Element Circa



Alvo acordara no dia seguinte bem cedo, eram umas sete da manhã, poucos alunos da Grifinória estavam acordados, entre eles, Hugo. Hugo já estava vestindo as vestes negras da Grifinória quando Alvo pensou em abrir os olhos, ele não o culpava, Alvo também se sentira assim em seu primeiro dia em Hogwarts, acordara cedo e vestira sua vestes com uma velocidade incrível só para ir ao Salão Principal.


Alguns outros alunos do primeiro ano também estavam acordados, mas não tão ansiosos como Hugo. Alvo olhou para Peter, que dormia como se estivesse dormindo há anos, seus cabelos estavam todos emaranhados e seu cobertor parecia ter lutado com ele noite passada. Ele também olhou Tiago, que estava caído no chão, mas dormindo.


Era uma droga ter de acordar cedo, mas era o dia que ele e Rosa teriam de cumprir sua detenção com Hagrid, ajudando ele na plantação de abóboras gigantes. A satisfação de ver o gigante já igualava o desamino de acordar cedo.


Alvo pegou um pedaço de pergaminho, pegou seu tinteito e sua pena e fez um bilhete à Peter:Fui cumprir a detenção com Rosa no Hagrid, voltamos antes das aulas.


Alvo colocou suas vestes da Grifinória e falou com Hugo para ir com ele até lá embaixo, no salão comunal.


Alvo e Hugo desceram as escadas e esperaram Rosa descer, o que demorara um pouco, Hugo fez várias perguntas tolas nesse meio tempo, como: Você já entrou no dormitório das meninas? Já atacou um professor? É verdade que a professora Rita Skeeter toma uma poção para parecer mais jovem?


Rosa desceu as escadas juntamente com Lílian, e a desculpa para demorarem era:Ah sabem como é, maquiagem, lavamos o cabelo, o penteamos, tomamos banho, fizemos coques, escolhemos vestes que combinavam, etc...


Os quatro desceram a escadaria até o Salão Principal e comeram o café da manhã. Havia apenas algumas pessoas da Grifinória na mesa, assim como nas outras mesas das outras casas.


Alvo tomou o café, suco de abóbora com ovos, torradas amanteigadas, salsichas, bacon, mashmellows quentinhos e varinhas de alcaçuz.


Hugo e Lílian demoraram um pouco para comer tudo, era muita ansiedade no primeiro café da manhã em Hogwarts, e eles queriam aproveitar de tudo um pouco, como uma grande ceia de natal que se repetiria por vários dias.


Após o café da manhã, Rosa perguntou se Hugo e Lílian gostariam de acompanha-los até a cabana do Hagrid, a condição era:Só se não precisarmos ajudar na detenção!


Alvo disse que tudo bem, porém teriam que voltar para o início das aulas às nove horas, que era uma palestra para alunos novos. As aulas de Alvo começavam às dez horas, que era mais ou menos a hora que terminariam a detenção.


Hugo e Rosa ficaram maravilhados ao passarem pela torre do relógio, principalmente porque ficavam tentando encostar no ponteiro maior. A ponte torta foi a parte mais emocionante do trajeto para eles, pois achavam que ela iria cair, ou que se movia feito uma cobra.


Descendo o campo, Alvo e Rosa puderam ver a cabana de Hagrid, onde havia, ao lado, uma grande plantação de abóboras enormes, do tamanho de três homens juntos.


Lílian perguntava se estavam chegando, Alvo sempre respondia que sim, mas ela insistia em perguntar mais uma vez.


Quando finalmente chegaram a cabana de Hagrid, Lílian abriu um sorriso.


-Então, você é o Hagrid que meu pai tanto falou, achei que fosse... Maior – disse ela com um sorriso.


-É verdade que seus chás são um horror? – perguntou Hugo.


-Hugo! – secou Rosa.


Hagrid ficou meio ofendido, os olhinhos de besouro se contraíram.


-Foram vocês que disseram isso? – perguntou ele.


