De olhos bem fechados



                                       *Capitulo Vinte e Quatro: De olhos bem fechados*


                                                                     “Tudo é possível, apenas não muito provável.”


 

Aquilo devia ser um sonho, ou mais propriamente dizendo, um pesadelo, daqueles que você tem a sensação horrível de ser realidade, daqueles que você tenta de todo jeito acordar, mas não consegue, era o que Remo pensava, aquilo devia ser um pesadelo horrível e ele precisava urgentemente acordar, antes que se tornasse ainda pior.


As mulheres a sua frente pareciam cada vez mais empolgadas, ele podia ouvir, como se fosse muito ao longe, os gritos e histeria delas, sua mente tentava cada vez mais se desfocar de tudo aquilo pra que ele pudesse sair do sonho ou muda-lo para algo mais interessante, instantaneamente a imagem de uma mulher linda sobre a mesa, apenas de camisola, se fez presente em sua mente e Remo teve que chacoalhar a cabeça, voltando a realidade, para que a imagem tentadora se dissipasse.


Caralho, to virando mesmo o Sirius e o Thiago.


Voltando sua atenção ao que realmente deveria, Remo passou a se esforçar ainda mais em distrair as mulheres enquanto não pudesse executar seu plano completamente, então por isso, ele tentou dançar sensualmente, passando a mão no peitoral e aproximando-se mais da beirada da enorme mesinha de centro, da qual ele estava em pé, morrendo de medo que ela desabasse com seu peso. As mulheres que se aglomeravam a frente da mesinha e de Remo, se tornaram mais histéricas à medida que Remo se tornava menos tímido sobre seu “palco”, fazendo as mulheres loucamente tentarem passar a mão pelo corpo de Remo e tirar o que elas chamariam de “uma lasquinha de toda aquela gostosura”. Lá no fundo ele sabia que toda aquela cena era hilária e ele ate riria com tudo aquilo, se não fosse ele ali, quase pelado, tentando entreter um monte de velhas taradas, não que elas fossem realmente velhas, mas poderiam, talvez, ter a idade de sua mãe, o que piorava ainda mais a situação.


Então, sem que Remo sequer imaginasse, ele sentiu uma mão quente tocando seu peitoral, e sentiu-se dando um pulo pra trás, enquanto todo o seu rosto esquentava e provavelmente avermelhava-se imediatamente, sem sombra de duvidas, aquilo era definitivamente a maior loucura de toda sua vida.


Então antes que Remo pudesse prever, a mulher agora mais inclinada sobre ele, segurou no cós de sua calça, fazendo-o sentir o sangue congelando por dentro no mesmo instante em que as outras mulheres começavam a gritar loucamente.


— TIRA! TIRA! TIRA!


                                                                         ***


  As estrelas brilhavam intensamente no céu, fazendo com que sua pequena claridade iluminasse a grande metrópole.


Dentro do grande apartamento escurecido pela noite o silêncio era absoluto, e apenas a luz da noite e dos postes da rua era capaz de identificar uma silhueta caminhando sorrateiramente pelo tapete macio que abafava os passos descalços da garota.


A tensão poderia ser sentida no ar, assim como o medo e a ansiedade, Patsy não sabia o que Remo estava prestes a fazer, mas poderia imaginar que o namorado estava arrumando um jeito de tira-lá de casa e isso a deixava ainda mais nervosa, sabia que se Remo a ajudasse a sair dali escondido estaria fazendo uma coisa que jamais fizera na vida, mas também sabia que nunca estivera numa situação daquela antes e que não poderia deixar seu pai controlar sua vida daquela maneira a ponto de tranca-la dentro de casa, por isso teria que escolher um lado, o errado e necessário ou o certo e a prisão, e não havia outra saída.


Patsy aproximou-se da janela da sala o mais silenciosamente que conseguira, podia sentir seu coração batendo fortemente no peito, o nervosismo a cada minuto que se passava aumentava cada vez mais e a tensão da espera era ainda maior.


O que será que Remo estava aprontando? Será que ele demoraria muito? E porque ela tinha que ficar perto da janela? Ela não teria que pular dali, não é?


Respirando fundo, Patsy abriu vagarosamente a janela sentindo o vento refrescante da noite, adentrar a sala e bater contra seu rosto, com isso ela respirou o ar profundamente, espiando a cidade lá fora e em seguida o celular.


Agora era só esperar.


                                                                          ***


 — O que você quer? Quer acabar de vez com a minha noite, Sirius? Como você sempre faz? Porque você faz isso? Quem você pensa que é? Quem você...


Sirius não sabia dizer o que estava acontecendo com ele, não sabia dizer por que batera em Wood, nem porque vendo Lia a sua frente, xingando-o completamente nervosa, o fazia sentir uma vontade imensa de beija - lá, mas ele não estava nenhum pouco preocupado em saber as respostas de todos aqueles porquês, então a única coisa que ele fez foi seguir seu impulso, levando as mãos ao rosto de Lia, selando seus lábios aos dela e calando-a no mesmo instante, enquanto ele deslizava a mão pelo rosto de Lia, segurando-a delicadamente pela nuca e aprofundando o beijo.


Foi como se todo o resto sumisse, como se a briga com Wood, o ser dentro dele se contorcendo, os xingos de Lia, como se nada tivesse acontecido, como se tudo aquilo jamais tivesse existido, como se tudo de repente desaparecesse e nada mais tivesse importância.


Talvez tivesse passado um minuto, ou uma hora, ou talvez uma eternidade quando Lia se afastou de Sirius erguendo a mão no ar novamente prestes a estapeá-lo, dessa vez com muito mais força, mas Sirius agilmente segurou a mão de Lia a puxando ainda mais perto dele e a encarando, seus rostos muito próximos um do outro.


— Você ta louco, Sirius?


— Louco? Louco? – Sirius sentiu-se segurando mais fortemente o pulso de Lia, puxando-a pra mais perto dele, deixando o rosto de Lia mais próximo do seu, enquanto ele desviava o olhar dos olhos de Lia para os lábios dela rapidamente, sentindo-se estranhamente tentado a beijar novamente aqueles lábios.


Caralho, o que estava acontecendo comigo?


Lia percebeu que Sirius a puxava cada vez mais pra ele, fazendo os seios de Lia pressionar contra o peitoral forte de Sirius a deixando estranhamente quente. 


— Sirius. - Ela tentou repreende-lo, mas sua voz a traiu, saindo baixa e rouca, como um gemido quase inaudível, fazendo Sirius aproximar mais os lábios dos dela, soltando seu pulso e levando as duas mãos ao rosto de Lia, segurando-o carinhosamente enquanto a encarava desviando o olhar ora ou outra dos olhos para os lábios incrivelmente vermelhos.


— O que você ta fazendo comigo? Que droga, Lia, você ta me deixando maluco.


                                                          
                                                                         ***


 —Lilly, quer namorar comigo?


Okay, aquilo era um sonho lindo, lindo e estranho, não, na verdade não era lindo, não era nada lindo se ela parasse bem pra pensar, há minutos atrás estava com o coração dilacerado, sangrando, sentia todo o seu ser imerso em angustia, dor, como se estivesse vivendo um pesadelo, ouvindo e ouvindo a mesma maldita musica e sentindo-se a pior criatura da face da terra, a mais feia, a mais rejeitada, a mais insignificante, como isso poderia ser lindo? E daí depois, inesperadamente o pesadelo que já estava ruim tornou-se assustador, daqueles que você quer de todo jeito acordar, mas não consegue, daqueles que o medo parece coisa de filme de terror, foi tanto medo que ela chegou seriamente a pensar que a qualquer momento um vampiro pularia na sua varanda e arrancaria seu pescoço fora, ok, ela pensou numa coisinha mais bonitinha tipo o Edward indo salva-la de todo aquele tormento que era o amor não correspondido, mas de todo jeito o medo não tinha sido nenhum pouco bom para ser um sonho e então, inesperadamente, em meio a todo aquele terror, ele surgia, lindo e moreno, com seus lindos olhos castanho-esverdeados e  a pedia em namoro, que sonho mais louco, era melhor acordar de uma vez.


