CAPÍTULOS 8 E 9



CAPÍTULO 8: SONHOS
Senti mãos fortes segurando meus ombros encostando-me na parede fria do corredor. Abri devagar os olhos.
— Granger. Granger. Você está bem?
Minha visão estava turva e não consegui ver quem era, mas aquela voz era irreconhecível. Tentei me mexer, mas estava muito dolorida para isso.
— Malfoy? O que aconteceu?
— Nossa, Granger. Eu é que te pergunto. — recuperei minha visão e vi que ele sorria ao afastar meus cabelos do rosto. — Afinal, qual é o seu problema?
— O que você está fazendo? — vendo que ele estava me levantando e fazendo eu me apoiar nele.
— Oras. Vou te levar até a Torre de Astrologia, te jogar lá de cima juntamente com o Potter e ver quem chega lá em baixo antes.
— Há, há, há. Você é realmente muito engraçado. — ao dizer isso me retirei de seu apoio e tentei andar sozinha. Ele me acompanhou e, ao ver que eu iria cair de novo me segurou. Dessa vez, acabamos ficando com o rosto cerca de 10 cm um do outro. Aqueles olhos cinza dele, devo admitir, são muito bonitos. Tudo bem, tudo bem. Vou negar que algum dia eu disse isso. Ele me encarava e eu encarava-o.
— Muito bem. Solte-me. Vou achar o caminho para a enfermaria. Obrigada. Até mais. Tchau. — disse, voltando a consciência, soltando-me dele e cambaleando até o final do corredor. Lá, uma parede bateu em mim, fazendo com que eu caísse.
— Hermione. Aí está você. — olhei para cima e vi que a parede a qual eu estava falando era o meu irmão. Ele parecia bem, apesar dos diversos arranhões que ganhara.
— Cedrico. — respondi enquanto ele me puxava pelas mãos para me ajudar a levantar e entrelaçava seu braço na minha cintura. — E ai?
— Eu é que te pergunto. Por onde você esteve? Rony está preocupadíssimo com você.
— Ah. Eu tava, tava... Por ai.
Quando saímos daquele corredor, dei uma olhada por cima do ombro e Malfoy continuava ali. Por que eu estou me preocupando com isso? “Oras. Seu irmão acabou de sair de uma tarefa super perigosa e você estava preocupada e sofrendo por ele feito uma idiota. Afinal, ninguém sabe que vocês são irmãos...” Muito obrigada minha consciência querida. Vou começar a chamá-la de “Estação Tudo na Pior”. Depois de andarmos uns dois corredores, eu perguntei:
— E ai? Como foi?
— Ótimo. Mas estou furioso com você!
— Por quê? Eu não pude assisti-lo. Desculpe.
— Não é isso. Por que jogou aquele feitiço em mim? Eu estou todo dolorido. Você deve estar... Deixe-me ver... 75% PIOR! — Odeio quando ele tem razão. “Ele sempre tem razão, sua plasta”. Cala a boca “Estação Você na Pior”!
— Ai, Cedrico. Faça-me o favor. Você acha mesmo que eu ia deixar você competir contra aquele dragão e deixar o estrago com você?
— Olha aqui, eu não pedi para você fazer isso. Você não entende que pode ter dores desnecessárias, ao invés de deixá-las par mim que foi quem inventou de se inscrever nesse torneio?
— Ta, ta. Olha aqui, eu estou super cansada. Me leve para meu quarto onde tomarei um banho e dormirei tranquilamente, ok?
— Tudo bem. Vou levá-la até seu quarto... — respondeu ele, não muito animado. — Mas, o que você estava fazendo em um corredor deserto com o Malfoy?
— Oras, Cedrico. Eu desmaiei e, quando acordei, ele tentou me levar até a enfermaria. Mas daí eu disse que poderia ir sozinha e depois topei com a parede do corredor que resolveu andar um passo para o lado...
Chegando ao meu quarto, disse para ele avisar para Rony que eu estava bem. Logo após, tomei um banho quente e fui dormir.
