Um Certo Potter





Disclaimer: Não é meu, blá, blá e palitinho de fósforo...

Não me pertence, eu não to lucrando com isso (¬¬), só sou uma fã que gosta muito de Harry Potter e chegou ao ponto de fazer isso aqui... Por tanto, não me processem...




3- Um Certo Potter


-Oi Gina!


-Harry, como vai? A tempo que não o vejo. Como está a Érica?


-Está ótima, tá lá no carro. Você pode fazer um favor pra mim?


-Até dois!


-Pode ficar com ela hoje, preciso pedir uma licença lá no trabalho.


-O que você tem? – Ela perguntou preocupada.


-Oh! Nada. Eu nada.


-É Érica?


-Não, conosco está tudo bem. O problema é que Érica bateu em um menino da escola e levou suspensão.


-Alguém disse ‘suspensão’? – Jorge Weasley. – Levar suspensão é comigo mesmo.


-Érica levou suspensão por bater em alguém na escola. – Disse Gina.


-Minha sobrinha? Minha adorável sobrinha bateu em alguém? – Fred perguntou irônico. – Como pode? Não Gina, você deve ter ouvido errado...


-Harry, amigo. Como está? – Jorge e Fred falaram juntos. –Arrasando muitos corações?


-Não tenho tempo pra diversão, rapazes. – Harry disse sorrindo.


-Ah! Mas deveria ter. – Disse Gina maldosa olhando-o de cima a baixo. – Você parece que fica cada vez melhor! –Ela riu maliciosa.


Verdade, Harry tinha uma beleza inebriante. Ele era alto, com ombros largos, era forte, mas não musculoso como caras que faziam propaganda de academias. Era esbelto, com um abdômen de fazer inveja a qualquer galã global. Seu rosto não ficava muito atrás do corpo, Gina ainda não sabia qual era o melhor, decidiu por dar empate técnico. Cabelos arrepiados lhe davam um ar meio selvagem, tinha os olhos verdes mais intensos e belos que já vira, um nariz fino e um pouco arrebitado, e a boca... A boca era uma perdição, carnuda e convidativa. Resumindo: O pecado em pessoa.


-Gina! Eu sou pai e bem responsável, se quer saber. – Ele disse bancando o inocente e um pouco sem-graça com o ‘olhar 43’ que ela lhe lançava.


-Mas não está morto! – Fred afirmou. – Você só tem 29 anos, Harry. Ainda tem muita vida pela frente...


-Mudando drasticamente de assunto, – Harry realmente não queria ouvir, de novo, as mesmas coisas que diziam há um ano e meio. Era muito pessoal. –Você pode Gina?


-Só se me der um beijo.


-Claro. – Ele deu um beijo no rosto da mulher.


-Não era bem isso que tinha em mente... – Ela disse. – Mas serve. Você sabe que eu amo ficar com ela. Nem precisava pedir. – Ela sorriu.


-Você é um amor. Vou chamá-la.


Depois de alguns minutos ela chegou.


-Tia! Tios! Que saudade! Vocês nunca mais foram lá em casa e...


-Só mais uma coisinha. – Harry disse da porta da loja. – Ela não pode ir ao ‘Floreios e Borrões’, está de castigos. Nada de livros de magia, também está proibida. E eu vou saber se você ler. – Disse olhando pra Érica. - E se vocês a deixaram eu também saberei. – Ele disse com os olhos estreitos.


-Eu odeio esse tom dele de ‘eu sei o que vocês fizeram no verão passado’... – Disse Jorge e os outros concordaram.


-Então, linda. Conta pra gente a história do soco. – Disse Fred com os olhos brilhando, parecia criança que tinha acabado de ganhar um pirulito...


******




-Estava mesmo procurando por você. Temos muitos afazeres e o Weasley disse que está lhe substituindo, mas não acreditei. – O homem falou muito rápido.


-Bom dia pra você também, Den. – Harry disse sorrindo. O homem parou de chofre.


-Desculpe-me... Bom dia Sr. Potter. – Então ele voltou ao tom ‘acadêmico’. – O Sr. deixou mesmo o Weasley no comando?! Porque ele está dando as ordens que só o Sr. poderia exigir de nós do departamento. E ninguém sabe se cumpri ou espera pelo Sr., já que não havia avisado nada.


