Adentrando a Floresta Proibida



O quarto dos marotos nunca estivera tão silencioso. Os quatro jovens em suas devidas camas sonhavam, perdidos no mundo que não pode ser encontrado.


Tiago não estava em Hogwarts. Estava em sua casa, escrevendo uma carta a Sirius Black, seu melhor amigo, quando sua mãe começou a gritar. Pegou sua varinha e desceu as escadas apressadamente, esperando encontrar um Comensal da Morte ou mesmo Voldemort. Tudo o que encontrou foi uma coruja bebericando o copo de suco de abobora de sua mãe e a mesma gritando para o pergaminho que segurava.


-Mãe, o que aconteceu? –Perguntou ele baixando a varinha.


-Meu filho, por Merlin, estou tão orgulhosa! -Disse ela abraçando o jovem e revelando seu pai, que estava atrás dela segurando o envelope.


-Nunca imaginei que esse dia fosse chegar. –Comentou o pai.


-Que dia? –Perguntou o garoto confuso e sua mãe lhe entregou a carta. Tiago pulou a introdução típica das cartas de Hogwarts e passou o olho pelas congratulações até chegar na parte que dizia, em letras garrafais, que ele era o novo monitor da Grifinória. Estupefato, o garoto olhou para o pai esperando uma explicação, e esse ergueu o distintivo que viera dentro do envelope.


-NÃÃÃÃÃÃÃÃO!
 


Sirius tinha apenas sete anos. Seu tio, Alfred, tinha o levado para a Copa Mundial de Quadribol em dois dos melhores assentos. De fato, isso tinha acontecido. Sirius sonhava constantemente com seu tio favorito, que o levava para jogos de quadribol, torneios e duelos bruxos, teatros e demonstrações mágicas, etc. Nesse sonho, os olhos do pequeno Sirius brilhavam ao ver os jogadores esguios cortando o ar e marcando pontos para seus times. As arquibancadas tremiam com os gritos e pulos das torcidas e ele adorava ouvir o grito rouco de seu tio e tentar imitá-lo. Todas as vezes que ele tentava, Alfred sorria para seu sobrinho com certo orgulho e bagunçava os cabelos negros do pequenino, fazendo-o sorrir ainda mais.
 


-Corre Rabicho! –Gritava Sirius no sonho de Pettigrew. Os dois tinham acabado de afanar alguns doces na “Dedos de Mel” e corriam desesperadamente com sorrisos estampados nos rostos. Pedro não resistiu e enfiou um dos sapos de chocolate na boca enquanto tentava alcançar Sirius. Na neve, seus passos deixavam marcas que acabariam entregando a localização do esconderijo e Pettigrew teve uma incrível idéia:


-Bombardia! –Gritou ele, apontando com a varinha para a neve e cuspindo alguns pedaços de chocolate. Com um leve baque, a neve voou para todos os lados, apagando as pegadas anteriores.


-Boa Rabicho! –Gritou Tiago com um sorriso. Os três marotos caíram na gargalhada ao se enfiarem na pequena caverna que haviam descoberto há tempos no vilarejo de Hogsmeade.


 


O quarto e último maroto era o que dormia mais profundamente. Seu sonho começara na noite anterior, pouco após fechar os olhos, e continuara ininterrupto até aquela alvorada. Em sua mente, Remo tinha descoberto a cura para a lincantropia e havia se tornado um ilustre alquimista. Sua conta em Gringotes era uma das mais afortunadas e sua gigantesca casa no povoado de Budleigh Babberton era seu lugar favorito no mundo. Após escrever alguns livros sobre poções, Remo Lupin passara a trabalhar no ministério com meio período e um confortável salário como Mestre de Poções Chefe. Lílian Evans era sua colega de trabalho e grande amiga pessoal, mas não mais amiga que sua esposa.


-Querido, posso dar uma olhada no Profeta? –Perguntou Lyra Lupin com seu sorriso encantador apontando para o jornal nas mãos do marido. Naquela parte do sonho os dois tomavam chá e comiam bolinhos de abóbora de café da manhã.


-Claro, meu amor. –Disse Remo passando o jornal para a bela esposa e selando seus lábios nos dela, avermelhados e aveludados como pétalas de rosas.