-Não, deve ter sido meu pai, Rony, Hagrid – disse Rosa – Hugo, já te falei para não falar tudo o que o papai fala.


-Eu só perguntei! – disse ele inocentemente.


Hagrid abriu um sorriso.


-Estou brincando! – e segurou cada criança pela cintura e levantou no ar.


Hugo e Lílian berraram de medo e felicidade.


-Então, vocês são Lílian e Hugo, certo? Pois bem, vou apresentar a vocês o senhor bolinho.


E entrou dentro da cabana.


Alvo e Rosa entraram também.


-Hagrid, meu pai mandou carinhos – disse Rosa sentando-se na mesa – e disse que quer que você me proteja dos alunos encrenqueiros.


-Eu posso fazer isso – disse Alvo.


-É, mas você não tem três metros de altura! – disse Lílian sorrindo.


Hagrid riu, pegando os bolinhos que saíam o forno.


-Ah, ouvi dizer que você é que planta as abóboras do Halloween – disse Hugo.


-Sim, sou eu.


Hagrid serviu os bolinhos, e Lílian mordeu, quase quebrou um dente mas conseguiu engolir e abrir um sorriso mais que forçado.


Hugo fez o mesmo, embora a irmã tenha feito gestos enquanto Hagrid olhava o bule de chá. Lílian abriu um leve sorriso quando Hagrid se virou para ela.


Hagrid entregou um saco de sementes brancas para Alvo e Rosa e lhes mandou ir plantando algumas abóboras, porém teriam de usar luvas higiênicas.


Alvo e Rosa saíram da cabana e se dirigiram até as grandes abóboras, uma delas já tinha o desenho de olhos e uma boca com dentes, mas Hagrid ainda não cortara. Rosa achou que deviam procurar alguns locais vazios e plantar, porém teriam de ser cautelosos.


Hagrid saiu da cabana, feliz, estava com um saco de sementes na mão e já começara a plantar muitas sementes.


Após todas as sementes serem plantadas, Hagrid ensinou como fazer as abóboras crescerem instantaneamente, ele pegara seu guarda chuva florido e apontara para uma abóbora que cresceu três vezes mais o seu tamanho.


Alvo e Rosa tiveram de fazer isso mais e mais vezes, até todas as abóboras estarem em um tamanho aceitável.


Hugo e Lílian saíram da cabana de Hagrid, após terem comido as coisas que ele prepara, ou simplesmente dado ao canino.


Canino era o cachorro de Hagrid, que sempre aceitava mais e mais comida, ele já era velho, os pelos eram sujos, mas continuava sendo o Canino de sempre.


Hugo e Lílian se despediram de Hagrid e foram até o castelo, felizes. Hagrid continuava ajudando Alvo e Rosa a fazerem abóboras maiores e mais abóboras (cor).


Já era quase dez horas quando Alvo e Rosa acabaram a detenção, as abóboras cresceram do tamanho de dois homens, e mais tarde estariam maiores.


-Adeus Alvo, adeus Rosa – disse Hagrid.


-Adeus, Hagrid. Depois nós voltamos aí para bater um papo! – disse Alvo.


Alvo e Rosa correram para o castelo, as aulas iam começar em alguns minutos, e ainda não viram o quadro de avisos, que deveria ser mais difícil do que todos.


Alvo subiu até o salão comunal com Rosa, mas todos da Grifinória já haviam ido embora tomar café.


Alvo viu o quadro de avisos:


 


Mural de avisos da Grifinória (3ª série)


 


Segunda Feira:


 


Poções – Sonserina


História da magia – Corvinal


DCAT – Lufa-Lufa


Feitiços – Sonserina


Herbologia – Lufa-Lufa


Herbologia – Lufa-Lufa


Trato de criaturas mágicas – Corvinal.


 


Terça Feira


...


 


-Vamos para a aula de poções – disse Alvo olhando o aviso – Precisamos do material.


