Capitulo 9 – Momentos



Capitulo 9 – Momentos

Enfim o dia chegou e finalmente ele tinha certeza do que queria e sabia que isso ia mudar sua vida. Uma vida inteira juntos pra terminar assim, mas ele não podia mais se enganar. Anna entrou pela porta do Três vassouras e era claro que ela havia chorado. Se sentiu mal por isso mas não voltaria atrás.

Ela o viu e se aproximou dele. Se sentou e a única coisa que fez foi olhá-lo.

– Você sabe porque te chamei...

– Sim eu sei! – Anna respondeu com simplicidade.

– Bem, minha resposta não é a que você queria... – disse se sentindo culpado.

– Imaginei... Estava demorando demais para me mandar a resposta. Quando tivemos nossa conversa eu realmente acreditei que no dia seguinte você viria correndo até mim, mas você não veio, nem no dia seguinte e nem no seguinte. – disse ela sentindo os olhos arderem.

– Não sei exatamente como e quando aconteceu, mas só agora percebo que lhe tenho quase como irmã, não lhe amo mais como mulher. Espero que entenda.

– Ela não ficará com você!

– Como?! – Neville não conseguia compreender.

– Ela só está se divertindo com você, quando cansar fará o mesmo que está fazendo comigo.

– Não é por ela que faço isso. É por mim, ela só me ajudou a perceber aquilo que eu me recusava a ver.

– Você é patético!

– Que seja...

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– Hoje a noite eu irei lá.

Bonnie estava pronta para a viajem que duraria todo o final de semana. Ela foi avisar Johnny que queria a muito tempo que ela fizesse essa viajem, dizendo que era para o bem dos dois. Ela não queria, mas faria.

– Você sabe exatamente o que fazer! – Johnny chegou perto dela a abraçando pela cintura. Ela estava apoiada na janela. Só que ela não viu que Neville estava a observando e não gostou de ver um homem a abraçando. Ele estava saindo do Três vassouras e a viu na janela e pôs a observá-la.

– Eu tenho mesmo que fazer isso?

– Tem sim Morgan... – Johnny disse beijando o pescoço dela. Ela desviou negando o carinho dele. Neville notou isso.

– Não me chame de Morgan...

– O que você tem Morgan??? Está negando meus carinhos, não quer que eu te chame pelo nome que eu sempre te chamei... Se nega a fazer coisas que é seu dever. O que há...?

– Nada que você entenderia. Bem, eu já vou então... amanha cedo terei que ir de qualquer jeito.

Ela se dirigiu a porta sem esperar que ele dissesse algo. Caminhou quase chorando pelas ruas de Hogsmead. Não conseguia compreender como ainda, depois de tudo, se fazia presente na vida daquele assassino. Andou distraída e não percebeu que Neville a seguia. Ele sentiu seu sangue ferver ao vê-la com outro. Mas ela não era sua, eles só compartilhavam uma enorme paixão.

Ele viu ela pegar um caminho diferente e viu ela trilhar um caminho por entre as arvores de um bosque que antecedia a floresta proibida. O caminho os levou para a margem de um lago que ele desconhecia.

Ela estava diferente, não emanava aquela determinação e confiança que ele tanto admirava, parecia que era indefesa, estava triste e seus olhos não tinham o mesmo brilho. Parecia tão frágil de um jeito que ele não pensou jamais ver. Ela sentou na margem do lago tirando os sapatos. Ele não entendia o que estava acontecendo.

Aproximou-se devagar e se sentou do lado dela, se virou pra ela e ela olhou pra ele com os olhos lagrimejando. Num movimento rápido ela o abraçou e chorou livremente. Chorou feito criança, chorou como a tempos não se permitia chorar. Ela soluçava e Neville só a amparava. Depois de um tempo ela parou e Neville viu que ela chorava, ele se levantou e a carregou para Hogwarts, direto para seu quarto.

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Alvo andava despreocupado sobre sua capa de invisibilidade pelos corredores de Hogwarts. Ele adorava ficar sozinho e naquela escuridão, adorava também visitar a cozinha da escola, sempre o animava. Só que no meio do caminho ele viu o professor Logobotton carregando Bonnie e ficou preocupado.

