Bludger Perigosa



Os acontecimentos da noite de Halloween deixaram a sua marca na escola.


Todos os professores andavam desconfortáveis, recusavam-se a responder a perguntas, e, com excepção de Snape, olhavam desconfiados para os Slytherin.


Ronald Weasley, apesar das palavras de Granger, culpava Harry pelo que acontecera. E uma grande parte da escola concordava com ele.


Harry só contara a Draco e a Daphne da voz, e Granger parecia manter o tópico secreto.


- K, és tu? – Crabble perguntou com um sorriso expectante.


- Portanto, o Harry resolve pintar uma parede para se anunciar como Herdeiro de Slytherin, mas leva a sangue de lama Granger com ele, e petrifica antes a gata do busca-pé. – Daphne respondeu, sarcástica. – Isso faz sentido, Crab?


- Er…Não. – Crabble suspirou.


Hogwarts, Uma história sumira da biblioteca, com toda a gente a requisitar os exemplares para poder ler sobre a Câmara dos Segredos.


- Hey, Harry…- Pansy chamou-o, também – Sabes dizer o que é isto da Câmara dos Segredos?


- É uma lenda. – Harry explicou. Daphne, ao seu lado bocejou. – Salazar Slytherin era contra os nascidos de muggles estudarem magia, porque não os considerava dignos de confiança.  Isto gerou uma discussão entre eles, e Slytherin abandonou a escola. Segundo a Lenda, Slytherin construiu uma Câmara no castelo, e selou-a para que apenas o seu herdeiro conseguisse abri-la. Este herdeiro teria o poder de abrir a Câmara dos Segredos, libertar o horror que lá se encontra, e expurgar da Escola todos aqueles que Slytherin considerava indignos de usarem magia.


- Muito bem, Potter. – Comentou McGonagall, já que toda a turma se calara e prestava atenção ao que Harry falava para Pansy. – Convém frisar que ao longo de várias gerações de Directores, nenhum deles conseguiu encontrar vestígio algum de uma Câmara. É mais provável que a Câmara dos Segredos seja, de facto, apenas uma Lenda.


Depois da aula de Transfiguração, Harry e Daphne baldaram-se a História e foram passear para junto do Lago, enquanto faziam os Trabalhos de Poções que tinham em atraso.  


- Alguma ideia de quem atacou o Malfoy? – Daphne disse, passando a Quaffle a Harry.


- Não. – Harry respondeu. – Os gémeos Weasley eram capazes de algo assim.


- Provavelmente. – Daphne sorriu. – Mas não foram eles.


- Como é que sabes?


- Investiguei-os. Estavam de castigo com a McGonagall. – Daphne respondeu. – E o Lee Jordan, também. E se foi a própria Granger? Ela era capaz de executar aqueles feitiços…


- Não. Demasiadas regras quebradas por uma estúpida vingança. – Harry suspirou.


- Verdade…- Daphne acenou.


De repente, Harry tirou a camisola e agarrou em Daphne, e correu para o Lago com ela ao seu colo, e atirou-se para dentro de água. A água estava gelada, e apesar de estar um sol agradável de Outono, não estava calor cá fora. Apareceram os dois à superfície. Ele ria-se, ela olhava-o com um olhar reprovador, mas tinha um sorriso divertido nos lábios.


- És tão parvo, Harry Potter. – Ela riu-se, mandando-lhe com água para cima – Nem sei como é que a Pansy gosta de ti.


- Hey, Daph…Tu sabes que eu não gosto dela, não sabes? – Harry perguntou. Apoiando-se nos ombros dela, e obrigando-a a mergulhar, novamente.


- Deixa-me adivinhar…- Ela disse, sarcástica. – A Pansy é o tipo de miúda que um gajo olha, beija, mas não namora, porque é demasiado lamechas, demasiado histérica, demasiado mandona?


- Pontos para os Slytherin. – Harry sorriu. – Uau. Como tu me conheces.


Foi a vez dela de o empurrar, e apesar de não o ter conseguido fazer, ele atirou-se para trás.