Lilian encarou Thiago e esperou que acordasse, mas ela não acordou, ele continuava a sua frente, de costas pra grade de proteção de sua varanda, olhando-a de um jeito que a fazia quase se derreter por dentro, quase, ainda tinha um pouco de sanidade dentro dela.


Balançando a cabeça levemente, Lilian desviou os olhos de Thiago, dando alguns passos pra trás.


— Potter, você ta louco? Andou bebendo?


Lilian virou-se, dando alguns passos em direção ao quarto, mas fora impedida de ir longe, Thiago segurou-a pela mão, puxando-a e a fazendo encará-lo.


— Lilly... - Ele começou, mas Lilian não o deixou terminar.


— Vai embora, Potter, por favor. – Thiago aproximou-se mais de Lilian em passos rápidos, levando a mão dela ate seus lábios, onde ele roçou-os carinhosamente, fazendo-a encara-lo surpresa, caramba, pelo jeito era ela que tinha bebido e não sabia, Ok, agora eu pirei de vez, alem de acreditar em vampiros, estou tendo alucinações.


— Lilly, por favor, só me responde isso e eu vou embora. Namora comigo?!


Ok, aquela brincadeira, ou sonho, ou alucinação, ou o que quer que fosse já estava indo longe demais.


Lilian puxou a mão com força, afastando-a dos lábios de Thiago e do próprio, o encarando agora com muito mais raiva do que antes.


— Você ta de gozação com a minha cara né? O que é isso? Outra aposta idiota de garotos?


— Lilly, não... – Thiago encarou a ruiva, surpreso, pelo jeito seria mais difícil do que ele imaginara.


— Eu não sou idiota, Potter, muito menos seu brinquedinho pra você achar que pode fazer o que quiser.


— Lilian... – Thiago tentou novamente, mas Lilian cruzou os braços e o encarou firmemente.


— Vai embora, Potter.


— Lilly... – Thiago virou-se respirando profundamente e levando as duas mãos aos cabelos, segurando-os firmemente, sentia vontade de bater a cabeça naquela grade. – Lilian, por favor, me escuta. Só me escuta.


Ele virou-se encarando a ruiva que permanecia com os braços cruzados, o encarando, dessa vez com uma das sobrancelhas erguidas, permanecendo em silencio, respirando fundo mais uma vez Thiago soltou os cabelos, enfiando as mãos no bolso da calça e se encostando de costas na grade.


— Lilly, eu... – Ele começou, mas não terminou, no momento que ele terminou de dizer “eu”, seu celular começou a apitar febrilmente no bolso de sua calça, o fazendo praguejar baixinho.


Ótimo, agora ate o celular estava conspirando contra ele.


Lilian revirou os olhos antes de desviá-los de Thiago, enquanto ele puxava rapidamente o celular, vendo que uma mensagem de texto era o motivo de tanto apito.


 “Preciso urgentemente de você”.


                                                                       ***


 — TIRA! TIRA! TIRA!


Aquele pesadelo não ia acabar nunca? Remo sentia-se ficando cada vez mais desesperado, as mulheres agora mais taradas do que antes se aglomeravam a sua frente, esperando loucamente que ele tirasse a calça e fizesse a alegria delas, mas ele não podia fazer isso. O que ele faria então?


O tempo estava passando, o socorro não chegava e Patsy continuava esperando-o, correndo o risco dos pais dela chegarem a qualquer momento e todo o plano ir por água abaixo. Ele precisava arrumar um jeito de sair dali o mais depressa possível.


Remo tentava mentalmente achar uma solução rápida, mas não teve tempo de pensar em mais nada, a mulher que segurava o cós de sua calça, segurou o botão da mesma, abrindo-o rapidamente e Remo sentiu todo o seu ser congelando.


— Hey, não! O que ta fazen... – Remo tentou segurar a mão da mulher, mas já era tarde demais, no momento em que a mulher abriu o botão de sua calça, as outras pareceram querer atacá-lo. Remo ficou sem reação alguma, permanecendo parado sobre a mesinha de centro, sentindo varias mulheres segurarem no tecido de sua calça e a puxar pra baixo rapidamente, deixando Remo apenas de cueca.


Agora sim, Remo estava completamente perdido; E quase, completamente nu.


 
                                                                             ***

— O que você ta fazendo comigo? Que droga, Lia você ta me deixando maluco.


Sirius fechou os olhos e aproximou o rosto de Lia, sentia-se num turbilhão de sentimentos, confusões, incapaz de compreender porque sentia tudo aquilo, aquele desejo indescritível por ela, que ele jamais sentira por nenhuma outra, sensações jamais sentidas antes e que o deixava ainda mais perdido. Ela estava definitivamente deixando-o maluco, pirado, insano.


Lia sentia a mão quente e macia de Sirius em seu rosto, e no momento em que viu o rosto de Sirius se aproximando mais, ela cerrou os olhos, molhando levemente os lábios e esperando que Sirius a beijasse em seguida, sentia-se mais quente do que nunca, seu coração batia descompassado no peito, suas mãos que agora seguravam os braços fortes de Sirius suavam levemente e seus lábios ansiavam loucamente os lábios dele, mas contrariando seus desejos, ele não a beijou.


Seu nariz roçava-se ao dela, seus olhos permaneciam fechados, suas mãos seguravam delicadamente aquele rosto macio e suave, acariciando-o com as pontas dos dedos, seu coração batia fortemente no peito e seu corpo todo tremia levemente, ansiedade, medo, desejo, como se fosse apenas um garotinho prestes a dar seu primeiro beijo.


Ele sentiu-se umedecendo seus lábios com a ponta da língua, roçando-os em seguida aos lábios de Lia, sentindo que os deliciosos lábios dela se entreabriam levemente enquanto um aroma delicioso invadia-o completamente, deixando-o entorpecido e a cada segundo mais desejoso que seus lábios consumissem por completo aquela maçã vermelha e convidativa que eram os lábios de Lia, mas contrariando a si mesmo, Sirius não a beijou, ele deixou que seus lábios brincassem com os dela, roçando-os e puxando-os vagarosamente com os próprios lábios, sentindo a vontade aumentando ainda mais, sabia que quando seus lábios finalmente selassem os lábios dela, ele não pararia nunca mais.


Quando Sirius abriu os lábios, encaixando os de Lia entre os seus, prestes a beijá-la...


But tonight I fucking you


Sirius sentiu alguma coisa vibrando em seu bolso, antes do som do ringtone de seu celular ir aumentando gradativamente, fazendo-o em pensamentos, xingar o filho da mãe que atrapalhava o melhor momento de sua vida.


Sendo desperta pelo som do celular, Lia afastou-se de Sirius rapidamente, sentindo-se estranhamente quente e sem jeito.


Bufando irritado, Sirius puxou o celular do bolso, praguejando baixinho antes de atendê-lo.


— É melhor que seja importante, senão eu juro que eu te mato.


                                                                      ***


 As horas se arrastavam no ponteiro, o martírio parecia durar uma eternidade, tornando-se cada vez pior, cada vez mais difícil, e cada minuto mais que ele passasse ali, pior ele sabia que ficaria sua situação, pois se naquele momento ele estava apenas de cueca, com as calças arriadas entre as canelas, como estaria dali a minutos?


Remo sabia que precisava de um auxilio divino pra sair daquela enrascada logo, e de preferência conseguindo completar seu plano mirabolante, que parecia cada vez mais impossível.


