Sonhar que estou sonhando



                                            *Capitulo Vinte e Nove: Sonhar que estou sonhando*




                           “Não importa em quantos pedaços o seu coração foi partido, o mundo não pára pra que você o conserte”


 




A Terra girava lentamente, o sol ia descendo pelo céu, sumindo pela linha do horizonte, as ondas quebravam-se a beira mar indo e vindo sobre a areia fina da praia, enquanto os pássaros sobrevoavam felizes pelo céu.


Os raios de sol agora mais fracos iluminavam seu rosto, fazendo-o fechar os olhos e sentir o calor do sol contra suas pálpebras fechadas, contra seu rosto e seu corpo; Sentado à areia úmida, ele sentia as ondas tocando sua pele quando vinham tocar a beira da praia dando-lhe uma sensação de gostosa refrescância.


Entreabrindo os olhos e vendo o céu azul alaranjado enquanto o astro rei ia descendo pelo horizonte, perdendo-se sob o mar, ele sorriu. Era a melhor sensação que já tivera na vida, uma sensação de paz, de conexão com a natureza, uma coisa inexplicável e insubstituível, uma coisa única na vida, que ninguém mais poderia viver por ele, nem sentir por ele.


Sem desviar os olhos do pôr do sol, ele podia ver seus amigos a sua volta, Thiago e Remo, seus melhores amigos, aqueles a quem ele muitas vezes devera a vida, aqueles a quem ele amava como irmãos; E ela, lá estava ela, ao seu lado, os olhos fechados, um sorriso calmo nos lábios, os fios de ouro brilhando a luz do sol. Linda. Perfeita.


 


Então a escuridão sobreveio.


Uma dor intensa dominou-o, percorrendo seu corpo inteiro, como se estivesse inteiramente ferido e os ferimentos o dilacerassem de dor. O silêncio predominava, ele não conseguia ouvir nada, senão a própria respiração: Um som terrível, lento e raso, com suspiros esporádicos.


Seus pés estavam gélidos, seu corpo inteiro parecia imóvel, como se estivesse amarrado, mas sem nada que o prendesse. Mal conseguia sentir seu corpo, era como se suas pernas e braços estivessem adormecidos e ele não pudesse senti-los.


Ele tentou inspirar, mas algo o impediu de fazer isso, como se fluidos em sua traquéia impedisse que o ar passasse, ele sentiu o desespero tomar conta dele, sem ar como sobreviveria? Mas nada aconteceu, o desespero de seu corpo sem ar não o açoitou e o pânico da morte não recaiu sobre ele, ainda estava ali, ainda estava com o corpo adormecido e os pensamentos mais vivos que todo o resto do corpo. Sentia-se abobalhado e lerdo, aprisionado em densidade.


Um torpor começou a subir inesperadamente então por suas pernas, algo frio, como uma água gélida que lentamente deslizava por seu corpo, enrijecendo tudo por dentro, movendo-se de maneira lenta e congelante por suas pernas, subindo por sua barriga e passando por seu estômago; Esforçando-se ele tentou, a todo custo, afastar tal sensação, mas parecia não haver meios de pará-la.


Um tremor perpassou por seu corpo quando ela deslizou por seu peito e deteve-se gelidamente em torno de seu coração. Seu coração como que respondendo retumbou fracamente, permitindo-o sentir o músculo batendo involuntariamente lento, ecoando contra seus tímpanos.


Tum, Tum.                                                        


Ele estava parando.


Tum, Tum.


Ele podia senti-lo bater contra a caixa torácica mais lento que a batida dos ponteiros de um relógio com bateria fraca.


Tum... Tum.


Lento, como um tambor de procissão de um funeral.


Tum.


Então ele parou


 


 ***


 


Tudo era branco, as paredes, as pessoas, o silêncio que impregnava, era tão branco que era quase enlouquecedor, era tão branco que aumentava a ansiedade, o medo, o desespero. Por que diziam que branco trazia paz? Em todo aquele branco tudo que ela sentia era medo, angustia e dor.
Pessoas iam, pessoas vinham; O tiquetaquear do relógio ecoava pelo branco infinito, sendo abafado ora ou outra pelos passos dos apressados a correrem de lá para cá, daqui para lá, enquanto cabeças eram erguidas a cada passo, ansiosos, esperançosos. Não havia dor pior do que da angustiosa espera, não havia medo mais profundo do que o que se sentia naquele branco infinitamente sem paz, esperando palavras que poderiam ser as ultimas de sua vida, palavras que mudariam vidas de maneira inimaginável.


Como uma frase, com pequenas palavras poderiam mudar tanto o curso da vida de varias pessoas?  As palavras, sempre elas, as que tinham o maior poder no mundo, as que tinham o poder de levantar alguém, mas também de derrubá-la no mais profundo e infinito abismo, abismo aquele que ela deslizava sem ter forças para segurar-se às paredes enegrecidas e gritar por socorro.


Ela suspirou, soluçando silenciosamente em seguida, mas ninguém pareceu notar, o branco era enlouquecedor que os entorpeciam em suas próprias loucuras e medos, fazendo a agonia desenhar desenrolares que ao invés de tirá-los do abismo, os afundavam ainda mais.


 


Remexendo-se ao banco ele arqueou a cabeça para trás, semicerrando os olhos, semicerrando os pensamentos, pensamentos dos quais o levariam a loucura a qualquer momento.


Já passara por aquilo tantas vezes, mas nada como naquele momento, nada com tanto desespero e intensidade como daquele dia; Não suportando mais a espera angustiante ele levantou-se, fazendo cabeças se erguerem para encará-lo desanimados em seguida. Passos ecoou pelo piso branco, branco como as paredes, paredes que o levavam para um labirinto de brancura da qual ele imaginava jamais conseguir sair. Alcançou, finalmente, a porta de saída, sentindo os raios solares cegando-o assim que seus pés passaram pela porta e se depararam com o mundo a sua frente. Os carros em trafego lento enchiam a paisagem à frente, as arvores levemente sacolejavam enquanto o vento fraco soprava-as, alcançando o rosto dele e o fazendo fechar os olhos por instantes. Pessoas iam e vinham em seus caminhos, enchendo as calçadas, em seus sapatos lustrosos e seus fones de ouvidos totalmente alheios a dor que ele sentia, ao medo e desespero que o engolfavam de maneira que suas mãos agarraram os cabelos loucamente.