- A minha pergunta é, porque é que não a beijas? – Daphne perguntou. – Ela não se importaria se não a chamasses de namorada. Eu e o Blaise namoramos cinco minutos por dia, e somos mais ou menos felizes.


Harry ia empurra-la. Tinha as mãos nos ombros dela, depois, juntou os seus lábios ao dela. Fechou os olhos. Sentia o sol a bater-lhe na pele gelada. O ar cheirava ao perfume dela. As suas mãos desceram até à cintura dela. As bocas abriram-se e o calor contrastou com o gelado dos seus lábios. As línguas ousadamente tocaram uma na outra. E, depois, ela afastou-se. Harry sorria.


- Eu queria que o meu primeiro beijo fosse com alguém especial. – Harry disse. Depois, empurrou-a.


Ela caiu no lago, quando emergiu, novamente, o beijo ficara para trás e nenhum dos dois voltou a falar do assunto, mas, também, nada mudou entre eles.


- Potter, Greengrass, não têm uma aula? – A voz de Snape chegou-lhes aos ouvidos. E ambos se viraram para ver o Professor na margem do Lago. – Apareçam depois de jantar no meu gabinete, para decidir os vossos castigos.


Snape pôs Harry e Daphne a limpar a casa de banho das raparigas do segundo andar, onde Murta Queixosa morava.


- Ew…aquilo está sempre cheio de água, porque ela mergulha nas sanitas. – Daphne disse.


- Hum… Eu pensava que vocês os dois gostavam de água, a julgar pelo vosso mergulho no lago. – Snape disse, com um sorriso sarcástico.


- Adoramos, senhor. – Harry respondeu.


Quando passaram pela Biblioteca, na direcção das masmorras, viram Longbottom, Weasley e Granger na secção reservada da Biblioteca.


- Aqueles três estão a tramar alguma. – Daphne comentou.


- Sem dúvida. – Harry concordou.


No sábado de manhã, houve Quidditch. Gryffindor contra Slytherin.


- Wood, Johnson, Spinnet, Bell, Weasley, Weasley e Weasley. – Lee Jordan anunciou. – E aqui estão os Slytherin: Malfoy, Flint, Pucey, Montague, Derrick, Bole e Potter.


- Preparado, Cicatriz? – Weasley disse, desdenhosamente.


- Uau, Weasley, quanto é que tiveste a pensar no que é que havias de me chamar? - Harry perguntou, sarcástico.


Os Slytherin sentiam-se confiantes, todos montados nas melhores vassouras que existiam, e cheios de talento. Mas logo nos primeiros minutos de jogo, se tornou claro que uma bludger perseguia Harry. Não importava com quanta força Derrick e Bole batessem, a bludger voltava sempre para Harry.


- PÁRA DE DANÇAR BALLET, POTTER. – Gritou Malfoy, subitamente, quando Harry rodopiou para se desviar da bludger.


Harry riu-se. Virou-se para Derrick e Bole: “Protejam o resto da equipa. Com vocês à minha volta, só vou apanhar a snitch se ela voar para a minha manga. Eu consigo desviar-me sozinho”. E arrancou.


Harry viu a snitch junto aos aros dos Gryffindor. Ronald Weasley estava lá perto, mas parecia estar mais preocupado em observar Harry. Tinha de distraí-lo antes que ele visse a snitch. Então, subiu uns quantos metros e mergulhou na direcção do solo.


Weasley na sua Nimbus 2001, oferta de McGonagall, precipitou-se atrás dele. O estádio pôs-se de pé. A bludger estava mesmo atrás de Harry. Quando estava mesmo próximo do solo, voltou a subir. Weasley que achara que estava quase a alcançar Harry e acelerava, de repente, só viu o solo debaixo de si, e estatelou-se. Os Slytherin aplaudiram, e gritaram o nome de Harry. Harry desviava-se da bludger por entre loopings e parafusos e manobras apertadas, já estava, novamente, à procura da snitch. Mas realizara uma finta Wronsky com sucesso, e isso deixava-o orgulhoso.


