Capitulo 8 – Escolhas



Capitulo 8 – Escolhas

– Bom dia meus queridos alunos atrasados... – disse Bonnie quando Rose e Scorpions entraram atrasados cinco minutos na aula.

– Desculpe professora, não se repetirá... – disse o loiro.

– Assim espero. – deu uma pausa, levantou-se da sua mesa e começou a caminhar pela classe. – Essa semana aprenderemos a usar um chicote. Comprei o suficiente para a turma toda, então não terá desculpas se não trouxerem o material no dia.

– Mas se algum de nós esquecermos? – perguntou uma garotinha.

– Perderá dez pontos de sua casa, cada um que faltar...

– Mas isso é injusto! – disse ela.

– Diga-me, é justo que numa batalha um amigo que não tem nada a ver com a historia morrer brutalmente simplesmente porque um colega não sabe se defender e conseqüentemente defender os outros? É justo que uma criança inocente sofra porque v não sabe como impedir o que poderá vir? É justo? – a garota não conseguiu responder – Não, não é justo! Por esse motivo que aprenderam agora a trabalhar em equipe. Se um erra, todos pagam... pois é assim que a vida é... Querendo ou não, sei que não são perfeitos, mas ensinarei para que seus erros não reflitam nos outros. A pontuação não será em “Perfeito”, “Excede as Expectativas” ou “Ruim” “precisa treinar ou qualquer baboseira dessas. Será em números mesmo. 100 pontos, quem tirar abaixo de 85 repetirá de ano...

– Mas professora, o certo não seria abaixo de 60 pontos? – perguntou Rose.

– Eu disse 85, não me importa o que pensa, Rose, sei que consegue e sei que todos aqui na turma tem a mesma capacidade, não há razão nenhuma para tirarem abaixo de 85. Peguem esses chicotes na minha mesa e iremos para o campo de quadribol, precisamos de espaço para treinar.


*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*

A manha passou rapidamente, mas todos os professores de Hogwarts ficaram preocupados, Seus alunos da sonserina e grifinoria não haviam aparecido para a aula. A diretora Minerva decidiu verificar e descobriu que todos eles estavam no campo de quadribol. Quando chegou lá foi com uma incrível surpresa que viu que os alunos estavam tendo aula com Bonnie, ou melhor, Angelina. Pareciam que não viram o tempo passar, eles estavam todos com chicotes na mão treinando mira. Tinham que manuseá-lo e acertar um alvo na sua frente. Todos muito dedicados. Bonnie quando viu Minerva foi na sua direção.

– Bom dia, McGonagall.

– Senhorita Simpson, o que está fazendo?

– Dando aula. – respondeu naturalmente.

– Mas seu horário de aula com eles já terminou a horas.

– Correção. Está acabando agora. Pra aulas praticas não serve só 50 minutos. Preciso da manhã inteira. Farei isso com os alunos da Lufa-Lufa também e com os corvinais. Serão excelentes.

– Mas e os outros professores? – perguntou McGonagall abismada pela ousadia da moça.

– Entenderão mais cedo ou mais tarde. É da segurança de nossos alunos que falamos.

– Sinceramente, as vezes não entendo sua linha de raciocínio.

– Não é pra entender, diretora... Não é pra entender...


*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*

Quero me encontrar, mas não sei onde estou
Vem comigo procurar algum lugar mais calmo
Longe dessa confusão e dessa gente que não se respeita
Tenho quase certeza que eu não sou daqui


Neville andava incerto pelos campos de Hogwarts, pensativo. Aproveitara que não teria aula naquele dia pra aproveitar e pensar bastante no assunto que o perturbava a dois dias. Faltava cinco dias pra decidir completamente sua vida. Ficaria com sua esposa zelosa que amou a vida inteira e que tinha uma vidinha calma e feliz ou se entregaria completamente àquela paixão que tomava conta de seu ser cada dia mais forte sempre que olhava pra morena na sua frente? Era uma decisão difícil. Ouviria a razão ou seu corpo? Pois o coração já não opinava mais, já que tinha interesse nas duas mulheres.

