Esse garoto é bipolar???



Esse garoto é bipolar???
Alguns meses passaram desde aquele dia, faltam uns três dias pras férias de Natal, os deveres aumentaram e o meu tempo –secreto- com o Sirius diminuiu. Como assim secreto? Bom, digamos que ninguém sabe que nós nos encontramos às vezes - sempre. Eu estou calmamente passeando pelo castelo, quando na hora que eu menos espero, dois braços fortes me agarram e me levam pra algum lugar desconhecido e isolado. Ou não, o ultimo foi a torre de Astronomia, as 14 horas, no nosso horário livre. Tinha subido no dormitório dos garotos pra ver o Six, mas parei na porta ao ouvi-los discutindo.


-Mas Aluado! Eu confio nela!


-Não me interessa se confia ou não Sirius! Ela vai achar que eu sou um monstro! – Eu até imaginava o Remo. Sentado na cama, os braços apoiados no joelho e a cabeça nas mãos, puxando os cabelos. Mordi o lábio, pensando em entrar e interromper a discussão de sussurros, mas algo me impediu.


-Remo, eu acho que você devia pensar. – James interrompeu. – Ela é diferente, pode ser que entenda.


-Ela não vai entender o fato de eu ser um... Um... De eu ser um... Lobisomem. – Ele sussurrou a ultima palavra tão baixo, que eu quase não ouvi.


Lobisomem. Remo. Um lobisomem. Aluado. As saídas na lua cheia. Faz sentido até... Eu deslizei pela parede, me sentando no chão. Remo é um lobisomem. Fiquei em choque por alguns segundos. Ele é um lobisomem, mas continua sendo o meu Remo, certo? Espera, mas e os outros meninos? Ah que se dane. Eu abri a porta e entrei. Remo olhou desesperado pra mim, os outros apreensivos.


-Eu sabia. Remo... Tudo faz sentido agora... O apelido, as sumidas na lua cheia, os dias seguintes que você parece abatido... Tudo.


-Eu... Lene, por favor...


Ele parecia tão desesperado, a ponto de chorar, que eu não resisti. Superei nossa distância e o abracei. O abracei com toda a minha força, tentando proteger aquele garoto aparentemente tão frágil nos meus braços. Ele estava atordoado quando disse:


-Espera... Você não tem... Medo? Não vai sair gritando que eu sou um monstro?


-Remo, não me importa o que você é uma vez por mês. Você é incrível, só tem um... Ahn... Pequeno problema. Eu vou continuar do seu lado, sempre, te ajudando como você me ajudou. Não importa o que aconteça seu segredo está seguro comigo. Eu te amo assim, mesmo com o seu probleminha.


Ele sorriu, um sorriso verdadeiro, brilhante.


-Se eu disser que sou um vampiro problemático, você diz que me ama?


-Sirius, seu idiota. – Ele riu. –AH! Agora podem me explicar porque vocês também somem?


-Somos animagos, fazemos isso pra ajudar o nosso querido Aluado. – Luke respondeu rapidamente.


-Hm... Pontas... James, você tem chifres por acaso? NÃO! PERAE! Veado... Você é um VEADO! – Eu comecei a rir descontroladamente da cara do Jammie junto com Sirius.


-HAHAHA tá vendo Pontas? Até a Lene!


A minha barriga doía de tanto rir, Luke sorria, e Remo ainda tinha aquele sorriso brilhante no rosto. Eu coloquei as duas mãos na barriga me curvando sobre ela enquanto tentava parar de rir.


-Dá pra parar? Eu sou um cervo, CERVO! C-E-R-V-O! – Ele parecia que ia explodir de raiva, foi engraçado.


-Tá bom! – Eu segurei o riso por alguns segundos. – Veadinho! – Ele ergue uma sobrancelha, os braços ainda cruzados. – Ai, ai. Agora é sério, parei. E você Luk? Rabicho... Você não é um rato, é?


Ele deu um sorrisinho.


-Pois é...