Alvo subiu as escadas apressado e apertou a maçaneta prateada da porta do dormitório masculino, porém, ao girá-la, viu que estava trancada, e que se atrasariam para a aula de Poções.


Ele olhou pelo corredor, Rosa também não conseguia abrir a porta do dormitório feminino. Ela sacou a varinha do bolso de suas vestes negras a apontou para a maçaneta murmurando alguma coisa, então, ela conseguiu entrar no dormitório.


Alvo ficou se perguntando que feitiço ela usara para abrir a porta do dormitório feminino, mas ele sabia que se ele não o fizesse, não conseguiria ir para a aula de poções.


Mas ele não podia esperar até Rosa pegar todo o seu material, ele começou a bater na porta loucamente, como se um cachorro sarnento estivesse atrás dele rosnando como se quisesse o engolir por inteiro. Depois de alguns minutos batendo na porta, ela se abriu, e de lá de dentro, havia um garoto, provavelmente um monitor da Grifinória, ele parecia etsar arrumando alguma coisa lá dentro.


-O que foi terceiranista? – perguntou o garoto.


Ele vestia um traje da grifinória, os cabelos encaracolados, os olhos negros e bondosos, o rosto magro e rosado.


-Ahn... Me desculpe, mas eu preciso pegar meu material – disse Alvo espiando pelo vão que o aluno deixara.


-Certo, pode pegar, mas só volte aqui depois das aulas terem acabado – disse o aluno.


Alvo entrou no dormitório, procurou sua mochila e pegou os livros de poções, saindo pela porta.


-Ah, só por curiosidade – disse Alvo se virando para defronte a porta – Qual o seu nome?


-Me chamo Edward, Edward Brown, e você?


-Me chamo Alvo, Alvo Severo Potter, ah me desculpe, estou atrasado.


Alvo desceu as escadas juntamente com Rosa e foram correndo quase escorregando nos degraus da grande escadaria até as masmorras. Por sorte, os alunos terceiranistas ainda estava, enfileirados em uma fila indiana na frente da sala de poções, que era a maior das masmorras de todas as masmorras.


Faltavam dois minutos para a aula começar quando Alvo quase fez Peter cair de tão forte que tombou em suas costas.


-Ah, vocês chegaram – disse ele – E como foi no Hagrid?


-Nada demais – respondeu Rosa.


Alvo esperou o professor Slughorn abrir a porta para os alunos entrarem. Rosa, Peter e Alvo sentaram juntos em uma mesa.


A sala de poções estava como sempre, à frente, mesas e cadeiras para o preparo de poções, mais adiante, as mesas de demonstrações onde o professor deixava os ingredientes, e depois, a lousa, juntamente com o armário do professor e a mesa do professor.


O professor Slughorn era igualzinho a um leão marinho humano,  tinha um bigode prateado que tapava quase toda sua boca, era côncavo e muito gordo, como se tivesse engolido uma bola de praia.


Ele olhou ao redor e abriu um sorriso ao ver Alvo com Rosa e Peter. Normalmente ele teria ido correndo com uma lista de perguntas para cima de Alvo, mas decidiu somente abrir um grande sorriso.


-Alunos, bem vindos novamente à Hogwarts – disse o professor Slughorn, pegando seu giz e escrevendo na lousa.


 


 


Matéria: Poções


Professor: Horácio Slughorn


Ordem de Merlin 2ª classe


 


-Muito bem, hoje vamos aprender a como fazer uma poção para tornar o invisível visível. Página cinco do livro padrão de poções terceira série. Sigam as instruções até o término da poção, façam em grupos de três.


