CAPÍTULOS 44 E 45



CAPÍTULO 44: HISTERIA WEASLEY
— Pode começar a contar tudo. Tudinho mesmo. Tintim por tintim. Vamos! Começa logo, Hermione! — disse Gina sentada na minha cama de frente para mim.
— Se você me deixar falar e respirar será uma boa...
— Ta, então fale logo que eu estou curiosa!
Contei tudo a Gina, desde o meu reentendimento com Draco até aquela parte de Rony que eu prefiro nem comentar.
— Não! Jura? Rony e você? Você minha cunhada? Não acredito! — ela estava histérica com os olhinhos brilhando.
— Ei ei. Lembra que eu namoro o Draco. Nem vem. — cortei seu barato.
— Mas não quer dizer. Mi, se você for pensar bem, Rony é a pessoa certa para você e o Malfoy, bem, ele é a pessoa errada...
— Justamente porque ele é a pessoa errada que eu o amo tanto. Gi, eu e o Rony combinamos sim e tudo mais, mas nunca ouviu falar que os opostos se atraem? Faltou à aula de física, foi?
— Física? O que é isso? — eu podia ver o cérebro dela queimando tentando saber o que era física.
— Não importa. O que interessa é que a pessoa errada é que vai me fazer ficar doida, brigar um monte e discutir bastante porque, no final, além de termos uma bela história a contar, seremos felizes pra valer, nos amando mais do que nunca.
— Você é quem sabe, mas eu não vou me meter na sua vida amorosa, pois já tenho problemas demais na minha...
— Problemas? Você está saindo com o Dino né?
— É.
— Então...
— Deixa para lá, Mione. Vou dormir. Boa noite. — e dizendo isso ela se levantou e saiu do quarto. Resolvi nem perguntar mais. Logo após apaguei as luzes e capotei.

CAPÍTULO 45: A SEGUNDA TAREFA 
“Merlin, eu te odeio”. Esse foi o meu primeiro pensamento da manhã, logo que acordei. Hoje era o dia da tão esperada Segunda Tarefa daquela porcaria daquele Torneio Tribruxo. Vesti-me e encontrei Rony no Salão Comunal. Saímos juntos da Torre da Grifinória. Quando passamos pela sala de DCAAT, a porta se abriu e eu só me lembro de uma luz branca nos atingir.
 