Por que o mundo continuava girando? Por que aquelas pessoas continuavam andando pra lá e pra cá nas calçadas, seguindo seus caminhos, como se nada de importante estivesse acontecendo? Por que os carros seguiam em seus trajetos sem que filas e buzinas de homenagem ecoassem tentando apaziguar as dores que os perfuravam?


Por que o mundo continuava alheio? Por que ninguém se importava? Por que o mundo não parava para compartilhar com ele a mesma dor? Por que o mundo não parava pra que ele concertasse os pedaços de seu coração despedaçado?


Um soluço alto escapou de seus lábios enquanto as lagrimas banhavam seu rosto, a ira agora o consumia por dentro, por que aquilo tudo acontecia com eles? Por que com Sirius? Ele ergueu o rosto, praguejando contra o mundo, odiava-os todos, odiava os que continuavam com suas vidas normalmente enquanto aquela dor o consumia, enquanto Sirius... Respirando fundo ele viu algo estranhamente reluzir sobre as luzes dos raios solares, e sem que percebesse, ele parou a frente, uma placa de bronze brilhava a luz dos raios de sol, como se o próprio sol tivesse descido sobre a placa, iluminando-a, iluminando as palavras gravadas a placa que cintilavam a luz do sol.


 


“Sejam quais forem as aflições que te agitem a alma, confie em Deus, porque Ele acima de todas as calamidades e todas as lágrimas, te fará sobreviver, abençoando-te a vida e sustentando-lhe o coração.”


 




***


 


Vozes. Sussurros. Será que ele estava mesmo ouvindo? Ou era imaginação?


Ainda estava vivo.


Os sussurros invadiam-no, sussurros que ele não conseguia ouvir com clareza, sussurros indistinguíveis, sussurros distantes que pouco a pouco iam desaparecendo.


Pequenos estalidos começaram então a percorrer-lhe, estalidos como se lentamente estivessem arrancando uma bandagem e dolorosamente ela estalasse soltando-se da pele, estalidos que ecoavam internamente, era como se algo dentro dele estivesse estalando aos poucos, como se fosse quebrar-se ou se romper a qualquer momento.


Outra dor começou então a invadi-lo, uma dor totalmente diferente que não parecia percorrer seu corpo, mas sim sua mente, como se uma freqüência absurdamente alta e dolorosa percorresse seus pensamentos espasmodicamente, aumentando de forma constante, como se fosse uma estação de radio, sintonizando-se em volume alto que o incomodava a ponto de doer. Inesperadamente ele soube, não era sua a dor que ele sentia, não era em seu corpo que aquela dor percorria, nem em sua mente que atormentava. Era nela, era dela aquela aflição.


Ele podia sentir o medo invadindo-a como se ele mesmo o estivesse sentindo, a angustia no coração dela como se estivesse em seu próprio coração, a dor e o sofrimento que a açoitavam, Deus, ela sofria terrivelmente e ele podia senti-la. Imediatamente ele tentou afastar as sombras, e a dor, e a angustia que o invadiam, mas em vão. Também em vão ele tentou dizer-lhe seu nome, queria levantar de onde quer que estivesse, ir ate ela, abraçá-la e dizer, não chore, mas não conseguia, não conseguia mover um músculo sequer, não conseguia abrir os lábios e chamar-lhe pelo nome, e pedir-lhe para não chorar, e dizer-lhe que estava bem, que tudo ficaria bem. Como um pesadelo terrível, ele não conseguia fazer nada, nem mover-se sequer, era como se estivesse preso em seus próprios pensamentos e dores enquanto o silêncio o engolfava.


A dor diminuiu, estava sumindo.


O pânico o invadiu, o medo tomou conta de todo seu ser, a dor estava indo embora, seu corpo de maneira indefinível estava tornando-se menos perceptível enquanto os estalidos dentro dele aumentavam, diminuindo cada vez mais a dor. Desesperadamente ele tentou restabelecer a dor, e em segundos ela voltou, pior do que nunca, percorrendo seu corpo, agonizante, fazendo-o agarrar-se a ela. Isso significava que ele estava vivo. Ainda estava vivo.


 


***



As nuvens deslizavam pelo céu azul intenso lentamente como que em câmera lenta, os mínimos movimentos pelo céu imperceptível aos olhos humanos na Terra abaixo, cujos óculos escuros e passos apressados impediam de notarem qualquer movimento das nuvens, qualquer movimento do mundo em volta de si. Os sons dos saltos e sapatos lustrados eram abafados pelo barulho dos carros, e buzinas e motos em alta velocidade pela larga avenida, o som dos pássaros voando alegremente pelo céu, aproveitando mais um dia ensolarado era abafado pelas vozes e falatórios das pessoas apressadas, cansadas e suadas em seus ternos pretos, que praguejavam contra aquele dia imensamente ensolarado que os passarinhos adoravam.


Assim como as pessoas apressadas da grande metrópole, ele também não prestava atenção às nuvens ou aos pássaros, sua vista embaçada agora focalizava a placa a sua frente, seu coração martelando contra seu peito e sua respiração arfante enquanto o desespero o atormentava de maneira cruel e dilacerante. Será que Deus estava mesmo ali, dizendo-lhe que confortá-lo-ia diante de todas as calamidades de sua vida? E aquela calamidade? E Sirius? Deus faria alguma coisa? Ou apenas iria lhe dizer que o confortaria? Quando seu rosto abaixou-se e os olhos fecharam-se, fazendo as lagrimas em seus olhos escorrerem por seu rosto, ele sentiu uma mão pousando em seu ombro. Não precisou virar-se para saber quem era, nem mesmo perguntar alguma coisa, ele sabia que era ela, por isso ele nada disse antes de se virar e abraçá-la fortemente, sentindo o corpo quente e macio dela contra o seu, o qual ele abraçou fortemente, encaixando a cabeça no vão entre o pescoço e o ombro, inalando aquele cheiro maravilhoso que exalava da pele dela, que o embriagava e servia como um balsamo para sua dor. Ele lutou contra as lagrimas que embaçaram sua vista, mas foi em vão, as lagrimas, teimosas, desceram por seu rosto, tocando a pele macia e quente dela, enquanto ele tentava evitar que o choro o denunciasse.


