Cap 2



Os alunos chegaram a Hogwarts. Antes do início do ritual do chapéu seletor, os professores se acomodaram às mesas. Walkyria sentou ao lado de Snape. Ele ainda estava visivelmente irritado com toda aquela situação. Ainda não havia sequer prestado atenção na nova professora. Não notou como ela era linda e sensual.





- Boa-noite, Snape. – disse, procurando os olhos dele.





- Boa-noite. – respondeu num tom baixo sem olhar para ela.





**





Após o ritual de seleção dos novos alunos, Dumbledore começou a falar das novidades de Hogwarts. Apresentou a nova professora de DCAT. Os alunos ficaram num burburinho. Os mais espertos e mais experientes logo notaram que ela não era uma bruxa. Mas, aparentemente, nenhum aluno ficou com medo. Alguns acharam estranho, outros disseram que seria uma experiência interessante. Também havia alguns grupinhos da “ala masculina” que, entre sorrisos e cochichos, ficaram comentando da beleza da professora.





**





No primeiro dia letivo, Walkyria saiu em direção à sua sala e teve uma surpresa: encontrou-se com o Barão Sangrento, o fantasma da Sonserina.





- Ora, ora, ora....temos uma invasora na masmorra! Quem pensa que é? – apontou sua espada para o peito dela.





- Como ousa, seu fantasma maluco?





- Você não sabe quem eu sou? Curve-se sua mortal!





- Curve-se você, fantasma idiota! – Ela revirou os olhos e, de verde-amarelados, eles ficaram brancos e seus dentes caninos cresceram. Ela havia se transformado.





- Você não é uma bruxa! – disse já abaixando a voz.





- Claro que não sou! Vejo que você não tem nem competência para reconhecer uma vampira!! Tem muito o que aprender, fantasminha!





- Perdoe-me madame...





- Desta vez passa.... Agora, saia da minha frente! – falou com firmeza.





**





Walkyria entrou na sala de DCAT para dar sua primeira aula. Era a turma do 6º ano com alunos da Grifinória e Sonserina.





- Boa tarde. Hoje vamos estudar os Quintípedes. Abram seus livros na página 405.





Todos começaram a abrir seus livros. Uma aluna no fundo da sala levantou o braço.





- Alguma dúvida, Srta. Midgen?





- Professora, ouvimos falar que...a senhora é...





- Uma vampira. Sim, é verdade.





- Poderia nos explicar mais sobre vampiros?





- Mas, vocês já tiveram aula sobre esse assunto no 3º ano, se não me engano...

- olhou para suas anotações na mesa – com o Prof. Lupin.





- Sim, é verdade. – acrescentou Hermione – Mas creio que tenha sido um pouco superficial.





- Tudo bem. Então deixaremos os Quantípedes para a próxima aula. Vamos falar sobre vampiros. Existem dois tipos de Vampiros. O primeiro não é nada perigoso. Parece um ogro escorregadio e dentuço e...pode ser...domesticado. – ela fez uma expressão de desaprovação. – O segundo tipo é o que vocês estão vendo...parece uma pessoa normal.





- Mas por que alguns se tornam aparentemente tão fracos e outros não? – perguntou Olívia Hornby.





- Bem, quando um vampiro morde uma pessoa com o intuito de transformá-la, tem que saber se é um bruxo ou um trouxa. Se for um trouxa, digo, totalmente trouxa, que não tenha nenhuma gota de sangue bruxo correndo em suas veias, este se transforma nesse ser...digamos...estranho e fraco. Agora, se este vampiro morder um bruxo, mesmo que seja um aborto, então ele se torna um vampiro com forma humana e com alguns poderes, dependendo do caso.





- E esse segundo tipo de vampiro, é realmente capaz de virar um morcego? – pergunto Rony.





- Se for um animago, sim.





- Poderia nos dar mais características desse tipo de vampiro? O Prof. Lupin falou mais sobre os tipos mais fracos. – disse Draco.





- Vamos ver... A mais importante é que temos o poder de regeneração. Se formos feridos por facas, espadas ou até se cortarem alguma parte do nosso corpo, sentimos dor como qualquer um, mas essa parte, em questão de segundos, dependendo do tamanho do corte, se regenera completamente. Quanto a alimentação, nós comemos comidas normais, mas necessitamos muito de sangue pois, ao contrário dos humanos, não o produzimos. E o sangue é vital para qualquer um!





- E quanto à imortalidade? – perguntou Harry.





- Sim, somos imortais. Isso é devido à regeneração. Por isso também não envelhecemos. Mas, por outro lado, a imortalidade não é tão boa assim. Muitos vampiros se suicidam, pois não aturam a eternidade em completa solidão.





- Então....a Senhora não tem a idade que parece, deve ser bem mais velha! – disse Rony. Hermione, que estava ao seu lado cutucou-o.





- Imaginei que vocês perguntariam a minha idade..... – ela sorriu. – Eu tenho....apenas...410 anos.





Um grande “ohhhh” foi pronunciado pelos alunos na sala.





E as perguntas continuaram:





- Vampiros têm mesmo aversão a alhos e crucifixos? – questionou Neville.





Walkyria riu.





- Não! Isso é pura ficção! Devo confessar que a maioria dos vampiros não gosta do sabor do alho na comida, mas é só isso! Quanto aos crucifixos: saibam que muitos vampiros até freqüentam a igreja. Aliás, existem muitas mentiras sobre vampiros, vocês têm que ficar atentos! Por exemplo, estacas: elas não matam vampiros. O que acontece é que o coração dos vampiros é sensível à celulose e, quando atingido, ele perde a consciência e, conseqüentemente, a capacidade de regeneração, ficando assim vulnerável.





- E quanto à luz? – perguntou Harry.





- A luz não é o problema para o vampiro de aspecto humano. O que nenhum vampiro suporta são os raios solares. Os raios ultravioleta emitidos pelo sol são fatais. Nosso corpo entra em combustão imediatamente quando em contato com eles.





Os alunos estavam hipnotizados enquanto Walkyria falava. Estavam adorando a aula.





- Agora que vocês já sabem bastante sobre vampiros, quero que preparem uma redação de três folhas sobre o que foi falado em aula para entregarem na próxima aula. Estão dispensados.



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