E, então, viu a snitch. Esticou o braço para alcança-la, mas a bludger atingiu-o. Mas não importava. Tirou o outro braço, e sentiu os dedos fecharem-se em torno da esfera dourada. Agarrara-a.


Conduzia a vassoura só com as pernas, e aterrou de costas no chão. O estádio aplaudia, e gritava o seu nome. Harry sorriu. A equipa dos Slytherin desceu atrás de si. Daphne descera das bancadas, e destruiu a bludger, com um feitiço.


- Uma finta Wronsky com uma bludger atrás? – Malfoy abraçou-o. – És um génio, Potter.


Harry gemeu de dor. O seu braço direito estava com um ângulo estranho, e um simples movimento era doloroso.


- Excelente jogada, Potter. – Flint sorriu. Warrington deu-lhe uma palmadinha amigável nas costas. Mas Derrick voltou a abraçá-lo.


Lockhart aproximou-se, e abriu passagem.


- Não, o senhor não. – Harry disse, quando Lockhart apontou a varinha ao seu braço.


- Não sabe o que diz. – Sorriu Lockhart. E apesar dos protestos de Flint, teria proferido o feitiço.


- Eu acho que sabe. – Disse Draco. E antes que Lockhart pudesse fazer alguma coisa, puxou Harry para longe da multidão.


Daphne seguiu-os. Caminharam até à Ala Hospitalar, Colin Creevey perseguiu-os durante um bocado do caminho, tirando fotografias, e fazendo perguntas. Madam Pomfrey levou cerca de um minuto a concertar o braço de Harry. Weasley estava numa cama ao lado, a chorar de dores, devido à queda que dera.


- Foi uma grande finta, Harry. – Draco repetiu.


- Tu foste excelente à defesa tanto quanto sei. – Harry sorriu.


- Entraram dois golos, só. – Draco sorriu.


Nessa noite, houve uma grande festa na sala comum dos Slytherin.


No dia seguinte, toda a escola descobriu que Colin Creevey fora petrificado, e o rolo da sua máquina fotográfica havia sido completamente queimado. A Câmara dos Segredos fora, definitivamente, aberta.


Harry e Daphne estavam a limpar a Casa de Banho, como Snape lhes ordenara, quando Granger, Longbottom e Weasley entraram. Harry e Daphne esconderam-se num cubículo.


- Já te disse, Ronald. – Hermione resmungava. – Não pode ser o Harry Potter.


- Não há nada de errado, Hermione. É normal. A Ginny anda em baixo, por causa disto tudo. – Weasley dizia. – Ela gosta muito de gatos, e sentiu-me mal por Mrs. Norris. E o Creevey é da turma dela, e são amigos…


- Algo se passa com a Ginny, Ron. – Hermione discordou. – Ela anda estranha… E onde foi ela buscar poder e talento para fazer o que fez ao Malfoy?


Então, fora Ginny Weasley quem atacara Malfoy, Harry concluiu.


- A Ginny é talentosa. E vingou-se do que nos aconteceu no estádio de Quidditch. – Weasley contrapôs – E mais aponta para o Malfoy… Ele estava irritado no dia do primeiro ataque, e aquele Colin estava a chatear o Potter, depois do Quidditch. Faz sentido se for o Malfoy.


- Teremos que esperar para descobrir. – Hermione encolheu os ombros.


- Era só para mostrar que vai ser aqui, Nev. – Weasley disse. – Nunca está aqui ninguém.


- Está certo. – Neville acenou. – Será aqui.


Quando eles saíram, Harry e Daphne olharam um para o outro, com o mesmo meio sorriso.


- Eles acham que o Malfoy é o herdeiro de Slytherin. – Harry riu-se.


- Mesmo que seja ridículo, temos de descobrir o que eles estão a tramar. – Daphne acrescentou.


- E descobriremos. – Harry declarou.


 


Os acontecimentos da noite de Halloween deixaram a sua marca na escola.