Anna: loira, bonita, carinhosa, dedicada, se levava muito pela cabeça dos outros, mas era uma esposa boa e gentil, qualquer homem gostaria de tê-la ao seu lado. Ela era bondosa na medida do possível, mas poderia ser bem maldosa quando queria. Mas na maior parte do tempo ela era magnífica esposa. Mas nunca tiveram filhos.

Acho que gosto de São Paulo
Gosto de São João
Gosto de São Francisco e São Sebastião
E eu gosto de meninos e meninas


Bonnie, que ele conhecia como Angelina: Forte, determinada, ousada, sensual, dedicada, ela corria atrás de seus objetivos, não esperava que eles chegassem até ela. Quando queria algo ela tinha, pois fazia isso com ele. Por algum motivo ela se interessou por ele e ele simplesmente não conseguia ignorá-la. Ela fazia coisas na cama que ele nem imaginava poder fazer com sua esposa, ela o seduzia de um modo que ele não tinha saída. Ela era uma pantera em busca da presa. Ele só se deixava dominar por ela.

Mas algo em seu coração dizia que não era apenas atração física, havia algo mais. Algo que ele não conseguia explicar. Gostava de tudo nela, até das coisas que eram um tanto irritantes. Ela era boa no que fazia. Por um momento ele pensou que ela era boa demais, devia ser bem experiente... Quantos homens ela seduziu antes dele?? Sentiu ciúmes, muito ciúmes... Ela tinha que ser dele, apenas dele... Mas que pensamento era esse?? Ele nunca teve pensamentos possessivos com Anna, nunca foi ciumento.

Vai ver que é assim mesmo e vai ser assim pra sempre
Vai ficando complicado e ao mesmo tempo diferente
Estou cansado de bater e ninguém abrir
Você me deixou sentindo tanto frio
Não sei mais o que dizer


Estava cansado dessa duvida, elas eram como água e vinho, lago e mar, açúcar e sal. Completamente diferentes. Estranhou quando viu um homem vestido como padre entrar em Hogwarts. Estranhou ainda mais pois quando o viu ele seguiu na sua direção.

– Por favor, jovem, poderia me ajudar??

– C-Claro, o que deseja?? – perguntou curioso.

– Sou o padre Antonio, vim ver Angelina Simpson. Só que não sei onde é os aposentos dela.

– Por que quer falar com ela? – não conseguiu se conter.

– Somos amigos de longa data. Toda semana virei aqui agora para ela se confessar.

– Não sabia que Angelina era religiosa...

– E não é, ela gosta de conversar comigo e parece que só pode fazer isso comigo. Certas coisas você não fala pra ninguém.

– Poderia falar com você um instante?

– Mas é claro, senhor...?

– Logobotton, Neville Logoboton...

Te fiz comida, velei teu sono
Fui teu amigo, te levei comigo
E me diz: pra mim o que é que ficou?


Contou-lhe tudo que o atormentava, o padre Antonio escutou tudo pacientemente. Contou-lhe todo as suas duvidas, pensamentos, vontades, desejos, os fatos, as verdades e tudo que não conseguia expressar com ninguém. O padre conseguia entender plenamente.

– Meu caro, eu te entendo... Já fui fascinado por Angelina também, ela é incrível. Mas minha vida é temente a Deus e eu tive que tomar uma decisão. Escolhi a da igreja e Angelina se tornou uma lembrança agradável, minha eterna amiga. Não me arrependo de ter me apaixonado por ela. O amor é divino. Eu ainda a amo, mas não é a mesma coisa. Nunca tive nada com ela, mas na época eu era correspondido. Nosso amor era impossível, sou um padre e ela relativamente uma pecadora. Mas somos amiguíssimos, apaixonadamente irmãos.

– Mas padre, o que eu faço?

– Eu tive uma escolha, meu coração estava dividido entre Bonnie e Deus e escolhi Deus. Não me arrependo de nada.

Me deixa ver como viver é bom
Não é a vida como está, e sim as coisas como são
Você não quis tentar me ajudar
Então, a culpa é de quem? A culpa é de quem?


– O senhor disse Bonnie, mas era de Angelina que você falava, não é?

– Sim...

– Mas porque a chamou de Bonnie??

– Amigo, nomes são apenas nomes, o que vale é apenas aquilo que se encontra no coração.