Ela acariciou os cabelos dele, sussurrando baixinho em seu ouvido, enquanto ele secava o rosto rapidamente com a face da mão pra que ela não visse seu rosto umedecido pelas lagrimas.


— Esta tudo bem, vai ficar tudo bem. - O carinho na voz dela fez seu coração inchar, era como uma mão tentando consolar seu filhinho que perdera um brinquedinho em algum lugar. Ele pressionou a face da mão mais uma vez contra seu rosto, tentando apagar os vestígios das ultimas lagrimas que rolavam por seu rosto e respirou fundo, era melhor manter o controle, se debulhar em lagrimas não ia resolver nada, ele precisava manter a calma, por isso ele respirou fundo mais uma vez, antes de senti-la afrouxando o abraço, e o olhando, acariciando seu rosto com a palma da mão carinhosamente.


— Esta tudo bem. –Ela sorriu, hesitando antes de continuar. - O Remo acordou, ele esta bem.


Pigarreando Thiago afastou-se dela, tentando se recompor, Remo estava bem, ele tinha que pensar nisso, ele tinha que manter as esperanças, tudo ia ficar bem, ela tinha razão, tudo ia ficar bem.


Ele sentiu a mão dela acariciando-lhe o rosto com as pontas dos dedos e sorriu, segurando-lhe a mão e beijando-a em seguida, ela era tudo pra ele ultimamente, e em pensar que em algumas horas atrás aquela dor que ele sentia agora, era o medo de perdê-la.


Ele fechou os olhos, ainda segurando a mão de Lilian contra seus lábios e suspirou, inalando aquele cheiro maravilhoso da pele dela, se tudo aquilo era um pesadelo, ela certamente era a única que era um sonho, em meio a todo aquele pavor.


— Ah Lilly. – Ele disse baixinho, pressionando seus lábios contra a pele dela e sentiu a outra mão de Lilian acariciando seu rosto novamente, tudo que ele queria, era ficar ali, com ela, daquele jeito, para sempre, e todas as suas dores seriam eternamente apagadas.


 


***




A vida estava esvaindo.
Ele já não sentia o corpo, nem as pernas, os braços, o peito subindo e descendo com a respiração, será que ele estava ainda respirando? Não conseguia ouvir seu coração batendo, nem mesmo as minúsculas pulsações contra seus tímpanos, suas veias, nada, ele não conseguia sentir nada.


A vida estava esvaindo.


Ele não tinha mais sensação de gosto ou de cheiro, sequer conseguia sentir os dedos, os lábios ou a língua. Mas seus sentidos internos continuavam sintonizados, como seus pensamentos que continuavam incessantes.


O som voltou novamente, estalidos, a bandagem sendo arrancada, muito mais alto agora: centenas de pequenas tiras sendo arrancadas, mas de maneira indolor.


Lutando ele tentou recuperar as sensações, mas não conseguiu. Todo seu corpo estava entorpecido, como se nada mais existisse, a não ser seus pensamentos, será que isso significava que ele ainda estava vivo?


Desesperadamente ele tentou pedir ajuda, o pânico pulsava dentro dele, ensandecendo-o, fazendo-o de todas as maneiras tentar mover-se, levantar as mãos pelo menos, ou talvez um dedo, qualquer coisa, qualquer coisa que o ajudasse a mostrar que ele ainda estava vivo, que ele ainda estava ali, que ainda estava vivo.


Por favor. Ele pediu em pensamento; Nada, nenhum som se fez presente. Preso em seus próprios pensamentos ele sabia que ninguém podia ouvi-lo, podia sentir a própria língua paralisada.


Havia um zunido, uma ressonância, algo apitando febrilmente, mas ele não conseguia distinguir de onde vinha, era um barulho incessante, como um riacho através de um desfiladeiro estreito.


Tentando restabelecer um contato com o corpo ele passou a pensar em cada parte dele, sentindo-as à medida que ele se concentrava: Seus braços ao lado do corpo, as costas doloridas, as pernas imóveis e os pés ainda gélidos, mesmo que não pudesse mexer o corpo, ele agora o sentia mais do que antes.


Ainda estava vivo, ainda estava vivo. Era o que ele dizia a si mesmo, seguidamente.


Pra onde iria se seus pensamentos findassem


Pra onde iria se sua vida acabasse?


Inesperadamente seus pensamentos emudeceram, inesperadamente uma voz invadiu-o, inesperadamente ele sabia: Ela estava ali.




***


 


Era difícil dizer quantas vezes ele já se vira naquela situação, camas de hospital, paredes brancas, sopas sem gosto algum, agulhadas nos braços, no corpo, aparelhos apitando a sua volta, aquele silêncio absurdamente incomodo, enfermeiras, médicos, excessos, há tempos tudo aquilo deixara de incomodá-lo, já passara a ser habitual em sua vida, afinal de contas, quantas vezes Remo não passara por aquilo? Riria, se pudesse, mas o clima a sua volta não propiciava a risos, nem a qualquer humor, mesmo os mais negros.


Ele remexeu-se na cama, ajeitando o braço cuja sonda presa em sua veia ardia levemente e viu o olhar preocupado dela sobre si, mais uma vez ele a colocara naquela situação, a preocupação naqueles olhos o incomodava mais do que a agulha fincada em sua veia, ele queria que nada daquilo acontecesse, ele queria que ele fosse normal e que não precisasse colocá-la naquela situação, naquela preocupação, carinhosamente ela acariciou sua mão, como se pudesse ler seus pensamentos.


— Aluado você nos deu um susto cara. – Thiago estava encostado à parede ao fundo do quarto, próximo a janela fechada que soprava um vento mais intenso pelas frestas da mesma, as mãos agora enfiadas nos bolsos da calça e o rosto lividamente mais tranqüilo do que estivera tempos atrás.


— É que eu sou chegado num drama. – Ele riu, Patsy ao seu lado apertou sua mão, reprimindo uma careta, a qual ele sorriu em vê-la, era por aquela careta, por aquele rosto, por aqueles olhos que seu coração ainda batia, fracamente, mas batia.


