Carta, livros e... Surpresa!

Dumbledore estava se preparando para o café da manhã. Andava muito preocupado com a reaparição de Voldemort e como ele parecia estar possuindo Harry então magicamente três livros, totalmente brancos, e uma carta aparecem em sua de sua mesa, se assusta, talvez fosse algum plano de Voldemort e... Bobagem, Voldemort não mandaria uma carta para ele. Pegou-a na mão, abriu e leu:

Caro, professor Dumbledore,

Espero que tenhamos conseguido e tenhamos mandado isso para o tempo certo e que o senhor ainda não tenha... Hum... Espero que tenhamos conseguido apenas.

O senhor deve estar achando realmente estranho o fato de três livros em branco tenham simplesmente aparecido em sua mesa, mas eles não estão em branco, estão apenas com um feitiço ilusório que o senhor não conseguira desfazer até que todos os nossos “convidados” tenham chegado, eles são: Sirius Black, Remus Lupin, Nymphadora Tonks, Moody, Kingsley... acho que o senhor já deve ter entendido não é mesmo? Todos os membros íntimos da Ordem e as pessoas que já se encontram na escola: professores, alunos, funcionários, quadros (não precisa ser tão detalhista, Rose) Hum... Está certo!

Não deixe ninguém matar ninguém ao tirar conclusões precipitadas, por favor!

Atenciosamente,

Rose Weasley, Teddy Lupin, Albus Potter, James Potter, Scorpius Malfoy, Roxanne Weasley, Lily Potter, Hugo Weasley e muitos mais que o senhor realmente cansaria lendo e que não fazem questão que contenha seus nomes.

P.S.: mais “convidados” aparecerão e nós gostaríamos que o senhor não os mandasse embora, só não contamos quem é para não estragar a surpresa.

 

Dumbledore deu um pequeno sorriso, sempre fora curioso e agora se pergunta: do que será que esses livros falam?

Produziu um patrono e o mandou para a sede dizendo para Sirius comparecer em Hogwarts e avisar os membros mais íntimos para comparecerem também depois se encaminhou para o Salão, junto dos livros.

Chegando lá, começou a falar:

- Bom dia! – Todo o salão se silenciou, percebendo a presença do diretor. – Hoje mais cedo recebi uma carta e três livros interessantíssimos e muito curiosos. – Os alunos lhe olharam igualmente curiosos, por que gostariam de saber sobre isso? – E junto desses livros recebi uma carta que dizia que eu deveria chamar algumas pessoas e lermos os livros todos juntos.

- Hem... Hem... – Umbridge se levantou. – Com licença, diretor, mas eu não acho certo lermos livros que simplesmente apareceram em sua mesa. Pode ser... Perigoso.

- Desculpe-me, professora Umbridge, mas acho que ainda sou o diretor dessa escola, portanto eu decido. Mas, mesmo assim, muito obrigado por expressar a sua opinião. – Umbridge se sentou novamente, com uma leve expressão de desagrado. Alguns alunos abafaram as risadinhas, outros não tiveram esse “tato”. – Como eu estava dizendo, por conta desses livros misteriosos os senhores não partiram para o feriado de natal.

- O QUE?

- COMO ASSIM?

- ISSO NÃO É JUSTO!

Gritos assim ecoaram por todo o salão.

- Sei que talvez vocês se aborreçam um pouco, mas isso é essencial. – Disse Dumbledore por sobre os gritos.

Nesse momento as portas se abriram e vários membros da ordem entraram por ela, como Arthur, Molly, Remus, Tonks, um cachorro negro (quem será heim?) e vários outros.

- Mas o que é isso? – Perguntou Umbridge totalmente exasperada.

- Detesto concordar, Dumbledore, mas o que está acontecendo? – Perguntou Minerva.

- Alguns “convidados” que a carta exigiu.

- Já não bastava essa sua loucura de cartas e livros agora ainda tem que ter um... Um cachorro.  – Falou Umbridge com desgosto, odiava cachorros.

O cachorro latiu, indo se “sentar” no chão perto da mesa da Gryffindor, os que sabiam da verdade tiveram certeza que ele estava rindo.

Dumbledore olhou para os livros novamente percebeu que um deles se colorira e agora lia-se:

- “Harry Potter e a Ordem da Fênix”

- O que? – Perguntaram as pessoas no salão.