-Ahn... – Era estranho, realmente estranho. – E você Six? Não, espera. Almofadinhas, pulguento... Isso seria um pouco... Obvio... Cachorro?


Ele deu um sorriso maior que o próprio rosto e disse:


-Um lindo cachorro grandão, preto, e peludo.


-Bem a sua cara Black. – Ele riu. Agora entendi porque a risada dele parece um latido rouco, e eu a amo cada vez mais.


-Lene, porque veio aqui? – Remo perguntou me abraçando.


-Está me expulsando senhor Aluado? – Ele fez uma careta e eu ri – Estou brincando Remo, só vim aqui pra convidar vocês pra passarem o Natal lá em casa, minha mãe escreveu pra mim dizendo pra convidar os amigos... Topam?


-Bom, se os pais do Potter deixarem, eu vou. – Sirius disse encostado na cama.


-É. Só tenho que falar com eles, te aviso amanhã. – James me respondeu.


-Porque tem que falar com os pais do Jammie, Six?


-Fugi de casa. Os pais do Potter me abrigaram. – Diante do meu olhar incrédulo ele continuou. – Se você tivesse pais como os meus, fugiria também. A minha querida mãe Walburga quase me deserdou quando soube que eu vim pra Grifinória... Digamos que quando eu fugi, fiz um favor pra família. Mas que é bem divertido provocar a dona Walburga, isso é. – Ele terminou com um sorriso.


-Ah... Tudo bem então. Mas e vocês? Vocês vão né?


-Bem, eu já tinha combinado de passar o Natal na casa da Emmy... Não sei se vai dar... Desculpe Len. – Luke disse.


-Tudo bem Luk. E boa sorte com os pais dela...


-Vou precisar. – Ele riu.


-Remo, diz que vai. POR FAVOOR!


Ele riu jogando a cabeça pra trás.


-Bom, considerando que a lua desse mês foi à uns três dias, se meus pais deixarem, eu vou sim.


-ISSO! – Eu pulei. – Bom, já vou indo então... Preciso falar com as meninas...


Dei um beijo na bochecha do Remo, do James e do Luke. Quando fui fazer o mesmo com Sirius ele virou o rosto e colou nossos lábios por alguns segundos. Ele sorriu e eu o empurrei levemente.


-Bobo. – Sussurrei em meio aos gritos de “HMMMM!” e risadas dos garotos e desci correndo.


-LIIILS! HEY! RUIVA! ESPERA!


Ela se virou quase no buraco do retrato e corri até ela.


-Quer passar o Natal lá em casa? Diz que siiiiiiiiiiim!


-Não sei... Quem vai?


-Até agora ninguém, mas provavelmente o Sirius, o James, o Remo, eu, você e a Dora.


-Ahn... O Potter. Hm, porque a Emmy e o Luke não vão?


-Eles tinham combinado de passar o Natal na casa dela, ou algo assim. O Luke que me disse. Você vai?


-Vou falar com meus pais, mas vou sim.


-Ok. – Eu a deixei ali e sai correndo pro dormitório. Talvez as meninas estivessem ali.


Cheguei lá em cima e a Dora e a Emmy estavam deitadas na cama da Dora, conversando.


-Hey meninas, querem passar o Natal lá em casa?


Elas me olharam e a Emmy respondeu:


-Desculpa Len, mas não vai dar... O Luke vai ficar lá em casa pra conhecer meus pais...


-Ah... Tudo bem então. E você Dora?


-Vou perguntar pra minha mãe, mas acho que eu vou sim. Quem mais vai?


-Eu convidei você, a ruiva, o Remo, o James e o Sirius, mas não sei ainda.


Ela assentiu e eu desci. Corri pra aula de Transfiguração e fiquei tentando transformar meu cágado em um porta jóia. Até que deu certo, mas quando eu fui transformar de volta, ele ficou com o casco de porcelana... Tadinho. Saí correndo da aula assim que ela acabou. Estava feliz e saltitante andando por um corredor vazio pra chegar até o Salão Principal, todo mundo já havia magicamente conversado com os pais e dito que poderia ir pra minha casa (menos o Luke e a Emmy) quando eu vi.