 


Nesse meio tempo, o quarto que há pouco estava imóvel, havia sido invadido por três garotas. Lílian, vestida com seu casaco vermelho favorito, foi até as janelas e abriu as cortinas ruidosamente arrancando Sirius e Pedro de seus sonhos. Sirius murmurou algo ininteligível, virou para o lado e voltou a dormir.


-Já é Sábado, marotos! E a Floresta nos chama! –Gritou a ruiva com um sorriso nos lábios. Na última semana Lílian tinha se tornado um tanto ansiosa quanto a aventura e seus olhos esmeralda brilhavam desde o dia anterior.


Sirius tornou a acordar e se sentou na cama, assim como Pedro já tinha feito. Tiago saltou da cama gritando “não” e demorou um pouco a perceber que ele não era o Monitor da Grifinória. Remo abriu os olhos lentamente, se recusando a voltar à realidade e, por um momento, pensou ter conseguido. A primeira visão de seu sábado foram os lábios avermelhados e aveludados de Lyra, tão próximos dos seus no sonho e tão distantes naquele momento. Mas os dois esbanjavam o mesmo sorriso e os olhos brilhavam da mesma forma gloriosa ao encontrarem os de Remo. E, de fato, ela estava olhando para ele.


-Bom dia. –Lyra movimentou os lábios, sem deixar o som escapar. Remo se sentou na cama e sorriu de volta o mesmo murmúrio. Em outras circunstâncias, ele teria corado, mas ainda estava confuso demais.


-Pontas, foi só um sonho cara. –Disse Sirius tentando tirar a expressão assustada do rosto do amigo. Black não resistiu e deu um risinho, Tiago parecia ter visto Voldemort.


-Com o que estava sonhando? –Perguntou Dany compartilhando risinho e logo sendo acompanhada por Lilian.


-Eu era monitor. –Respondeu Tiago esfregando os olhos. Sirius riu abertamente do maroto.


-De fato, um pesadelo. –Ele comentou, com sua risada rouca.


-Não é ruim. –Disse Remo e Lílian assentiu. –Mas provavelmente vou perder o cargo depois dessas férias. –Sorriu.


-Tudo vai dar certo Remo, e você vai poder ficar com o seu “cargozinho lindo e maravilhoso”. –Disse Sirius, e dessa vez foi ele quem trocou um sorriso com Lyra.


As garotas aguardaram no salão da Grifinória e, em meia hora, os marotos já estavam vestidos, cheirosos e prontos. Ninguém havia mais havia se levantado ainda, mas era tudo parte do plano: Lyra havia pagado dois galeões à Cameron para assinar seus nomes na lista de presença do trem, que deveria os levar para casa, sem fazer perguntas.


Dany abraçou a si mesma se aconchegando no sobretudo caramelo que combinava com seus olhos e os cabelos castanhos mais arrumados que o comum, com a franja presa para trás. Lílian, em seu casaco vermelho, estava aquecida e até um pouco avermelhada, quase monocromática com seus cabelos cor de fogo caindo, lisos, sobre os ombros. Lyra jogou os cabelos negros e macios para o lado com a chegada dos garotos, parecendo uma glamorosa atriz hollywoodiana. Usava botas pretas de calcanhar e uma meia fina “invisível”, combinados com o sobretudo cor de vinho.


Rabicho estava incrivelmente fofo em seu suéter de lã alaranjado e, por baixo dos sapatos e da calça, ele escondia suas grossas meias com desenhos de “Babbit, a coelha”. Aluado vestia calças caqui, suéter e colete verde-musgo, que de fato caíram muito bem nele e, como observou Lílian, seus cabelos cor de areia estavam levemente bagunçados lembrando os de James. Pontas, por sua vez, usava uma blusa de frio marrom por cima da camisa xadrez e levava nas mãos seu pomo de ouro. Almofadinhas estava de “arrancar suspiros”, usando uma calça cinzenta que lembrava a cor de seus olhos e uma camisa pólo de mangas cumpridas azul marinho, com um pequeno símbolo branco do lado esquerdo (o cabelo também mal arrumado e sua típica pose de bonitão).