A primeira coisa que fiz depois de respira o ar puro foi tossir toda a água que engoli ao fazer tal ato. Dei de cara com Krum transformando sua cabeça de tubarão em sua máscara de gente novamente. Percebi que eu estava nadando NO LAGO NEGRO! Que diabos eu estava fazendo ali? Onde estava Cedrico? E Harry e Ron? Eles estavam bem? Perguntas como essas rodavam a minha cabeça enquanto todos os alunos búlgaros, o diretor Karkaroff e alguns alunos de Hogwarts, principalmente da Sonserina, comemoravam.
Fui levada até a borda do cais e pude ver a expressão de alívio no rosto de Draco no andar de cima. Fred me ajudou a subir e ele e seu irmão me abraçaram.
— Nossa, você estava aí no Lago? Ganhei a aposta, Jorge. — nem me dei o trabalho de perguntar do que se tratava. Fui em direção a Cedrico.
— E então, Campeão? Salvou quem?
— Ahn... Cho Chang... — respondeu ele sem graça e nervoso.
— O quê? A Chang? — questionei incrédula.
— É isso aí, Mionezinha. — “Falando no diabo...”, pensei e meu irmão me olhou com uma cara séria. Ela se intrometeu na nossa conversa. — Seu querido Cedrico salvou a mim ao invés de você. Por mim, o Krum poderia ter deixado você lá no fundo do Lago Negro. Seria uma nerd a menos nessa escola, sem falar que... — ela não teve tempo de falar mais nada. Aquela bolacha gorda que ela chama de cara levou um murro meu, que, sem querer me gabar nem nada, mas foi muito bem dado. Cho(rona) caiu no chão fazendo a especialidade dela: chorando e se fazendo se vítima.
— Hermione! O que foi isso? — Cedrico falou irritado para mim. Isso foi o mesmo que mil facas atravessarem meu peito.
— Como assim? Só falta você me dizer que vai ficar do lado dela! — minha raiva crescia. Ainda bem que aquela multidão estava muito nervosa e não percebeu nossa discussão. Ele não me fitava nos olhos. Isso só acontece quando está nervoso como percebi quando ele começou a coçar a nuca e não me respondeu por que eu estava certa. — Não acredito que você ainda sai com essa daí.
— Essa daí, querida amiga, é a namorada do seu amiguinho... — da onde ela se levantou? Acho que estava tão distraída brigando com meu irmão que nem a vi se mover. O pior é que ela balançava a mão esquerda com uma aliança prata no dedo. Meu sangue ferveu. Pulei em cima dela, mas esta foi para trás e o panaca me segurou.
— Hermione, se controle! Não é da sua conta com quem eu saio! Pare de tentar controlar a minha vida! — ele explodiu e o encarei magoada com lágrimas nos olhos. — Ahn... Desculpe, eu não queria dizer isso...
— Ah, quer saber, Cedrico? Vai ver se eu estou na esquina! — respondi abanando como a Chang fez para mim, mostrando também que tinha um namorado. Haha, eu sou malvada com ele >.<
— O que é isso? — ele estava indignado. Agarrou meu pulso para ver melhor. Puxei minha mão e simplesmente respondi:
— Não é da sua conta com quem eu saio.
Enfiei-me no meio da multidão e fui lá para onde meu avô estava assim como o Sr. Crouch. Rony e a irmã de Fleur, que estava apreensiva e muito preocupada (não entendi direito – meu francês não é lá dos melhores -, mas parece que ela foi tirada do meio da prova por alguma razão que eu não sei qual é), apareceram no meio do Lago. A garota não conseguia nadar direito, estava engolindo água demais e o meu amigo com seu bom coração ao invés de tentar se livrar logo daquela água antes de morrer, a ajudou a chegar até a borda onde a Delacour mais velha se encontrava felicíssima.
Pobre Rony. Ele não sabia se ajudava a menina a subir na borda ou se babava por Fleur. Nessa hora não me contive e soltei um risinho baixo. Lembrei-me de Harry. Onde ele estava? Gelei. Logo que Rony saiu, já o interroguei antes que ele comentasse sobre o ocorrido agora pouco com aquele sorriso bobo dele:
— Onde está o Harry? — sua expressão de bobalhão apaixonado deu lugar para uma preocupada igual a minha. Segundos depois, vi o dito cujo voando. O quê? Como assim? Ah, ele pulou da água para o cais. Bem, vamos se dizer que ele estava cheio de queimaduras e lutava para respirar. Vovô foi direto a ele certificando-se se ele estava bem e logo após falou algo para o Sr. Crouch. Simas, que estava atrás do garoto, o cobriu com uma toalha e falou para alguém pegar outra.
— Quero os juízes aqui agora mesmo — falou o diretor para Bartolomeu.
— Você a salvou. Você a salvou mesmo ela não sendo sua refém! — disse Fleur ajoelhando-se a frente do coitado. — Minha irmãzinha. — imagino o sufoco dela. Coitadinha. — Obrigada! — ela agradeceu beijando suas bochechas. Virou-se para o ruivo ao lado. — E você, você a ajudou.
— Bem... Sim, um pouquinho. — respondeu Rony encabulado e nervoso. Ela riu e deu beijos nele assim como dera em Harry. Então virou-se para a irmã e falou algo que não captei em francês. Eu estava preocupada demais tentando chegar até aquele local. A última coisa que vi meu amigo fazendo após a Delacour ir embora foi colocar os dedos na bochecha e pronunciar a palavra “Mercy”. Ri dele, mas todos a minha volta não faziam idéia do que eu estava rindo. Viktor estava ao meu lado e sorriu. Fechei a cara.
— Obrigada por me salvar, mas sei que isso tudo fazia parte da prova. Tchau! — sai correndo e cheguei à frente do moreno de olhos verdes. — Harry!
— Hermione! — respondeu.
— Você está bem? Está congelando! — falei dando a toalha que me enrolava e fazendo isso nele, já que eu estava com um roupão bem quentinho. — Para mim, sua atitude foi admirável!
— Mas eu cheguei em último. — pessimista! Dei um beijo no topo de sua cabeça.
— Quase em último. Fleur não conseguiu passar pelos Grindylows. — afirmei sorrindo e ele fez o mesmo. Enquanto vovô passava pelo meio da multidão eu ajudava-o a se levantar.
— Atenção. — falou ele. Era óbvio que ninguém atendeu ao seu pedido. Os búlgaros torciam para Krum e os outros alunos falavam o tempo todo. Dumbledore colocou sua varinha no pescoço e gritou — Atenção! — detalhe: ele estava com o amplificador de voz. Já deu pra imaginar como meus tímpanos e os do resto da galera ficaram. Todos calaram a boca pelo menos... — O vencedor é o Sr. Diggory — todos comemoraram e as pessoas do Profeta Diário tiravam fotos enquanto meu irmão exibia um sorriso de orelha a orelha. — que usou o feitiço Cabeça de Bolha. E já que Potter poderia ter chegado em primeiro caso não tivesse a determinação de salvar não só o Sr. Weasley mas outra pessoa também, concordamos em dar a ele o segundo lugar!
— Segundo lugar! — repeti para ele que estava estupefato.
— Pela sua maravilhosa fibra moral! — ok, vovô não precisava completar com isso. Karkaroff estava furioso e saiu bruscamente dali.

— Não acredito... Fibra moral — falou Fred quando descemos do barco e subimos no cais, afinal estávamos naquelas enormes torres no meio do Lago Negro.
— Fibra moral? — questionou George.
— Viu Harry? Até o que você faz de errado pode dar certo! — riu-se Rony.
— Muito bem, fibra moral. — George implicou antes de me seguir, já que eu estava mais a frente. O Sr. Crouch deu os parabéns a Harry e depois não sei de mais nada pois sai rapidamente para poder tomar um bom banho quentinho e relaxar.
— Nos vemos na casa do Hagrid, Harry! — gritou um dos Weasleys. Não sei qual foi. Eu estava preocupada demais observando Draco para pensar em qualquer outra coisa.
— Hermione! — gritou Gina animada no meu ouvido enquanto pulava em cima de mim passando um braço por meus ombros. Assustei-me até.
— Ai, Gina! Que susto! — ela não tinha entendido direito o porquê de eu ter levado um susto até vero motivo, que andava a uns 15metros da gente. Sorriu sapeca.
— Hmm... A paisagem está boa então...
— Está ótima.
— Só pelo amor de Merlin não comece a falar todas as qualidades dele e nem a falar que ele é gostoso, por favor!
— Ok, vou tentar me conter. — fiz de conta que fechei o zíper da minha boca enquanto adentrávamos no castelo.

N/A: Amores, desculpa a demora, mas é que eu tava sem inspiração pra escrever. Continuo sem muita, mas os caps estão aí. Beijão!

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