As escolhas fazem a diferença



Capítulo 4: As escolhas fazem a diferença

No dia seguinte foi uma correria. Arrumaram os malões de última hora, acordaram atrasados e foram de táxi trouxa para a estação de King’s Cross. De modo que chegaram 10h e 55 min, só tinham 5 min para atravessar a barreira.
-Primeiro vão Gina e Mandy, depois o Harry, o Rony e a Hermione. –disse Molly Weasley os organizando.
-Obrigado por tudo, Sra. Weasley. –agradeceram Mandy, Mione e Harry.
-Tchau mamãe. –despediram-se Rony e Gina.
Atravessaram a barreira e o trem soltava repolhudas nuvens de fumaça. Entraram correndo no expresso de Hogwarts e foram até a última cabine que a essa altura era a única que ainda estava vazia. Os cinco conversavam tranqüilamente até que lá pelas três da tarde aparece na porta da cabine um garoto alto, forte, os cabelos dourados e olhos azuis acinzentados. Era Draco Malfoy. Antes de falar ele deu uma olhada geral em quem estava na cabine, mas deteve seu olhar por um momento a mais em Gina.
-Mandy, minha querida priminha. Já se misturando com esse tipo de ralé?
-Deixa-a em paz! –disse Harry se levantando e cerrando os punhos.
-Lá vem você, Potter! O defensor dos fracos e oprimidos!
-Eu estou te avisando, Malfoy. –Harry o alertou enquanto Rony se levantava também.
-O que você está fazendo aqui Draco? –perguntou Mandy.
-Eu não vim brigar. Estou aqui porque me mandaram chamar a Granger para uma reunião dos monitores.
Hermione se levantou, deu um beijo em Rony e murmurou para todos:
-A gente se vê.
-Não gosto nada da idéia de ela andar por aí com o Malfoy. –Rony disse depois que os dois já haviam saído e fechado a porta da cabine.
-Larga de ser ciumento, Rony. –disse Gina.
-O Draco não vai tirar pedaço dela. –consolou-o Mandy.
-Tenho sérias dúvidas sobre isso. –disse Rony desolado.

O salão principal já estava cheio quando Dumbledore se levantou para dirigir-se aos alunos:
-Bem-vindos a mais um ano em Hogwarts! Minerva por favor, a seleção.
-Este ano excepcionalmente selecionaremos uma aluna para o quinto ano. Adiante-se, Mandy Malfoy.
Era visível o nervosismo de Mandy. Todos a olhavam com interesse e alguns comentavam:
-Mais uma para a Sonserina.
A garota se adiantou e sentou-se no banquinho, colocando o chapéu seletor.
-Interessante, muito interessante. Talentosa, hum, tem grande força de vontade e é...Ambiciosa. Você tem senso de justiça, é corajosa. Aonde vou colocá-la? O que vejo? Você não quer ir para a Sonserina. Tem certeza? Você poderia obter grande sucesso e saciar a sua ambição na Sonserina, mas se tem certeza. Você irá para GRIFINÓRIA!
Mandy se levantou e foi se sentar ao lado de Harry na mesa da Grifinória, enquanto vários murmúrios de surpresa percorriam o salão.
-Parabéns por entrar na Grifinória. –disseram Rony, Hermione, Gina e Harry.
-Quem não parece estar feliz é o Malfoy. –disse Hermione olhando para a mesa da Sonserina.
-É, depois eu me entendo com ele. –disse Mandy.
A seleção continuou.
-Beckham, Alan.
-Lufa-lufa.
-Cameron, Candecy.
-Grifinória.
-Jones, Lia.
-Corvinal.
-Higgs, Tiffany.
-Sonserina.
-Stratford, Penelope.
-Grifinória.
Depois de terminada a cerimônia de seleção Dumbledore novamente se fez ouvir:
-A floresta que está dentro dessa propriedade continua proibida, a lista de objetos proibidos cresceu para 487 itens, quem quiser ver a lista completa, ela se encontra na sala do Sr. Filch. Nela estão incluídos os cremes de canário e as bombas de bosta. Os alunos não devem sair se suas respectivas salas comunais a partir das 9h da noite e agora desejo a todos um bom apetite.
Os pratos se encheram magicamente e como sempre continham uma variedade incrível e todos começaram a se servir. Harry aproveitou a distração de Rony, Mione e Gina e cochichou para Mandy:
-Desce no salão comunal quando todos estiverem dormindo, tá?
-Hum-hum. –ela murmurou em concordância.
Quando o jantar acabou todos foram em direção as suas torres. Os grifinórios chegaram ao quadro da Mulher Gorda.
-Senha? –pediu ela.
-Rosas de Ouro. –respondeu Hermione.
Todos foram direto para o dormitório. Harry esperou tudo ficar silencioso e desceu até o salão comunal, dez segundos depois Mandy apareceu. Os dois se sentaram em poltronas de frente para a lareira que ainda estava acesa.
-Não sei o que está acontecendo comigo, Mandy. Eu gosto de estar com você e...Hum, quando eu te vejo tenho vontade de beijá-la.
Mandy deu um sorriso.
-Estou na mesma vassoura que você. Só te conheço há um mês e já sinto a sua falta.
-Deixa eu matar essa saudade!
-Péra um... –Mandy foi impedida de terminar a frase por um beijo que recebeu de Harry.
-Vamos continuar de onde paramos naquela noite, no quarto da Gina. Dessa vez não tem ninguém pra nos atrapalhar... –Harry disse beijando-a novamente.
-Harry, amanhã tem aula, a gente tem que ir dormir.
-É, eu sei. Tá bom, mas me promete que nós vamos repetir essas “conversas”?
-Tá. Tchau!
-E eu não ganho nem mais um beijinho? –perguntou ele com um olhar penetrante.
-Não. –ela respondeu se divertindo.
-Olha ali, é um bicho papão. –Harry apontou um lugar a sua direita.
Ela olhou:
-Cadê? –perguntou.
Ele a puxou e beijou-a novamente.
-Pronto, pode ir, era só brincadeira.
-Harry você é muito...
-...Gostoso. –ele completou a frase.
-Também, -ela corou. –mas é muito pervertido.
E assim sem mais a dizer se foi.

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