Progresso



- Se a Weasley tem algum poder, esse tem de vir daquele caderno, o diário. – Harry disse. – Temos que arranjar maneira de ela largar o diário.


- Fazemo-la assustar-se com o próprio poder do diário. – Daphne sorriu


- Poderíamos. – Acenou Harry cauteloso. – Ela é muito reservada em relação ao Diário, aposto que se alguém o tentasse agarrar, ela usaria um qualquer tipo de magia muito poderosa…que se for usado em alguém de que ela gosta, pode assustá-la, o suficiente para ela largar o Diário.


- Quer dizer, que se a Ginny Weasley te atacar, por culpa do diário, é muito provável que ela o largue? – Daphne sorria. – É um bom plano.


- Vocês os dois conseguem ser assustadores. – Comentou Draco. – Como é que fazemos isso?


Draco, Daphne e Harry seguiram Ginny, nessa noite. Mas ela desapareceu ao virar num corredor, e, mais tarde, eles deram com Nick Quase-Sem-Cabeça e Justin Finch-Fletchley petrificados.


Uma multidão de alunos surgiu, e começaram a culpar Harry. Até que McGonagall apareceu e levou Harry para o Gabinete de Dumbledore.


Primeiro, Dumbledore apresentou Harry a Fawkes, a sua Fénix. Depois, o Director pediu a Harry que se sentasse, e observou-o durante muito tempo.


- Harry, há alguma coisa que queiras contar-me? – Perguntou o Director.


- Não, senhor. Nada. – Harry respondeu.


- Nesse caso, tem cuidado, Harry. – Dumbledore dispensou-o.


Harry saiu. “O Snape passou-se quando soube que a McGonagall te arrastou para o Dumbledore” Disse Draco.


- Encontraste a Weasley?


- Nada. – Draco encolheu os ombros. – E nós procurámos bem.


Ginny andava cada vez mais distante, e mais…suspeita. Harry continuava a “namorar” com ela.


As férias de Natal chegaram. Theo, Millie, Draco, Daphne, Harry, Crabble e Goyle ficaram em Hogwarts. E terem as Masmorras praticamente só para eles era sempre divertido.


O dia de Natal chegou. Trocaram presentes. Harry recebeu um palito dos Dursley, juntamente, com um bilhete a perguntar se não podia ficar em Hogwarts, também, no Verão.


- Algo me diz que eles ainda não se esqueceram do que aconteceu no meu aniversário. – Harry piscou o olho para Daphne.  


Harry mandara uma garrafa de vinho dos elfos aos Malfoy, e esperava que eles gostassem do presente. Eles tinham-lhe enviado um fato, de camisa preta, casaco e calças pretos com reflexos esverdeados e gravata a condizer. Draco soubera porque a sua prenda eram uns sapatos de vela, que combinavam. Daphne deu-lhe um cachecol, e Theo, Blas, Millie e Pansy ofereceram-lhe uma t-shirt dos Tornados. Miss Bulstrode enviou Muffin caseiros para todos.


- A tua mãe é a maior, Millie! – Draco exclamou, ao provar o primeiro Muffin, e todos concordaram.


Harry passou o dia com a t-shirt nova. Harry previu que os Gryffindor tentariam alguma coisa com a Polisuco nessa noite, aproveitando a ausência de muitos Slytherin.


E, assim, aconteceu. Crabble e Goyle foram enfeitiçados, e fechados no armário das vassouras, e viram os seus uniformes roubados por Weasley. O que Longbottom e Weasley não sabiam era que os Slytherin tinham deixado isso acontecer. Granger fora transformada em gato.


Draco conversou com “Crabble” e “Goyle” e encheu-os de informações falsas. Contou-lhes que fora Daphne Greengrass quem abrira a Câmara dos Segredos.


- A Câmara foi aberta pela última vez há cinquenta anos. Foi o bisavô dela quem o fez, mas o pai e o avô eram Hufflepuffs e só com o regresso de Daphne, o herdeiro de Slytherin voltou à escola. – Draco contou, com um meio sorriso nos lábios. – O Potter ajuda-a. O plano é o Potter atrair as atenções, e fazer-se culpado, enquanto a Greengrass age nas sombras…É ela quem comanda o monstro, e quem pinta as mensagens nas paredes…


Weasley e Longbottom mal conseguiam disfarçar os seus sorrisos.


- Eu já tentei impedi-los, claro. Mas não sei onde é a Câmara, nem o que é o monstro. Só sei que são eles que estão por detrás disto…- Draco disse. – Mas não posso prova-lo.


Depois, os dois deram a desculpa de terem de ir à Ala Hospitalar, que estavam com dor de estômago. Foi quando Harry e Daphne voltaram.


- Bom trabalho, Drak. – Harry sorriu. – Isso deve mante-los ocupados, se acreditarem. Vão se divertir a espiar Daphne, e tentar provar alguma coisa. Se perceberem que foram apanhados, isso deve mante-los fora da história por algum tempo.


- Eu vou agir de forma estranha, sempre que aqueles dois estiverem por perto. – Daphne sorriu.


- Porque é que não pudemos simplesmente denunciá-los ao Snape? – Crabble e Goyle perguntaram, quando voltaram, acompanhados por Theo e Millie.


- Porque ainda precisamos da confiança da Ginny Weasley. – Afirmou Harry.


Daphne era, claramente, seguida por Weasley e Longbottom. Então, começou a chamar “sangue de lama” a toda a gente, a praticar magia em corredores escuros, e a ler livros de “magia negra”. E a murmurar palavras sozinha. Harry emprestou-lhe o seu manto de invisibilidade o que permitia desaparecer sempre no mesmo corredor do sexto andar, que Weasley e Longbottom começaram a investigar, convencidíssimos que a Câmara dos Segredos era algures por ali. Os Slytherin que sabiam do sucedido riam-se perdidamente, sempre que viam Weasley e Longbottom junto de Daphne.


Só no dia de São Valentim, Harry encontrou Ginny Weasley a escrever no seu precioso caderno. Aproximou-se.


- Oi, Ginny. – Disse, com um sorriso. – Então, que caderno é esse?


Os seus dedos fecharam-se em torno do caderno, antes que ela tivesse tempo de o esconder. Harry puxou-o, e antes que tivesse tempo de ler, foi atingindo por um feitiço, atordoado.


Draco observava tudo, com um sorriso. Até agora, tudo corria como Harry e Daphne haviam previsto. Só faltava Weasley livrar-se do caderno. Ela parecia trémula e assustada, pegou no caderno e correu para a Casa de Banho, onde chorou metade do dia.


Depois, antes de ir embora, atirou o caderno, num misto de ódio e pura aflição.


Draco pegou nele, mas não o abriu. Era Harry Potter quem o deveria abrir.

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N/A: Comentários, pessoal. O que acham?

Xandevf: Obrigada por todo o apoio =) 

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Comentários (1)

  • Guilherme L.

    Bastante boa a proposta da fic,muito bem escrita também,parabéns,a frequência das postagens é outro ponto positivo. Interessante também pra ver as diferenças de HP no Português Brasileiro e de Portugal,não sabia que em Portugal se chamavam Devoradores da Morte. Continue assim,a fic está ótima =]

    2013-03-17
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