Harry fechou os olhos e lembrou-se subitamente que seu plano perfeito tinha uma falha: Não avisou os ‘baratas tontas’ do departamento em que era o chefe, que Rony iria substituí-lo.


-Sim, Den. Ele está no comando. E até segunda ordem vocês seguiram o Ronald. – Ele disse o mais serio que pôde, pois a cada palavra o homem fazia caretas. – Só vim aqui para conversar com ele e deixar alguns comandos.


Não era segredo a rivalidade entre Den e Rony. Eles, depois de Harry, eram os melhores na área e sempre, sempre, queriam demonstrar maior capacidade diante de Harry.


-Quanto tempo ficará fora, se é, que posso saber...


-Apenas três dias úteis.


Den suspirou alto, demonstrando toda sua frustração.


*****




Érica e os adultos estavam se divertindo bastante. Ela, como não podia ler livros de magia e tendo decorado todos os seus didáticos, que se encontram em sua mochila, estava observando os tios venderem para seus clientes (algo que era muito interessante, visto que, a maioria dos clientes saia com algo ‘adquirido’ no corpo que, obviamente, não tinha quando entraram na loja). Até que uma mulher belamente vestida entra no local, a menina fica atônita, sem fala e quase derrubou um pó que não faria muito bem se este fosse inalado.


-Sra. Malfoy. –Fred fez uma reverência exagerada.


A mulher bufou.


-Você sabe muito bem que odeio quando me chamam pelo nome de casada. – Ela murmurou para o amigo de anos.


-O que posso fazer se simplesmente esqueço?! - Ele debochou. – Ou será que eu gosto de ver seu modo ‘indignado’ de ser? – Perguntou segurando o queixo.


Ela revirou os olhos, fazendo a caçula dos Weasley abrir um largo sorriso.


-O que faz aqui, tão ilustre dama, em nosso humilde estabelecimento? – Gina perguntou com uma sobrancelha erguida.


-Ora Gina, você também? – Ela perguntou num sorriso torto.


-Vamos, Mione, você tem que admitir que é hilário! – Disse a mulher puxando a outra para um longo abraço.


-Certo, certo. Deve estar no sangue Weasley... De qualquer forma.

Érica estava muito cética para acreditar no que sua mente gritava. Algo como: “Ela é uma bruxa?! Ela é uma bruxa!” – Lentamente, então, se aproximou da madrinha, com o objetivo de melhor ver o rosto da mulher, intitulada pela tia de “Mione”. Quando a menina chegou a seu objetivo viu que sua mente estava certa, a não ser que a ‘Mione’ tivesse uma gêmea.


-Oh! Que cabeça a minha. – Por alguma razão a voz de Gina soou com um misto de divertimento e malícia. –Quero lhe apresentar minha sobrinha...


-Érica. – Hermione completou, agora com os olhos fixos nos da menina. – Érica, não é mesmo? – “Então ela é uma bruxa? Surpreendente, seus pais devem ser muito liberais...” Pensou ela.


A menina assentiu surpresa. – Como a Sra sabe? Não lembro de lê-la falado...


Hermione sorriu: -Sou a mãe de Maycon. – E o queixo de Érica caiu e estava levemente corada também, por lembrar que havia batido no garoto.


Gina que estava, até então calada, resolveu tentar compreender aquele diálogo estranho.

-Vocês já se conheciam?


-Só de vista. – Responderam juntas, isso fez o sorriso de ambas aparecer e a cara de Gina e dos Gêmeos cair no chão.


-Bem, - Hermione começou. – Hoje pela manhã, Érica esbarrou em mim, e qual não foi minha surpresa quando meu filho contou que ela era a tal menina que o socou. – Ela terminou olhando novamente para menina, que agora estava com um rubro que quase podia se comparar com seus próprios cabelos...


-Mas eu ainda não sei seu nome, Sra. – Ela disse olhando pra baixo, tentando não corar mais ainda com o olhar que seus tios lhe lançavam: ‘puro orgulho’.