Não pensou duas vezes e aproveitando que estava invisível foi ao encontro deles saber o que estava acontecendo. Mas quando foi entrar no quarto com eles, Neville fechou a porta impedindo a passagem. Poderia ser idiotice, mas ele ficaria esperando ali nem que tivesse que dormir naquela porta a noite toda. Não deixaria Bonnie sozinha agora. Quem sabe assim ela repararia que ele valesse a pena e deixasse ele entrar no coração dela... Sonhos de adolescente apaixonado.

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Duas da madrugada. Castelo silencioso e alunos vivendo já o sétimo sono. Rose saiu do seu dormitório calmamente e com mais cautela. Devagar saiu do salão comunal da grifinoria rumo aos magníficos jardins de Hogwarts. O céu estava estrelado e a lua cheia era exuberante. Uma noite perfeita. Nos jardins, procurou por aquele que há semanas fazia seu coração disparar e a deixava sem sono. Scorpions estava debaixo de uma arvore visivelmente nervoso, queria saber o motivo, apesar de seu intimo já saber o porquê.

Scorpions viu Rose se aproximar e sentiu seu coração gelar, o que ele faria agora? Não tinha mais como fugir... Ela veio graciosamente e se sentou ao seu lado. Ele não sabia como começar, mas tinha que dizer algo logo, ou então desistiria.

Ele olhou nos olhos dela e respirou fundo, tinha que fazer. Quase se perdeu naquela mansidão de azul marinho e ele mal sabia que Rose se sentia assim com os olhos Azuis acinzentados dele. Eles não precisaram falar nada. Ele só se aproximou capturando os lábios dela e experimentando pela 1° vez os lábios de Sua ruiva. Pois ele não deixaria ela ir tão cedo. Não mais.

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Hermione estava ansiosa esperando Rony chegar. Ele ainda estava meio acido com o encontro dela com o loiro. Vestiu sua camisola nova, vermelho sangue, longa e de seda, com uma abertura até as coxas. Uma maquiagem leve, sem exageros. Cabelos soltos e cachos bem definidos. Hermione não sabia que estava sendo observada por uma câmera trouxa que funcionava por magia bruxa. Presa no topo de uma arvore, a câmera filmava diretamente o quarto de casal. Johnny olhava de sua casa um monitor que via Mione completamente, ele nunca imaginou vê-la assim tão bela. Ele só lamentava que isso tudo era para outro.

Rony entrou em casa exausto. Trabalhou o dia inteiro e por mero ciúme não deixou Mione ir também. Queria se desculpar, não gostava de ficar brigado com ela, ele a amava demais. Tirou o casco e deixou as pastas na sala mesmo. Subiu as escadas tranqüilamente esperando que Mione estivesse calma e não declarasse guerra. Mas quando entrou a cena foi outra.

Mione havia se deitado sensualmente na cama deixando Ron com a boca aberta, a muito tempo não via Mione assim. Não que não transassem, mas fazia tempo que Mione não preparava uma surpresa tão agradável. A noite prometia.


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A luz penetrou seus olhos e Bonnie acordou. Viu que o quarto que estava não era seu, mas lhe era muito familiar. Reconheceu o quarto de Neville no qual passou agradáveis noites ao seu lado, ele estava deitado do seu lado e dormia tranqüilamente na cama.

Levantou-se, não se lembrava de ter ido lá, se lembrava do lago e Neville e mais nada. Viu que estava com a roupa da noite anterior e com cuidado saiu do quarto. Eram seis horas da manhã. Quando saiu do quarto ouviu uma respiração pesada, não tinha ninguém lá. Se lembrou que Alvo de algum modo ficava invisível e seguiu o som da respiração pra ver onde estava, achou algo que parecia um pano e puxou revelando Alvo dormindo no chão sob uma capa de invisibilidade.

Delicadamente tocou seus cabelos para que ele acordasse.

– Al, acorde querido... – disse suavemente.

– Professora...? Eu...

– Dormiu aqui a noite toda? – perguntou.

– É... vi tio Neville a carregando e fiquei preocupado.

– Eu só estava dormindo. – disse se sentando do lado dele.

– Não devia passar a noite toda aqui. – disse Bonnie olhando para ele.

– Foi como disse, fiquei preocupado.

– Tudo bem... Eu entendi. Agora quero que vá para seu quarto, é sábado e quero que descanse bem...

A contra gosto, Alvo se levantou e seguiu para o salão comunal da Grifinoria. Bonnie o viu indo e seguiu pro seu quarto. Viu sua mala com as roupas em cima da cama e pegou deixando-a próxima a porta. O fim de semana seria muito complicado


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