Eu canto em português errado
Acho que o imperfeito não participa do passado
Troco as pessoas
Troco os pronomes


O padre se despediu e seguiu seu rumo, deixando um Neville pensativo. Não importava nada, o passado era lindo demais, seu passado com Anna era maravilhoso. Seu casamento fora lindo enquanto durou... Enquanto durou?? Exatamente... Fazia algum tempo que já não mais viviam uma vida de casados. Em que momento de sua vida se tornaram apenas amigos?? Ele não sabia. Angelina o ajudou a ver isso.

Preciso de oxigênio, preciso ter amigos
Preciso ter dinheiro, preciso de carinho
Acho que te amava, agora acho que te odeio
São tudo pequenas coisas e tudo deve passar


Sua mulher lhe dizia em cartas que ele tinha medo, mas ele dizia que quem tinha medo era ela, ia tanto pela cabeça dos outros que esquecia de viver sua própria vida. Preciso disso, preciso daquilo. Ela não precisava de nada. Muito menos dele. Ela achava que a amava, mas a algum tempo já não sabia mais o que era amor.

Ele já sabia qual era sua resposta. Já sabia quem queria.

Acho que gosto de São Paulo
E gosto de São João
Gosto de São Francisco e São Sebastião
E eu gosto de meninos e meninas



*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*

O ala dos aurores estava deserta, exceto por Hermione, que lia atentamente vários papeis importantes do ministério. Não percebeu a porta se abrindo devagar e uma pessoa cautelosa passar por ela. Não percebeu os passos dessa pessoa se aproximar de ti.

– Olá sra Weasley. – por algum motivo sua voz saiu amarga quando pronunciou o nome dela.

– Oi, você é o cara que avisou da morte do chefe dos aurores.

– Sim, sou eu... – sorriu simpático, mas algo nos olhos dele era muito familiar. – Sou o Ynnhoj OcraMeD (Lê-se: Inrroj Ocramed).

– Nome incomum...

– Eu sei. Todos falam isso. Você é linda! – disse ele. Com total certeza, a voz dele era familiar a Hermione, familiar demais.

– Obrigada, meu marido também acha... – tentou soar indiferente.

– Eu não ligo pro seu marido, eu ligo apenas pra você.

– Ynnhoj, Quero que pare com isso. Sou casada, amo meu marido, amo demais e não quero que tenha liberdades comigo e nem que fale essas bobagens. – irritou-se.

– Tão bela, mesmo nervosa. Como pude viver tanto tempo longe de você?! – ele se aproximava e ela andava pra trás mantendo-se longe.

– Ela é bela mais é minha! – a voz de Rony invadiu o recinto e Hermione se sentiu extremamente bem com isso.

– Weasley... – sussurrou o loiro.

– Sim sou eu, o que você quer com ela? – perguntou Rony tirando ela da proximidade com ele. Eles tinham um brilho de ódio nos olhos.

– Nada que seja da sua conta. – respondeu friamente. – depois nos falamos minha bela Hermione...

Antes que Rony avançasse sobre ele, ele aparatou. Ron estava vermelho de ódio. Como ele tinha coragem de se meter com sua mulher.

– Calma meu amor! Calma... Eu estou bem...

– Você não fica mais sozinha aqui no ministério, não enquanto esse cara estiver por ai.

– Eu sei me cuidar Ron...

– Não confio nele, não gosto do jeito dele com você. Você não fica mais sozinha aqui e pronto, é pro seu bem...

Hermione não quis discutir, falaria com ele depois.


*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*

Neville voltou para seu quarto só a noite. Andou pensando o dia todo. Surpreso notou que quem estava deitado na sua cama era ela, Bonnie.

– Angelina, você não devia estar aqui...

– Claro que devia... É o seu quarto.

– è por ser exatamente meu quarto que naão devia estar... – não conseguiu terminar de falar. Bonnie havia se levantado e o calou com um beijo.

Entre beijos e caricias seguiu a noite.

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OIII amores... desculpe a demora... semana de prova...cada vez mais difícil de escrever... logo tentarei reconpensa-los...

desculpa, sem hoje novamente sem resposta aos comentários.

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