O aviso do sonho e o mal enten




Capítulo 12: O aviso do sonho e o mal entendido

“Harry estava parado no meio de uma roda composta por Thiago Potter, Lílian Potter, Sirius Black e Cedrico Diggory, todos o observavam:
-Filho, está chegando a hora do combate final. –disse Thiago.
-Quando vai ser? O que farei? –pergunta um Harry preocupado.
-Você saberá quando vai ser o fim... –responde Sirius.
-E o que eu tenho que fazer? –Harry pergunta mais uma vez.
-Nós confiamos em você, Harry, saberá o que fazer. Quando for chegada a hora terá de escolher entre... –falou Lílian que foi impedida de terminar a frase.
Nesse instante um vento forte e frio percorreu o círculo de pessoas acompanhado de uma alta gargalhada de Voldemort que fez com que as pessoas ao redor de Harry desaparecessem.
-É, Harry Potter, de novo e pela última vez frente a frente. –diz Voldemort naquela voz fria, alta e cortante destacando as últimas palavras. –Agora somos apenas nós dois. Está pronto para dar tudo de si? Não existe bem nem mal, só o poder e aqueles que são demasiado fracos para o desejarem e merecer obtê-lo. Pronto para matar ou morrer? Ser a vítima ou o assassino? Ou está com medo do que o espera Harryzinho? –continuou Voldemort encarando-o olhos nos olhos.”.
-Ai!- Harry exclamou acordando com a cicatriz em sua testa ardendo intensamente.
-O que foi Harry? –pergunta Mandy que estava ao lado de Harry.
-Eu estava dormindo?! –Harry pergunta e conclui aliviado.
-Sim, em cima dos deveres. São tantos que deve ter pegado no sono e eu não tive coragem de te acordar. –Mandy explica a ele.
Harry faz uma cara ao mesmo tempo séria e pensativa:
-No que está pensando? Pareceu estar tão aliviado quando descobriu estar dormindo. Teve outro pesadelo?
-Hum...Não. –disse ele em tom pouco convincente.
-Não me convenceu. Conte-me!
-Eu tive um pesadelo com Voldemort e acordei com a cicatriz ardendo pra caramba. Satisfeita?
-Não. Com o que exatamente você sonhou? –perguntou ela preocupada e ao mesmo tempo curiosa.
-Foi horrível, pareceu tão real...É sobre uma coisa que Dumbledore me contou no ano passado...
-O quê?
-Eu nunca falei para ninguém mesmo que seja um peso muito grande...
-Se você não se sentir á vontade para me dizer não faz mal. Mas saiba que eu sempre estarei do seu lado te apoiando e eu só estou querendo te ajudar. Acho que se desabafasse com alguém, não precisa ser comigo, tiraria um pouco desse peso.
-Eu queria contar ao Sirius porque ele sempre estava pronto a me aconselhar...Mas a Belatriz Lestrange o matou...Eu vou te contar então...
Harry olhou para os lados se certificando de que o salão comunal estava vazio e depois começou:
-A nossa Professora de Adivinhação, a Sibila Trelawney fez uma predição verdadeira. Dumbledore acredita e eu também. Ela até foi registrada.
-Sobre quem?
-Eu e Voldemort.
-E o que ela diz?
-Bom, ela foi feita um tempo antes de eu nascer (mais ou menos um ano). Dizia, porque o registro dela foi quebrado, mas ainda assim ela é válida: “Aquele com o poder de vencer o Lorde das Trevas se aproxima... Nascido daqueles que o desafiaram três vezes, nascido ao terminar o sétimo mês... E o Lorde das Trevas o marcará como seu igual, mas ele terá um poder que o Lorde das Trevas desconhece... E um dos dois deverá morrer na mão do outro, pois nenhum poderá viver enquanto o outro sobreviver... Aquele com o poder de vencer o Lorde das Trevas nascerá quando o sétimo mês terminar...”
-Poderia ser eu ou o Neville porque ambos nascemos no fim de Julho e os pais dele também escaparam três vezes de Voldemort. Só que em vez de escolher o Neville que é puro-sangue, ele me escolheu e me marcou como um igual com essa cicatriz pelo feitiço que falhou. Ele achou que eu poderia representar maior ameaça, ele se viu em mim, nós dois somos mestiços. Por isso ele quis me matar com um ano de idade. Ele sabia da profecia, um seguidor contou a ele, mas esse seguidor contou a ela, mas esse seguidor não a ouviu inteira. Por isso não sabia que eu não morreria e ficaria com alguns poderes dele. Estamos ligados pelo feitiço que falhou.
-É por isso que você já escapou quatro vezes. Que tipos de poderes e ligações vocês tem?
-Eu sou ofdioglota porque ele é. Eu consigo entrar na mente dele e ele na minha às vezes, por isso que eu tenho aulas de oclumência com Snape, para aprender a fechar a mente.
-Eu sou boa nisso, se você precisar de ajuda, pode pedir.
-Valeu...Eu acho que você já entendeu que eu e Voldemort não podemos viver na mesma época. Vamos lutar até que um de nós...Morra...É, vai chegar o dia em que eu terei de matar ou morrer... –terminou Harry sério e pensativo.
-Eu não sei o que dizer, Harry. É realmente horrível. Não sei como você agüentou quase um ano calado. Você deve ser o namorado com a mais baixa expectativa de vida...
-Devo ser mesmo. Como Voldemort me lembrou no sonho eu terei de ser o assassino ou a vítima.
-Me abraça, Harry e promete que nunca vai me deixar.
Harry a abraçou:
-Não posso prometer, entende agora porque eu queria terminar o namoro com você e me separar das pessoas? É a mim que Voldemort quer e todos que estiverem no caminho, ele não medirá esforços para eliminar.
-Eu te amo Harry e não vou te abandonar.
-Não? Mesmo sabendo o garoto problemático que eu sou?
-Nunca. São nos momentos mais difíceis que as pessoas precisam de apoio.
-Mandy, eu não sei o que faria da minha vida sem você.
-Nem eu, porque apesar dos seus problemas, você sabe que eu te amo.
-Eu também. –disse Harry antes de beijá-la.
Os dois ficaram abraçados por alguns minutos:
-Harry...Sobre o seu sonho...Eu acho melhor você contá-lo ao Dumbledore.
-Tá, antes do jantar eu falo.
Sala de Dumbledore, 7h da noite.
Harry contou tudo o que lembrou de seu sonho para Dumbledore:
-Você daria um bom Professor de Adivinhação, Harry. –Dumbledore comentou quando Harry havia terminado de contar.
-Quando vai ser esse dia em que será o combate final, Professor? O que devo escolher?
-Não sei, mas como Thiago disse “está chegando”. E quanto a sua escolha não posso ajudar, ela cabe somente a você.
-Como saberei se escolhi o certo ou o errado?
-Pense nas pessoas que você ama e nas que te amam e saberá fazer o certo.Tem mais uma coisa que você deve saber, Harry.
-O que Professor?
-Você tem um poder oculto dentro de si.
-Poder oculto?
-Sim, um tipo de energia, a mais benigna que existe. Foi ela que te salvou de ser possuído por Voldemort no ano passado.Vamos descer para jantar? –Dumbledore perguntou em tom conclusivo.
-Certo. –Harry concordou.