— Eu não acho que você seja o drama Queen do grupo. – Lilian suspirou, desviando os olhos rapidamente em direção a Thiago, logo em seguida, mas o maroto não respondeu, os olhos abaixaram-se, ele continuou encostado à parede com as mãos nos bolsos da calça; Remo desviou os olhos para Patsy que lhe sorriu tristemente apertando-lhe mais a mão e Lia parada em frente à janela não desviou os olhos das arvores do lado de fora, as quais ela olhava totalmente aérea. Ninguém queria falar sobre aquilo, ninguém queria ter que tocar naquele assunto, ninguém queria dizer o nome dele, ou nada, que estivesse relacionado a ele, era como se apenas uma palavra, uma simples palavra, qualquer que fosse, relacionada ao assunto, abrisse um buraco infindável sob seus pés.


 


***




         Nada mais ele sentia, era como se estivesse dormindo e sonhando, e ao mesmo tempo tivesse consciência de que estava deitado em sua cama, e seu corpo encontrava-se adormecido.


Com certeza era o sonho mais estranho que já tivera na vida, mas isso não era importante naquele momento, a única coisa que importava pra ele, era ela, nem mesmo se estava vivo ou não, já não tinha a menor importância.


Mesmo com os olhos fechados ele podia vê-la, apenas ela, apenas seu rosto e nada mais, e ninguém mais.


Os fios de ouro brilhavam iluminando seu rosto como se ela fosse um anjo, seu anjo que viera finalmente salva-lo daquele pesadelo, seu anjo que tinha o rosto macio e suave, ah, inesperadamente ele podia lembrar-se nitidamente da maciez de sua pele, do calor de seus lábios, da sensação de seus olhos nos dele. Imediatamente ele tentou erguer a mão e tocar-lhe o rosto, mas aquele rosto, aquele rosto suave, aquele rosto lindamente perfeito estava banhado em lagrimas, banhado em dor que escorriam de seus lindos olhos azuis descendo por sua pele branca e tocando seus lábios vermelhos.


A dor invadiu-o, aquela dor, agonizante, desesperada, esmagadora, percorrendo todo seu corpo, seu ser, uma dor que destroçava tudo dentro dele, a pior dor que já sentira na vida.


Não, ele não queria sentir aquilo, ele não queria vê-la sofrer daquele modo, não suportava vê-la sofrer, não suportava aquela dor, não suportava mais aquele martírio.


Lutando contra si próprio, contra a dor que o esmagava, ele tentou afastar-se.
A dor desapareceu, e novamente ele estava sozinho, solitário com seus pensamentos, deitado, onde quer que fosse, sozinho e anestesiado, sem conseguir sentir nada alem de seus próprios pensamentos.


Tentou respirar aliviado, mas não conseguiu, o ar não estava passando por seus pulmões, talvez sequer estivessem passando pela traquéia, sequer pelas narinas, talvez sequer seu próprio coração estivesse batendo, talvez sequer estivesse vivo.


Você esta morto.




***




    — “Deus, nosso Pai, que sois todo Poder e Bondade, dai a força aquele que passa pela provação, dai a luz aquele que procura a verdade, ponde no coração do homem a compaixão e a caridade.”


Vozes ecoavam, as poucas velas iluminavam o ambiente pequeno, onde um altar pequenino encontrava-se a frente e alguns bancos davam término à decoração simples da pequena capela situada dentro do hospital. Recostada a parede do lado de fora, ela podia ver as pessoas ajoelhadas entre os bancos, as mãos postas, os olhos fechados e os lábios entoando a oração. Ela não entendia porque eles entoavam aquela oração, não parecia uma suplica particular, não parecia uma prece de salvação, nem uma prece para si próprio, era uma prece que ela jamais ouvira, mas que inexplicavelmente acalantava sua alma, como se aquelas palavras ecoadas por vozes desconhecidas, aquelas palavras que não pediam por cada um ali presente, servissem de balsamo para sua alma perturbada e aflita.


As horas arrastavam-se no ponteiro, mas ela tinha a sensação de já ter se passado séculos, enquanto o relógio, no alto da parede, marcava quase meio dia. Hora do almoço, ela pensou, mas estranhamente ela não sentia fome, nem frio, nem dor, mesmo com o braço enfaixado, dor alguma percorria seu corpo, não física, mas a alma doía de uma dor absurda, quase insuportável.


Desviando os olhos do relógio e da pequena capela a sua frente, ela virou-se, ainda recostada a parede, enquanto mais passos apressados invadiam os pisos brancos de paredes brancas a volta. Ela suspirou. Quanto mais teriam de esperar? Quanto mais haveria de ficar ali, com aquela angustia sufocando-lhe a alma? Por que não cessavam de vez aquela dor dilacerante de seu coração? Aumentando-o drasticamente ou reduzindo-o a alivio, fosse qual fosse a conseqüência, por que não acabavam com aquele martírio da espera?


Ela suspirou mais uma vez, sentia-se fraca, na verdade ansiava por uma cama, um descanso, um sono, daqueles profundos, daqueles sem sonhos que a fizessem entrar num torpor total a ponto de acordar sem saber nem mesmo quem era. Apoiando seu corpo contra a parede branca, ela suspirou novamente, que martírio, que tortura, que desespero.


Passos ecoou novamente pelo piso branco enquanto ela mantinha os olhos fixos nos mesmos, a oração invadindo sua mente sem que ela sequer percebesse.


— “Senhor! Que Vossa bondade se estenda sobre tudo que criastes. Piedade, Senhor, para aqueles que Vós não conhecem, esperança para aqueles que sofrem.”


Deus. Será que Ele estava ouvindo-os? Será que Ele, que a tudo via, estava os vendo? Será que Ele estava vendo-a? Será que ele confortaria seu coração e daria esperanças? Esperança. Parecia algo tão banal naquele momento, como se estivesse pensando sobre a novela das oito enquanto todo seu coração encontrava-se em angustiante espera.


Os passos pareceram se aproximar e Lia só ergueu os olhos quando os viu diante de seus olhos.


— Cadê minha filha?


  ***


 


Mãos abraçavam, lagrimas rolavam, olhares preocupados eram lançados, enquanto mãos apertavam, consolavam, abraçavam mais e mais vezes, enquanto soluços ecoavam.