Ele sentia mãos percorrendo por suas pernas freneticamente, e seu rosto quente indicava que estava mais vermelho que um pimentão, ele precisava urgentemente fazer alguma coisa pra acalmar aquelas mulheres, e não tinha mais a menor ideia do que fazer, ele tinha ido longe demais com aquela ideia, mas agora já era tarde demais, ali estava ele e agora precisava arrumar um jeito de sair dali.


Tentando se recuperar, Remo pigarreou alto e segurou as mãos da mulher que deslizava as palmas das mãos pelas coxas de Remo em direção a sua cueca.


— Não, não Madame, é só pra... – Remo sentiu sua voz sumindo enquanto se desconcentrava da mulher a qual ele segurava os pulsos, e sentia outras mãos percorrendo suas pernas logo abaixo seguindo o mesmo caminho das mãos anteriores enquanto outras mãos deslizavam por sua barriga sorrateiramente, fazendo Remo rir sem graça, soltando os pulsos que segurava, tentando segurar as outras mãos perversas.


— Não, não, por favor, não pode... O que ta fazendo? – Mãos deslizavam próximas a sua cueca o fazendo se arrepiar e rir sem graça, enquanto tentava se esquivar das mulheres.


Remo não tinha duvidas, estava completamente e inteiramente perdido. Não tinha escapatória, acabaria aquele plano pelado, pelo jeito.


Quando Remo tentou segurar a outra mão que arteira quase segurava sua cueca, a salvação ecoou alto pelo apartamento, fazendo todas as mulheres pararem de estupefato e encarar o causador de tanto escândalo.


                                                                              ***


 — Sera que alguém pode explicar o que ta acontecendo?


A noite estava claramente brilhante, apesar de não haver lua no céu, as estrelas espiavam lá de cima dois corações confusos e agora levemente entorpecidos que caminhavam as pressas pelas ruas da cidade. Elas não eram as únicas a iluminar os caminhos daqueles corações, os postes das ruas clareavam os rostos bonitos e naquela noite um pouco mais radiantes, apesar da tentativa eficaz de parecer o contrario, mas elas, as estrelas, tinham o dom de enxergar muito mais do que os simples olhos humanos viam.


Quando os corações, que batiam mais acelerados do que há minutos atrás, pararam, as estrelas repararam que interessantemente outros dois corações não batiam tão ofegantes quanto, seus barulhos arritimados eram como uma sinfonia a seus ouvidos, e lá de cima, elas sabiam que os quatro corações batiam numa mesma melodia.


Lilian sentia-se ofegante, quando Thiago parou a frente do prédio de Patsy, onde Sirius e Lia pareciam ter acabado de chegar. Ela já não estava entendendo nada, muito menos o motivo de Thiago a ter feito sair de sua casa e ir, quase arrastada, ate lá, sem nem ao menos explicar o que estava acontecendo, alem de dizer que precisavam deles. Porque precisavam deles? E pra que?


— Potter o que ta... ? – Lilian tentou em vão descobrir o que estava acontecendo, mas sem sucesso algum, e mais uma vez ela era arrastada, dessa vez em direção ao elevador, que em breve a levaria para o apartamento onde sua amiga Patsy morava, claro que isso ela já sabia, conhecia onde Pat morava, mas não sabia por que todo mundo, menos o Remo estavam indo para o apartamento de Patsy, será que acontecera alguma coisa a amiga?


— Porque estamos indo pra casa da Pat? Aconteceu alguma coisa?


Os dois garotos, junto com Lilian e Lia entraram no elevador e viram a porta do mesmo se fechando, enquanto em seguida, Thiago tirava o celular do bolso e olhava rapidamente.


— Você tem certeza, Pontas? – Sirius indagou e as duas garotas o encararam, desviando os olhos dele para encarar Thiago, que acenou a cabeça positivamente.


— Certeza do que? O que esta acontecendo?


Colocando o celular no bolso novamente, Thiago encarou as garotas, antes de dizer rapidamente.


— Ainda não sei o que ta rolando, mas sei que vamos precisar de vocês.


As duas garotas franziram o cenho, encarando os marotos, confusas, enquanto o elevador parava e a porta do mesmo se abria, deixando-as verem a frente delas, não o apartamento onde Patsy morava, mas um pequeno hall, onde ao fundo apenas uma porta super elegante se encontrava fechada.


                                                                                 ***


 Seu coração batia descompassado no peito, agora muito mais rápido do que anteriormente, fazendo o sangue correr mais rápido nas veias, levando a adrenalina a todos os poros do seu corpo, ate mesmo àqueles que, impossivelmente, já não estivesse repleto de tal substancia.


As mulheres, que agora se concentravam ao que causara o barulho inesperado, parecerem momentaneamente esquecerem-se de Remo, dando a ele um segundo de vantagem para puxar o cós da cueca que estava pecadoramente mais baixa do que deveria e abaixar o corpo, na tentativa de puxar rapidamente as calças arriadas entre as pernas, mas quando Remo segurou as calças, ele viu Alice abrindo a porta do apartamento e a visão que teve, o fez ser invadido imediatamente por dois sentimentos: Alivio e desespero.


  


O pequeno hall era elegantemente sofisticado, mas nenhum deles parecia estar muito interessado naquilo, só tiveram tempo de se explicar, antes de correrem a fazer o que deviam fazer, mas não imaginavam nem de longe, que o que veriam seria tão inesperado assim.


Quando a porta se abriu, Thiago teve tempo apenas de assimilar duas coisas, a mulher parada a sua frente, apenas de camisola e Remo no meio da sala apenas de cueca.


Sem sombra de duvidas aquele era o sonho mais estranho que já tivera na vida.


  


— O-Olha só, meus... Meus amigos chegaram.


Remo sabia que estava constrangedoramente de cueca, e que quando tudo aquilo passasse ele seria o motivo de piada dos amigos pelos próximos dez anos, mas nada disso era importante naquele momento, por isso, Remo, segurando as calças, tentou ineficavelmente ergue-las, enquanto ao mesmo tempo ele descia da mesinha e corria ate Sirius e Thiago, segurando-os pelos pulsos antes de os arrastarem pra dentro do apartamento.


— Remo o que? – Thiago sibilou baixinho pelo canto dos lábios, enquanto tentava sorrir sem jeito às mulheres que agora pareciam ainda mais fascinadas.


— Vocês vão ter que me ajudar e distrair elas. – Remo, que conseguira alcançar novamente a mesinha de centro, levando consigo um Sirius e Thiago confusos, apressou-se a dançar sensualmente, completando sua frase aos meninos pelo canto dos lábios. – Tirem a camisa e dancem.


Sirius e Thiago se entreolharam, antes de abrirem o maior sorriso marotos nos lábios, e para alegria de todas as mulheres presentes, que rapidamente começaram a gritar histericamente, os dois entraram no clima, puxando a camisa pra cima e rodopiando-a no ar enquanto o som de boate invadia todo o ambiente novamente e três marotos dançavam sensualmente, levando as mulheres a loucura.


  


— Ah meu Deus, o que é isso?


Se as pessoas dentro do apartamento reparassem melhor a porta, poderiam ver um par de olhos verdes e um de olhos azuis espiando sorrateiramente o interior do mesmo, mas ninguém parecia reparar em tal coisa, enquanto Lilian e Lia, observavam, perplexas, os três marotos dançando sensualmente desajeitados em cima de uma mesinha de centro.


— G-zuis o Remo ta só de cueca? – Sibilou Lilian, levando a mão rapidamente a boca e se afastando da porta. – Eles enlouqueceram.


A voz abafada de Lilian, fez Lia também se afastar da porta e encarar a ruiva, respirando fundo e voltando os olhos para a porta, espiando-a novamente.


— Lilly, a gente precisa fazer o que eles disseram.