- É o que diz aqui. – Explicou calmamente.

- Então, por que não começamos a ler logo? – Perguntou Ginny, da mesa da Gryffindor.

- A carta dizia, senhorita Weasley, que mais convidados chegarão e...

Uma luz branca cegou a todos e no momento seguinte quatro alunos, aparentemente do sétimo ano; um tinha cabelos loiros, magro e de estatura mediana; o outro era moreno, tinha cabelos cacheados que caiam charmosamente por cima da testa, alto e porte atlético; o outro também era moreno, tinha cabelos negros e espetados para todos os lados, usava óculos, era mais baixo que o outro moreno, mas tinha o mesmo porte atlético e estava abraçando a cintura de uma garota; a garota, já citada, era pequena, tinha cabelos ruivo-acaju cacheados nas pontas, um corpo bonito e bem equilibrado e se podia ver seus incríveis olhos verdes brilhando de longe. Todos eram muito bonitos e encaravam o salão surpresos e assustados.

Remus se levantou da mesa dos professores, onde sentara, e caminhou rapidamente em direção aos novos alunos, Sirius, ainda na forma animaga, também correu até lá.

- Isso não tem graça. – Bradou Remus. A garota o olhou surpresa, todos o olharam surpresos. Sirius começou a cheirar o garoto moreno de óculos, que se esquivava, Remus apontou a varinha para ele. – Parado!

- Você não manda em mim. – As pessoas ofegaram, a voz era extremamente parecida com a de Harry só que um pouco mais grossa e arrogante.

De repente o cachorro começou a latir, latir muito.

Lupin fraquejou e os professores foram percebendo quem eram os novos “convidados”.

- O que está acontecendo aqui? – Perguntou o garoto moreno de cabelos cacheados, o cachorro agora corria na volta deles cheirando a todos.

- Qual é o seu nome?

- Não inte...

- Qual é o seu nome? – Repetiu encostando a varinha no pescoço do jovem. Mataria quem estivesse brincando de se vestir de seus melhores amigos e de ele mesmo.

- Black, Sirius Black. Agora tire a varinha de mim.

- Pare com isso! – Pediu a garota ruiva que até agora se mantivera calada, o garoto loiro apenas observava tudo. Remus não lhe deu atenção.

Remus não queria que o que o garoto estava falando fosse verdade, não queria se enganar, mas os latidos de Sirius na sua volta o estavam deixando confuso. Fez a primeira pergunta que lhe veio a cabeça, uma pegadinha:

- Qual o segredo dele?

O menino que dizia ser Sirius não respondeu.

 - Analise bem a situação, - aconselhou Remus. – você está cercado e tem uma varinha apontada para o seu pescoço, por que não fala? Posso te matar a qualquer momento. 

O garoto loiro disse:

- Fala logo, Sirius, diga que...

- Se você pensa que vou ficar com medo de uma varinha... E cale a boca, Remus!

- Qual o segredo dele? – Perguntou Remus novamente.

- Pode me matar. Eu não vou dizer.

- Sou um lobisomem! Eu sou um lobisomem, agora, por favor, pare com isso!

Os alunos ofegaram e Remus sorriu sabia que Sirius não diria nada e que ele mesmo se entregaria afinal eram os marotos, amigos que nunca entregariam o segredo de ninguém e nunca deixaria alguém se ferrar por eles.

- O que tem de errado com esse cachorro? – Perguntou o garoto moreno. – Ele não sai daqui... e... tem alguma coisa nele que... me lembra alguém.

- James... – Remus agiu por impulso, puxou o amigo e lhe abraçou fortemente. Sentira tanta saudade.

Os alunos olhavam para eles surpresos: seu antigo professor estava abraçando um possível desconhecido, um cachorro pulava loucamente na volta deles, a garota ruiva olhava de seu professor para o garoto loiro que, junto com o outro moreno, parecia mais surpreso que nunca.

Harry levantou-se e se aproximou, dentre todos os alunos era o que entendia mais e ao mesmo tempo entendia menos, desde que os jovens chegaram olhava apenas para o moreno de cabelos espetados e para a ruiva e a frase: “você é a cara dos seus pais, mas tem os olhos da sua mãe” não paravam de retumbar na sua cabeça.

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