Era como se estivesse vendo um filme e tudo passasse diante de seus olhos, enquanto ele apenas assistia aereamente, e não conseguisse prestar atenção demais aos acontecimentos à volta. Será que isso era normal? Será que estava sendo insensível as dores e preocupações alheias? Se assim fosse, talvez fosse melhor ele não participar daquele momento familiar, disfarçadamente, Thiago deslizou pela parede rumando à porta, enquanto deixava pra trás Remo, os pais do amigo e Patsy.


O corredor do hospital encontrava-se como antes, branco e enlouquecedor, mas ainda assim, ele se sentia melhor ali do que em qualquer outro lugar. Era como se andar por aqueles corredores, onde ninguém o olhava por mais de um segundo e nem lhe perguntava de tempo em tempo como ele estava, lhe desse a paz mundialmente tão sonhada, a paz de ser invisível entre aquelas paredes brancas, como se ele se tornasse uma delas.


Não se importou em deixá-los pra trás e sabia que nenhum deles, nem mesmo Lilian, o seguiria, era como se todos entendessem e sentissem a mesma coisa, inclusive a necessidade de solidão, fosse da maneira que fosse. Por isso ele caminhava sem rumo pelos corredores de paredes brancas e vazias como seu coração.


Portas e portas passavam por ele, algumas com janelas outras sem, algumas abertas outras fechadas, algumas com pessoas outras vazias, algumas com doentes e outras com sadios. Portas e portas, pessoas e pessoas, saúdes e doenças, angustia e angustia. Por que em toda aquela extensão branca ele não encontrava alegria ou felicidade?


Seu coração retumbava num ritmo que nada tinha a ver com escolas de samba, e ele não se importava muito com aquilo no momento, seus passos continuavam mecanicamente sem rumo, e isso já era o bastante, isso já era suficiente, isso era necessariamente tudo pra ele naquele momento.


Quando ele virou a primeira curva a esquerda, sua mente vagante voltou a si, seus pés pararam e seu coração retumbou com a força de uma bateria da Mangueira.


Não era possível.


A ira perpassou por seu sangue, acelerando-o, permitindo que corressem como carros de formula um por suas veias, como ele tinha coragem de estar ali?


Os passos, agora não mais mecânicos, apressaram-se e as mãos, em punhos, se fecharam. Uma placa ao alto da parede branca indicava “Silêncio”, mas tudo que ele queria era gritar, esbravejar, e que se danassem as placas de silêncio, e os doentes, os médicos, os enfermeiros e o resto do mundo.


Quando seus pés, em passos que ecoavam alto pelo piso branco, finalmente pararam, foram para puxá-lo com uma das mãos, enquanto a outra acertava o rosto com toda a raiva e ódio que possuía dentro de si, deixando toda a ira de seu ser afundar contra a pele, e o rosto, e a cara de pau daquele desgraçado.


— Seu filho da puta!


 


***



    Você esta morto.


Ele virou-se, estava em pé, estava em pé de frente a um enorme túnel, enorme, estreito e longo, onde ao longe ele podia ver uma luz branca cintilante.


Virando-se ele olhou a volta, não havia nada, não havia ninguém, então será que havia sido apenas impressão dele ter ouvido uma voz dizer-lhe que havia morrido, ou era ele mesmo que pensara tal coisa? Não tinha mais certeza, já não tinha certeza de nada, nem mesmo se aquilo era um sonho ou realidade.


Voltando-se ao túnel ele deu um passo à frente, o que aconteceria se ele entrasse naquele túnel e seguisse direto a aquela luz?


A luz no fim do túnel é o trem vindo na sua direção.


Sentiu vontade de rir, mas estranhamente parecia-lhe incapaz, era como se não fizesse o menor sentido aquilo, era obvio, estava sonhando e já estava começando a cansar-se daquele sonho, era melhor acordar de uma vez.


Em passos rápidos ele seguiu em direção ao túnel e quando seus pés finalmente passaram por ele, dando alguns passos adentro, algo aconteceu.


 Um estalido alto ecoou, como se um elástico gigante tivesse arrebentado e seu corpo caiu, como se ele tivesse pisado em falso e caído num imenso penhasco escurecido e sem fim. E tudo desapareceu.


 


Então inexplicavelmente ele viu. Toda sua vida diante de si, como num flashback, ele viu. Sim, como nos filmes, em movimentos rápidos, muito mais rápidos, quase imperceptíveis, mas ali, cada imagem, cada sorriso, cada palavra, cada pensamento, cada suspiro. Sua vida, ele viu, entorpecendo-o, invadindo-o. Ele viu. Sua vida, assim como diziam, toda ali, bem diante de si, ele viu.


Inexplicavelmente.


Em segundos.


Num torpor absoluto.


Seus pensamentos se findaram.


 


E toda sua vida passou diante de seus olhos.


 




*N/A:

Bom gente, demorei um cadinho pra fazer esse capitulo, e eu não sabia se terminava aqui, ou se fazia a continuação nesse capitulo, mas decidi terminá-lo aqui por enquanto ou acabaria demorando mais alguns dias para postar.


Eu sei que vocês quase me mataram pelo que aconteceu com o Sirius \z
eu queria muito poder dizer o que acontecerá, mas não posso :x
segredo de estado, terão que ler pra saber se o Si morreu mesmo ou não ;x
auhsuhauhsuahsuhahusa
Antes dos agradecimentos, um pequeno Ps.
Um trecho de oração que aparece nesta fic, é a oração de Cáritas, uma prece independente de religião e muito linda.