— Lia, não vai dar, olha aquele tanto de mulher lá dentro, você acha mesmo... – Lilian não terminou, seus olhos agora estavam novamente espiando o interior do apartamento, mas sua mente estava muito mais concentrada no maroto sem camisa em cima da mesinha do que no resto, era muito difícil pensar diante daquela visão do paraíso.


Ele era, sem sombra de duvidas, o garoto mais bonito que Lilian já vira na vida, e por mais difícil que fosse admitir aquilo, ela não podia nega-lo no momento. Ele era quase perfeito, tirando as galinhagens e o fato dela não entender nunca o que se passava na cabeça dele, mas aquilo, ela sabia que já era de esperar, ele era apenas um garoto, imaturo e moleque demais, ainda tinha muito pra aprender e Lilian sabia disso. Ele não mudaria tão cedo.


Tentando não demonstrar o sorriso que perpassara pelo canto dos lábios enquanto observava o maroto dançando sem camisa, Lilian desviou os olhos do maroto pra tentar seguir o raciocínio da amiga, afinal ela tinha outras coisas mais importantes pra pensar no momento.


— Olha, se entrarmos em silencio, conseguimos chegar ate lá. – Lilian observou o local pra onde Lia indicava e olhou novamente o restante do apartamento. O que estavam querendo fazer era impossível, mas já que não tinham outra saída, era melhor se arriscarem e acabarem logo com aquilo.


  


Ela adoraria ficar observando a noite calmamente, com o vento batendo contra seu rosto e bagunçando seus cabelos, enquanto o silencio da noite misturado aos barulhos da grande metrópole a entorpecia, ela poderia ficar horas ali, pensando na vida, nele e em tudo. Mas bastava apenas pensar nele que tudo voltava à tona, a ansiedade, a preocupação, a tristeza, o nervosismo. Onde ele estaria que demorava tanto?


Sentada ao sofá da sala, ela apoiava os cotovelos aos joelhos e o queixo as mãos, encarando o breu do apartamento totalmente escurecido, sendo iluminado apenas pela luz da noite, suspirando, Patsy observou os ponteiros do relógio que se arrastavam tornando a espera ainda mais torturante.


Com o nervosismo e a ansiedade a flor da pele, Patsy se levantou, percebendo que era impossível permanecer parada por muito tempo, não até ter alguma noticia de Remo, por isso ela caminhou ate a janela, se debruçando à mesma e observando o movimento da cidade abaixo enquanto sua mente vagava se perdendo no infinito de seus pensamentos.


— Hey. – Patsy ergueu o rosto rapidamente, quando alguma coisa que parecia um sussurro a despertou de seu devaneio.


— Pat! Pat aqui. – Ela olhou a volta quando o sussurro, que agora chamava por seu nome, tornou-se mais alto.


Não parecia a voz de Remo, mas se não era o Remo, quem seria? E como poderia estar ouvindo a voz da pessoa do lado de fora da janela?


Quando Patsy abriu os lábios, pronta para indagar quem era, um barulho abaixo de sua janela lhe chamou a atenção, desviando os olhos do horizonte de prédios, ela olhou pra baixo e sentiu seus lábios entreabrindo-se surpresos.


Era alucinação ou tinha uma ruiva, muito parecida com Lilian, pendurada a janela de baixo?


  


Elas poderiam jurar que estavam no paraíso, melhor do que isso, talvez nem o paraíso fosse tão bom assim, por isso elas tinham certeza que ainda estavam vivas, mas nada as impediam de pensar que aquilo era um sonho, um sonho muito bom.


Muitas das mulheres que se encontravam ali eram da pequena alta sociedade de São Paulo, as tão corretamente chamadas de Socialites, que na idade delas tudo que faziam eram compras e cirurgias plásticas para parecerem mais novas, talvez fosse por isso que elas aparentavam ter em media uns trinta e poucos anos, o que talvez, estivessem longe de ter.


 Como toda Socialite, as mulheres presentes se desfizeram quando Alice, a dona do apartamento, as convidara para uma aula de sedução indicada pelo seu professor de Pole Dance, uma aula com um jovem garoto gay que as ensinaria como seduzir um homem, como se elas já não soubessem disso, elas disseram entre si, após risos escandalosamente perigosos. Mas o fato era que, sabendo ou não, desdenhando ou não, elas teriam que ir, fingirem adorar Alice e seu pequeno e medíocre apartamento para uma socialite do nível delas, para só assim, poderem, no dia seguinte, fazerem as fofocas maliciosas contra a nada adorada Alice e seu fracasso na noite das mulheres.


 Mas ao contrario do que elas pensaram, nada estava sendo como Alice dissera e nem tão entedioso quanto imaginaram, enquanto três garotos lindos, jovens e pelo jeito nada gays, estavam em cima da mesinha de centro, rusticamente improvisada por Alice para a aula de sedução, quase nus e as levando a loucura. Não importava mais se Alice era ou não adorada, depois daquela noite, ela entraria de vez para a lista das favoritas de qualquer socialite de São Paulo.


  


Eles não faziam a menor ideia do que estavam fazendo, muito menos como estavam fazendo aquilo, mas de uma coisa eles tinham certeza, Sirius e Thiago estavam loucos pra cair na gargalhada ao ver Remo de cueca e as calças arriadas entre as canelas, sendo totalmente impedido de erguê-las todas as vezes em que tentava.


Mas eles não riram, sabiam que Remo não estaria fazendo aquele papel se não fosse realmente necessário, por isso, Sirius e Thiago faziam o que sabiam fazer de melhor, seduziam as mulheres e as levava a loucura.


Por isso, Sirius, que rodopiava a camisa no ar tentando parecer sensual, o que as mulheres nem sequer notavam, já que o peitoral bem definido dele já lhes tirava a atenção de tudo, jogou a camisa no ar, vendo-a voar por cima das mulheres antes de cair, fazendo varias delas pularem umas sobre as outras para agarrarem a camisa de Sirius e causarem ainda mais gritaria. Foi num milésimo de segundo entre a gritaria e as mulheres brigando pela camisa de Sirius que ele viu duas garotas agachadas atrás de um sofá, de onde elas espiavam os marotos entretendo as mulheres e a janela, a apenas meio metro de distancia de onde elas estavam. Sirius não pensou duas vezes, ao ver as meninas esperando uma brecha para correrem ate a janela, Sirius cutucou Thiago com o cotovelo, disfarçadamente, chamando a atenção dos amigos para as meninas e em seguida, voltando-se as mulheres, ele deslizou a mão pelo peitoral, parando-a no cós da calça e sorriu o mais galanteador que conseguiu.


— E ai minhas gatas, quem quer que eu tire a calça? – A gritaria tornou-se novamente ensurdecedora, ao mesmo tempo em que Remo, agora o mais distante possível da beirada da mesinha de centro, da qual ele tentava fugir sem ser notado, pensou que as mulheres, a qualquer momento, acabariam por esquecer qualquer protótipo de palco e se não subissem em cima da mesinha de centro, puxariam os meninos muito em breve para elas e os atacariam sem dó.


Mas a tentativa de distrair as mulheres de qualquer outra coisa, estava funcionando, por isso Remo sentiu um sorriso se formando em seu rosto, quando viu as duas garotas, agachadas atrás do sofá, se aproveitarem da distração das mulheres e correrem ate a janela.


Finalmente as coisas iam começar a dar certo, pensou Remo, e em breve sua amada estaria livre daquela prisão.


  


Era uma visão tentadora, os três marotos, sem camisa, sendo que um deles ainda tentava erguer a calça, dançando uma musica sensualmente pornográfica, porque convenhamos, a musica que ecoava pelo apartamento era daquelas que só se ouvia em boates de garotas de programa, e não em clube das mulheres. Mas tanto Lilian quanto Lia, não tinham tempo para admirar os marotos, o que elas ate gostariam de fazer com mais calma, nem de conseguir achar toda aquela situação engraçada, elas precisavam era achar uma brecha segura enquanto os meninos distraiam as mulheres e correrem ate a janela, onde, se tivessem sorte, tentariam pegar as coisas de Patsy, com a amiga em seguida.