— O caminho da bondade nem sempre é o mais fácil. Você pode cair nos diversos obstáculos, mas nunca desista. Durante esse caminho, você encontrará ironias do destino e até algumas armadilhas do caminho da maldade, que pode ser até o mais fácil, mas menos convidativo. Em pouco tempo, todos teremos que escolher entre o que é fácil e o que é certo. Os amigos nem sempre são a melhor opção. Tome cuidado. No fim, você olhará para trás e verá todo o trajeto percorrido e se orgulhará disso. Cuide com seus impulsos. — disse uma mulher morena de cabelos cacheados e olhos verdes a qual reconheci na hora. Era a minha mãe, Marta Granger. Mas, por que ela estava me dizendo aquilo? O que eu estava fazendo ali, naquele campo florido e ensolarado, sendo que ao lado estava uma floresta queimada com o tempo fechado?
— Mãe, por que esses avisos? Onde estamos?
— Só faça o que eu digo, querida. Só faça o que eu digo. — e desapareceu. Tentei pegar sua mão, mas ela se transformou em luz e foi embora.
Acordei ofegante e com respiração acelerada. O que aquilo queria dizer afinal? Será que era um sinal de que a minha família está correndo perigo? Agora fiquei preocupada. Vesti meu roupão por cima do pijama e fui em direção a sala de vovô. Eu sei que ele fica acordado até tarde em seu gabinete.
— Vovô, eu... — disse abrindo a porta e me deparando com Karkaroff discutindo com Dumbledore. — Ai, desculpe. Eu não quis interromper. — já estava saindo quando meu avô me chamou.
— Amélia, pode voltar. Igor já acabou mesmo, não é? — voltei para a sala e Karkaroff passou fumegando de raiva quase me atropelando. — Muito bem. Agora, me diga por que você veio até aqui a essa hora, quando deveria estar dormindo? — contei a ele sobre o sonho e perguntei se minha família estava bem. Também resolvi perguntar como eu conseguia fazer com que a pena que estava em cima da mesa dele voar por toda a sala e depois voltar para o mesmo lugar.
— Bem. A sua família está bem. Foi só fruto da sua imaginação, pelo que eu saiba. Ora, você é inteligente. Achará uma solução. E você consegue fazer isso, pois é um dos dons reias. Você pode fazer qualquer coisa sem nem se mexer.
Agradeci vovô pela atenção e voltei para o meu dormitório. No caminho, quando fui dobrar o corredor, topei com uma parede e cai no chão. Desta vez a parede não era Cedrico, e sim, Malfoy. Para minha surpresa, ele me ajudou a me levantar e perguntou:
— Granger, você está bem?
— Estou sim. Obrigada. — eu já ia passar por ele, mas ele se colocou na minha frente. — O que você quer, Malfoy?
— Nada. Saia da minha frente, sua sangue-ruim. — disse após uns 7 segundos.
— É você que está na minha frente, seu idiota. — passei por ele, fui para o meu quarto, deitei na cama e dormi praticamente na hora.

CAPÍTULO 9: VIKTOR...AI, AI...
Estávamos todos à mesa na hora do almoço. Eu não estava muito a fim de comer, mas Cedrico me disse telepaticamente que, se eu não comesse algo, iria se jogar da Torre de Astrologia ou iria se jogar de sua vassoura para o chão no meio de seu próximo jogo de Quadribol, além da “Estação Tudo na Pior” ficar dizendo que eu estava errada e meu irmão estava certo e blá, blá, blá. Eu estava lendo o Profeta Diário. Quando li a reportagem de Rita Skeeter, não me agüentei.
— Eu não acredito! Ela aprontou de novo! — os dois voltaram à atenção para mim. Comecei a ler a reportagem em voz alta. — A Srta. Granger, uma garota simples, mas ambiciosa tem uma queda por bruxos famosos. Sua última vítima, segundo nossas fontes, é nada mais, nada menos do que o queridinho búlgaro Viktor Krum. Não sabemos com Harry Potter reagiu a esse choque emocional.
