Capitulo VII: A Mansão dos Pot

Capitulo VII: A Mansão dos Pot



**Lumus. Eu juro solenemente que não vou fazer nada de bom.**

Capitulo VII: A Mansão dos Potter


 


POV Lily


 


Disse um elfo domestico com grandes olhos esbugalhados para mim.


-Sr. Potter está é a moça bonita que o senhor disse a Clerk? – Perguntou o elfo puxando a barra da camisa de James.


-Sim – respondeu James sorrindo. – Clerk esta é Lily Evans, Lil este é Clerk.


Estendi a mão para o pequeno elfo que esbugalhou ainda mais os olhos. Hesitante correspondeu ao aperto de mão olhando para James.


-É um prazer Clerk – disse logo depois dele olhar para mim.


-Estou a seu dispor Srta. Evans – ele falou pulando e olhou para Marlene. – Esta é a namorada de Sr. Black?


-Não é muito gata minha loira? – Sirius perguntou a Clerk fazendo Marlene corar.


-Muito bonita – comentou o elfo. Marlene estendeu a mão, e ele ainda hesitante correspondeu a Marlene.


Marlene motejou. Clerk tirou nossos casacos, eu e James ficamos com o cachecol. Ok. Até ai ninguém percebeu minha marca roxa.


-Filho porque não leva a Lily para conhecer o quarto? – Sra. Potter perguntou segurando meus ombros.


James me deu um sorriso maroto acompanhado por uma piscada quando nossos olhos se encontraram. Sra. Potter nos observou e desviamos.


-Sirius porque você não mostra a Marlene também? – Sra. Potter sorriu mais uma vez antes de se despedir com seu marido, precisava voltar ao trabalho.


-Mais tarde eles voltam – comentou James abrindo a porta do meu temporário quarto.


Nem parecia um quarto, era maior que o primeiro andar da minha modéstia casa. Uma cama dossel ao lado da janela do oeste. Do nosso lado esquerdo havia um closet, e no lado leste um banheiro enorme com um espelho do chão ao teto ao lado da banheira. James me segurou pela cintura saindo do banheiro. Antes mesmo deu reclamar ele me lascou um beijo de tirar o fôlego. Deitamos na cama enquanto ele beijava meu pescoço roxo.


-Não faça isso de novo – disse a ele, que em resposta riu beijando meu pescoço.


Eu me arrepiei, ele sentiu. Uma de suas mãos segurou minha nuca, ele me beijou de novo mordendo meu lábio inferior algumas vezes.


-Estou sem ar – reclamei entre os beijos.


Ele parou arfando, meu corpo cansado pousou no seu. Minha cabeça virada em seu ombro, seu braço envolto perto da minha bunda, nossos tórax juntos, ficamos ofegantes durante um tempo. Ele sentou de costa para a cabeceira e fez eu por a cabeça em seu colo deixando os meus pés por fora, e conversamos.


Era assim sempre que nos encontrávamos – foram poucas vezes –, ele gostava de me ouvir. Logo depois de alguns beijos, ele me abraçava e pedia para eu falar. Poderia ser qualquer coisa que eu quisesse, ele estaria lá me ouvindo, rindo das minhas situações de mico, do meu lado em brigas com Petúnia... Eu estava perdidamente apaixonada por ele. Depois de tantos foras, ele não desistiu de mim. É um dos fatos que eu acho que objetivo. Seu doce olhar castanho esverdeado me olhava detalhadamente, ele se prendia a cada palavra que saía da minha boca, seus dedos brincavam com os meus como se aquilo, aquele momento fosse único, especial e nosso. Ao seu lado me sentia amada e querida, não me sentia estranha e inquieta. Hoje penso em como dois – ou apenas eu – fomos tolos e em só perceber que nos pertencíamos. Acho que só eu, ele tentara sempre. Fui eu? Não sei...


Seus olhos me estudaram com as sobrancelhas arqueadas. Uma mão passava deliberadamente em meu rosto. Ele não usava os óculos...


-Jay, porque você está sem os óculos?


-Sumiu – disse simplesmente. – Ou melhor, Almofadinhas escondeu e esqueceu onde colocou. – Ele gracejou.


Levantei uma das mãos pegando seu rosto perfeito e beijando seus lábios calmamente. Seu lábio roçou na minha testa, ele voltou a me olhar, seus olhos nos meus, e juro que vi meus olhos verdes espelhando nos seus olhos amendoados. Nossos olhares sorriram junto. Ele me deu mais um rápido beijo e disse que me esperava lá embaixo para o jantar, e saiu sorrateiramente do meu temporário quarto. Continuei lá imóvel pensando nele, ou melhor, em nós.


 


-Vou dormir com o Six hoje – sussurrou Marlene para mim na mesa de jantar.


-Você precisa me contar cada relação amorosa que você tem com o Sirius? – Sussurrei de volta.


-É claro! Dã – ela deu uma tapa na minha testa. – Você é minha irmã de não-sangue.


-Não na mesa de jantar, quero dizer.


-Ah!