Alvo, Rosa e Peter fizeram juntos, enquanto Escórpio fez com alguns amigos da Sonserina. Alvo abriu o livro de poções na página cinco:


 


                     ɸ Poção da visibilidade


Ingredientes necessários:


-Olho de trasgo


-Pena de fênix


-Chifre de Minotauro


-Pelo de Iéti


-Água quente


-Essência de Xulpovéla


-Sal


 


Preparo:


Pegue um caldeirão, jogue água quente com essência de Xulpovéla, após isso mexa bem, até ter uma coloração avermelhada e jogue o olho de trasgo. Após isso, esquente a poção por cinco minutos em uma temperatura bem quente, e mexa bem. Quando a poção estiver borbulhando e o olho de Trasgo já tiver se dissolvido, pegue uma adaga e raspe no chifre de minotauro, fazendo suas raspas caírem no caldeirão. Após isso misture bem e coloque os pelos de Iéti sem demora enquanto a poção ainda se mexe sem você a mexer. Depois esquente por dez minutos e esfrie numa temperatura de 30-ºC por cinco minutos, você terá uma poção perfeita!


 


Alvo, Rosa e Peter preparam a poção. Peter quase transbordou o caldeirão se não fosse por Rosa já colocando o olho de Trasgo e esquentando a poção.


Demorou um pouco para rasparem o chifre de unicórnio, afinal, a adaga que sobrara no armário empoeirado e muito disputado pelos alunos era cega. O pelo de Iéti parecia voar pela sala, e muitos alunos começaram a correr por ela toda. Os pelos de Iéti flutuavam graciosamente no ar, como se tentasse fugir do caldeirão, como se ainda tivesse vida.


Ao término da aula de poções o professor entregou as tarefas que os alunos deveriam realizar.


Alvo, Peter e Rosa arpoveitaram o intervalo de dez minutos entre as aulas para pegarem o material no salão comunal da Grifinória, onde encontraram um novo amigo.


Alvo subia as escadas apressado, quando esbarrou com um garoto de cabelos negros e lisos, um sorriso estranho resplandecendo em seu rosto sua pele era bem corada, tinha feições diferentes.


-Ah, me desculpe – disse Alvo.


-Ah, não foi nada demais, eu que estava distraído, sabe, com esse negócio todo de trocar de escola – disse o garoto, ele tinha um sotaque estranho, um sotaque americano.


-Trocar de escola? – perguntou Peter.


-É, bem, eu morava em New Jersey, e frequentava a escola de Onniplon, que era a escola de magia que tinha pela região do Broocklyn, New York e New Jersey. Mas meu pai teve que se mudar pra cá, ele trabalha nas Zonko’s e minha mãe é escritora de livros mágicos, então eu tive de vir pra essa escola, e eu estou gostando, aqui é um castelo, não um Shopping Center com lojas de bruxos! Mas então, eu estou no terceiro ano também, e me chamo Zane, Zane Walker.


-Oi, Zane, me chamo Alvo, Alvo Severo Potter, e eu não sei como era lá em Onimpom...


-Onniplon – corrigiu Zane.


-Tanto faz, mas eu não sei como era lá na sua escola nos Estados Unidos, mas aqui só temos dez minutos de intervalo entre as aulas, e não podemos perder tempo!


-Ah, sim, eu sei, já estou indo para a aula de História da Magia, soube que Rita Skeeter é a professora! Eu nem sei quem é Rita Skeeter, mas soube que ela bebe uma poção para parecer mais jovem. Bom, eu estou indo, lá, nós nos vemos na aula!


Zane desapareceu na Grande Escadaria. Alvo correu até o dormitório masculino junto com Peter e pegou seu material de História da Magia.


Alvo e Peter se encontraram com Rosa lá no salão comunal, que tentava parecer cada vez menos interessada nas aulas, tentando se atrasar pelo menos um minuto.


Eles foram correndo até a sala de História da Magia, onde Rita Skeeter bebia um copo de um líquido roxo.


Muitos alunos murmuravam se seria essa a poção da professora, intrigados. Ela apenas sorria de um jeito desrespeitoso. Usava óculos de meia-lua e um coque no cabelo loiro.


-Muito bem, meus fofinhos, me chamo Rita Skeeter, mas quem é que não sabe disso? – e soltou risadas nas quais ninguém acompanhou – Ah... Pipi, anote na Lousa.