De repente, Nigel, o garoto que adora tirar fotos e é um dos maiores, senão o maior fã de Harry chegou com um pacote grande nas mãos e disse:
— É para o Senhor, Sr. Weasley.
— Obrigado Nigel. — respondeu ele. Nigel ficou parado olhando fascinadamente Harry almoçar. — Agora não, Nigel. Depois, depois. — cochichou Rony. Depois que o garoto foi embora, olhei para ele com uma cara de “o que você está aprontando?”. — Prometi a ele que conseguiria um autógrafo do Harry. — explicou-se. — Hei, mamãe me mandou alguma coisa. — abriu o pacote melhor e tirou um paletó velho com uma cor vermelho-alaranjado desbotado com rendas na gola e nas mangas. — Ela me mandou um vestido!
— Combina com seus olhos. Tem até uma gravata. Ahá! — disse Harry, colocando uma gravata cheia de babados por cima do pescoço de Rony, para mostrar o quão ridículo aquilo era.
— Guarda isso Harry. — rebateu o ruivo mio desanimado e começou a caminhar em direção a Gina. — Gina, eu acho que é para você.
— Não vou usar isso. É ridículo. — a irmã respondeu. Não me agüentei e comecei a rir alto.
— Qual é a graça? — Rony não estava entendendo mais nada.
— Não é para Gina, é para você. — todos começaram a rir. — Traje a rigor.
— Traje a rigor? Pra quê?
— Eu é que não vou te dizer... Vocês terão que descobrir sozinhos...
O sinal tocou e fomos para a aula de Transfiguração, que era Grifinória sozinha (graças!). Mas, chegando lá, a professora McGonnagle (e suas trajes chamativamente amarelo marca texto) mandou os alunos irem para um salão no qual nunca tínhamos ido. Ele era grande, com várias cadeiras e bancos e uma vitrola que tinha, no mínimo, dois Cedricos de altura (e olha que meu irmão é bem alto) e uns três de largura (ele é bem largo devido aos músculos adquiridos na musculação), ou seja, era enorme. Lá, encontramos os outros alunos da Grifinória e Sonserina dos anos mais velhos também, Minerva separou-nos em um lado da sala, todos os garotos e do outro, as garotas.
— Vocês devem ter recebido, senão irão receber ainda, roupas de gala. Isso quer dizer que terão um evento importante. O Baile de Inverno é uma tradição do Torneio Tribruxo desde que ele começou. Na véspera do Natal, nós e nossos convidados nos reunimos no Salão Principal para uma noite bem comportada. Como representantes da escola anfitriã, eu espero que vocês entrem com o pé direito. E estou falando sério, pois o Baile de Inverno é primeiramente e principalmente para dançar. — um burburinho começou. Tenho a impressão de que os alunos não ficaram muito contentes com a idéia... — Silêncio! A casa de Godric Griffindor tem comandado o respeito a sociedade bruxa por quase 10 séculos. Eu não vou deixar que vocês, em uma única noite manchem esse nome se comportando como babuínos bobocas babozeando em bando. — Fred e George estavam repetindo a última frase de McGonnagle cinco vezes bem rápido. — Dançar é deixar o corpo respirar. Dentro de cada garota, existe um cisne delicado ansioso por se revelar e alçar vôo.
— Não discordo do fato de Hillary parecer um pássaro, mas não acho que seja um cisne. — cochichou Rony para Dino e Harry que riram baixinho.
— E dentro de cada rapaz, um nobre leão está preparado para saltar e se exibir. — prosseguiu a professora. — Sr. Weasley.
— Sim. — respondeu o mesmo.
— Junte-se a mim, por favor?
Ele se levantou e seguiu Minerva para o centro do Salão.
— Agora, coloque sua mão direita na minha cintura. — pediu ela, já preparada para dançar.
— Onde? — perguntou ele de um jeito desajeitado, confuso e surpreso.
— Na minha cintura. — Fred soltou um assobio do tipo “Fiu-fiu” e Rony já tinha tirado a mão da cintura da mulher e já ia partir para cima dos irmãos, mas a professora colocou sua mão em sua cintura novamente. — E estenda o seu braço. Assim. Sr. Filch, por favor. — o Sr. Filch colocou o disco e colocou para tocá-lo. — 1, 2, 3. 1, 2, 3.