Droga! Senti-me que havia cometido um crime. Minha melhor amiga, irmã de não-sangue, estava sendo traída fraternalmente. Engoli em seco. Não tínhamos segredos – entre mim, ela, Dorcas e Alice. Ah! Droga Lily! O que você está pensando? Foi ela que te socorreu quando você virou mocinha! – Era como minha mãe preferia. – Viu o seu primeiro selinho forçado, com o James. – Aquilo foi forçado mesmo, o bobo me lascou um beijo rápido na aula da McGonnagal no quinto ano. E passamos uma semana em detenção. Sirius e James na minha frente e da de Marlene. Marlene e Sirius flertando. A porta principal tinha sido aberta. Era os Potter, deram boa noite e foram se arrumar para o jantar. Debaixo da mesa, minha perna encontrou a de James, nos olhamos por um momento. Aquilo era sofredor, só nós dois sabíamos do namoro... Queria tanto contar para Marlene e me livra do peso em minhas costas. Mas, cada ação tem uma conseqüência. Ela provavelmente enviaria cartas para Hogwarts inteira sobre meu namoro com o James. Imagina a vergonha? Pensei no Snape... Suas frases ecoavam em minhas mente: “Você vai se render a ele” ou “Será como as outras”. Ah! Não era para eu ligar para o que ele pensava, eu sei. Mas, ele tinha sido meu melhor amigo por anos, é difícil lidar com uma coisa dessas. A Festa Natalina tinha sido um sucesso, tirando o fardo de que muitos alunos como o Sirius encheu a cara até vomitar as tripas para fora.


-Terra para Lily, responda – chamou-me atenção Sirius. – Lily para Terra, responda.


-Bobo – fiz uma careta para ele. – Vocês acham que o resto virá dia vinte e seis ou trinta e um?


-Quê? – O confuso perguntou.


-Remus, Dorcas e Peter – expliquei bufando. – Ai, Marlene não sei como atura o cachorro... – disse.


-E não sei como atura o veado – ela revidou apontando o queixo para James.


-É cervo! – James advertiu. – Almofadinhas, fica dizendo para Marlene que eu sou veado, só porque eu tenho Pontas.


James e Sirius riram. Eu olhei confusa para Marlene, que deu nos ombros.


-Eu nem quero saber – ela disse antes dos Potter se juntarem a mesa.


-Porque vocês, garotas, não vinham antes? – Perguntou a Sra. Potter depois de comer uma fatia de pão.


Nós – eu, Lene, Sirius e James – nos entreolhamos. Demos nos ombros. Sr. Potter riu.


-Marlene, diga-me uma coisa, James já pediu a Lily em namoro? – Sra. Potter perguntou arregalando um pouco os olhos.


Os olhos de Marlene brilharam maldoso.


-Eu vou mandar a real – ela disse. Eu esbugalhei os olhos. – James sempre foi uma pedra no caminho de Lily, ela não gosta de falar sobre isso, sabe? O James, no entanto...


Ela continuou com a tagarelice, que eu preferi tentar não ouvir. A Sra. Potter fazia caras e bocas e o Sr. Potter ria... Coitada de mim e do James... Eu não acredito que minutos antes eu pensava em contar a Marlene sobre mim e James. Ouvi o Sr. Potter comentar: “Esses jovens de hoje em dia”... E deu um sorriso malicioso acompanhado do olhar que eu conhecia muito bem, deveria ser hereditário.


Deve-se imaginar depois, não é? Marlene tagarelou mais um pouco sobre nossas vidas em Hogwarts, sem entrar em detalhe dos momentos íntimos dela e de Sirius. Cansados e cheios até a goela subimos para descansar. Assim que cai na cama, adormeci.


 


Dia vinte e quatro havia chegado. Frio, frio, frio e muito mais frio estava quando acordei. Havia esquecido a janela aberta. No criado-mudo ao meu lado havia uma caixinha embrulhada em papel verde. Curiosamente peguei a caixinha e escrito tinha: “Feliz Natal Lil, com muitos beijos, James”. Abri devagar e lá tinha o mais lindo bracelete que eu já vi. Era de prata e com detalhes floridos, no meio tinha uma esmeralda incrustada. Tenho que dizer que meu namorado secreto tinha um ótimo gosto. Feliz por ter comprado seu presente e agido da mesma forma com ele tomei um banho quentinho e reconfortante. Vesti uma calça jeans, uma sapatilha e um moletom azul escuro por cima da minha blusa listrada. Desci e ainda não tinha ninguém acordado. Tomei meu café rapidamente e fui ver a arvore de natal que havia na sala de estar, embaixo tinha os presentes, felizmente mamãe mandou os presentes que eu havia pedido para Sr. e Sra. Potter. Não verifiquei nenhum para encontrar o meu, resolvi deixar para abrir com Marlene. Quando voltei ao meu temporário quarto, a cama estava arrumada. Tudo impecável. Apesar de eu não entender os elfos, acho que é meio errado eles trabalharem e não ganharem nada, não é? Clerk parecia realmente feliz aqui, então não comentei nada com ninguém sobre os servos.