 Por isso, assim que Lilian viu Sirius jogando a camisa pras mulheres enlouquecidas se matarem para conseguirem pegar, ela segurou firmemente na mão da amiga e correu o pouco espaço que havia até a janela, se agachando a mesma e olhando novamente para os meninos em cima do pequeno “palco” onde eles faziam o showzinho deles.


Era a chance pra Lilian fazer alguma coisa, qualquer coisa, que já ajudassem eles a saírem logo dali.


Vendo a distração total das mulheres, Lilian segurou no parapeito da janela, enquanto tentava subir na mesma, Lia que agora se encontrava parada a janela, ao lado de Lilian, tentando ajudar a amiga a subir, disse alguma coisa que Lilian, concentrada em se pendurar a janela, não conseguiu entender.


— Hey. -  Lilian ouviu a voz de Lia dizer, mas num impulso ela, se segurando firmemente a janela, apoiou um joelho a mesma e subiu, segurando-se rapidamente as laterais da janela, tentando manter-se segura.


— Pat! Pat aqui. – Lilian pensou que talvez Patsy pudesse estar espiando a janela para Lia a estar chamando, mas não teve tempo de perguntar o que estava acontecendo, tinha que ser rápida, por isso, Lilian se segurando a janela, apoiou um dos pés a beirada da mesma e então ergueu o corpo, se levantando o mais vagarosamente possível e ficando em pé sobre a beirada da janela, enquanto se segurava nas laterais da mesma, o máximo que conseguia e o mais cautelosamente possível.


Quando Lilian finalmente conseguiu erguer os olhos, quase sentiu-se tremer e perder o equilíbrio, enquanto seu coração disparava assustado: O rosto de sua amiga a encarava totalmente surpresa e assustada.


— Lilly, o que você esta fazendo? – Lilian viu que Patsy se debruçava a janela e desviando os olhos rapidamente da amiga, ela tentou ver se os marotos estavam conseguindo manter as mulheres distraídas, mas não conseguiu prestar atenção o suficiente, pois no momento em que ela desviou os olhos pra Patsy novamente, sentiu-se levemente tonta ao se deparar com a altura em que ela se encontrava.


— Lilly, cuidado. – Lia que tentava segurar Lilian pelas canelas, sibilou o suficiente alto pra que a amiga pudesse ouvir, mas Lilian estava agora mais concentrada em pegar primeiramente a mala de Patsy, antes de continuarem com o plano.


— Pat, cadê suas coisas? – Disse Lilian rapidamente, enquanto se segurava mais a janela, tentando a todo custo não olhar pra baixo.


— Que coisas? – Patsy sentia-se totalmente confusa, Remo lhe dissera para ir ate a janela, o que ela não entendera nenhum pouco, e agora nem era Remo que estava ali, era sua amiga Lilian, pendurada a janela do apartamento inferior e perguntando por suas coisas, afinal de contas, o que estava acontecendo? O que seus amigos malucos estavam aprontando?


Mas Patsy não teve tempo nem de formular em voz alta tais perguntas, nem de raciocinar melhor sobre o assunto.


— Você não fez nenhuma mala? Nada? Pat, rápido, pega sua bolsa e joga pra mim, a gente tem que tirar você dai logo. Anda! – A urgência na voz de Lilian fez com que Patsy desse um pulo pra trás, se afastando da janela e olhando rapidamente a sua volta, lembrando-se que, assim que falara com Remo, ela colocara sua mochila, pronta desde a briga com o pai, próxima do sofá, então rapidamente, sentindo a urgência da voz de Lilian percorrendo suas veias, Patsy pegou a mochila e voltou-se a janela, onde ela debruçou-se novamente. Como ela jogaria a mochila pra Lilian? E se a mesma caísse lá em baixo?


— Lilly, e se você não conseguir pegar? – A voz de Patsy agora emitia um pânico que Lilian percebeu imediatamente, ela queria poder confortar a amiga, dizer que tudo ficaria bem, que eles conseguiriam tira-la de lá a salvo e que não era pra ela se desesperar, que tudo correria bem, mas Lilian estava tentando convencer a si mesma de que tudo ficaria bem e sabendo que cada segundo era precioso, ela não teria, nem se quisesse, tempo de dizer tais coisas a amiga e acalma-la antes de fazerem o pior que estava por vir.


— Eu consigo, Pat. Desce a mochila com cuidado, que eu pego.


Quando Lilian terminou a frase, e Patsy segurou pela alça da mochila, descendo a mesma rente a janela, aconteceu uma coisa que fez Patsy paralisar-se a janela sem entender absolutamente nada, mas sentindo dentro de si o sangue correndo veloz nas veias e a adrenalina pulsando rapidamente junto com o medo.


— Lilly!


  


Thiago nunca vira tanta mulher tarada no mesmo lugar, e se pelo menos elas fossem novinhas e bonitinhas, tudo bem, ele faria aquilo com muito mais entusiasmo, mas as mulheres ali presentes eram velhas, talvez mais velhas até que sua própria mãe, cheias de plásticas e com unhas enormes que a todo custo tentava deixa-los pelados, alem de arranhados, e apesar de no fundo ser engraçado, aquilo não era nada excitante.


— O que a gente vai fazer? – Thiago desviou os olhos das mulheres ensandecidas a sua frente para ver Lilian, agora em pé, pendurada a janela ao fundo, e soube que Remo, assim como ele, sentia o desespero e o medo percorrendo rápido nas veias, forçando-os a acharem soluções rápidas para o problema.


Thiago sabia que eles eram mais do que amigos, que como marotos, suas mentes praticamente tinham o dom de trabalharem juntas, e ele teve certeza disso, quando viu Sirius pigarreando e olhando pros amigos com um sorriso maroto nos lábios, aquele sorriso de quem dizia que ele tinha a solução.


Dando uma piscadinha marota aos amigos, Sirius se voltou as mulheres, passando a mão pelos cabelos e tentando pedir que a gritaria diminuísse, não o suficiente pra que ouvissem o barulho de Lilian e Lia ao fundo, mas pra que ele conseguisse ao menos, fazer uma coisa que tiraria todas aquelas mulheres da sala e daria a chance de resgatarem Patsy mais rapidamente e com mais segurança.


— Vocês são demais. – Sirius sorriu charmosamente, vendo que as mulheres a sua frente, parecendo excitadíssimas, agora prestavam mais atenção a ele do que a qualquer outra coisa.


— Que tal fazermos uma brincadeirinha?


No instante em que Sirius terminou de dizer essas palavras, a gritaria voltou com força total, enquanto Remo e Thiago encaravam o maroto com o medo estampado em suas faces. O que aquele louco ia fazer? Eram os pensamentos dos dois amigos, enquanto Sirius piscava as mulheres, passando a mão pelos cabelos, para ele, a diversão só estava começando.


  


Aquilo era loucura, Patsy tinha certeza disso, se sua mochila estava prestes a ser jogada da janela, em breve seria ela que estaria fazendo o mesmo caminho da mochila, e ela não queria ter a infelicidade de não alcançar a janela. Não tendo outra escolha, Patsy preferiu se concentrar em um problema de cada vez, por isso ela segurou a mochila pela alça e se segurando a janela, ela esticou a mão, descendo a mochila rente a parede ate que Lilian pudesse segura-la, mas Lilian, pendurada a janela, não estava tendo muito sucesso em segurar a mochila de Patsy, que ainda parecia alta demais para a ruiva alcançar, e se Lilian, que se esticava a janela, sendo segura por Lia, não estava conseguindo alcançar a mochila, como seria quando fosse a vez de Patsy?


