As Cartas




      O sol já se escondera atrás das montanhas. A noite reinava no céu agora. Lílian e Hugo continuavam do lado de fora da casa; aparentemente deviam estar brincando com os Gnomos que sempre surgiam à orla da casa.


   - Apenas que ele é um louco e mata bruxos. – disse Harry encarando o homem.


   O Sr. Weasley abaixou a cabeça, soltou uma exclamação baixa, depois levantou-se e deu uma espiada na janela.


   - Molly, não deixe as crianças entrarem aqui agora certo – disse ele a mulher.


   A Sra. Weasley andou discretamente até a porta colocando a cabeça para fora para impedir qualquer entrada de um dos dois pequenos, mas seus ouvidos estavam atentos ao que o seu marido ia dizer.


   - Então – disse o Sr. Weasley se sentando enquanto os outros agora só tinham olhos para ele – primeiro quero que prometam que essa informação não vai sair daqui, posso confiar em vocês?


   Todos disseram sim com a cabeça.


   - Não quero que rumores comecem a acontecer no ministério – ele olhou para as próprias mãos que estavam em cima da mesa – Edgar Teobot, nem sempre foi um bruxo mal. Tinha qualidades, dignidade e coragem. Em seus bons tempos realizou coisas fascinantes, ele fazia mágica com sua varinha que impressionava qualquer um. Merecidamente ganhou seu titulo de Ordem de Merlim.


   “Edgar se aposentou depois disso é claro, ganhava galeões para ficar em casa deitando numa cama. Por fim ele gastava mais dinheiro do que recebia, então quando Você-sabe-quem começou a aterrorizar os bruxos, Dumbledore, já chefe daquela Ordem, convocou todos aqueles bruxos para a guerra, porém, só alguns atenderam o chamado, e Edgar foi um deles”.


   “Esse foi um dos seus últimos atos como um bruxo bom antes de passar para o lado das trevas. Você-sabe-quem seqüestrou a família dele toda, e a ameaçou de morte, pediu para que ele tirasse os membros da Ordem de Merlim do caminho. Edgar queria lutar com você-sabe-quem, pediu ajuda de seus amigos da Ordem, pediu para que eles se retirassem só para salvar sua família, porém, nenhum deles estava se importando com o que aconteceria. Então, para salvar sua família, Edgar aceitou servir Você-sabe-quem.”


   “Ele salvou sua família é claro, começou a participar de missões e atentados, devo dizer que ele se tornou um Bruxo das trevas de primeira. Mais sua nova felicidade não durou por muito tempo, quando Você-sabe-quem matou seus pais Harry e perdeu seus poderes diante a você, Edgar ficou excluído. Ele conseguiu escapar do Ministério é claro, mas não podia mais viver com sua família, eles tinham medo dele agora. Foi seu ponto mais baixo, estava acabado, sozinho, com fome, sem dinheiro, ninguém queria ajudá-lo”.


   O Sr. Weasley vez uma pausa deixando o silencio pairar por alguns segundos.


   - E o que aconteceu então? – perguntou Harry quebrando o silencio.


   - O resto vocês já sabem – respondeu o Sr. Weasley – precisava sobreviver de algum modo não? Começou a roubar, e matar, nada mais importava pra ele agora, tinha se tornado um lixo.


   - Mas quando Voldemort voltou, por que ele não voltou para seu lado?


   - Talvez medo, ou talvez não quisesse ver novamente o bruxo que arruinou sua vida – o Sr. Weasley levantou dando um leve sorriso para os rostos boquiabertos a sua frente. – mas isso morre aqui está certo? Só algumas pessoas sabem disso, inclusive os membros da Ordem da Fênix...ARREE


   - VOLTE AQUI CRIANÇAS.


   A Sra. Weasley estava tão concentrada na história de seu marido, que nem percebeu quando Lílian e Hugo atravessaram a porta correndo. Os dois vieram até o Sr. Weasley e o agarram com seus braços, os cabelos bagunçados e as faces levemente avermelhadas de tanto correr.


   - Vovô, estou com sede – disse Hugo olhando para cima.


   - Eu também estou – disse Lílian.


   Gina e Hermione se apressaram a socorrer o Sr. Weasley das crianças. A Sra. Weasley por outro lado foi pegar algo para eles beberem.


   - Bom, agora sabemos porque ele era tão bom em duelo não é? – comentou Rony observando Hermione fazendo inúmeras tentativas de tirar Hugo das vestes do Sr. Weasley. Lílian e Hugo achavam seu avô fascinante.


   Harry desviou seu olhar para um jornal que estava jogado em cima da mesa, e percebera que nem tinha tido o trabalho de ler o que o profeta diário disse sobre a captura de Edgar. Então arrastou seu braço até o jornal e o abriu.