-Antes de irmos, se alguém se perder, faíscas vermelhas. –Disse Lílian. –Lembrem-se de marcar a paisagem para poder saber como voltar, se necessário.


-Ok.


-E gente... Muito obrigada. –Disse Lyra com um sorriso.


E assim começou a jornada. Por baixo da capa da invisibilidade, usando um feitiço de desilusão ou em sua forma animaga, os sete atravessaram os gélidos corredores sem provocar um som sequer. Hogwarts estava deserta. A Dama Cinzenta passou por eles, sem perceber qualquer coisa, mas quem os preocupou foi Pirraça. Ao ouvirem a risada do poltergeist acordando os quadros ainda adormecidos os jovens correram e tomaram um caminho diferente para evitá-lo. Os portões principais da escola estavam trancados (como ficavam durante todas as noites), mas os marotos já conheciam uma saída pelos jardins da escola e guiaram as garotas. Às cinco horas eles já estavam próximos à Floresta, perambulado pelo terreno da escola na madrugada ainda escura e no frio cortante.


Pararam de frente à primeira árvore da floresta. Uma Artemísia gigantesca, sólida e fria, com seus galhos altos e folhas sem vida. Lyra pegou a mochila das costas de Thiago e tirou o mapa, juntamente com dois espelhos.


-Remo, você fica com um espelho e Thiago com o outro, assim poderemos nos comunicar e o grupo das vassouras saberá o caminho. Eu vou começar no solo, junto com o Pedro, Dany e Lily vocês vão com Black e Potter. Pedro, você pode carregar a mochila?


-Uhum. –Disse Rabicho. Aquela deveria ser a primeira vez na vida que Lyra falava com ele. Pettigrew tirou as vassouras da mochila antes de colocá-la nas costas, entregando uma a Sirius e a outra ao capitão do time de quadribol. Lyra abriu o pergaminho (tão velho que parecia desfazer-se nos dedos dela) e ele se tingiu de preto formando um mapa perfeito da floreta à frente deles. Em segundos uma trilha prateada brilhou no mapa seguindo por uma gigantesca árvore (que era a Artemísia).


-Montem suas vassouras e sigam pelo norte até eu dar um sinal. –Disse Lyra sentindo um pouco de adrenalina. –Boa sorte.


-Pra você também. –Disse Sirius lhe dando um beijo na bochecha. Lyra lhe lançou um olhar de “como-assim-você-me-beijou-seu-retardado” e se virou de costas.


-Lily, pode ir na vassoura comigo, se quiser... –Sugeriu Thiago sentando-se no cabo e apontando-lhe um lugar. Ela revirou os olhos, mas se sentou, afinal, era ele ou Sirius Black.


-Nesse caso eu vou com Sirius! –Sorriu Danielle enquanto olhava para Remo, esperando sua reação. Ele não fez nada, na verdade, nem escutou o que ela disse. Estava olhando para o mapa nas mãos de Lyra (ou só para suas delicadas mãos). Seu sorriso murchou e ela se sentou no cabo à frente de Sirius.


A garota dos  cabelos cor de azeviche liderou o grupo, enquanto seus olhos adquiriam um tom de cinza-azulado que lembrava um pouco os olhos de Almofadinhas. Ele por sua vez, lançou vôo ao mesmo tempo que Pontas, e os dois começaram a seguir por Norte contra o vento gélido da alvorada. No início a floresta era pouco densa, de fácil acesso e cruzaram uma boa parte dela em menos de uma hora. Foi uma caminhada tranqüila onde Aluado e Rabicho conversaram bastante com Lyra, sobre os mais variados assuntos.


-Dellabatti, –Chamou Pettigrew em um certo momento. Ele só a chamava assim.- eu ainda não entendi porque os outros estão em vassouras.


-Ora Pedro, é muito simples. Dizem que é muito fácil se perder na floresta, mas se tivermos ajuda por cima não ficaremos perdidos. Afinal, eles não estão dentro da floresta, então não podem se perder dentro dela.