Agora agradecendo os comentários meio atrasada:


 


Barbara Santos da silva: Barbara vou te denunciar por muitas ameaças de morte, império e crucio kkkkkkkkkkkkkkkkk
brincadeira, realmente eu ando num suspense sem fim né, isso porque eu odeio filme de suspense, mas acho isso tão foda em livros e fic’s, acho que o suspense nos mantém em alerta, e eu ando, não sei porque, com o suspense impregnado em mim \z
é minha forma de deixar tudo mais emocionante \z
como já  devo ter dito, eu acho, o que seria dos escritores e autores de novela, sem o bendito suspense? Kkkkkkkkkkkkkkkkk


Mas você adora as tragédias e acho que todo mundo é assim né, só dizem que um filme é lindo quando alguém morre e todo mundo chora kkkkkkkkkkk
Mas obrigada pelos elogios, acima das ameaças \z As ameaças também me agradam muito, isso mostra o quanto vocês gostam da minha fic e dos meus personagens *-* mas como ninguém vai amar os marotos né \z kkkkkk


Ah e eu ri muito com isso do Sirius voltar e eles comemorarem dançando conga kkkkkkk boa idéia- n kkkkkkkkkkkkk
Valeu mesmo, continue me ameaçando, mas cuidado, se eu morrer de verdade você será uma suspeita
MUHAHAHA kkkkkkkkkkk beijooo s2


 


 Carolina Neves: Tenho até medo de dizer alguma coisa porque você não me ameaçou, mas eu senti a ameaça impregnada naquelas palavras “você já matou o Sirius então não demora pra postar” \z
deuso \z Carol, não chore, o Sirius estará eternamente vivo em todos nós
mas quem sabe não tem uma surpresa né? Quem sabe ele não vem dançando a conga da Barbara –Q
bom, não sei, não posso dizer nada, sou um tumulo :x
como diz minha mãe, peça, nunca deixe de pedir, suas preces podem ser atendidas (?)
\z
agora ela me ameaça de verdade kkkkkkkkkkkkk
 


Fernanda Luna: “Suas paixões ainda estão tão frescas nas paginas” *-* isso foi a coisa mais linda que eu já ouvi sobre o Sirius T_T
eu quase chorei com seus comentários \z me senti uma bruaca cruela cruel, Hitler sem piedade no coração –Q mas bom, sou descendente de alemão, e tenho certeza que devo ser descendente do Hitler (tomara kkkk) entao esta explicado porque faço as pessoas sofrerem ta \z
kkkkkkkkk
Fer, calma, acalme-se, muita hora nessa calma. Ó vou te contar um segredo, eu já comentei por ai que eu não tenho controle sobre meus marotos \z
e isso nem estava planejado, ele morrer \z foi uma coisa que aconteceu, ele fez isso \z ou um ser superior, enfim, eu não controlo eles, então pode ser que sim, ele volte, pode ser que não, temos que pedir pro Sirius voltar né, acho que depende dele agora não de mim \z
vamos ver no próximo capitulo \z
Obrigado pelo carinho, pelos comentários, eu os amo, serio, me fazem sorrir e babar litros *-*
Obrigada pelos elogios, adoro ver as pessoas dizerem que minha fic é a melhor que elas leram, claro que não é, eu sou humilde, existem muitas perfeitas por ai, mas isso me deixa feliz, mostra que tenho jeito pra coisa mesmo e me anima a não parar de escrever, o que antes era apenas uma terapia e um hobby, agora é um amor sem fim graças a vocês *-*


 


Marlenny McKinnon: olhaaa se o Sirius voltar vivo vou querer meu presente por sedex lixa*
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
então posso matar outro personagem? Hm’
Thiago, Lilian, Remo *pensando* quem eu mato então?
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk  malvada.com


Brincadeira, calma, Marlenny, calma, respira, respiração cachorrinho, vamos lá, um, inspira, dois, segura, três, solta o ar... issoo, muito bem, sente-se melhor?
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
sinto que agora levarei um crucio bem dado \z
kkkkkkkkkkkkkkkkk
o six safado *—* não deixe ele ouvir isso ou a Lia nunca terá paz na vida dela coitadinha, bom, isso se o Sirius ressuscitar né \z
kkkkkkkk
Lene, olha a intimidade :P, como eu disse pra Fer, acima, eu não tenho controle sobre eles sabe, isso é serio, eles fazem o que querem na fic, e o Sirius inventou de morrer \z vamos pedir pra ele voltar né, do jeito que ele é safado, duvido que não volte se ver um monte de mulher chamando por ele \z
kkkkkkkkkkkkkkkk
Obrigada pelo carinho, repassarei tudo isso ao Sirius em meus pensamentos *-*


 


Sah Espósito: Perdão amor se eu não citei seu nome, eram tantos, que eu acabei citando mais as pessoas novatas que haviam aparecido, e você, já se tornou uma leitora assídua *-* o que me deixa muito feliz, é muito bom ver vários comentários das pessoas, ver que elas voltaram e continuam acompanhando minha fic *-*
Realmente foi um capitulo triste, e todo mundo, sem o Sirius, vai ser uma coisa muito triste de se ver, eu nem quero imaginar isso, não imagino uma vida sem Sirius Black \z
mas vamos pedir pra ele voltar né, esperança é a ultima que morre (yn)
Obrigado pelo carinho, pelos comentários, por tudo, mesmo amor. Beijooo (L)


 
Beatriz Black Potter:
Leitora nova né, obrigada pelo comentário, e por estar gostando da fic, apesar de ter feito você chorar \z
to me sentindo aqueles meninos ruins que parte o coração das meninas e faz varias chorarem O.o mas ao contrario deles, isso me toca \z
asuaushauhsuhasha
Obrigada mesmo, espero ver mais comentários seus por aqui *-*


 
Vanessa Sueroz:
‘cap muito bem escrito’ obrigado Vanessa, brigado mesmo, eu ainda achei que eu não estava muito inspirada quando escrevi esse capitulo \z e eu também não sei como eu escrevi um capitulo daquele, muito menos como consegui matar meu Sirius T_T


É porque ele inventa de fazer as coisas e da nisso ai \z
 mas brigada pelo elogio viu amore, pelos comentários sempre e pelo carinho *-*


 
Poly Malfoy: quando você falou dessa doença que parece que a pessoa esta morta, lá foi eu lembrar do filme do Sherlock Holmes \z kkkkkkkkkkkkk
seus comentários como sempre tão cheios de elogios e criticas positivas, adoro eles, já comentei? E fico feliz de ver que, como sempre, você continua gostando da minha fic, vou me preocupar muito quando você deixar de gostar dela \z vai ser sinal que a qualidade não esta muito boa \z
Poly eu também não acredito que o Sirius esta morto, se ele morrer de verdade eu mato ele –Fato G_G  kkkkkkkkk
Obrigada, como sempre, pelos comentários fodas seus, espero sempre por mais *-*
Beijoo amore