Um giz prateado flutuou até a lousa e escreveu:


 


Matéria: História da Magia


Professora: Rita Skeeter


Historiadora famosa aposentada (Atualmente professora de vocês)


 


-Peguem os livros da matéria por favor, ah, se me lembro... Quadribol Através dos séculos, Animais fantásticos & onde habitam, O primeiro Ministro. Peguem eles e abram O primeiro Ministro na página sete, leiam o texto e respondam as questões no pergaminho que eu entregarei. O trabalho irá valer um ponto e... – a professora olhou severamente para Alvo e Peter – Se alguém tentar colar, levará zero imediatamente – e virou o olhar para Rosa.


Zane, que estava do outro lado da turma, já abria os livros, curioso.


Alvo não entendera muito bem o texto, mas a respectiva dos trabalhos seria assim:


Alvo abriu o livro e leu o texto.


 


                               Capítulo Um – Ministério


 


O Ministério da Magia é composto por vários departamentos, que seriam, realmente muitos. O primeiro departamento do Ministério é o de Entrada, onde atendentes ficam monitorando tudo e todos que entram.


Eis aqui alguns departamentos importantes:


 


Departamento de Mau Uso de Artefato dos Trouxas – Onde os bruxos requisitados desse setor punem os sujeitos que usam os artefatos trouxas de uma maneira inapropriada.


 


Deapartamento de investigações – Onde os bruxos requisitados desse setor investigam o sujeito que pertence a ficha que os aurores lhe entregam, por terem infringido alguma lei ou coisa parecida.


 


Departamento de Expansão Territorial – Onde se encontram diversos cargos importantes para o Ministério da magia, aqui vão os cinco mais importantes:


Diplomata – Faz aliança com as fronteiras e outros países – Hermione J. Granger


Pontes – São os bruxos que fazem sondagens em outros países – August Skamander, Steve Hill e Jo Pink (Três mais famosos)


Escritor de alianças – Bruxo ou bruxa que escreve as cartas de diplomacia e cartas para o Ministro da Magia – Guilherme Longood.


Expansores–estudiosos que procuram países que estão de acordo com a diplomacia – Ariel Redwolf, Jessica Redwolf e Frederico Redwolf.


 


 Departamento de Aurores – Onde Bruxos e Bruxas se alistam para serem aurores – Simas Finnegan (Líder).


 


Departamento jurídico – Onde se é o tribunal dos bruxos.


 


Departamento de Poder – Onde se encontra o Ministro da Magia – Aberforth Dumbledore.


 


Há muitos outros departamentos, a lista é infinita. Mas apenas com esses você é capaz de responder a essas questões:


 


1-      Se eu visse um dementador perto de minha casa, pra que departamento eu ligaria?


2-      Quem faz o primeiro contato com os países vizinhos?


3-      Se alguém me “passa a perna” onde eu tenho de dar queixa?


4-      Se eu visse algum bruxo vendendo talismãs dizendo que protege do mal, pra que departamento devo ligar?


 


Alvo leu as questões, olhou para Rosa, que já as respondia com sua pena roxa purpurinada. Ele voltou a olhar seu pergaminho, pegou sua pena negra, molhou ela no tinteiro e começou a escrever:


 


Alvo Severo Potter.


Respostas:


 


1-      Departamento de Aurores


2-      A Diplomata


3-      No departamento jurídico


4-      Departamento do mal uso dos artefatos dos trouxas


 


Alvo olhou para a professor, que caminhava pela sala de salto alto, fazendo um snoro barulho irritante. Ele olhou para Peter, que molhava a pena no tinteiro.


-Menos cinco pontos para a Corvinal, senhorita Scarllet! – disse a professora Skeeter – Zero na prova por colar!


-Eu deixei minha pena cair no chão – queixou-se a garota.


-Não interessa! – respondeu a professor friamente, se virando e voltando a caminhar pela sala.


Alvo começou a batucar a mesa, quando Rosa levantou a mão, todos olharam.


