realmente bonita, é uma pena ter que matá-la. O Malfoy deve estar muito puto com ela, pra querer que ela morra.” Pensou e Cho finalmente reparou que ele estava ali com a varinha em punhada.

Ela arregalou os olhos, aterrorizada. Mas antes que pudesse se recuperar do choque e gritar, ele silenciou-a com um feitiço:

-Silencio. –e Cho gritava, mas sua voz não saía –É realmente uma pena que tenha que matá-la.

“Por quê?” ele leu a pergunta nos lábios dela.

-Você deu mancada com o Malfoy, agora ele te quer morta.

Cho tentou fugir, mas Doyle a colocou uma de suas mãos no pescoço dela e começou a apertar sem piedade.

Ela tentava gritar e folgar a mão dele no pescoço dela, mas não conseguia.

Doyle assistia Cho perder cada vez mais as forças.

“Mas eu amei aquele desgraçado! Eu amava Draco Malfoy.” Ele leu nos lábios de Chang e então ela perdeu os sentidos.

O corpo nu de Cho estava molhado e o de Doyle também. Ele então fechou o chuveiro e colocou o corpo de Cho que no chão. O pescoço dela não estava com marcas (aquela luva era especial) ele constatou e foi até o espelho. Mirou seu rosto lívido e esmurrou o espelho que se quebrou em muitas partes.

Doyle pegou um pedaço especialmente afiado, voltou para perto de Cho e checou a pulsação dela. Estava fraca, mas havia pulsação.

“ainda está viva, mas não por muito tempo. Adeus Chang.” Pensou tocando brevemente os lábios dela com os seus.

Pressionou a superfície do pedaço do espelho nas duas mãos dela, para que as digitais ficassem “imprimidas” nele. Então cortou os dois pulsos dela.

Saía sangue sem parar e ele começava a ficar enjoado.

“Odeio métodos trouxas de assassinato.” Pensou jogando o pedaço do espelho perto do corpo de Cho e saindo do local “Mas está feito. Como o Malfoy queria. A Chang está morta e não parece assassinato.”

[N/A: Comentem, plz!]

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.