Todos os professores andavam desconfortáveis, recusavam-se a responder a perguntas, e, com excepção de Snape, olhavam desconfiados para os Slytherin.


Ronald Weasley, apesar das palavras de Granger, culpava Harry pelo que acontecera. E uma grande parte da escola concordava com ele.


Harry só contara a Draco e a Daphne da voz, e Granger parecia manter o tópico secreto.


- K, és tu? – Crabble perguntou com um sorriso expectante.


- Portanto, o Harry resolve pintar uma parede para se anunciar como Herdeiro de Slytherin, mas leva a sangue de lama Granger com ele, e petrifica antes a gata do busca-pé. – Daphne respondeu, sarcástica. – Isso faz sentido, Crab?


- Er…Não. – Crabble suspirou.


Hogwarts, Uma história sumira da biblioteca, com toda a gente a requisitar os exemplares para poder ler sobre a Câmara dos Segredos.


- Hey, Harry…- Pansy chamou-o, também – Sabes dizer o que é isto da Câmara dos Segredos?


- É uma lenda. – Harry explicou. Daphne, ao seu lado bocejou. – Salazar Slytherin era contra os nascidos de muggles estudarem magia, porque não os considerava dignos de confiança.  Isto gerou uma discussão entre eles, e Slytherin abandonou a escola. Segundo a Lenda, Slytherin construiu uma Câmara no castelo, e selou-a para que apenas o seu herdeiro conseguisse abri-la. Este herdeiro teria o poder de abrir a Câmara dos Segredos, libertar o horror que lá se encontra, e expurgar da Escola todos aqueles que Slytherin considerava indignos de usarem magia.


- Muito bem, Potter. – Comentou McGonagall, já que toda a turma se calara e prestava atenção ao que Harry falava para Pansy. – Convém frisar que ao longo de várias gerações de Directores, nenhum deles conseguiu encontrar vestígio algum de uma Câmara. É mais provável que a Câmara dos Segredos seja, de facto, apenas uma Lenda.


Depois da aula de Transfiguração, Harry e Daphne baldaram-se a História e foram passear para junto do Lago, enquanto faziam os Trabalhos de Poções que tinham em atraso.  


- Alguma ideia de quem atacou o Malfoy? – Daphne disse, passando a Quaffle a Harry.


- Não. – Harry respondeu. – Os gémeos Weasley eram capazes de algo assim.


- Provavelmente. – Daphne sorriu. – Mas não foram eles.


- Como é que sabes?


- Investiguei-os. Estavam de castigo com a McGonagall. – Daphne respondeu. – E o Lee Jordan, também. E se foi a própria Granger? Ela era capaz de executar aqueles feitiços…


- Não. Demasiadas regras quebradas por uma estúpida vingança. – Harry suspirou.


- Verdade…- Daphne acenou.


De repente, Harry tirou a camisola e agarrou em Daphne, e correu para o Lago com ela ao seu colo, e atirou-se para dentro de água. A água estava gelada, e apesar de estar um sol agradável de Outono, não estava calor cá fora. Apareceram os dois à superfície. Ele ria-se, ela olhava-o com um olhar reprovador, mas tinha um sorriso divertido nos lábios.


- És tão parvo, Harry Potter. – Ela riu-se, mandando-lhe com água para cima – Nem sei como é que a Pansy gosta de ti.


- Hey, Daph…Tu sabes que eu não gosto dela, não sabes? – Harry perguntou. Apoiando-se nos ombros dela, e obrigando-a a mergulhar, novamente.


- Deixa-me adivinhar…- Ela disse, sarcástica. – A Pansy é o tipo de miúda que um gajo olha, beija, mas não namora, porque é demasiado lamechas, demasiado histérica, demasiado mandona?


- Pontos para os Slytherin. – Harry sorriu. – Uau. Como tu me conheces.


Foi a vez dela de o empurrar, e apesar de não o ter conseguido fazer, ele atirou-se para trás.


- A minha pergunta é, porque é que não a beijas? – Daphne perguntou. – Ela não se importaria se não a chamasses de namorada. Eu e o Blaise namoramos cinco minutos por dia, e somos mais ou menos felizes.