Olhei para a janela do quarto vendo o jardim coberto por uma ou duas camadas de neve. Previ uma guerra, típico dos Marotos. Meu temporário quarto ficava ao lado do de James, pensei. Sem hesitação abri a porta do quarto de James, ele estava jogado de bruços só com uma calça de dormir, ele era tão lindo. Sua cama era dossel como a minha efêmera. Havia uma enorme estante de livros ao lado de uma escrivaninha no lado leste do aposento. O banheiro e o closet ficavam do mesmo lado que o meu provisório quarto. Caminhei lentamente até James, meus dedos percorreram suas costas, sentei ao seu lado afagando teu cabelo rebelde. Inclinei-me e dei um beijo sutil no canto da sua boca. Seus olhos abriram e encararam os meus, ele sentou pegando minha mão e levando aos seus lábios selando nela um beijo medieval. Ele olhou para o bracelete em meu braço e sorriu dizendo:


-Bela pulseira, quem escolheu tem um ótimo gosto.


-Já começa a manhã se convencendo – murmurei fazendo-o sorrir novamente.


Ele se levantou entrando no banheiro fazendo sinal para esperá-lo. Ele não demorou muito, saiu do banheiro com a toalha enrolada na cintura, esperei que ele estivesse com algo por baixo. Ele entrou no closet e saiu vestindo uma calça jeans, um moletom por cima da camisa preta de manga cumprida e com o tênis na mão. Sentou ao meu lado calçando os pés.


-Então, você gostou do presente? – Ele perguntou depois de amarrar o tênis.


-É lindo – comentei. – Combina com o colar. – Peguei a esmeralda que estava dentro da blusa deixando-a exposta. – Já viu o seu?


Ele balançou a cabeça. Olhei para o presente no criado-mudo, ele se inclinou pegando.


-Não é melhor que o seu é claro – murmurei. – Não sou criativa para presentes.


Ele abriu a grande caixa.


-Como assim não é melhor? – Ele perguntou surpreso tirando da caixa um pôster do time de Quadribol: Tornados de Tutshill. Com o autografo Rodrigo Plumpton. – Como conseguiu? Lily você é demais, a melhor namorada que existe – ele disse me dando um beijo rápido.


-Tem mais – eu disse.


Ele tirou uma bolinha dourada da caixa olhando-a detalhadamente.


-Rodrigo capturou – comentei.


-Não... É serio?


Eu assenti. Ele soltou o Pomo de Ouro que sobrevoou em sua cabeça, depois esticou a mão para pegá-lo.


-Olha as iniciais no pomo – falei.


Ele rodou a bolinha dourada com asas e viu as letras “T” repetidas. Voltou a caixa tirando um estojo de couro preto escrito em letras cursivas: “Estojo para Manutenção de Vassouras”. Incluía: polidor de cabos, tesoura de prata para aparar cerdas, bússola para longas viagens e manual de como realizar a manutenção de uma vassoura.


-Você é a pessoa mais maravilhosa que já conheci – ele disse me dando um abraço de urso.


-Então, você gostou mesmo?


-‘Tá de brincadeira Lil? – Ele perguntou com os olhos arregalados. – Eu amei. Você é a melhor namorada que existe – ele repetiu.


-Para se não eu fico convencida – falei rindo.


Era tão incrível como sua alegria me deixava feliz. É claro que eu não ia conseguir tudo isso sozinha não é? Dumbledore, ótimo detalhista, havia me ajudado, revelou que conhecia Rodrigo Plumpton e conseguiu o pomo de ouro que pertencia ao time e o autografo do apanhador no pôster do time. Se James não quisesse ser auror, ele seria apanhador dos Tornados de Tutshill. Ele era muito fã do apanhador e queria bater o recorde dele. E tinha como, James era o apanhador mais rápido que eu já vi. Até mais rápido quê a apanhadora da Holyhead Harpies, Dulce Griffiths, que eu tinha visto jogar contra o Chudley Cannons no meu quinto ano com Marlene e Dorcas. Eu não era tão fã de Quadribol, agora tenho que aprender a gostar mais porque meu namorado é o capitão do time de Quadribol da Grifinória.   


-Lil? Lil? Lily?


-Ah! Desculpe Jay – disse balançando meus pensamentos mentalmente.


-Estava pensando em quê?


-Quadribol.


Ele sorriu mais uma vez, já tinha posto a caixa de volta ao criado-mudo. Ele passou a mão nos cabelos deixando-os mais desarrumados. Inclinamos-nos devagar, ele passou o braço em minha cintura e selou nossos lábios. Minhas mãos foram até sua nuca, meus dedos passaram pelo seu cabelo deixando o beijo mais profundo. Deitamos na cama, ele alisava minhas costas até o quadril. Eu arfei mais algumas vezes antes de deitar no seu tórax, ele afagou meus cabelos com a mão livre e sussurrou em meu ouvido:


-Feliz Natal Lil.                                                         


-Feliz Natal Jay.

**Malfeito feito. Nox!** 

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