-Oh! Sim. Me Chamo Hermione Granger.


-Muito prazer...


-Por que você esquece de por o ‘Malfoy’ no fim? – Jorge perguntou tinindo. O sorriso que Hermione tinha no rosto amarelou.


-Simplesmente porque, - Ela tentou, em vão, parecer despreocupada. – Você sabe muito bem que estou separada dele a seis anos. – Ela disse pausadamente. – Mas mudando de assunto, você é filha de Gui ou Carlinhos (afinal, o cabelo não enganava)? – A mulher perguntou se abaixando para ficar do tamanho de Érica, que a olhava confusa. Os olhos dos gêmeos pareciam saltar de órbita quando ouviram a pergunta de Hermione e Gina tinha parado de atender um freguês pra ver a reação de Mione.


A menina sorriu docemente. – A Sra. está enganada... Meu pai chama-se Harry Potter, acho que já ouviu falar dele, não? Porque nesse mundo todos o conhecem. Já no trouxa, só as que tentam dar em cima dele. – Ela terminou numa piscadela pra Gina.


Hermione parecia, esqueça isso, estava estupefata com o comentário da menina a sua frente.


-A senhora está bem?


-Quê? Ah! Está tudo bem, - Ela disse. – Eu acho... – Murmurou pra si mesma com a testa franzida.


Era muito bizarro pensar em Harry Potter ter uma filha. E agora que via, o que supunha ser ‘impossível’ ou ‘incompreensível’-que se encaixava bem melhor a ela, a sua frente sorrindo e brincando, estava começando a achar que o mundo estava de cabeça pra baixo. Teria que saber desse conto tintim por tintim, nisso entrava Gina.


Hermione se levando saindo dos pensamentos e discretamente indo ao encontro de Gina.


-Gina, que estória é essa? Ela está mentindo, não é?


-Não. Ela é realmente filha do Harry.


-Mas ela é ruiva! A não ser que... – Ela olhou pra Gina perigosamente.


-Ei! Eu não! – Ela levantou a mão em defesa. -Não que eu não quisesse... Seria um sonho. – Ela suspirou desejosa. – Mas ele preferiu...


-Então por que ruiva? – Não deixou a amiga terminar.


-Nunca ouviu falar de Lílian Potter?


-A mãe de Potter. – Gina revirou os olhos, “até quando eles ficariam nessa infantilidade?”- Mas e daí?


-Ela era ruiva e de olhos verdes, Hermione. Todos dizem, pelo menos os que a conheceram, que Érica é idêntica a avó nessa idade...


Hermione ainda estava curiosa, mas não queria se meter na vida dele, não novamente...

Gina percebeu o dilema da amiga, mas faria ela perguntar, não cederia tão fácil.


-O que foi, alguma pergunta?


Hermione mordeu o lábio inferior, pensado em que decisão tomar. Gina tentava sem sucesso não sorrir.


-Não. – Seguiu o mais óbvio. -Acho que eu já vou, tenho que...


-Tão cedo? Fica mais um pouco... Você ainda não sabe nem um terço da história.


-Não quero saber de nada.


-Então me enganei. – Gina disse olhando de lado Hermione se despedir dos gêmeos. – Pensei que gostaria de saber o nome da felizarda...


-Não me importa. – Disse Mione virando bruscamente para a outra mulher.


-Sai dessa. Você pode ludibriar até o Harry. Mas a mim, nunca. – Disse baixo para que só a mulher ao lado ouvisse. -Você está se roendo por dentro e não quer dar o braço a torcer. O problema de vocês, é que são muito orgulhosos.


-Talvez seja mesmo orgulhosa. – Disse finalmente virando-se para sair.


-Tchau Sra. Granger.


-Você pode me chamar de Hermione ou mesmo de Mione.


-Foi a Cho, ela morreu há dois anos num acidente de carro. – Gina continuou com a voz baixa para que ninguém ouvisse. Hermione não parou de andar e não indicava ter ouvido uma só palavra da mulher.


*****


(continua)




E ai? Estão gostando? Espero que xim!

Desculpem qualquer erro e logo, logo eu posto o próximo cap!^^

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