Jullieta Summers se agarrando com um garoto. Um garoto moreno, alto, forte, os cabelos negros bagunçados, a pele branca. As mãos estupidamente grandes puxando a cintura dela.


Eu não deveria ficar tão abalada. Não mesmo, o problema é dela. Se ela quisesse sair pelada pelo castelo com uma abóbora na cabeça, o problema era dela, não meu. Mas o garoto era estranhamente parecido com Sirius. Parecido não, ele era idêntico. Fiquei um tempo ali os olhando, e quando eles finalmente pararam e ele ergueu o rosto foi como se tivessem lançado uma Cruciatus em mim. Os olhos gélidos dele me encaravam, torturados.


-Lene, eu...


Eu saí correndo. Sabia que ele dizer que não era o que pensava. Não queria ouvir isso. Fui pro Salão. Nenhuma lágrima caiu, não iria chorar por ele. Cheguei derrapando no Salão e corri até o lado de James que comia alguma coisa.


-Me empresta sua vassoura? – Eu sussurrei no seu ouvido, ainda de pé.


-Lene! O que houve? Foi ele? Foi o idiota do Sirius?


-Nada de mais. Me empresta? Quero dar uma volta e não trouxe a minha.


-Claro Len, pega lá no dormitório... Me conta depois o que houve tá bem?


Assenti e saí correndo de novo. Subi no dormitório deles depois de passar pela Mulher Gorda. Peguei a Nimbus 500 de James no chão e desci de novo. Fui até os jardins desviando de alunos e assim que pisei no chão do jardim, montei na vassoura, dando um impulso com os pés e subi.


O vento fustigava meu rosto, e estava um pouco frio ali em cima, afinal, eu estava apenas com a camisa e a saia do uniforme, tinha deixado a capa no dormitório. O sol começava a se pôr, e eu procurei um lugar afastado pra pousar. Encontrei uma pequena clareira na Floresta Proibida e pousei ali. Uma grande pedra se erguia no chão e a ponta dela terminava no Lago Negro. Era um pedaço afastado do Lago, a clareira ficava bem escondida, longe da orla. As arvores se abriam subitamente ali, e a pedra formava um pequeno dique. Era lindo.


Me sentei na pedra e comecei a assistir o pôr-do-sol, as pernas meio dobradas a frente, os tornozelos cruzados. As mãos estendidas atrás de mim, meu corpo inclinado pra trás, a cabeça pendendo entre os ombros, apenas sentido o sol contra minha pele.


Uma brisa leve soprava e eu não sentia mais frio. A luz quente e avermelhada do sol esquentava minha pele e me confortava. Fiquei ali até que o Sol já havia se escondido pela metade, então ouvi um suave farfalhar de folhas. Me virei e um par de olhos me encarou das sombras.


Um cachorro grande e negro veio caminhando. O pelo abundante, lustroso e brilhante, um pouco comprido e desgrenhado. As orelhas pontudas ligeiramente caídas, os olhos azuis cinzentos baixos, o rabo caído. O cachorro era simplesmente lindo. O jeito com que se movia majestosamente, o silêncio em que as patas se apoiavam no chão. Um pouco menor que um lobo, mas igualmente imponente.


Me sentei rapidamente de pernas cruzadas. A cabeça caída pro lado enquanto observava de testa franzida o cachorro chegar mais perto. Ele estava a uns dois metros de mim quando finalmente ergueu os olhos.


-Sirius. – Eu sussurrei e ele ganiu suavemente. Sirius, na sua forma animaga.


-Vai embora, Sirius. Por favor.


Ele se deitou, a cabeça apoiada nas patas e ficou me olhando. Os olhos gélidos transbordavam arrependimento. Ganiu de novo, dessa vez mais forte.


-Se está pedindo desculpas, o que eu realmente duvido, pode guardá-las pra você. Agora, se está perguntando se ainda pode ficar lá em casa no Natal, pode sim. Minha mãe espera três garotos e eu não estou nem um pouco afim de explicar porque só dois apareceram.