-Professora – disse ela.


A professor procurou quem havia dito.


-Sim, fofinha? – perguntou ela.


-Quando podemos entregar os trabalhos? – perguntou Rosa.


A professora olhou para Alvo, que retribuiu o olhar.


-Podem deixar em minha mesa e ir embora.


Alguns aluno levantaram e entregaram o pergaminho à professor, arrumaram seus materiais e foram para fora da sala.


Rosa e Alvo esperaram um pouco para Peter sair, e ele não parecia muito feliz.


-Vocês viram a cara da Julia? – perguntou ele – A garota que perdeu pontos.


-Vi – respondeu Rosa caminhando pelos corredores.


Alvo olhou para a sala de História da Magia, Julia estava dando voltas em frente a porta.


Peter e Rosa continuaram conversando até chegarem à aula de Defesa Contra as Artes das Trevas.


Eles sentaram juntos, o professor Dênis Creevey abria um leve sorriso para todos.


-Helgas e Grifinórios, hoje começaremos a praticar os feitiços desta aula. Abram na página três de seus livros e ouçam a minha explicação.


O professor mudou a face do quadro, onde havia váris anotações de manuseio de varinha, havia um círculo, e números, e nomes estranhos.


-Os feitiços que vou ensinar hoje aqui são muito difíceis de conjurar, põe difícil nisso. São eles: Element Circa e Melofors. O primeiro feitiço é muito mais complicado, e estou apenas dando um feitiço extra para pontos extras – ele disse com varinha erguida – Agora, uma demonstração!


O professor Dênis correu até um baú empoeirado no meio da sala a o abriu. Pegou um frasco redondo de lá de dentro, onde havia uma pequena labareda de fogo vermelho.


O professor levou o frasco até uma mão de pedra e despejou a labareda ali, onde ficou calmamente, como nada tivesse acontecido.


-Agora, observem – disse ele e apontou a varinha para o fogo – Element Circa!


Alguns segundos depois, o fogo começou a ir na direção em que o professor apontava a varinha, ele mexia de um lado para o outro, como se tivesse vida. Por fim ele conduziu o fogo até a mão e olhou para os alunos.


-Alguém se arrisca? – perguntou ele rindo.


Rosa e Alvo se entreolharam.


-Alvo – disse Dênis – Que tal você?


Alvo sacou a varinha e desceu as escadas até junto do professor.


-Sabe o feitiço? – perguntou Dênis perto de Alvo.


-Ah... – Alvo quase se engasgou – Sim, senhor.


Alvo apontou a varinha para a labareda na mão de mármore.


-E... Element Circa!


A labareda não se mexeu de primeira, ficou parada no lugar, Alvo já estava dando a volta quando o fogo começou a fazer um barulho crepitante, dele começaram a siar faíscas e voar pela sala, então o fogo começou a se mexer e seguir a varinha de Alvo.


-Excelente! – berrou o professor – Mais cinquenta pontos, muito bom mesmo! Olha, pensei que ninguém iria conseguir, estava realmente enganado sobre isso! Muito bom!


Alvo sorriu, conduzindo o fogo de um lado para o outro.


-Ah, outro voluntário de Lufa-Lufa? – perguntou o professor.


Clarrison Diggory levantou a mão.


-Venha, Clarrison – disse Dênis, feliz – Pode vir!


Clarrison sacou a varinha e desceu as escadas enquanto Alvo subia, até deu uma piscadela para ele.


Clarrison apontou a varinha para a labareda que Alvo deixara na mão de mármore.


-Element Circa!


Saíram faíscas da labareda, ela começou a tremer no mesmo lugar, as faíscas seguiam a varinha de Clarrison, mas não todo o fogo.


-Muito bom, Clarriso, cinco pontos para a Lufa-Lufa pela coragem de vir até aqui, pode subir – disse Dênis sorrindo.


Clarrison parecia triste em não conseguir realizar o feitiço, mas conseguiu abrir um sorriso.


