Capitulo Especial - Fim



**Lumos. Eu juro solenemente que não vou fazer nada de bom.**

Capitulo Especial


 


POV Narrador-observador


 


Lily estava na cozinha lavando a louça e ouvindo os risos do seu pequeno filho e do seu marido. James jogava Harry no ar e o pegava fazendo cócegas fazendo o rir desesperadamente. Sua risada era um som maravilhoso para Lily e James Potter.


Aquele dia de 31 de outubro estava mais calmo, semana atrás um Comensal estava vigiando a casa deixando-os preocupados.


Lily olhou pela janela para ver se outro Comensal estava espionando. Nada. Secou as mãos num pano e seguiu para sala. Pegou Harry de James que lhe deu um beijo.


-Eu te amo Lily – disse James.


-Eu também te amo Jay – respondeu Lily dando um beijo na bochecha de Harry. – Papai e mamãe te amam, Harry.


Eles repetiam isso todos os dias. Quase toda hora. Pois a qualquer momento poderiam morrer. Poderia ser as ultimas demonstrações de afeto.


-Pode deixar que eu arrumo a sala Lírio – falou James para Lily subir. – Ele já deve estar cansado, brincou a noite toda.


Ela assentiu indo para o quarto de Harry, pondo-o no berço e cantou levemente para ele. Harry fechou as pálpebras.


James ouviu o som da porta tentada a abrir. Lily apareceu atrás dele. O vulto negro entrou.


-Lily eu amo vocês dois – disse James antes de receber a Maldição da Morte.


Lily soltou um soluço desesperado e gritou:


-Saia daqui! Deixe-nos em paz! James...


-Sua sangue-ruim!


Lily correu até o quarto de Harry que chorava em pé no seu berço.


-Oh Harry querido. Você será um homem maravilhoso como seu pai. Nós te amamos Harry. Será forte meu bebê. Sirius cuidará de você, ele também te ama. Amamos-te muito meu querido.


Não houve mais tempo Voldemort entrou no quarto:


-Você pode viver, eu só quero o garoto.


-Não! Mate-me e deixo-o vivo!


-Escolha errada.


Quando Voldemort lançou a maldição foi ricocheteada. Lily dando sua vida por Harry ativou uma magia antiga e poderosa.


Lily estava dura no chão assim como James. Voldemort sumiu. Só tinha Harry, apenas Harry com um raio na testa, olhando o corpo de sua mãe no chão.


-Mom – ele balbuciou. – Papa.


Não houve nenhuma resposta dos seus pais. Ao lado do berço havia um espelho, Sirius apareceu nele.


-James! James! Lily! Vocês estão ai? Harry...


E sumiu do espelho aparecendo na frente de Harry em poucos minutos. Sirius o pegou no colo e olhou para o corpo morto de Lily, ele fungou. Andou a procura de James. Ele achou parado no chão do corredor.


-Pontas!


Sirius tinha lagrimas nos olhos e lutou para que não descessem. Rabicho os trai. Aquele covarde deu a informação a Voldemort, pensou Sirius, e agora James e Lily estão mortos, como Marlene.


Hagrid entrou na casa e olhou para James no chão.


-Não, não... – Rúbeo chorou. – Lily ela esta...?


Sirius assentiu balançando seus cabelos escuros.


-Hagrid, preciso que leve Harry, ele precisa ficar seguro.


-Tudo bem eu o levo, mas como?


-Pegue a minha moto voadora. – Sirius olhou para Harry pegando no raio. – A cópia de James, menos os olhos, os olhos de Lily.


Hagrid chorou, e pegou Harry depois de Sirius o abraçar e dizer:


-Verei você em breve Harry.


Rúbeo o levou.


Sirius olhou novamente para James.


-Pontas, vou cuidar dele como puder. Até que eu morra.


 


“A vida não passa de uma oportunidade de encontro; só depois da morte se dá a junção; os corpos apenas têm o abraço, as almas têm o enlace.” Victor Hugo

**Malfeito feito. NOX!** 

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