   - Lestrange? – murmurou ele baixinho.


   - O que? – perguntou Rony.


   - O Edgar, tentou roubar o cofre da Bellatriz.


   - Deixa eu ver – Rony puxou o jornal da mão dele.


   - NÃO MÃE, NÃO QUERO IR TOMAR BANHO – Hugo agora tinha soltado as vestes do Sr. Weasley e corria desesperadamente para escapar das garras de Hermione.


   - Bom, se ele era pobretão como papai disse, roubar o cofre daquela... – Rony xingou Bellatriz de um nome tão feio que a Sra. Weasley o estuporou só com o olhar – daria bom lucro não é? Tem muito ouro lá.


   Harry, porém, estava serio, havia acabo de se lembrar de sua visão na cabeça do bruxo.


   - Ele não foi no cofre dela – disse – estava em outro cofre.


   - Não diga bobagens...


   - Rony, você sabe como deixamos o cofre da Bellatriz aquela vez – interrompeu ele – estava trasbordando de taças.


   - E daí? Vai ver ele é chegado em taças também.


   Harry riu.


   - Quando eu invadi a mente dele, ele estava num cofre vazio – ele forçou a mente para lembrar o número do cofre – novecentos...e noventa e quatro eu acho.


   - Você disse pra gente no hospital que era trezentos e noventa e quatro – se apressou a dizer Rony.


   - Disse?


   - Sim, no seu sonho...


   Harry balançou a cabeça automaticamente, e uma voz em sua cabeça dizendo “Cofre trezentos e noventa e quatro...” ecoou.


   - É verdade, foram dois cofres.


   - O dele, e o da Lestrange – disse Rony contando nos dedos. – mas ele não conseguiu levar nada, não é?


     Uma visão do homem revirando um cofre vazio apareceu em sua cabeça.


   - Não se preocupe minha senhora, nós vamos achar o que é seu, nós vamos – resmungava – não se preocupe...


   - Não – respondeu Harry colocando a mão na cabeça e fechando os olhos – acho que não...


   - Hora ir.


   A voz de Gina entrou em seus ouvidos, e ele abriu os olhos de novo. Rony lançou um olhar severo para irmã por ter interrompido a conversa deles.


   - Está tarde – disse ela com Lílian em sua mão.


   - Está sim – disse ele se levantando.


   O casal se despediu de todo mundo, desejou uma boa noite e no mesmo momento desapareceram na lareira na rede de pó de flu.


 


      Depois de dois dias de folga era hora de voltar ao trabalho. Esses dias em casa não foram muito bem aproveitados, como dizia Gina, pois Harry quase perdera o braço nessa folga. Mal tinha aparatado ao lado do Ministério quando deu de cara com Rony. O outro estava com uma cara amassada de tanto dormir.


   - Dia, Harry – cumprimentou ele quando haviam passado por uma grade pontiaguda preta que levava ao ministério.


   - Dia – respondeu ele.


   - Não sei como Hermione consegue acordar tão cedo – murmurou Rony soltando um bocejo quando eles entraram numa lareira e apareceram no átrio do Ministério.


    Bruxos apressados andavam de um lugar para o outro momentaneamente. As lareiras não pararam de brilhar um fogo verde onde mais bruxos apareciam. Harry recebeu um empurrão nas costas.


   - Sai da frente da lareira...ah...desculpe, Potter.


   O bruxo deu um sorriso amarelo, e saiu andando depressa. Harry tinha se tornado um homem muito intimidador agora que era chefe do Departamento dos aurores.


   - Vamos. – ele puxou Rony e os dois se enfiaram no meio da multidão.


     Andavam apressados, uns ou outros bruxos falavam “dia” para eles quando passavam.


  - EI POTTER!


    Um homem loiro ao extremo do Átrio vinha correndo na direção dos dois. A cara de Rony mudou de sonolenta, para aborrecida com a pessoa que vinha até eles.


   - Ei Potter, é verdade o que estão dizendo ai? – disse Draco Malfoy quando finalmente se aproximou deles – que vocês pegaram Edgar Teobot.


  - Ele é meio debiloide não? – disse Rony antes que Harry respondesse algo – estava tentando roubar Gringotes, estava claro que ia ser capturado! E fui eu que estuporei ele! – mentiu estufando o peito.


   Harry notou que ele estava querendo impressionar Malfoy. Draco Malfoy, trabalha atualmente no Departamento Internacional de Cooperação Magia. Esse departamento trabalha junto aos governos mágicos de outros países. Define regras de comércio. Cria os regulamentos, como os padrões dos caldeirões.