O professor disse que ensinaria o feitiço Melofors em outra aula, pois o tempo acabara, então, Alvo, Rosa e Peter voltaram ao salão comunal.


                                           ***


Após todas as aulas do dia, o Sol já se punha, e os nossos alunos estavam cansados.


-Nossa, aquela planta do papai tentou me devorar, sério – disse Peter – Eu juro que os flocos de neve mágica não iam ajudar naquela hora.


-Você devia ver a minha – disse Rosa – Eu tive que lançar o feitiço Immobilus nela.


Alvo estava quase dormindo quando Tiago entrou no salão comunal com a varinha na mão.


-Ah, vocês estão aí – disse ele.


Parecia ter acabado de sair de um duelo, tinha um arranhão na bochecha e seu braço direito estava sujo, parecia mancar, seus cabelos estavam despenteados, apesar de tudo isso ainda carregava um sorriso no rosto. Tinha um botton em cima de seu brasão, com o letreiro prateado que mudava de cor: Duelista de ouro.


-Estava na aula de duelos? – perguntou Peter.


Alan apareceu no salão comunal, os cabelos louros despenteados.


-Juro que nunca mais brinco na minha vida com um Hipogrifo – disse ele.


-Olha só, ganhei o título de melhor duelista da Grifinória, e vinte pontos pra casa por conseguir derrotar um garoto da Sonserina.


Rosa ergueu as sobrancelha, se levantou e examinou Tiago.


-Alvo supera você – disse ela friamente.


Alvo olhou como se a prima estivesse maluca, e Peter fazia o mesmo. Alan desmoronou no sofá, e dormiu ali mesmo.


-Não tenha tanta certeza – disse ele – Eu...


-Alvo ganha – disse ela friamente, novamente.


-Rosa, pare – disse Peter.


Peter se levantara, mas quase escorregara no tapete. Alvo continuava sentado, o que menos queria agora era ter que duelar com Tiago, estava muito cansado, e quase perdera a cabeça na aula de Herbologia.


Ele pegou uma almofada e colocou embaixo do pescoço, como se não ouvisse nada, talvez Tiago deixasse passar.


-Vamos então, Alvo, eu e você – disse ele, olhando para Alvo.


Alvo olhava para o teto, tentando disfarçar, quando viu que não dava mais como, olhou rindo para o irmão.


-Oi? Não ouvi – respondeu o garoto.


-Vamos duelar – disse ele.


Alvo ergueu as sobrancelhas, ele jurava que estava quase dormindo.


-Ah, não, estou cansado e...


-Flipendo! – disse Tiago apontando a varinha para Alvo, ele voou dois metros para trás e caiu perto de uma poltrona.


Alvo pegou a varinha e apontou para Tiago.


-Depulso! – disse Tiago novamente.


-Protego! – disse Alvo inclinando a varinha e fazendo o feitiço ricochetear e bater no traseiro levantado de Alan.


Este acordou num salto enorme, quase indo parar na fogueira.


-Obscuro! – disse Tiago e por em um segundo, Alvo não conseguia ver nada a sua volta.


Ele sacudiu a varinha em varias direções, até apontar para o próprio rsoto e dizer:


-Finite Incantatem!


Ele tornou a ver, mas no próximo momento um livro vinha voando em sua direção.


-Oppugno! – berrou Alvo e o livro retornou em direção à Tiago.


Tiago foi acertado em cheio.


Ele se levantou, mas antes que pudesse fazer alguma coisa, Alvo apontou para a lareira e berrou com toda a sua força:


-Element Circa!


Ele balançou a varinha até entre ele e Tiago, e uma barreira de fogo os dividiu.


Tiago caiu de joelhos no chão, os olhos arregalados fixos na barreira luminosa e quente que produzia um imenso calor ofuscante.


-Desculpe – disse ele.


-Chega disso – disse Alvo e conduziu o fogo até a lareira novamente.


Tiago se ajoelhou e quase que chorou do susto que acabara de levar.

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