Treino de Quadribol, dia seguinte.

-Vamos fazer que nem o outro jogo. Eu quero que vocês explorem todos os possíveis significados da frase “Grudento como um chiclete.” E colem nos jogadores da Corvinal, não deixem espaço nem para eles respirarem, só que saibam desmarcar quando for preciso. Entenderam? –Harry disse ao que todos acenaram positivamente com a cabeça. –Então vamos para a prática!
Eles treinaram com maior entusiasmo por já terem vencido a Sonserina no jogo anterior, mas não fizeram nenhuma jogada excepcional.
No fim do treino Mandy e Harry se deixaram ficar para trás, assim andando vagarosamente sozinhos na volta para o castelo:
-O que achou, Harry? Acha que amanhã ganhamos mesmo com um treino só?
-O treino foi mais ou menos, mas eu tenho que ganhar da Cho Chang amanhã, é questão de honra!!!
-Nossa que stress!!! –Mandy resmungou –Relaxa, meu amor. Se concentra na Taça de Quadribol que a gente ganha.
-É, você tem razão.
-Você já fez o trabalho de Transfiguração de flores em armas? –pergunta Mandy preocupada a Harry –É para amanhã, não é?
-É, mas não tive tempo nem cabeça pra isso, já tinha até me esquecido.
-Parece que eu adivinhei. Eu dei uma lida no trabalho da Mione e fiz umas anotações. Não se preocupe, eu te passo.
-Você é a melhor namorada do mundo, obrigado. –Harry disse a levantando e girando-a no ar depois de beijá-la.
-Não elogia tanto que eu acostumo.

