Expresso de Hogwarts

Expresso de Hogwarts
Meu nome é Marlene McKinnon, tenho quinze anos e amanhã meu quinto ano em Hogwarts começa.

Acordei com meu despertador tocando as 07h30min. Meu quarto não é muito grande, então a bagunça dele estava bem á mostra. Comecei pelas minhas vestes. Joguei todas no malão, e fui procurando e arrumando o resto das coisas. Terminei uma hora depois, o resultado não era muito bonito de se ver, mas não liguei e fui correndo tomar banho.  Enrolei um pouco, terminei e me vesti. Uma calça jeans simples, escura, uma camiseta preta e um blusão fechado com bolso e capuz por cima. Amarrei meus coturnos, peguei meu malão e desci.

Meus pais me esperavam na cozinha, já eram nove horas.

-Bom dia mãe, bom dia pai.

-Bom dia querida- Eles disseram em coro. –Feliz para o seu quinto ano?

-É... um pouco... Os NOM’s, vocês sabem...

Eles sorriram e tomamos o café em silêncio. Minha família é de sangue puro, mas não ligamos muito pra isso, minha mãe era da Corvinal e meu pai da Grifinória, assim como eu. Terminamos o café e fomos pro carro. Fiquei pensando o caminho todo. Nos anos passados eu não tinha muitos amigos, tirando a Lily, minha ruiva favorita, e não era bonita, ou seja, os garotos não olhavam pra mim. Mas esse ano eu tinha mudado. Cresci alguns centímetros, mas continuava pequenina, tinha criado corpo, meus cabelos tinham crescido e ficado mais bonitos, descendo em ondas pelas minhas costas, continuavam com o mesmo preto de sempre e meus olhos estavam mais azuis do que nunca, um tom escuro nas bordas e ia clareando a medida que chegava perto da pupila. Minha boca continuava rosada, e eu tinha tirado o aparelho ortodôntico trouxa que eu usava. É Marlene, esse ano as coisas vão mudar.

Chegamos a King’ s Cross. Peguei meu malão e desci do carro.

-Tchau mãe, tchau pai.

-Tchau querida, e divirta-se.

-É, e cuidado com os garotos.

Ri de meu pai e os abracei. Minha mãe tinha lágrimas nos olhos de novo, era sempre assim.

Fui arrastando meu malão até a barreira e a atravessei. Não tinha levado minha coruja, Bloom, porque ela estava fora, mas assim que chegasse, meus pais iriam mandá-la pra Hogwarts.

Entrei no trem procurando uma cabeleira ruiva familiar, mas não a achei. Estranho, esse ano Lily era monitora, nunca chegaria depois de mim.

Continuei andando. Ouvi um barulho na cabine do meu lado, parei para escutar.

-Cala a boca Ranhoso, e sai logo daqui.                

-E quem vai me obrigar Black? Você está sozinho, nenhum Potter ou Lupin pra te ajudar. Eu e você.

-E a sua amiguinha ai? Narcisa que decepção... Lutando com o Ranhoso?

-Ela não vai se meter, como eu disse, só eu e você. Ou é covarde demais pra lutar de homem pra homem Black?

-Ora seu...

Não ouvi o que o outro garoto ia terminar de falar, larguei meu malão no chão, sabia quem estava lá dentro. Severo Snape e Narcisa Lestrange, dois quintanistas idiotas da Sonserina, sujos, não sabem ter uma luta limpa. Entrei sacando minha varinha, passei do lado de Snape e parei calmamente ao lado do garoto que estava ali. Nem vi a cara dele direito, o que importa é que ele não gostava do Snape e da Lestrange.

-Que tal um dois contra dois Snape?- Falei sorrindo e girando minha varinha entre os dedos.

-Não se meta McKinnon, o papo é entre eu e o Black.

Ergui minha varinha, o garoto do meu lado fez o mesmo. Snape e Cissa também e ficamos nos encarando. Senti um movimento mínimo deles dois e imediatamente gritei:

-Expelliarmus!

Ouvi o garoto do meu lado gritar o mesmo, Snape foi atingido por dois feitiços e voou longe.

Cissa nos olhou com raiva, mas saiu da cabine e foi ajudar Snape sem revidar. Eu fui caminhando até a porta sem falar nada, mas senti uma mão macia, mas firme em meu pulso.

-Espera. Quem é você? Quantos anos têm? De que casa você é? Porque nunca te vi? Quer ficar aqui? Se não tiver cabine, é claro... Pensando bem, meus amigos tão chegando, não sei se você vai gostar deles...

-Quantas perguntas... - Eu sorri. – Marlene McKinnon, 15 anos, Grifinória. Já me viu várias vezes eu acho... Sou amiga da Lily. Sim, eu mudei muito nesse verão. Quanto a ficar aqui... Acho que tudo bem, a Lily não vai se importar... E você é?

-Sirius Black, mas você não me conhece? –Ele perguntou sorrindo.

-Ahn... Desculpe, sei quem é você, só não liguei o nome a pessoa... Batedor da Grifinória não?

Ele assentiu e nós dois sorrimos, fui buscar meu malão no corredor. Até que esse Black não era tão ruim.

 

(N:A/ Não sei se está bom, então comentários por favor. Se gostou e quer mais capítulos, comente. Se não gostou e quer que eu morra, comente. Se tiver ideias pra capa, comente. Sugestões, comente. QUALQUER COISA, COMENTE. Eu já tenho umas 9 páginas escritas, então não vou demorar pra postar... COMENTEEM! HAHA')

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