A Carta

Depois que eles saíram encontraram Rose os esperando.

- O que aconteceu com vocês? – perguntou ela. – A diretora Minerva brigou com vocês?

- Não, eu e o Scorpius estamos no time de quadribol! Eu serei apanhador e ele goleiro!  – disse Alvo excitado.

- Sério?  Não consigo acreditar que não foram expulsos! – exclamou Rose. – Tiveram muita sorte.

- É claro que sim. – concordou Scorpius.

- E, nossa Alvo, você é mesmo parecido com seu pai, né? – disse Rose.

- Porque? – perguntou Alvo.

- Meu pai disse que, geralmente, os alunos do primeiro ano não são selecionados. Com exceção do seu pai, Alvo, é claro. – disse Rose. – Ele foi o melhor apanhador que a Grifinória teve. E agora você é um apanhador também, Alvo.

- Ah! É verdade! – disse ele.

- Scorpius, eu estava pensando enquanto vocês estavam com a Minerva. – começou Rose. – se a professora Annabeth estudou com os pais da Lucy, ela estudou com os meus pais e os pais de Alvo, então ela também estudou com o seu pai.

- Ah... – disse Scorpius, pensando enquanto andavam. – Continue.

- Bem, então, será que seu pai não fez alguma coisa para que talvez ela não gostasse dele e assim, talvez não goste muito de você?

- É, pode ser. Vou fala com ele nas férias – respondeu ele.

- Ah! Quase me esqueci! Estamos atrasados para a próxima aula! Vamos! – disse Rose arrastando Scorpius e Alvo com ela.

- O que temos agora? – perguntou Alvo quando chegaram na classe e se sentaram.

- História da Magia. – respondeu ela rapidamente, indo se sentar na primeira carteira da fileira da esquerda.

Alvo e Scorpius se perguntaram se iriam gostar daquela matéria, mas logo seus pensamentos foram respondidos quando o Prof. Binns começou a lecioná-los e eles não gostaram muito.

 

- História da Magia é legal, mas hoje não foi muito bom. – comentou Scorpius quando foram para o Salão Principal almoçar.

- Eu concordo. Viu o tamanho da redação que ele nos pediu para fazer? 20 centímetros de pergaminho! – disse Alvo, começando a pegar algo para comer. A barriga do garoto roncou quando ele viu os diversos tipos de comida.

- Nossa, ainda é o primeiro dia de aula e vocês já estão reclamando das lições de casa! Imagino como vão estar no meio do ano, eu achei que as lições dadas foram poucas. – disse Rose, também começando logo a comer.

- Ei, pessoal! Olhem lá, é a Lucy! – disse Scorpius, apontando para uma menina loira que saltitava em direção á eles três.

- Olá. – disse ela tranquilamente, parando ao lado de Rose.

- Oi Lucy, como você está? – perguntou Rose.

- Vou bem, obrigada. – disse ela sentando-se ao lado de Rose na grande mesa.

- Hum, Lucy, não quero ser chata, mas, você não deveria se sentar na mesa da sua casa? – perguntou Rose com receio.

- Eu sei que devia sim, mas eu queria ficar com vocês também. – respondeu ela.

- Você já fez amigos por lá? – perguntou Alvo.

- Ah, sim. Todos parecem ser bem simpáticos e gentis comigo. – disse ela, voltando seus olhos azuis para um pedaço de pergaminho que segurava nas mãos.

- Ei, Lucy, o que é isso? – perguntou Scorpius, apontando para o pergaminho.

- Oh, é uma carta dos meus pais. Eles estão felizes por eu estar na Lufa-lua. Meu pai disse que teve alguém muito importante que foi dessa casa, mas não lembro o nome dele agora. – comentou.

- Uma carta? Estranho, não recebi a minha ainda. – disse Alvo, no mesmo instante em que uma coruja branca e marrom invadia o salão trazendo consigo um envelope branco.

Olhares curiosos a acompanharam até ela pousar na mesa bem de frente para Scorpius. Ele engoliu em seco e pegou a carta da coruja que, por sua vez, piou e levantou vôo em direção ao Corujal.

- Deve ser a carta de seus pais também. – disse Lucy.

-Ah, Scorpius, esqueci de perguntar. Porque o Harvey fica meio que se mostrando para você? – perguntou Alvo enquanto Scorpius abria a carta e a lia. Mas o menino não o ouviu. Scorpius não respondeu prontamente como Alvo pensou que ele faria. Pelo contrário, parecia que ele estava prestes a ter um ataque de raiva de tanto que tremia.

- Por Merlin, Scorpius, o que aconteceu?! – perguntou Rose, preocupada.

- Acho que isso responde á sua pergunta, Alvo. – disse ele, entregando a carta para Alvo e respirando fundo, tentando se acalmar. Na carta estavam os seguintes escritos:

Scorpius,

Os pais de Berílio Harvey me disseram que você estava andando com Alvo Potter, Rose Weasley e Lucy Longbottom. Então, além de você ter entrado para a Grifinória, ainda está andando com eles?! Eu estou muito desapontado com você, não tenho palavras para descrever minha decepção.

Estarei aí em duas semanas para ter uma conversa com a Diretora McGonagall sobre a escolha do chapéu Seletor.

Do seu pai, Draco Malfoy.

 

Ao término da leitura, Alvo olhou para o amigo sem saber o que fazer. E Scorpius, por sua vez, estava com o olhar fixo e angustiado sobre a mesa da Sonserina, observando alguém.

- Deixe-me ver isso. – disse Rose, pegando a carta das mãos de Alvo, que acompanhou o olhar de Scorpius e também sentiu o que o amigo sentia: ambos observavam Berílio Harvey.

- Ele não pode fazer isso com você, é muito injusto! – disse Rose indignada.

- Acho que agora entendi o porque de ele ficar se mostrando. – disse Alvo para Scorpius. – Mas dele nós podemos cuidar.

- É, você está certo. – disse ele voltando sua atenção para Alvo e os outros. – Mas então, o que vamos fazer? Meu pai ainda vai vir para cá.

Por um tempo os quatro ficaram mudos, pensando. Até que Lucy resolveu perguntar:

- Bem, eu não. Mas acho que não deve ficar preocupado agora, Scorpius. Ainda temos alguns dias para resolver isso.

- Concordo com você. – disse Rose, olhando para amiga.

Depois da discussão, eles começaram a fazer as lições e logo depois Lucy disse que estava com dificuldades em entender o exercício, e Alvo e Scorpius resolveram deixar as duas á sós e foram para o Salão Comunal da Grifinória.

 

Desculpem o atraso para postar mais capítulos da fic, é que não estamos tendo muito tempo para escrever, mas garantimos que iremos continuar a fic, só pedimos para que tenham um pouco de paciência! :)

E, por favor, comentem o que estão achando da nossa fic =D 

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