A essa altura do campeonato, Fred e George já estavam provocando-o dançando. Harry chegou perto dele e disse:
— Hei, nunca o deixem esquecer-se disso.
— Nunca. — responderam os gêmeos em um uníssono.
— Todos, aproximem-se. — todas as garotas se levantaram na mesma hora. Fiquei sentada só observando, e tinha a ligeira impressão de estar sendo observada por mais de um par de olhos. Devia ser só impressão minha. — Rapazes, já de pé. — nenhum garoto se levantou. Neville hesitou um pouco e já ia se levantar. Nessa hora senti pena dele e, com alguns movimentos discretos com o dedo, fiz com que todos eles se levantassem. Como havia uma muralha de garotas na minha frente, Minerva não me viu. O mais engraçado foi ver os garotos fazendo cara de assustados e tentando inutilmente passar pela minha parede invisível. — Muito bem, todos aqui. — disse McGonnagle satisfeita. — Agora formem pares. Podem escolher.
Fiquei surpresa em ver que Gina e eu (alguém pode me explicar a parte em que eu perdi? Como assim EU?) éramos as garotas nas quais tinham mais garotos em volta, tentando pedir-nos para sermos seus pares. Como o primeiro a me pedir para dançar foi Rony, aceitei.
Estávamos muito bem, na verdade. Eu ainda estava pensando naquele sonho. Ele não me saía da cabeça... Rony notou que eu estava distante. Meu corpo estava ali, mas minha mente estava muito longe daquela sala...
— Hermione, você ta me escutando?
— Uh? O quê? Claro, mãe.
— Você ta bem?
— Ai, Rony. Desculpe-me. Não estou muito bem hoje. — disse parando de dançar e colocando a mão na cabeça como se eu estivesse esquecido de algo. E esqueci mesmo. Esqueci que estava no meio de um “treino” para a dança do Baile de Inverno e não em um lugar onde eu pudesse descansar e pensar sobre qualquer coisa como a estufa das plantas mágicas. Como eu queria estar lá. As tulipas cantavam músicas para mim, as rosas me elogiavam, o grande carvalho me ajudava com problemas, os copos-de-leite faziam gracejos para eu rir quando estava triste e o melhor de tudo: ninguém ia até lá.
— Qual é o problema? — perguntou ele atencioso.
— Nada. Deixa pra lá. Eu preciso dar uma volta, sabe? Espairecer a cabeça e organizar as idéias.
— Quer que eu vá com você?
— Não precisa, Rony.
— Por favor. Deixe-me ir com você.
— Não Rony. Eu preciso ficar um tempo sozinha.
— Mas tenho certeza de que a minha companhia é bem agradável.
— Eu sei, mas não é essa a questão. A questão é que eu PRECISO e QUERO ficar sozinha.
— Tudo bem, tudo bem. Calma.
Mas ele é muito tapado! Eu não ia perder meu tempo com ele. Contornei os casais dançando, deixando-o sozinho. Até que passei por Harry e ele fez um sinal para mim e Gina não viu. Parei onde estava e me virei para onde ele estava, pois havia os ultrapassado. Ele estava a uns 3 metros e distância. Ele fez um sinal de “para onde você está indo?”. Fiz de conta que não havia entendido e me virei dando um passo a frente. Nessa hora, esbarrei em alguém, mas não vi quem era, pois queria escapar daquela aula e estava me escondendo de certa senhora. McGonnagle passou por nós e disse:
— Vocês não vão treinar para o Baile?
— Professora, eu preci... — mas ela já havia passado por nós e estava com Dino e a aluna nova da Sonserina, a Sheila. Ela era loira, de olhos verdes, magérrima e tinha um ar simpático pelo menos. Balancei a cabeça para ver se não estava tendo uma alucinação ou algo do tipo. Eu havia esbarrado em Malfoy e ele não reclamou nem nada. Percebi que ele estava sem par. Achei que ele estava com a Parkninson, mas olhei para o lado e ela estava com o Zabine. Passei por ele como se nem o tivesse visto. E de casal em casal, consegui chegar até a porta, que estava entreaberta. Quando finalmente saí de lá, fui em direção a estufa. No caminho, me encontrei com Viktor Krum.