Harry ia empurra-la. Tinha as mãos nos ombros dela, depois, juntou os seus lábios ao dela. Fechou os olhos. Sentia o sol a bater-lhe na pele gelada. O ar cheirava ao perfume dela. As suas mãos desceram até à cintura dela. As bocas abriram-se e o calor contrastou com o gelado dos seus lábios. As línguas ousadamente tocaram uma na outra. E, depois, ela afastou-se. Harry sorria.


- Eu queria que o meu primeiro beijo fosse com alguém especial. – Harry disse. Depois, empurrou-a.


Ela caiu no lago, quando emergiu, novamente, o beijo ficara para trás e nenhum dos dois voltou a falar do assunto, mas, também, nada mudou entre eles.


- Potter, Greengrass, não têm uma aula? – A voz de Snape chegou-lhes aos ouvidos. E ambos se viraram para ver o Professor na margem do Lago. – Apareçam depois de jantar no meu gabinete, para decidir os vossos castigos.


Snape pôs Harry e Daphne a limpar a casa de banho das raparigas do segundo andar, onde Murta Queixosa morava.


- Ew…aquilo está sempre cheio de água, porque ela mergulha nas sanitas. – Daphne disse.


- Hum… Eu pensava que vocês os dois gostavam de água, a julgar pelo vosso mergulho no lago. – Snape disse, com um sorriso sarcástico.


- Adoramos, senhor. – Harry respondeu.


Quando passaram pela Biblioteca, na direcção das masmorras, viram Longbottom, Weasley e Granger na secção reservada da Biblioteca.


- Aqueles três estão a tramar alguma. – Daphne comentou.


- Sem dúvida. – Harry concordou.


No sábado de manhã, houve Quidditch. Gryffindor contra Slytherin.


- Wood, Johnson, Spinnet, Bell, Weasley, Weasley e Weasley. – Lee Jordan anunciou. – E aqui estão os Slytherin: Malfoy, Flint, Pucey, Warrington, Derrick, Bole e Potter.


- Preparado, Cicatriz? – Weasley disse, desdenhosamente.


- Uau, Weasley, quanto é que tiveste a pensar no que é que havias de me chamar? - Harry perguntou, sarcástico.


Os Slytherin sentiam-se confiantes, todos montados nas melhores vassouras que existiam, e cheios de talento. Mas logo nos primeiros minutos de jogo, se tornou claro que uma bludger perseguia Harry. Não importava com quanta força Derrick e Bole batessem, a bludger voltava sempre para Harry.


- PÁRA DE DANÇAR BALLET, POTTER. – Gritou Malfoy, subitamente, quando Harry se voltou a desviar da bludger.


Harry riu-se. Virou-se para Derrick e Bole: “Protejam o resto da equipa. Com vocês à minha volta, só vou apanhar a snitch se ela voar para a minha manga. Eu consigo desviar-me sozinho”. E arrancou.


Harry viu a snitch junto aos aros dos Gryffindor. Ronald Weasley estava lá perto, mas parecia estar mais preocupado em observar Harry. Tinha de distraí-lo antes que ele visse a snitch. Então, subiu uns quantos metros e mergulhou na direcção do solo.


Weasley, também, na sua Nimbus 2001, oferta de McGonagall, precipitou-se atrás dele. O estádio pôs-se de pé. A bludger estava mesmo atrás de Harry. Quando estava mesmo próximo do solo, voltou a subir. Weasley que achara que estava quase a alcançar Harry, só viu o solo debaixo de si, e estatelou-se. Os Slytherin aplaudiram, e gritaram o nome de Harry. Harry desviava-se da bludger por entre loopings e parafusos e manobras apertadas, já estava, novamente, à procura da snitch. Mas realizara uma finta Wronsky com sucesso, e isso deixava-o orgulhoso.