— Lilly! – Quando Lilian se esticou mais, ficando na ponta dos pés ela sentiu o corpo oscilar sobre a janela, fazendo Lia grudar com mais força em suas pernas e Patsy no andar superior congelar-se amedrontada. Era um risco muito grande o que estavam fazendo, mas tinham que continuar, era a única maneira que tinham de fazer aquilo. Por isso, Lilian se esticou mais, dessa vez mais cautelosamente, tentando segurar pelo menos na alça da mochila que se balançava acima de si, a centímetros de distancia, então se segurando a borda da janela e chegando mais ao canto, na ponta dos pés, Lilian esticou a mão e segurou na alça da mochila, e assim que sua mão se fechou sobre a alça, segurando a mesma, Patsy soltou a mochila, fazendo-a seguir com todo seu peso sobre Lilian.


Foi tudo muito rápido, no instante em que a mão de Lilian se fechou em volta da alça da mochila, segurando a mesma, ela sentiu todo o peso da mochila caindo sobre si, fazendo sua mão, erguida, descer rapidamente e a outra mão que se segurava a janela, escorregar, enquanto a mochila a puxava pra baixo e se balançava ameaçadoramente, prestes a cair, com Lilian, prédio abaixo.


Lilian, que sentiu seu corpo se desequilibrando e oscilando sobre a janela, tentou se segurar a mesma com as pontas dos dedos e recuperar o equilíbrio, mas não conseguiria isso enquanto a mochila imensamente pesada a puxasse pra baixo, e se não conseguisse puxar a mochila pra dentro do apartamento, Lilian iria cair, ela tinha que arrumar um jeito de fazer com que, o peso da mochila, a puxasse para dentro do apartamento e não para fora, como estava acontecendo no momento.


Seus dedos, que se seguravam a janela, escorregavam da mesma, sendo puxados pelo peso da mochila e do corpo desequilibrado de Lilian e quando ela pensou que não conseguiria mais manter-se em pé sobre a janela, que seus dedos que escorregavam e estavam prestes a se soltar, a faria cair da janela, ela sentiu alguém segurando a mochila e puxando-a pra dentro do apartamento.


Lilian só teve tempo de desviar os olhos da imensidão para ver Lia segurando a mochila e a puxando, enquanto os dedos de Lilian escorregavam-se da janela e ela sentia seu corpo perdendo o equilíbrio e o vento da noite a engolfando, enquanto seu corpo caia da janela em direção ao prédio abaixo.


  


Remo pensava que tinha muita sorte de ter amigos tão fieis, e claro, tão malucos quanto ele, que agora pareciam estar adorando entreter aquelas mulheres taradas, que há pouco tempo atrás quase deixaram Remo completamente nu.


E tarada, era uma palavra agora quase inocente para aquelas mulheres, que pareciam não ver um garoto sem camisa há muito tempo.


Sentindo vontade agora de rir da situação, Remo desviou os olhos das mulheres malucas a sua frente para ver que Lia e Lilian esforçavam-se para pegar alguma coisa no andar de cima, e Remo rezou internamente pra que não fosse sua namorada, pois era certeza absoluta que nenhuma das duas conseguiriam tirar Patsy de lá.


Voltando a atenção pra onde estava, Remo, cuidadosamente pra que não chamasse a atenção das mulheres, segurou a própria calça e ergueu-a, fechando o zíper e o botão da mesma, pra em seguida, ele descer da mesinha e ir dando pequenos passos pra lateral, o mais lentamente possível, pra que as mulheres não o notassem.


Percebendo o que Remo estava fazendo, Thiago deu alguns passos a frente, ficando mais próximo das mulheres onde ele tentou mais uma vez dançar sensualmente, chamando a atenção delas e impedindo-as de verem Remo saindo às escondidas; Ao pensar no motivo de Remo estar saindo às escondidas, Thiago imediatamente desviou os olhos para a janela e sentiu o pânico tomando conta de si, sem pensar em mais nada,  Thiago deu uma cotovelada em Sirius, forçando-o a agir o mais rapidamente possível.


— Gatonas. – A gritaria foi novamente quase ensurdecedora, e Sirius riu, fazendo as mulheres pensarem que ele estava adorando aquela gritaria e não o contrario. – Que tal brincarmos de uma coisinha mais gostosa?


Sirius sorriu charmosamente e Remo, que agora estava quase alcançando a parede da sala, discretamente, sentiu vontade de rir, se ele ficasse prestando atenção a Sirius e suas loucuras, provavelmente ele cairia na risada e não conseguiria alcançar a janela e ajudar Lilian, por isso Remo continuou a dar pequenos e silenciosos passos discretos em direção à parede, enquanto podia ouvir a voz de Sirius tentando se fazer mais alta que os gritos das mulheres.


— Ok, ok. – Sirius disse, erguendo a mão no ar e tentando acalmar as mulheres, que diminuíram a gritaria pra que pudessem ouvir o que Sirius tinha a dizer. – Quero que tragam pra mim, prestem atenção. - Ele continuou, com seu sorriso maroto no rosto, levando as mulheres à loucura. – Chantily, leite condensado, morango e algum lenço ou cachecol.


Sirius percebeu a excitação nas mulheres quando ele terminou de dizer, pareciam varias menininhas adolescentes frente a frente com seus ídolos, era uma situação bem engraçada e Sirius, mesmo sabendo que o lance era pra ser sério, porque afinal de contas, estavam fazendo aquilo tudo pra ajudar Patsy, internamente ele estava se divertindo ao ver aquele monte de mulher babando, gritando e enlouquecendo a sua frente a qualquer mínimo gesto que ele fizesse, nunca em sua vida passara por isso, e estava quase o fazendo querer ser um stripper de verdade.


Não conseguindo se controlar diante de tal pensamento, Sirius riu, vendo que as mulheres ainda esperando ele continuar, adoraram, dando novamente, mas dessa vez menos escandalosos, gritinhos histéricos.


— Ah meu deus esse menino é uma delicia!


Dessa vez Sirius riu, vendo que Thiago ao seu lado, virou-se se segurando pra não cair na gargalhada.


— Ok minhas meninas. – Sirius risonho, apressou-se a continuar quando viu que Lilian agora parecia mais esticada do que deveria a janela. – Vou contar ate três e vocês vão correr pra acharem o que eu pedi. Só voltem quando achar tudo, a primeira que voltar com tudo que eu pedi, vai poder passar o chantily no papai aqui.


Sirius passou a mão devagar pelo peitoral, fazendo as mulheres gritarem histéricas, o fazendo rir.


— Posso tirar com a boca depois? - Alguma mulher indagou mais alto e Sirius riu, desviando o olhar pra Thiago e em seguida pra janela, onde Lilian se encontrava pendurada, entendendo o que Sirius insinuava a ele, Thiago aproveitou da distração das mulheres e desceu da mesinha, sorrindo marotamente charmoso e passando a mão pelos cabelos, pronto pra agir assim que Sirius as tirassem dali.


 — Quem sabe. - Thiago ouviu Sirius dizer mais alto, antes de mais gritinhos histéricos ecoarem pelo apartamento, irritando seus tímpanos. – Vou contar ate três.


No instante em que Sirius disse aquilo, Thiago sentiu seus lábios se movendo e o nome de Lilian saindo mudo de sua boca, incapaz de ser ouvido por qualquer outra pessoa, enquanto ele via Lilian se desequilibrando na janela e quase caindo da mesma.


Sem conseguir ouvir mais nada, Thiago só percebeu que Sirius havia dito o três, quando ele correu em direção à janela e não sentiu seu corpo esbarrando em ninguém, seus olhos e toda sua atenção estavam fixos apenas em Lilian, que tentava se agarrar a janela enquanto a mochila pesada em sua mão a puxava pra fora do apartamento, ele tinha que chegar a tempo, ele tinha que salvar Lilian.