-O que é isso? –Perguntou Lyra em outro momento, apontando para um toquinho de vinte centímetros com galhinhos no lugar de braços e dois olhos castanhos, que pulava de uma lado para o outro parecendo xingá-los.


-Um Troquilho! –Exclamou Remo com um sorriso abaixando-se para examiná-lo. –Não se preocupe, não vão nos machucar, só se tentarmos atacar sua árvore... –Disse ele olhando ao redor.


-Árvore? –Perguntou Pedro.


-Sim, Tronquilhos são guardiões de árvores que produzem a madeira usada na fabricação de varinhas mágicas. Eles comem ovos de fada e bichos-de-conta.


-Você realmente gosta de livros sobre criaturas mágicas. –Ela comentou com um sorrisinho significativo para ele. Na verdade, Lyra gostava de compartilhar com Remo seu “segredo peludo”, parecia deixá-los mais próximos.


Durante essa primeira hora a paisagem no céu era bem diferente. Encima das vassouras os quatro viram o sol nascer por cima das árvores e aos poucos tudo estava iluminado. Thiago tentou segurar a mão de Lily umas quinze vezes enquanto o sol nascia, mas ela o afugentou em todas elas. Ao lado, Danielle tentava se aconchegar nos braços de Sirius, que tentava repeli-la da forma mais discreta o possível.


-Ah... Dany... Será que você poderia chegar um pouco pra frente? –Pediu ele quando ela estava praticamente deitada na vassoura.


E assim ela fez, e ficou calada pelo resto do vôo, imaginando o quanto a piranha da Dellabatti não estaria se jogando encima de seu namorado lá embaixo, enquanto ela não conseguia nem sequer um abraço de Sirius.


As horas que se passaram foram tranqüilas e silenciosas, nem parecia que eles estavam sobrevoando a floresta proibida. Poucas foram as vezes que eles tiveram que desviar de alguma coisa, como uma árvore mais alta que as outras ou bandos dos pássaros mais estranhos que já haviam visto. Thiago podia jurar que viu um hipogrifo sobrevoando a área do lago e Lílian disse ter escutado um grito de um trasgo.


Mas o mais interessante foi quando um bando de “dedo-duro’s” passou por eles. Lílian logo explicou o que eram aqueles pequenos pássaros azuis e como suas penas poderiam ser usadas em soros da verdade e poções da memória. Ela explicou tudo isso porque um desses pequenos pássaros pousou na Cleansweep II de Black e ficou encarando Danielle. Ela tentou espantar a ave, mas ela continuou encarando Dany com aqueles olhinhos negros. Dany tentou ignorá-la, para ver se ela iria embora, mas ao invés disso, ela pousou no ombro de Dany e ficou tentando chamar sua atenção. Em algumas horas Danielle já havia feito da ave seu animal de estimação e o chamou de Azulzinho.


-Que original. –Comentou Sirius em tom de puro sarcasmo. Thiago soltou um risinho e logo Black o acompanhou, com sua risada rouca.


Então eles viram uma faísca vermelha brilhar no céu poucos centímetros à sua frente e Thiago puxou o espelho de dois lados enquanto desacelerava sua Nimbus 1989. Remo sorria no outro lado do espelho e fez um sinal com a mão os chamando e mostrando algo que parecia comida. Ele informou a Sirius e começou seu mergulho em direção ao chão da floresta quando Lílian segurou sua mão e falou:


-Por favor, vá devagar ou vai bater nessas árvores. –Ele não iria bater em árvore alguma, mas fez o que ela pediu enquanto escutava os berros de Danielle e os pios desesperados do Azulzinho enquanto Black mergulhava com sua vassoura.


Chegando ao solo Danielle deu um tapa no ombro de Sirius arrancando risadinhas de Pedro, Remo e Lyra. Eles estavam parados em uma mini-clareira, com cerca de três metros de raio e rodeada de árvores escuras e sombrias. Haviam adentrado a floresta por mais de três horas e agora ela estava bem mais densa e assustadora. No centro da clareira Pettigrew já havia reunido galhos de árvores e folhas secas para fazer uma fogueira, e eles fizeram de um tronco caído seu assento. Danielle puxou Remo para longe de Lyra e se sentou na ponta do tronco com seu namorado. Lílian se sentou ao lado da amiga e Thiago a perseguiu, sentando-se do outro lado disponível. Pettigrew então sentou-se entre Remo e Thiago, feliz por ter conseguido um lugar entre os amigos. Sirius, que estivera de pé acendendo a fogueira, “teve” de sentar-se ao lado de Lyra, com seu sorriso torto.