E, então, viu a snitch. Esticou o braço para alcança-la, mas a bludger atingiu-o. Mas não importava. Tirou o outro braço, e sentiu os dedos fecharem-se em torno da esfera dourada. Agarrara-a.


Conduzia a vassoura só com as pernas, e aterrou de costas no chão. O estádio aplaudia, e gritava o seu nome. Harry sorriu. A equipa dos Slytherin desceu atrás de si. Daphne descera das bancadas, e destruiu a bludger, com um feitiço.


- Uma finta Wronsky com uma bludger atrás? – Malfoy abraçou-o. – És um génio, Potter.


Harry gemeu de dor. O seu braço direito estava com um ângulo estranho, e um simples movimento era doloroso.


- Excelente jogada, Potter. – Flint sorriu. Warrington deu-lhe uma palmadinha amigável nas costas. Mas Derrick voltou a abraçá-lo.


Lockhart aproximou-se, e abriu passagem.


- Não, o senhor não. – Harry disse, quando Lockhart apontou a varinha ao seu braço.


- Não sabe o que diz. – Sorriu Lockhart. E apesar dos protestos de Flint, teria proferido o feitiço.


- Eu acho que sabe. – Disse Draco. E antes que Lockhart pudesse fazer alguma coisa, puxou Harry para longe da multidão.


Daphne seguiu-os. Caminharam até à Ala Hospitalar, Colin Creevey perseguiu-os durante um bocado do caminho, tirando fotografias, e fazendo perguntas. Madam Pomfrey levou cerca de um minuto a concertar o braço de Harry. Weasley estava numa cama ao lado, a chorar de dores, devido à queda que dera.


- Foi uma grande finta, Harry. – Draco repetiu.


- Tu foste excelente à defesa tanto quanto sei. – Harry sorriu.


- Entraram dois golos, só. – Draco sorriu.


Nessa noite, houve uma grande festa na sala comum dos Slytherin.


No dia seguinte, toda a escola descobriu que Colin Creevey fora petrificado, e o rolo da sua máquina fotográfica havia sido completamente queimado. A Câmara dos Segredos fora, definitivamente, aberta.


Harry e Daphne estavam a limpar a Casa de Banho, como Snape lhes ordenara, quando Granger, Longbottom e Weasley entraram. Harry e Daphne esconderam-se num cubículo.


- Já te disse, Ronald. – Hermione resmungava. – Não pode ser o Harry Potter.


- Não há nada de errado, Hermione. É normal. A Ginny anda em baixo, por causa disto tudo. – Weasley dizia. – Ela gosta muito de gatos, e sentiu-me mal por Mrs. Norris. E o Creevey é da turma dela, e são amigos…


- Algo se passa com a Ginny, Ron. – Hermione concordou. – Mas ela anda estranha…onde foi ela buscar poder e talento para fazer o que fez ao Malfoy?


Então, fora Ginny Weasley quem atacara Malfoy, Harry concluiu.


- A Ginny é talentosa. E vingou-se do que nos aconteceu no estádio de Quidditch. – Weasley contrapôs – E mais aponta para o Malfoy…Ele estava irritado no dia do primeiro ataque, e aquele Colin estava a chatear o Potter, depois do Quidditch. Faz sentido se for o Malfoy.


- Teremos que esperar para descobrir. – Hermione encolheu os ombros.


- Era só para mostrar que vai ser aqui, Nev. – Weasley disse. – Nunca está aqui ninguém.


- Está certo. – Neville acenou. – Será aqui.


Quando eles saíram, Harry e Daphne olharam um para o outro, com o mesmo meio sorriso.


- Eles acham que o Malfoy é o herdeiro de Slytherin. – Harry riu-se.


- Mesmo que seja ridículo, temos de descobrir o que eles estão a tramar. – Daphne acrescentou.


- E descobriremos. – Harry declarou.

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N/A: Espero que estejam a gostar... Comentários? :)

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Comentários (1)

  • Xandevf

    Estou a gostar, boa ada Gina fazer o pega do Malfoy, to só esperando o q o Harry vai mandar pra ela. kkkk

    2013-03-16
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