A Conversa



- Scorpius, você realmente acha que seu pai vai vir aqui só por causa de você ter entrado para a Grifinória? – perguntou Alvo, sentando-se em sua cama, de frente para Scorpius, que estava sentado na sua.


- Sinceramente, estou começando a achar isso estranho. Não sei se ele realmente faria isso de falar com a diretora só por causa da minha seleção. Sei que ele faz qualquer coisa para conseguir o que quer, mas nesse caso isso está estranho. – disse ele. – Quer um? – perguntou Scorpius para Alvo, oferecendo-lhe uma caixinha cheia de Feijõezinhos de Todos os Sabores.


- Obrigado. – disse ele pegando um, que descobriu depois não ser muito bom e não conseguiu esconder, fazendo uma cara azeda.


- O que você pegou? – perguntou Scorpius com um sorriso de graça.


- Gosto de sabão. – disse Alvo fazendo mais uma cara azeda, mas depois rindo com Scorpius.


- Ah, não! Trompete, não! Não faça isso! Saia daí ou vai ter uma dor de barriga horrível! – disse Scorpius tirando a doninha de dentro da caixa dos Feijõezinhos.


- Scorpius, posso te perguntar uma coisa? – perguntou Alvo.


- Sim. – disse ele, colocando Trompete no chão do quarto encostado no pé da cama.


- Como chegou á esse nome para ele?


- Ah! – disse ele dando uma risada. – Bem, acredite ou não, eu o encontrei em uma loja de instrumentos trouxa.


- Sério? – perguntou Alvo surpreso.


- É. Fui até ela escondido dos meus pais uma vez em que estávamos meio que passeando por Londres. Estávamos indo para o Ministério da Magia quando achei a loja e entrei. Fiquei fascinado por um instrumento chamado Trompete e quando fui pegá-lo ele estava lá dentro. – disse ele apontando para Trompete. – O dono da loja disse que o tinha ganhado, mas não gostava muito de doninhas. Então, ele deixou que eu o levasse e eu lhe dei o nome do instrumento em que o achei. Trompete.


- Você foi bem criativo. Eu gostei da história. – disse Alvo sorrindo.


- Obrigado. – disse Scorpius procurando Trompete para pegá-lo na mão, mas de repente levou um susto. Ele não estava mais no chão, onde Scorpius tinha o deixado.


- Onde ele está? – perguntou Alvo, também procurando por Trompete.


- Eu não sei! Ele estava aqui á um segundo atrás! – disse Scorpius apavorado, correndo para fora do quarto e indo procurar na Sala da Grifinória.


- Ele não está aqui também! – disse Scorpius angustiado para o amigo.


- Espere. A passagem da sala está aberta. – disse Alvo parado á frente dela.


- Ele deve ter ido lá para fora!


- Vamos procurá-lo por lá! – disse Alvo correndo para fora da sala seguido de Scorpius. Os dois pararam de repente. Não sabiam para que lado a doninha pudesse ter ido.


- Mas por onde começamos? O castelo é gigante! – disse Alvo preocupado.


- ALI! – berrou Scorpius apontando para um corredor á direita onde Alvo apenas conseguiu ver um borrãozinho branco no chão se movendo e desaparecendo logo depois.


Scorpius começou a correr com Alvo para o corredor atrás de Trompete, até que a doninha parou atrás de uma parede que dava para outro corredor e Scorpius conseguiu abaixar para pegá-lo.


- Sua doninha boba! Porque não me ouve?! Eu disse que você só poderia sair nos fins de semana, não nos dias de semana! – começou Scorpius, brigando com Trompete, encostado na parede enquanto Alvo apenas observava.


Mas então ele ouviu vozes, que pareciam vir do corredor em que Trompete quase entrou e Alvo não parecia ser o único á ouvir as vozes, pois Scorpius também ouviu, parando de brigar com Trompete imediatamente. Duas pessoas conversavam e Alvo deu uma pequena espiada por trás da parede de pedra e viu a diretora conversando com um fantasma. Mas ele não viu quem era o fantasma, pois Scorpius o puxou para que não ficasse tão visível.