Thiago sentiu como se o mundo perdesse o sentido, como se não houvesse nada mais a sua volta, como se ele nem sequer soubesse mais onde estava, só havia pra ele uma visão, apenas uma visão e todo o resto era apenas nada, um vazio completo.


O pânico e o desespero dominaram Thiago completamente, enquanto ele não sentia nem mesmo o corpo correndo em direção a janela, a janela onde a mão de Lilian tentava segurar, onde seus dedos escorregavam-se, soltando-se em seguida, a janela onde Thiago viu o lindo rosto de Lilian encher-se de medo e desespero, onde Thiago viu os cabelos ruivos dançarem com o vento da noite seduzindo-o de forma cruel, onde Thiago viu o corpo de Lilian, o lindo e escultural corpo de Lilian se desequilibrar e cair, enquanto seu próprio mundo afundava abaixo de seus pés.


  


*N/A:
Eu demorei de novo né, mas dessa vez não foi tanto como da ultima vez, aos poucos eu vou voltando a postar um capitulo por semana, prometo que ainda chego lá de novo =P
Bom, capitulo que eu demorei um cadim pra escrever por falta de inspiração, mas que acho que no fim acabou legal, esses marotos aprontam cada uma que meu Merlin, nem eu acredito nas coisas que eles fazem \z
E agora o que será que aconteceu com a Lilly?
Hmmm não posso dizer, segredinho
só vou dizer que os próximos capitulo vão ter muitas surpresas e muita coisa vai começar a acontecer, coisas importantíssimas pra fic
então aguardem que a fic vai ficar ainda melhor xD


Bom, eu espero que tenham gostado do cap, eu sei que poderia ter sido melhor, mas prometo que vou tentar melhorar mais no próximo


Comentem e me digam o que acharam do capitulo, eu espero sinceramente que tenham gostado


E prometo que vou tentar não demorar tanto, que a inspiração não me fuja de novo né \z

Ah, antes de eu me ir, gostaria de deixar o link de uma fic que eu li esses dias e AMEI, chama-se "The Sound of sand", é um JL² (James Sirius Potter e Lilly luna Potter), sim, são os filhos do Harry e é um incest, é uma fic de amor proibido, mas é MUITO linda, muito bem escrita, super meiga, super criativa e você fica louca pra que chegue o final logo pra saber o que vai acontecer. E devo confessar que eu fiquei apaixonada pelo James, ele é muito perfeitinho *-* Eu adorei e acho que vale a pena ler, quem gosta ou pra quem ficou curioso. Eu indico, como sempre indico as coisas boas, entao fica a dica :)
http://fanfic.potterish.com/menufic.php?id=27391


Bom, então obrigada pelo carinho sempre, adoro ver que tem mais pessoas novas lendo minha fic e sempre me derreto toda nos comentários
asuahushuashuasa
obrigada gente, mesmo mesmo


 


Falando em coments, estou devendo os devidos agradecimentos, então os colocarei neste capitulo, ok.


Começarei dos últimos pros anteriores, porque eu nem sei onde parei \z kkkk

Marauder Blood:  Leitora nova *-*
Obrigado pelo carinho amore, por ler e estar gostando, eu sempre tento deixar a fic o mais legal e atual possível, apesar de estar meio atrasada, porque já era pra esses marotos estarem em maio já e nem estão \z
mas eles chegam lá kkkk
Obrigado pelo carinho e continue deixando seus comentários, comentários, opiniões, criticas, positivas ou não, são sempre bem vindas pra que a fic melhore cada vez mais por vocês ^^
Obrigado mesmo. Beijosss

Bella moony.: kkkkk desculpa amiga, mas eu TINHA que parar naquela parte neh, o mal de todo autor, (ate os de novela, perceba), parar justoo no momento mais emocionante e que todos esperam pra ver >D kkkkkkkk
Olha mas a Lilian e o Thiago ainda vão passar por umas poucas e boas viu, adianto isso \z  e o Sirius, fala serio, ele realmente precisa levar umas pra aprender né
mas confesso que se eu fosse a Lia, eu me derreteria de primeira ao ver ele bancando o stripper galanteador, ele ta muito gato né, fala serio \z me derreto toda kkkkkkkkk
Obrigado pelo carinho viu amore, espero que goste desse capitulo.
Beijaooo

Samira Espósito: Hei apareci, finalmente né kkk desculpa a demora, mesmo, mesmo, eu odeio demorar  tanto a postar, porque eu também sou leitora e sei como é ruim ficar esperando cap novo quando você ta louca pra ler o que vai acontecer na fic \z
tenso demais essas coisas, mas eu ando meio doente e daí acabei demorando pra ter inspiração, desculpa mesmo, mas olha, já estou escrevendo o próximo e prometo não demorar tanto.


Eu vi seus primeiros comentários, você é uma das leitoras novas e que eu fico tão feliz de ver tantos comentários, e tão ansiosos pela fic, isso me deixa feliz, quer dizer que estão mesmo gostando e acho que nada é mais legal do que ver que as pessoas gostam do que a gente escreve né, mesmo que eu ainda precise melhorar muito, mas a floreios é Mara e da a oportunidade de todo mundo poder escrever, melhorar e ter pessoas lindas como vocês apoiando a gente *-*
Bom, olha Sami, o Sirius é um cachorro mesmo, mas confesso que eu sou louca por cachorros, eu adotaria ele viu kkkkkkk brinks, mas ele ta precisando mesmo levar umas pra aprender né, fala serio \z
e quanto a primeira vez da Lilly com o Thiago, acho que ainda vai demorar um pouco, posso dizer que ele vai aprontar um cadinho, e vai aparecer um personagem novo na fic, que acho que talvez vocês vão gostar muito, mas que vai mexer bastante com a cabeça da Lilly \z iiih, falei demais kkkkk
enfim, eu tenho certeza que você vai gostar do que vai acontecer viu. Obrigada muito mesmo pelo carinho ^^

Vitoria Snape: Oiii vitoria, você é leitora nova também né *-*
Obrigada pelo carinho e realmente, o Remo dançou, mas fala serio, muito lindo ele dançando sem camisa né, a Pat que não me veja falando isso, mas ate eu babei =P
kkkkkkkk
espero que tenha gostado do novo cap e que eu te veja mais vezes por aqui, vai ser uma alegria enorme . Obrigado pelo carinho amore ^^

Marlenny McKinnon
:
Marlenny, desculpaaa pela demora, desculpa mesmo, eu ate queria ter postado aquele dia que você pediu pra postar, mas eu ainda não tinha terminado o capitulo :’(
mas finalmente, graças a Merlin, terminei e esta aqui, e olha, eu já estou escrevendo o próximo, então prometo de verdade, que vou me esforçar pra terminar ele logo e postar pra vocês.