 
Juli.Weasley: eu senti a pressão, ‘te vira mas eu quero o Sirius vivo’ \z
agora eu imagino o tanto de ameaças que a J.K levou quando ela matou o Sirius original \z  bom, eu mesma xinguei ela a beça \z   kkkkkkk
Juliii, ainn, eu não tenho culpa, juro, o Sirius que faz as coisas, mas nesse caso a culpa é do pai da Patsy né \z
eu espero que o Sirius volte também, estou brigando com ele mentalmente pra isso, sinao eu vou ter que dar umas chineladas boas nele  G_G kkkkkkkk
ó como eu disse pras meninas acima, vamos pedir pro Sirius voltar, porque já que eu não tenho controle sobre ele, quem sabe ele vendo um monte de menina chamando por ele, do jeito que ele é safado, daí ele volta kkkkkkkkkk
que a Lia não veja isso x.x kkkkkkkkkkkk
obrigada pela ameaça G_G kkkkkkkkkkk beijooo


 
Vanessa de Sousa Martins: nhaiiii foi mal pela demora, mas cá estou eu novamente, e bom, o Sirius continua morto *sorriso amarelo*
não é culpa minha, juro, juro, culpa do Sirius, xinga ele, pode xingar, eu deixo \z kkkkkkk
sério ele que inventou de morrer, eu não mandei ele fazer isso \z ainn tenso
espero que ele viva né, vamos dar uma injeção de adrenalina nele pra ver se o coraçãozinho dele volta a bater T_T


Ah e bom, você não precisa se preocupar, eu posso demorar as vezes, agora ando demorando mais do que antes porque ando com uns problemas pessoais, e depressão e tudo mais \z, mas parar de escrever nunca, só se eu morrer mesmo \z
então não se preocupe não vou desistir dessa fic nunca. Obrigada pelo comentário viu amore *-*


 
Chris Malfoy:
você me matouuuuuuuuuuuuu :O
dois avadas kedavra, sem contar os crucios, menina vou dizer por ai que você que me matou heim lixa*
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
nessas horas é muito bom você ser uma trouxa de verdade, ou eu estaria morta O.O
kkkkkkkkkkkkkkkkkk
eu sou maluca, isso é verdade, eu costumo dizer pras pessoas que sou louca, elas que não acreditam em mim G_G
e não me xingueeee, não foi culpa minha do Sirius ter morrido, foi culpa dele, ele que inventa moda \z não tenho culpa \z
e realmente, o pai da Patsy  né, ta merecendo, ô cara chato, vou te contar, acabou com a noite perfeita da menina, imagina só, affs tscs*
mas não esquenta a cacholinha não Chris, vamos infernizar o Sirius que quem sabe ele volta neh \z kkkkkk
e não me mate de novo pôfavô ;-;
kkkkkkkkkkkkk


 
Lorian gryffindor Black:  nhainnn realmente Lorian, tivemos tantas perdas na historia original, os três marotos lindos morreram T_T, e eu sempre choro quando leio e vejo o filme quando meu Si morre ;-;
mas eu não sei dizer se o Sirius aqui morre sabe, eu to tentando fazer ele viver, mas isso não anda dependendo de mim porque meus marotos tem vida própria #Fato \z
e realmente a historia ficaria muito chata sem o Sirius, quem ia aprontar? E ser irônico e galinha e perfeito? \z
vamos ver né, é rezar e esperar ele voltar, eu to contando com o lance de um monte de menina chamando por ele pra ver se ele resolve dar as caras já que ele é todo safadão neh \z  kkkkkkkkk
tomara q ele venha, agra depende da união das meninas –Q kkkkkkkkk
Obrigada pelo comentário e por gostar da fic amore *-*





Sophia R. : Há é uma pegadinhaa kkkkkkkkkk eu riii, realmente né, o Sirius podia levantar lá, dar seu melhor sorriso maroto e dizer “Primeiro de abrillll”  -q
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
eu juro que matava ele, o Thiago e a Lia também fariam isso \z
ahusuhauhsausa
Então Sophia, a fic não esta acabando, na verdade deveria porque já esta enorme neh \z mas eu não consigo nem chegar perto do final, esses marotos só aprontam e daí lá se vai mais e mais capítulos e o final não chega, isso porque eu to pensando em ter continuação heim, imagina o tanto que esses marotos vão me enrolar pra dar fim de vez na fic \z
mas bom, fic sem o Sirius realmente não é fic, vai ser muito chato e muito tedioso \z mas bom, como eu não controlo esses marotos, agora vamos ver se o Sirius da um sinal de vida no próximo cap né /deus queira \z
obrigada pelo carinho, seu primeiro comentário e coitada né, foi justo quando o Sirius morre \z bons momentos virão, assim espero kkkkkkk
Espero te ver mais vezes por aqui amore, obrigada pelo comentário *-*


 
Natti Black: Natti \z nem sei o que dizer, seu comentário foi... nosss
eu também não agüento ver ele morrendo no filme, isso porque no filme nem é tão assim como no livro né, eu morro junto com meu si T_T
mas agora eu não tenho culpa se ele inventa de morrer, é foda, meus marotos só me colocam em furada, até avada kedavra eu levo por causa deles, deixa só o Sirius se ele ressussitar, vou dar umas chineladas nele kkkkkkkk
Obrigada pelo carinho, e calma Natti, acredite no dia de amanha \z  agora ela me mata \z k kkkkkkkkk


 
Mariazinhaencrenca: T__T primeira fic que você lê e chora? Nosss
eu achei que nem tava tão emocionante assim o capitulo, mas espero que apesar das lagrimas tenha sido bom. Eu to realmente me sentindo como esses meninos que partem os corações das meninas e as fazem chorar \z só q eu ainda me importo \z
Ele tem que ta vivo #2 votos
e tirando com a cara de todo mundo, esse é o Sirius \z
mas olha com esse tanto de menina aqui mal por causa dele, eu não duvido nada que ele apareça sabe, do jeito que é safado \z ooo deuso \z kkkkkkk
Obrigada pelo carinho amore, mesmo mesmo.