- Eu não entendo porque fiquei aqui. Eu não mereço isso. Este castelo me traz memórias horríveis, Minerva, horríveis! – disse o fantasma. Ele falava pouco acima de um sussurro, mas nem Alvo nem Scorpius perderam uma palavra.


- Tenho certeza que conseguirá superar isso. Sr. Nicholas disse que sua situação é temporária, você não ficará assim por muito tempo.


- Quanto tempo mais? – perguntou o fantasma.


- O necessário. – respondeu Minerva. – Infelizmente tenho que ir. Preciso resolver alguns assuntos. Fique bem.


Os dois escutaram os passos da diretora chegando perto, mas, infelizmente quando começaram a dar passos para correrem ela já tinha visto os dois.


- Potter! Malfoy! – chamou ela. Os dois pararam e se olharam, então resolveram se virar e encarar Minerva. – O que estão fazendo por aqui?


- Nós...nós... – começou Alvo.


- Sim? – perguntou ela pedindo por uma continuação. Scorpius tentava esconder Trompete no bolso, mas percebeu que não ia dar e resolveu contar para Minerva.


- Nós estávamos atrás do Trompete, professora. – ele finalmente disse.


- Atrás do quê, Sr.Malfoy? – perguntou ela, confusa.


- Atrás da minha doninha, o Trompete. – disse ele, tirando Trompete do bolso. – Ele escapou e nós estávamos atrás dele.


- Ah, sua doninha. – disse Minerva. – Bem... infelizmente terei de lhes dar uma detenção.


Scorpius e Alvo se entreolharam, não acreditando no que ouviam.


- Mas, professora, estávamos atrás dele... – disse Alvo tentando argumentar.


- Mas vocês estavam em um lugar errado na hora errada. Os alunos não são permitidos á andarem pelos corredores depois do término das aulas, menos ainda os do primeiro ano. Vocês já jantaram?– perguntou ela para os dois e eles balançaram as cabeças negativamente. – Bem, então vão para o Salão, agora. E quero vê-los amanhã á tarde na minha sala.


 


- Não acredito nisso! – disse Rose para Scorpius e Alvo durante o jantar, depois que eles terminaram de contar o que lhes aconteceu. – É a primeira semana de vocês aqui e já pegaram uma detenção!


- Obrigado por nos lembrar, Rose. – disse Scorpius, comendo um pedaço de lasanha.


- Pelo menos você ouviu a parte que contamos da conversa dela com o fantasma? – perguntou Alvo.


- Sim, eu ouvi. Mas não acho que devam se preocupar. – disse ela.


- Mas você ouviu o que contamos que ele disse e tem que concordar que foi estranho. – disse Alvo.


- É, concordo que foi mesmo estranho.


- E tem que estar pelo menos um pouco curiosa, vai. – disse Scorpius.


- Eu estou. Mas por mais que esteja ainda acho que pelo menos vocês tem que tomar mais cuidado para não levarem outra detenção. – disse ela, quase terminando de comer seu jantar.

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Comentários (5)

  • Kah_Malfoy

    Que bom que vocês gostaram, isso é muito importante para nós. :D

    2012-03-20
  • Meroph ㄓ

    Ps: resPonde o meu coment por favor, me mand um email ou posta um coment na minha FIC respondendo o meu, não precisa nem ler, se for me mandar um email, o meu email é [email protected] okay? Mas se vc quiser postar um coment na minha FIC, o nome dela é Hogwarts no Faustão, pq eu não sei escrever fics tão perfeitas como vc ai eu e minhas amigas resolvemos escrever comedia msm, Bjs =* =*

    2012-03-03
  • Meroph ㄓ

    Pow, tipo, amei a FIC, vou ler sempre, vou entrar todo dia só pra ver de vc já postou!!! Meowmeow, quero q vc poste logo o outro okay? E isso é uma ordem!!! Vê se não esquece pq eu amei a FIC e quero more NOW!!! Bjs =* =*

    2012-03-03
  • Larissa Toni

    Perfeita a história *-* Sério , muito legal *-* Arrumaram uma leitora que vai comentar sempre haha'

    2012-01-04
  • Ayala

    Está giro *.*. Postem rápido o próximo capitulo..:)  

    2011-12-22
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