— Her-mi-o-ne-ne — disse ele com alegria, falando separadamente meu nome com um pouco de dificuldade. — Eu queria falar com você! Estive pensando muito em quem convidar para o Baile de Inverno e resolvi chamar a garota que mais me chamou e encantou desde que eu entrei nessa escola: você.
— E-eu?
— É. Her-mi-o-ne-ne, você quer ir ao Baile de Inverno comigo?
— Claro!
— Ótimo! — me deu um beijo na bochecha e sai andando na direção oposta a minha.
Quando finalmente cheguei à estufa, pareceu que eu estava respirando ar puro depois de algum tempo dentro da água. Senti-me tão bem que até me lembrei dos momentos em que estava ao lado de Edward. Foram os dias mais felizes da minha vida. Meus olhos marejaram. Acho que todas as plantas ali presentes perceberam isso.
— Mione, o que houve? É tão bom quando você vem aqui nos visitar, mas não gostamos de te ver chorando. Desabafe, por favor. Você precisa disso. — disseram todas em uníssono.
Dei um sorrisinho com o rosto molhado. Quando dei por mim, estava sentada na grama da estufa e as rosas em volta de mim.
— Bem — comecei —, eu era uma trouxa, me mudei para o lugar mais frio, chuvoso e menos populoso do mundo. Lá conheci um rapaz que era um... — não consegui falar. As lágrimas voltaram, mas mesmo assim continuei. — Não importa. Tive que terminar com ele e agora metade de mim ficou em Forks com ele. Sem falar no meu melhor amigo estar brigado comigo e meu irmão ser aceito no Torneio Tribruxo. E como se isso não bastasse, eu ainda sou a...
— Princesa do Mundo da Magia. — completou o carvalho. Plantas são tão inteligentes... — Sabemos disso.
Deitei para trás na grama. Desabafei:
— O que eu faço? Todos me vêem como a Hermione Jane Granger, a sangue-ruim, sem problemas para subir na vida, só uma garotinha. Rony, Harry e até mesmo Cedrico me tratam como se eu fosse uma garotinha ingênua desprovida do mundo O que eu tenho que fazer para mostrar para todos que eu cresci, que não preciso mais de tanta segurança e que, tudo bem, preciso de alguém, mas é de vez em quando... — coloquei a mão na cicatriz que James havia deixado. Comecei a chorar baixinho. Sentei-me, coloquei os cabelos para trás. — Sabe, às vezes eu fico me perguntando o que eu fiz para tudo isso vir à tona e estragar minha vida num piscar de olhos. Minha vida está de cabeça para baixo. Literalmente.
— Mas, até onde sabemos (e sabemos de tudo), você é uma futura pop star... — dei um sorriso forçado. — Mione, você está cercada de gente que gosta de ti e te ama. Faça uma música para se expressar...
— Sabe, vocês têm razão. Eu não vou ficar me lamentando. Vou provar que não preciso mais de cuidados. E vou começar agora com a música.
Sentei-me na frente do grande carvalho. Primeiro fiquei uns 5min só observando o local em que eu me encontrava. Como ninguém conhecia aquele lugar? Era tão pacífico, tão calmo, tão... Mágico. Dã, tudo em Hogwarts é pura magia.
Passei o resto da tarde compondo a tal música “I’m not a girl, not yet a woman” e treinando-a. Cheguei até a fazer de conta que estava no palco cantando. As tulipas faziam as vozes de fundo. No fim, segundo as plantas, a música ficou linda. No final da tarde, quando finalmente sai da estufa, comecei a pensar em Viktor e cheguei a uma conclusão: ele era muita areia para o meu caminhãozinho. Mas ele era Viktor Krum. Viktor... Ai, ai... *suspiro*

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