Quero agradecer muito muito pelo carinho, adoro ver os coments de vocês, me dão muito mais animo pra escrever *-*
E olha, o Thiago é perfeitissimo né, mas ele ainda vai dar trabalho, eu diria que ele não vai ter muita sorte, isso sim \z tadinho dele com a Lilly viu, tão precisando se benzer viu kkkkkkkkk
e o Sirius, vamo dar uns cascudos nele pra ver se ele se toca, porque ta difícil, o cabecinha mais dura que porrete, fala serio kkkkkkkkkk
eu ia dizer mais dura que eles tarados, mas neh :x kkkkkkkk
Obrigado mesmo pelo carinho amore, espero que tenha gostado desse cap.
Beijooo


 Chrys Malfoy: Chrysssss não me mate, eu demorei denovo \z
espero que não tenha infartado amiga, eu não quero ficar com a consciência pesada \z
Desculpa mesmo, como disse pras meninas lá em cima, estive doente, na verdade ainda estou, essa gripe que dura um mês é tensa dmais kkkk, enfim, daí a inspiração acaba fugindo sabe, demorei a beça pra escrever mas finalmente esta pronto e já comecei o próximo, vou tentar terminar esse fim de semana xD
kkkkkk eu imaginei você babando no Remo, to quase colocando você na fic, daí sim a Pat vai querer matar você kkkkkkkkkk eu acho o Remo muito lindo e eu adoro ele sabe, eu fico feliz das pessoas estarem gostando dele, porque normalmente toda fic que eu leio dos marotos, não toda, mas a grande maioria, eles sempre dão mais atenção ao Sirius e ao Thiago e o Remo sempre fica meio apagadinho, e eu acho isso muito injusto, acho que eu ate já disse isso antes né kkkk mas enfim, eu acho que o Remo é um maroto e merece toda atenção do mundo, só não incluo o rabicho porque pra mim traidores não tem vez, apesar que eu to pensando na ideia de incluir o rabicho sabe, um traidor poderia deixar a fic mais interessante... ideia surgida agora, quem sabe não vem grandes coisas com isso?? *-*
alias gente, essa fic ta ficando grande demais, vocês não acham não? E ainda tem tanta coisa pra acontecer \z
Deus é pai, capaz dos capítulos começarem a ficar maior, só não deixo grande demais, senão da preguiça de ler, eu sei como é kkkkk
enfim, Chrys, seus comentários são SEMPREEEEE lidos com muitoo carinho e muito sorriso, porque eu sempre rio com sua paixão pelo Remo e fico sempre toda babona pelos coments, obrigado mesmo mesmo
e mais uma vez, quando uma coisa acontecer, que vai demorar um pouco, não me mate tá... só peço isso \z
kkkkkk
Beijo amore


 Pat.icia: Nossa amoré, obrigada pro tantos elogios e pelo perfeita *-* eu realmente fico feliz que vocês achem a fic perfeita porque ela é feita pra vocês e ver que vocês gostam me deixa muito feliz e orgulhosa, obrigada mesmo mesmo e volte sempre *-*


 Anjinho doce: kkkkk amiga, eu também adorooo eles se chingando, acho isso tão digno deles kkkkk se xingam carinhosamente, é a maneira de demonstrar o amor um pelos outros, esses marotos são lindos né, perfeitos T_T
ashuahushuahushausa
Obrigada pelo carinho, e por estar gostando da fic, eu sempre tento deixar ela o melhor possível pra que vocês gostem cada vez mais e me façam derreter cada vez mais com tantos coments kkkk
Obrigada amore, e espero que tenha gostado do capitulo e apareça mais vezes ^^


 Vanessa Sueroz:  nhaaa Vanessa, fala serio, ficou muito lindo o Remo sem camisa fazendo strip, eu queria realmente estar la assistindo, acho que eu subiria no palco pra agarrar ele kkkkkk com certeza eu subiria na hora que ficou os três marotos sem camisa lá em cima ôoooo tentação meu Merlin kkkkkkkkkk
realmente Vanessa, o casal vinte não tem muita sorte né, as coisas não conspiram a favor deles, deus do céu, e aquela Mayara também, putaque pariu vai estragar a vida da mãe, e olha, essa menina ainda vai dar trabalho, agora imagina se junta ela com a Bella \z falei demais já kkkkkk
Obrigado pelo carinho amore e pelos comentários, eu espero que tenha gostado do capitulo novo ^^
beijaooo


 Poly_Malfoy: Minha critica particular, ainda bem que é sempre positiva ;p
Seu cap favorito? Jura? *-* que bom que gostou, eu achei que tava meio que faltando algo mais, inclusive esse cap novo que postei, eu gostei dele, mas ultimamente acho que anda faltando algo mais, deve ser porque eu sou muito perfeccionista sabe, quero sempre que esteja tudo perfeito \z
Olha o Sirius realmente é um problema né e ele tem muita sorte se a Lia perdoar ele assim, porque ele sempre da uma pisadinha na bola né, incrível, eu também acho que ele esta apaixonado pela Lia, mas ele não enxerga isso e parece que não quer perder a vida de galinhagem dele --'
difícil demais, e o Thiago putamerda, o cel toca bem na hora que ele provavelmente ia se explicar pra Lilly, será que ele ia dizer que gosta dela? *-*
Eu realmente fico feliz, felicíssima de ver seus coments enormes *-* e sempre muito lindos, adoro seus comentários, sempre me derreto toda, sou super bobona, fico babando nos comentários sabe kkkkkk
enfim, obrigado amore, espero que tenha gostado do cap novo e se tiver alguma ideia, tanto você como o as outras meninas, se tiverem ideias legais, podem falar, a fic já esta ficando enorme mesmo né, um cadim a mais de marotos é sempre bem vindo kkkk
Brigadoo amorrr *-*


 Julli.Weasley :  kkkkkkkkk realmente Juli a Lilly brisou muito cara, imaginando que era o Edward kkkk se fosse pra eu imaginar um vampiro eu já iria imaginar o Damon Salvatore *-* me transformaaaa damonnnn AAA ahshaushuaushuahsua
Cara que legal ver uma leitora nova e que esta gostando tanto da fic, eu tento sempre deixar a fic o mais interessante e legal possível.
Agora o Remo dançando stripp foi demais, imagina, ele todo tímido, tendo que arrancar a camisa e quase ser tarado por aqueles velhas malucas kkkkkk só o Remo mesmo, Merlin do céu
mas melhor do que o Remo fazendo stripp, são os três marotos fazendo stripp (66’ aiii como eu queria ta la kkkkkkkk
E o Sirius, vamo dar umas na cacholinha dele pra ver se os parafuso se encaixam? Porque ta tenso o negocio, ele não enxerga as coisas e só faz trapalhadas \z
foda neh, mas amore, obrigado mesmo pelo carinho, por gostar da fic e eu espero que você goste cada vez mais, que a fic agrade sempre vocês, porque é por vocês que eu escrevo ela ^^
Brigadoo mesmo.


 Camila Black. Potter : Eu to vivaaaaa o/  graças a deus né, imagina se eu morro e não tem mais fic O.O
naoo, não posso morrer ate terminar a fic, pelo menos kkkkkkk
eu ri demais com você falando, acho que a Lia e o Sirius vão ficar juntos, ou não, a Lilly e o thi, vão ficar juntos, ou não kkkk realmente, ninguém sabe como esses marotos vão acabar, será que vão conseguir mesmo tomar juízo e provar pra elas que eles mudaram?
porque ta difícil mudar né, o Thiago pelo menos da pra se ver que ta percebendo que gosta da Lilly e ta querendo mudar, mas o Sirius \z gzuis amado, difícil fazer alguma coisa entrar naquela cacholinha, tenho é dó da Lia, ela vai ter que se virar nos trinta pra fazer ele mudar, se realmente quiser ficar com ele né
Enfim, obrigada pelo carinho Camila e desculpa pela demora, mesmo, estou tentando não demorar mais tanto, aos poucos a gente vai voltando ao normal e não demorando tanto pra postar.


Obrigado sempre pelo carinho viu. Beijaoo


 
E Comentem, façam essa simples autora feliz xD
Ate o próximo capitulo
Beijos

Lanah Black

Compartilhe!

anúncio

Comentários (4)

  • Julii.Weasley

    Também imaginaria o Damon ô/ haushau Quero mais,bjss 

    2011-06-09
  • Anna Black

    Ahhhh meldels como vc se atreve a parar assim? Me recuso a comentar mais até que poste o que aconteceu com a Lily!

    2011-06-05
  • Chrys Malfoy

    Me botar na fic? Pode colocar, É só não dizer pra Pat q eu babo Remo que tudo fica rilex! kkkk'

    2011-05-30
  • Sah Espósito

    Pela mor de merlim... so  nao demora muito ta   ameii a fic e quero mais   bjsss

    2011-05-27
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.