-Como foi a viagem aérea? –Perguntou Remo.


-Muito boa. Apesar de que minha bunda está doendo um pouco. –Comentou Thiago casualmente. –A Dani fez um amigo. –Sorriu ele e para sua surpresa Azulzinho piou em resposta. –E no solo?


-Aprendi mais sobre Herbologia e Trato das Criaturas Mágicas nessas últimas horas do que já havia aprendido em toda a minha vida. –Falou Rabicho fazendo os amigos rirem.


-E pra comer, tem o que? –Perguntou Sirius. Lyra pegou a mochila de um ombro só verde escura e enfiou o braço inteiro lá dentro. Feitiço indetectável de expansão. Tirou um bolinho de abóbora que a Lílian roubou de sua mão, um bolo de caldeirão, que Sirius pegou,um pão com passas que foi dividido entre Thiago e Pettigrew, e três pães com molho de pimenta irlandesa, que foram devorados por Danielle, Remo e Lyra. Beberam suco de abóbora e conversaram um pouco sobre os animais e plantas que encontraram, enquanto Sirius tentava prender a atenção da garota ao seu lado.


-Agora você vai comigo na vassoura lindinha?


-Black, por favor, eu acabei de comer, não me faça vomitar. –Respondeu ela.


-Ouch. Se voar te deixa enjoada era só ter avisado. –Disse ele fingindo de mal entendido. Ele foi até o ouvido da garota ainda sorrindo e sussurrou: -Mas não precisa se preocupar, eu te levo nas alturas sem usar a vassoura.


-EW! Black me poupe! Ew, ew, ew! –Disse Lyra se levantando para se afastar de Sirius. –Que nojo! Nossa, perdi a fome! –Disse ela se virando de costas e indo em direção a mata.


-Ah, não vá embora lindinha. Onde está indo? –Perguntou ele prendendo o riso. Agora os outros também prestavam atenção na conversa dos dois.


-Pra longe de você, pegar alguma coisa pra esse passarinho comer.


-Não precisa, o dedo-duro já comeu um pouco do meu pão. –Respondeu Danielle.


-Está vendo? Não precisa... Agora senta aqui pra eu te contar o que mais posso fazer. –Sorriu Black. Lyra olhou para ele como se fosse a coisa mais nojenta do mundo e ignorou o seu pedido, guardando o resto do suco na mochila e se virando para Thiago, que também ria.


-Quer parar de rir e pegar a vassoura? Não vamos perder mais tempo aqui.


-Pera, você vai comigo? –Perguntou Thiago.


-Antes você do que o Black.


-Desculpe, mas o Pettigrew já vai comigo. A chance que eu tenho de lhe ensinar a voar. –Mentiu Potter para ajudar o amigo.


-Nos vemos em uma quatro ou cinco horas, pode ser? –Perguntou Lílian se levantando.


-Marcado. –Disse Black erguendo a vassoura e indicando um lugar para Lyra. Lupin, Evans e Danielle começaram a caminhar, guiados pelo mapa que estava nas mãos do Aluado. Dellabatti se aproximou de Almofadinhas e disse:


-Não fale comigo. Não fique perto demais. Não sussurre coisas nojentas no meu ouvido. Não encoste um dedo que não seja absolutamente necessário em mim. Talvez, se você fizer tudo isso, nós possamos conviver encima dessa vassoura. Entendeu?


Sirius respondeu com uma continência fazendo-a revirar os olhos e sorrir. Ela se sentou e logo Sirius sentou-se atrás, segurando sua cintura, dizendo ser absolutamente necessário, para que ela não caísse. Eles ergueram vôo. 

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Aí está, o começo da aventura. Quero pedir desculpa pela lerdesa especialmente à Samira Esposito rs. Prometo ser mais rápida. xoxo 

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