Campo de quadribol, 2ª feira, 3h da tarde.
-E é hoje, aqui e agora o jogo de Grifinória versus Corvinal. No time da Grifinória: Granger, Malfoy, Weasley, Weasley, Creevey, Finnigan e Potter. –irradia Lino Jordan enquanto a Grifinória explode em vivas.
-Pela Corvinal: Patil, Lovegood, Corner, Boot, Brocklehurst, Goldstein, Edgecombe e Chang.
-Joguem limpo, O. K.? Apertem as mãos Potter e Chang. –fala Madame Hooch.
Os dois apertaram as mãos. Cho sorriu, mas Harry que olhava sério para ela não retribuiu o gesto.
-Soa o apito e começa o jogo. –Lino fala. –Patil com a goles e passa para Corner que vai em direção as balizas da Grifinória, mas é surpreendido por Gina que toma a goles e sai em disparada. E sim senhores é falta de Boot sobre Weasley.
-Um pênalti a favor de Grifinória. –grita Madame Hooch.
-E é a Malfoy que vai cobrar. Vai Mandy! –grita Lino –E ela fura o goleiro. –continua ele –10 a 0 para Grifinória.
-Valeu, Mandy! –Harry grita.
-O jogo continua. E é Granger com a goles e dribla um e dribla outro. Patil entra na frente e Hermione faz um lindo passe para Weasley que enche a mão, arremessa e marca. É 20 a zero para Grifinória, lindo gol Gina, tanto quanto você. Fred e Jorge prometeram não me azarar caso eu te convidasse para sair e então o que me diz? –grita Jordan do megafone e todos ouvem.
-EI JORDAN! Ela já é minha! Mais um comentário desses e quem vai te azarar sou eu. –grita Draco com a voz magicamente ampliada.
Lino levantou o dedo do meio e disse:
-Que meda, Malfoy! A gente resolve na saída! Então cala a boca e conversa com o meu dedo!
-Jordan! Que vergonha, não arrume confusão com os alunos! E agora ou volte a irradiar o jogo ou nunca mais vai ver esse megafone na sua frente! –McGonagall berra furiosa com Lino.
-Tá bem, professora.
Nesse meio tempo Hermione fizera um gol, mas Padma fez três e Luna um, de modo que o placar estava:
-40 a 30 para Corvinal. –irradia Lino com menos entusiasmo que antes.
Ao ouvir quanto estava o placar Harry procurou o pomo desesperadamente com Cho em sua cola:
-Vai ficar me seguindo e na minha cola o dia inteiro, é? –Harry perguntou quando se virara e pela quinta vez quase batera de frente.
-Você não costumava reclamar disso no ano passado. –respondeu ela com um enorme sorriso “meigo” que chegava a lembrar a Umbridge...
-Você disse bem, ano passado, você já é P-A-S-S-A-D-O na minha vida. –Harry fala pausadamente para aumentar o efeito das palavras e ao ver a expressão no rosto de Cho foi a sua vez de sorrir de forma “meiga”.
Harry continuou a procurar o pomo e dessa vez sozinho, o placar continuava o mesmo, embora a vontade de Harry achar logo o pomo tivesse aumentado. Passados uns 5 minutos ele o viu, um reflexo dourado que reluzia alegremente próximo ao chão e das balizas da Corvinal. Então ele mergulhou 25 metros e logo Cho percebendo o que ele fizera estava em seu encalço novamente:
-Ah, Harry...Vamos ver quem é melhor agora. –disse Cho numa voz de fingida calma.
-Claro Cho. Só não vá chorar depois. –disse ele dignamente.
O pomo estava perto e os dois a mão direita para apanhá-lo:
-Um balaço bem colocado de Finnigan acerta o braço estendido de Chang e Potter apanha o pomo. Grifinória ganha por 180 a 40. –Lino desfecha o jogo.

Vestiário, depois do jogo.