Ele riu. Ou pelo menos acho que foi isso, porque eu ouvi um latido rouco, muito parecido com a sua risada. Ele ganiu depois de um tempo.


-Que legal. Conversar com um cachorro é bem divertido sabe? Mas não. Não ouse voltar ao normal. A não ser que queira morrer afogado ou coisa parecida.


Ele riu de novo. Eu me deitei da barriga pra baixo e cruzei os tornozelos no alto, apoiando minha cabeça nos braços.


-Se acha que vai me fazer te perdoar só por ser um cachorro fofinho, está muito enganado. Eu ainda te odeio.


Ele chegou mais perto de mim e grudou o focinho no meu nariz. Ganiu varias vezes como se estivesse chorando. Os olhos dele estavam grandes e brilhantes, como se quisesse chorar.


-Sirius. Não faz isso. – Eu me sentei e ele deitou a cabeça no meu colo. Eu coloquei a mão no topo de sua cabeça enquanto dizia baixinho. -Sabia que doeu? Ah Sirius... Tava tudo indo tão bem... Porque você tinha que beijar aquela vadia? – Eu suspirei. Ele fechou os olhos. – Eu gosto de você, muito. Gosto do seu jeito metido, arrogante, superior. Gosto das suas gracinhas, e das bobagens que fala. Mas, poxa! Assim não dá, não vai dar certo. Não vou dividir você com a Summers tá bem? Tem que escolher. Se decidir. Ou eu, ou ela. E até lá, é melhor eu te deixar em paz, pra pensar... Se é que me entende.


Eu sorri e me levantei, empurrando ele delicadamente. Estava quase chegando na vassoura quando ele começou a pular ao meu redor, latindo baixinho.


-Ok. Isso é realmente engraçado, mas eu tenho que ir. – Ele foi pra trás de mim, e bateu na parte de trás dos meus joelhos, me fazendo cair sobre ele. – Você é um cachorro estupidamente chato, sabia Black?


Ele latiu e deu um meio sorriso canino.


-Tchau.


Ele pulou em cima de mim assim que tentei me levantar.


-Estou me controlando pra não te bater. Me deixa ir embora ou então você vai dormir na varanda, sem cobertor e sem varinha pra não poder se transformar, as férias de Natal todinhas.


Ele me olhou, aparentemente incrédulo, como se perguntasse se eu poderia mesmo ser tão cruel. Era uma expressão relativamente engraçada, se você considerasse que quem a fazia era um cachorro. Saiu de cima de mim e ficou deitado ao lado da vassoura. Fiz carinho atrás de sua orelha e ele fez uma cara de quem gostou. Subi na vassoura, dei um impulso e o deixei pra trás.


Voltei pro dormitório e devolvi a vassoura a James. Ele me fez algumas perguntas, mas eu disse que depois contava.


Subi pro meu dormitório, tomei um banho e adormeci rapidamente.


 


Acordei um pouco cedo no dia seguinte. Me troquei e arrumei meu malão. Desci, tomei café, e fui pra biblioteca fazer os deveres atrasados. Fiquei o dia todo lá, só saía pra comer, o que teve uma vantagem. Sirius não me encontrou.


Assim que terminei o jantar, subi pro dormitório, e sem falar com ninguém, me arrumei pra dormir.


 


Acordei as 10 no dia 20 de Dezembro. Férias de Natal. Iria passar 25 dias com o Black na minha casa, dormindo no meu quarto. Isso seria realmente interessante.


Levantei e as meninas já estavam quase prontas. Dei bom dia e fui me trocar. Coloquei uma calça jeans, já que estava frio. Vesti uma blusa de mangas compridas, listrada de roxo e preto, uma camiseta preta mais larga por cima, e meu blusão fechado com bolso e capuz. Amarrei meus coturnos, - o único par de botas que eu tinha – escondi a varinha no bolso, escovei meus cabelos rapidamente com uma escova que peguei emprestada da Lils e estava pronta.


