Dolohov.

Dolohov.

Fui caminhando até a biblioteca, precisava acalmar meus hormônios de uma garota de 15 anos. Estava em um corredor deserto quando ouvi um farfalhar de capas. Me virei assustada. Em um circulo em volta de mim estavam Severo Snape, Lucio Malfoy, Rodolfo e Rabastan Lestrange. Na minha frente sorrindo maliciosamente estava Antonio Dolohov.

-Ora, mas se não é a pequena McKinnon andando sem a sua guarda particular.

-Não tenho uma guarda particular Dolohov. Ao contrário de você. – Coloquei o máximo de frieza possível na voz e empinei o rosto.

-Ah, então quer dizer que Potter e Lupin não têm nada a ver com você, Marlene? – Ele falava manso, baixinho, e me rodeava. Eu não me mexi nenhuma vez.

- Pra você é McKinnon. E sim, eles tem algo a ver comigo, sim. São meus amigos.

-Só isso? – Ele continuava me rodeando.

-Sim, e se não se importa, eu vou voltar pro meu dormitório.

Comecei a caminhar decididamente quando a um movimento de Dolohov, o Snape bloqueou meu caminho.

-Saia da minha frente, Ranhoso. - Sim, eu aprendi algumas coisinhas com os marotos. – Ou eu vou ter que azarar você.

-Ah, você não faria isso McKinnon.

Ergui minha varinha apontando diretamente pro peito dele. Ergui uma sobrancelha antes de dizer:

-Não mesmo?

Dolohov me abraçou por trás fortemente e falou no meu ouvido:

-Não. Não faria, porque não tem como fazer isso agora.

Ele pegou minha varinha e guardou-a em seu bolso. Me virou de frente pra ele e começou a me beijar. Me prensou contra a parede enquanto eu me debatia. Eu chutei suas pernas e ele me soltou.

-Você vai ficar quietinha enquanto fazemos isso ouviu, Marlene querida? Ou então os seus queridos amiguinhos “Marotos” é que vão pagar por essa sua falta de educação.

Olhei pra ele. Pensei nos marotos. No Jammie, no Luke, no Remo e no Six. Se eles machucassem os garotos, iam machucar minhas amigas e a mim também. Lily, Emmy, Dora. Abaixei a cabeça tristemente. Iria proteger meus amigos, mesmo que isso me machucasse demais. Dolohov sorriu, vitorioso.

Voltou a me beijar, suas mãos finas e cheias de calos, passeando livremente pelo meu corpo. Lágrimas escorriam pelo meu rosto. Ele começou a desabotoar minha camisa, quando ouvi um grito único:

-ESTUPEFAÇA!

Olhei pra direção do grito e vi Sirius correndo na minha direção. Mais atrás James, Remo e Luke. Snape já havia caído, os Lestrange também. James começou a duelar com Malfoy. Sirius mirou um feitiço em Dolohov, que procurava desesperadamente sua varinha, mas errou por um milímetro. Ele urrou. Dolohov e Sirius começaram a duelar. Remo, James e Malfoy já estavam numa luta alucinada, suas varinhas eram apenas borrões.  Luke chegou alguns segundos depois dos outros e foi ajudar Sirius. Eu deslizei pela parede, chorando ao ver meus amigos em perigo, não sabia o que Malfoy era capaz de fazer, muito menos Dolohov, já que ele seria capaz de qualquer coisa pra me ter. Malfoy caiu estuporado por James. Um segundo depois, Dolohov também caiu, um feitiço certeiro de Sirius, no meio de seu peito.

Sirius olhou para Dolohov com nojo. Depois pareceu ouvir meu choro baixinho, desesperado. Olhou pra mim, sentada no chão, descabelada, ainda chorando. Usava apenas a saia e a camisa do uniforme, havia deixado a capa na torre. A saia totalmente amassada, a camisa aberta. Os quatro ficaram olhando pra mim por uns segundos, atordoados. Então Sirius veio correndo na minha direção.

-Marlene, diz que ele não fez nada com você, por favor.

Ele me abraçou, enterrando o rosto nos meus cabelos. Eu chorava protegida em seus braços.

-Ele fez alguma coisa com você? – Sacudi a cabeça negativamente, parando de chorar aos poucos. – Graças a Merlin, conseguimos chegar antes.

Remo, Luke e James estavam tirando os corpos estuporados do caminho. Sirius continuava me abraçando. Eu já havia parado de chorar, mas ainda o abraçava como se minha vida dependesse disso.

Ele me puxou e nos levantamos juntos. Luke colocou a capa nos meus ombros e eu agradeci baixinho. Fomos caminhando lentamente até a torre, Sirius me segurava pela cintura e eu o abraçava. James caminhava do meu outro lado, às vezes acariciando meu cabelo suavemente. Remo e Luke iam mais atrás.

Chegamos a torre sem que ninguém nos visse. Passamos pelo buraco do retrato e Sirius me apertou contra ele. Antes que pudessem dizer qualquer coisa, eu sussurrei:

-Não me deixem sozinha, por favor.
 
 (N:A/ Eu odiei esse capítulo, na boa. Maaaaas, eu tinha que postar... Muitas coisas vão mudar a partir de agora.
AVISO: EU NÃO VOU PODER POSTAR AMANHÃ, PORQUE EU VOU PRA CASA DO MEU TIO, E LÁ NÃO TEM UM PC QUE EU POSSA ESCREVER. CAPÍTULO NOVO, SÓ SEGUNDA A NOITE. (eu sempre posto a noite ok?)
Gente, desculpem os erros, e eu sei que esse não tá muito bom, mas eu tive que postar, se não ia ter só na segunda... Obrigada a Mónika Black: Eu num gostei muito do motivo da Dora também, mas isso explica o que ela vai fazer daqui uma semana, mas ou menos, haha'. Naylla: obrigada por continuar comentando, é bom saber que está gostando da fic. Aline Souuza: Obrigada por comentar, eu também amo historias dos marotos, são as melhores, pricipalmente as Six/Lene. E não se esqueçam leitores novos: COMENTEM!)

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