Harry entrou no vestiário cansado, mas feliz pela vitória da Grifinória (se ganhassem o próximo jogo, ganhariam também a Taça de Quadribol). Depois de um banho ele se sentiu revigorado. Foi o último a deixar o vestiário e quando ia saindo:
-Harry eu preciso falar com você. –disse Cho o empurrando de volta ao interior do vestiário.
-É? Só que eu não me lembro de ter nenhum assunto a tratar com você. –Harry falou friamente se virando para ir finalmente embora, mas ela o segurou.
-Por favor, Harry...Pelo menos me escuta. –pediu ela começando a chorar.
-Tá, então diz logo que eu tô com pressa.
-Eu ainda te amo... –ela falou olhando-o nos olhos e com a voz fraquinha.
-Se você me amasse, eu não teria te encontrado aos beijos com o Draco. –ele lembrou a ela dando meia volta para ir embora e ela de novo o segurou –E, além disso, eu amo a Mandy. –ele acrescentou e ela baixou os olhos.
-Me perdoe e eu nunca mais farei isso...Nós tínhamos brigado e eu estava tão confusa...
-Isso não justifica. É tarde demais para você. –disse ele virando-se e tentando ir embora pela terceira vez.
Ela novamente não o deixou ir, mas dessa vez puxou-o fortemente e o encostou na parede:
-Me dá uma segunda chance... –e dizendo isso Cho lascou um beijo em Harry.
Mas nesse mesmo instante Mandy chega:
-Harry porque você está demo... –ela perdeu a fala.
Harry empurrou Cho para longe:
-Eu posso explicar Mandy! Espera! –Harry disse correndo com urgência atrás de Mandy.
-Não tem explicação nenhuma! Eu vi com os meus próprios olhos! –gritou ela enquanto continuava a correr.
Quase na entrada do castelo Harry alcançou Mandy. Ela assim como Harry ofegava por causa da corrida:
-Me solta! –exclamou ela com o rosto lavado em lágrimas, se virando para ele quando a segurou pelo braço –Eu confiava em você! –gritou ela tentando desesperadamente se livrar de Harry que ainda a segurava.
-Não é nada disso que você está pensando. –Harry disse disposto a explicar. –Eu não quis...Disse a ela que te amo...Mas ela me pegou de surpresa bem na hora que você chegou!
-É mentira! Me deixa ir! Está tudo terminado entre nós! Agora vai atrás da Chang e não me procure mais! –ela gritava a plenos pulmões.
-Eu te amo! Eu já disse, eu não quis...
-Silencio! –pronunciou Mandy com a varinha apontada para Harry e ele se calou com o feitiço. –E agora me solte.
-Em vez de soltá-la Harry deu um beijo nela:
-Seu canalha! Como se atreve? Nunca mais quero te ver na vida! –disse com fúria se virando e subindo apressadamente os degraus rumo ao castelo.

Salão Comunal, logo depois.
-Calma Harry! O que aconteceu? –perguntou Simas ao dizer a senha para Harry e vê-lo entrar correndo.
-O que aconteceu, Harry? –perguntou um Rony assustado a um Harry nervoso que gesticulava freneticamente e negativamente apontando para a boca.
-Finite incantatem. –murmurou Hermione que ao que parecera tinha acabado de descer do dormitório feminino. –Harry você traiu a Mandy com a Cho? –perguntou Hermione encarando Harry seriamente.
-O quê? –perguntou Rony abismado –Harry não faria isso...Faria?
-Eu não a traí! –respondeu Harry com firmeza.
-Mas ela disse que viu você e a Cho se beijando. –Hermione fala.
-É, só que eu não queria. –protestou Harry.
-Não queria, mas fez! –Hermione o acusou.
-Que mancada, cara. –disse Rony sem coragem para encarar o amigo.
-Ela que me beijou...Me pegou de surpresa...Eu nunca faria isso.E aí a Mandy chegou.Eu falei pra Cho que eu amo a Mandy e que não daria uma segunda chance a ela. Acreditem em mim. Estou falando a verdade.
-Tá, eu acredito. –disse Hermione –Mas não vejo como fazer a Mandy acreditar. –continuou ela andando de um lado pro outro pensativa.
-Dessa vez você tá enrrascado. –Rony concluiu.
-Mas eu amo a Mandy...Ela tem que acreditar em mim. Fala com ela, me ajuda Mione. –Harry suplicou.
-Eu falo, só não posso garantir que vou convencê-la.

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