Desci arrastando o malão e o vi. Ele. Apoiado displicentemente na parede, os dois braços apoiando o corpo contra a parede, uma perna ligeiramente dobrada e a outra estendida. A calça jeans caída, o blusão preto, estranhamente parecido com o meu. Um sorriso irritantemente arrogante brincando nos lábios, uma mão segurando a alça do malão.


Passei por ele e disse:


-Oi Six.


Ele simplesmente me ignorou. Ok.


Descemos todos juntos, tomamos o café. Sirius não dirigiu a palavra a mim nenhuma vez. Saiu correndo umas três vezes e voltou uns minutos depois. Cada vez que ele chegava, sussurrava um nome baixinho pros garotos ouvirem. Lisa Carter, Annie Belt e finalmente, JULLIETA SUMMERS. ISSO MESMO! ELE FOI SE AGARRAR COM A SUMMERS! DE NOVO! Tipo. E EU ESTOU AQUI. GRITANDO COMIGO MESMA. Em pensamento, obviamente. A minha vontade era jogar um garfo no meio da testa dele, mas eu me segurei.


-Vamos? – Eu pedi assim que todos já haviam terminado o café. – É melhor a gente guardar um vagão, antes que todas fiquem cheias.


Levantamos e fomos arrastando os malões pro trem. Encontramos um vagão vazio e entramos. Nos apertamos lá dentro e ficou assim: Eu, Lils, Dora e Emmy num banco, Black, Jammie, Remo e Luke no outro.


A viagem foi longa e desconfortável. Não porque estávamos todos apertados, mas o silencio era constrangedor. Saímos do trem rapidamente assim que o trem parou e corremos pra fora da plataforma, nos despedindo de Luke e Emmy no caminho.


Encontrei minha mãe rapidamente e fui correndo até ela.


-MÃE!


Ela olhou pra mim e abriu os braços junto com o sorriso.


-Querida! – Eu a abracei.


-Mãe, ali estão as meninas, que você já conhece, e esses são os meninos. - Eu puxei Remo pelo braço e disse. -Esse é o Remo.


-Oi querido. Muito prazer. Hm... É, minha filha lhe descreveu perfeitamente bem. Muito bonito mesmo Marly... – Remo corou e eu ri.


-Esse é o Jammie. – Eu o puxei também.


-Olá. Realmente querida, ele é lindo. – James sorriu pra mim. – É... Adorei os cabelos bagunçados.


-Eu sei. Amo isso também. – James me deu um abraço de urso ao ouvir isso, rindo.


-E esse, - Eu puxei Sirius que ficou o tempo todo num canto. – É o Sirius.


Minha mãe o olhou, fascinada. Sussurrou rapidamente pra mim:


-Ótima escolha querida. – E depois se voltou pra ele. – Olá. Desculpem vocês dois, James e Remo, mas o senhor Black é realmente encantador. É sim, e esses olhos então... Merlin do céu.


-Mãe!


Todos nós rimos e Sirius disse:


 -Obrigado senhora, mas devo dizer que os meus olhos não são nada comparados aos seus. São de um tom castanho realmente magnífico. – Sirius, seu bajulador barato.


-Ora e não é que ele sabe como elogiar uma mulher? Parabéns querido, acaba de ganhar mais uma fã. Sim, eu estou sabendo que o senhor tem muitas fãs, e que... Ahn... Digamos que se aproveita um pouquinho delas. – Minha mãe piscou o olho.


-O que eu posso fazer se minhas fãs são lindas e irresistíveis? – Ele piscou o olho de volta.


Fomos pro carro e nos apertamos lá dentro. Mentira, minha mãe o tinha ajustado com um Feitiço Indetectável de Extensão, então nos sentamos confortavelmente ali.


Chegamos em casa em menos de trinta minutos. Voei pro meu quarto com o pessoal, enquanto minha mãe descarregava o carro com magia, e tive uma pequena surpresa quando abri a porta. Minha cama havia sumido, e no lugar, um colchão enorme tinha aparecido. Enorme? Sim, nós seis poderíamos facilmente caber deitados ali, com um pouco de espaço.