 


Bom gente, se eu esqueci alguém me perdoe, eu fui seguindo os comentários postados sobre o ultimo capitulo. Agradeço a todos pelo carinho, por gostarem da minha fic e espero que estejam gostando, apesar das ameaças de morte kkkkkkk

Espero ver vocês aqui novamente com mais comentários lindos *-*

Obrigado sempre
Até o próximo capitulo
Beijo
Lanah Black

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Comentários (10)

  • Anna Black

    Não vou postar aqui a quantidade de palavrões e xingamentos que passou pela minha mente lendo este cap e o anterior, APENAS pq vc deixou uma brechinha pra ele voltar, mas vou anotar todos eles, pq se vc matar o Sirius... NEM TODAS AS HORCRUXES DO MUNDO VÃO SALVAR A SUA VIDA!!!  Vc não tá nem doida de matar ele... Aff... Vou parar de comentar pq to muuuito puta com a sua cara por fazer isso com o Sirius! Posta logo o proximo pleaseee TT___TT   PS: Eu tava angustiada à um tempão por causa de uns problemas mas não conseguia chorar, depois que li o cap anterior chorei até pela topada que tomei quando inha 10 anos... Parabéns, a fic tá muito bem escrita! MAS TRAGA O SIRIUS DE VOLTA!!!

    2011-08-21
  • Muniky Hellen

    Eu comecei a ler a fic a pouco tempo e por isso ainda não tinha cometado.  Que agonia, quero saber o que acontese com o Six! 

    2011-08-20
  • fernanda luna

    Hey, so um Ps: COMO ASSIM VC, SRA. LANNAH BLACK ACHA QUE A SUA FIC NAO E PERFEITA? É SIM, E PRA MIM E A MELHOR, E A UNICA FIC QUE EU JA RELI, E A UNICA QUE EU CHECO TODO O DIA ! NAO OUSE FALAR MAIS ISSO LANNAH KKKKK Beijos

    2011-08-17
  • fernanda luna

    Nossa Lanah, foi de abalar em kkk amei o capitulo, e eu TENHO ESPERANÇAS de que o Sirius vai viver, acho que sempre vou ter, OBRIGADA obrigada mesmo pelo agradecimento, eu, boba me emocionei tanto que quase chorei, e ate o meu porteiro ficou sabendo da historia kkk Voce nao descende de Hitller, como voce poderia ser Má se me deu essa Fic? uma coisa em que eu me agarro nas horas mais dificeis? que eu anciosamente checo, todos os dias, sonhando com os capitulos? As vezes acho meus comentarios meio Poeticos, mais acho que fazem juz a fic ! fico feliz que se emocione ! porque as palavras ditas foram a verdade ! Bem mais calma, e cheia de esperança por Sirius, Fernanda =)

    2011-08-17
  • Natti Black

     OHH  DEUSSS , O QUE EU FAÇO AGORAA ????  SÓ AQUI NA AGONIA DE SABER SE O SIX VAI SOBREVIVER , DEUS TODO PODEROSO , SALVA MEU AMOOOOOR .... POR FAVORZINHO ??? ( CARA DE CACHORRINHO CAIDO DO CAMINHÃO DE MUDANÇA )  E , É ISSO AEE TII ACABA COM A RAÇA DAQUELE FEDAPUTA ( PEGUEI A MANIA DE FALAR FEDAPUTA COM ESSA FIC UHEHEHUEHU') BEEEEEM É ISSSO AINDA BEM QUE O REMO TA BEMM , É ISSSO ESPERANDO O PROXIMOOO

    2011-08-16
  • Mariazinhaencrenca

    Meu Deus! Ñ faz isso, ele ñ pode morrer, esse tal de vai ñ vai, ñ dá. É melhor ele ñ ir, mas quem é o cara q o Thiago chingo? Por Deus posta logo!!!!! E se vc tiver tempo da uma olhada na minha fic, ñ é tão boa, mas sabe eu ficaria feliz ;) Bom é isso, continua postando e vai rápido, o tempo q vc me fez esperar, foi tortura, a sua sorte é q eu tenho q estudar pro vestibular e tive provão!!!Mas sério, a fic ta muito perfeita, continua vai!!!! :)

    2011-08-16
  • Sophia R.

    Me.Ni.Na. Voce ta querendo fuder com a minha vida né? Esse suspense todo já ta me matando manoola. EU SEI  que o Sirius vai tipo... Voltar de onde quer que ele esteja, porque, tipo, eu sei. AH! Já sei, vai ser tipo aquelas coisas de... SIRIUS VOOOLLTA! daí, quando ele tiver fazendo a 'passagem' ou sei lá o que, ele vai ouvir o grito e PAM! voltou. naaas, como eu brizo. enfim, eu sei que ele nao morreu, portanto eu espero o prox. capitulo trankiila, trankila. Mentira!! Posta ráaápiddissimo! OK?!

    2011-08-16
  • Sah Espósito

    Amoree... eu perdoo sim... Quase chorei... parece que senti o desespero deles... muito triste! Amo o modo que voce escreve... e voce me inspira muito! Queria pedir pra passar na minha "Memórias" e se der tbm passa na "Desabafos de Sirius Black"... Nao tenho o que comentar... estou sem palavras pra voce... Parabéns!

    2011-08-15
  • Lorian gryffindor Black

    AAAHHHHAAHHAAHH COMO ASSIM? quando eu vi ultima atualização 15/08 meu pobre coração quase parou.MEU MERLIN vc e a tal da suspense estão tentando me matar, o Sirius vai  voltar eu tenho fé, por favor meninas ai que amam o Six assim como eu mandem o maximo de comentarios que puderem chamando ele*-*  essa e a minha fic favorita dos marotos se ele morrer eu vou ai na sua casa pra te mandar uma avada kedavra pessoalmente*-*so mais uma coisa a dizer POOOSTAAAAAAA LOGOOOOO

    2011-08-15
  • Vanessa Sueroz

    nem preciso dizer não é?? deixe meu sirius fofo morto mais um cap e nós vamos te buscar na sua casa para resussita-lo hauahua adorei o cap!! mto fofos, apesar de ser tão triste!!! posta logo hein!!! se puder passa lá na minha fic Rosas - é dos marotos tb :)

    2011-08-15
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