-Gostou? Não caberiam outras camas, então mudamos assim... – Minha mãe perguntou enquanto pousava os malões em um canto.


-Claro!


No segundo seguinte, todos correram pra uma pilha de travesseiros e edredons e depois pro colchão. James conseguiu jogar as coisas perto da Lils, e Remo e Dora, colocavam timidamente as coisas perto um do outro.


Sabe onde eu tive que ficar? Entre Sirius Black e uma parede. Ele sorriu maliciosamente pra mim enquanto eu colocava meu travesseiro ali.


-Oi Lene. Parece que vamos ter que dormir pertinho. – Ele beijou meu pescoço e sussurrou. – Não vai ser tão difícil, vai?

Esse garoto é bipolar???

 (N:A/ Não posso escrever agora, mas resumindo: Ainda não estou de castigo, então relaxem. Arrumo isso depois com uma nota decente, tenho que sair. Banho e depois: PARTY! uhul. Bjos loves, espero que gostem.)
 (UPDATE (vinte minutos depois HAHA'): Loves, quem gostou do capítulo?????? Esse foi f*da hein? Ficou G-I-G-A-N-T-E. Por isso mesmo, pode ser que demore o próximo ok? ok. Ah, nem teve beijinho, que triste... OLHA, PODEM ME MATAR, NA BOA. Num capítulo, o Sirius é perfeito, no outro, ele é um cuzão (desculpem a palavra...). Agradeço pelos comentários no aviso: Cica Potter, Mónika Black, e Naylla. Se eu esqueci alguém, escrevam ae porque eu esqueci de ver que foi que comentou... Pra quem não leu: Chance rasoavelmente boa de eu ficar de castigo e não conseguir postar... Sorry. Hm, e agora em Lene?! O Sirius do teu ladinho... Ui. Vai resisitir? (se fosse eu, já tinha agarrado a tempos masoq.
                                   Amo vocês, se cuidem, o Sirius é só meu e da Lene e eu não divido, obrigada por ler até aqui.                                                                                                                                                        Bj Ju B.)
 Esqueci da Miiih McKinnon, desculpe amor!!

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Comentários (6)

  • Ingrid P.

    AAAAAAAAAAAHH!!!!!!

    2012-09-15
  • Lana Silva

    Tô começando a achar seriamente que ele é Lene kkkkkkkkkkkkkkSirius não presta, ele não sabe o que quer mesmo.Nossa já tá quase perto do fim O.Otô amando tudo mesmoooobeijooos! 

    2012-07-09
  • Richélita Souza

    Você esqueceu de mim... Ei amei o capitulo, mas o Six tá pirando ele precisa de um psiquiatra... Enorme ocapitulo e assim é bem melhor!! Beijinhos;*

    2011-11-24
  • Flávia Avelino

    Oie, sou uma nova leitora aguardando anciosamente pelos próximos capítulos ^^ Parabéns e continue, Por Favor!  

    2011-11-24
  • Miiih McKinnon

    OiiiiiiiiiiiiiiiiiiiOpa, cap. grande que é bom!!!kkkkkkkkkkkkOh garoto bipolar, hein??Minha amiga me chama de Lene, então vai ter que dividir o Six comigo U.UkkkkkkkkkkkkkkkkkkkO cap. ficou muuuito bom!!!E é bom ter ido bem na prova, se não vai apanha de mim!!!kkkkkkkkkkkkkkkkkkBrincadeirinha!!Tomara que você não fic de castigo, porque estou super curiosa e quero logo o proximo cap.!!!!Bjs!!(Vc esqueçeu de mim :( )

    2011-11-21
  • Mónika Black

    Primeiro o sirius não falava com a Lene e agora que soube que vai dormir com ela já fala? (ainda por cima beijou-lhe o pescoço), este rapaz não regula muito bem não é? Adorei o capitulo amiga, ficou grande e eu gosto muitooooo disso xD espero que não fiques de castigo!tenta postar o mais rapido possivel sim? Te amo amiga, beijinhos MónikaBlack

    2011-11-20
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