   - Quem sabe agora pare de viver na sombra do Potter não Weasley? – disse Malfoy com um sorriso forçado no rosto – mas não quero discutir com você – ele se virou para Harry e estendeu uma carta – o que você acha disso? Eu venho recebendo esse pedido a algum tempo do Teobot, acho que ele queria alguma coisa nesse lugar.


   Harry pegou a carta e passou os olhos nela. Rony lançava olhares de nojo ao outro.


   - AVALON! – exclamou quando terminou de ler a carta. – o Edgar queria autorização para ir lá?  E o que você respondeu?


   - Que não é claro – disse Malfoy – sabe que não posso dar autorização para pessoas desconhecidas irem lá, é direito da escola sabe, no máximo os pais podem ir lá para ver algum caso grave dos filhos.


   - Ele mandou mais cartas iguais a está? – perguntou Harry erguendo a carta.


   - Tem mandado varias ultimamente – respondeu Malfoy – não só ele, outros bruxos também – ele colocou a mão no queixo – o mais estranho é que nenhum deles tem algo haver com Avalon, não tem filhos, nem parentes.


   - E você recusou qualquer pedido?


   - Todos. Acha que eu não faço meu trabalho direito? – Malfoy fechou a cara – achei que o departamento dos aurores deveria saber que bruxos estão querendo ir para lá, e investigar – ele voltou a sorrir e olhou para Rony –, mas é claro, que se tiverem distribuindo galeões de graça lá, eu consigo uma autorização pra você Weasley.


   Rony ficou cego de ódio, se virou tão rápido que Harry não percebeu quando ele acertou o queixo de Malfoy com o melhor soco da sua vida. O outro deu um passo pra trás. Harry se afastou quando Malfoy simplesmente avançou pra cima de Rony. Anos de fúria contida dos dois extravasando em murros, socos e pontapés. Harry se surpreendeu quando viu que o rosto de Malfoy estava branco após levar uns socos no estômago. Sabia que deveria apartar a briga, mas por outro lado, era divertido ver Rony socando a cara de Malfoy pra valer.


   - PAREM COM ISSO! PAREM COM ISSO!


   Dois bruxos haviam aparecido. Um deles segurou Rony pelo braço, outro pegou Malfoy com uma chave de braço e o imobilizou.


   - Você me paga...


   Rony se ardendo de fúria se livrou do bruxo que o segurava e avançou contra Malfoy lhe dando mais uns dois ou três socos na cara.


   - Chega!


  O bruxo agarrou Rony de volta e o imobilizou.


   - Me larga Runcorn, quero socar mais ele!


   Harry soltou uma risada abafada. Nunca estivera tão satisfeito com uma atitude de Rony como a de agora. Seu olhar virou-se para Malfoy que estava horrorizado, seu cabelo estava totalmente despenteado, apontando para todos os lados, seu olho direito estava levemente inchado e o esquerdo apresentava um corte, o sangue formava uma linha estranha por cima do olho, seu nariz também estava sangrando.


   - Você me paga Weasley – gritou Malfoy se soltando do bruxo – vai se arrepender.


   - Está ameaçando?


  Rony começou a se espernear feito uma criança para se soltar. Malfoy vendo o perigo apenas se virou e saiu correndo pelo átrio escondendo o rosto dos milhares de curiosos.


    - É MELHOR SUMIR DAQUI MESMO! – gritou Rony quando o outro já tinha sumido no meio da multidão.


   O bruxo que o segurava finalmente largou ele.


   - Mas o que vocês estavam pensando! – exclamou Runcorn – estão achando que aqui é uma arena de combate é? – e lançando um olhar severo foi embora junto com o outro bruxo.


   Rony arrumou suas vestes com a cara amarrada. Harry percebeu um leve sorriso no rosto dele. Ao contrario do Malfoy, ele nem estava sangrando, havia apenas aparecido umas manchas roxas na sua face, nada que Hermione não possa resolver com um simples toque de mágica.


   - Me sinto bem melhor agora – disse Rony quando eles já estavam dentro do elevador – acho que vou socar o Malfoy mais vezes, isso trás felicidade...


   Harry concordou com a cabeça.


   - Você devia socar ele qualquer dia também, acho que vai gostar da sensação.


   A porta do elevador se fechou, porém, eles não estavam indo para o Departamento dos Aurores, decidiram ir até Kingsley falar sobre as cartas que Malfoy contara, sobre o cofre que Edgar estava roubando, e sobre os Centauros mortos em Hogwarts.


 


  Era cedo em Hogwarts, Alvo e Rosa estavam caminhando para o Salão Principal para tomar café da manhã e começar o segundo dia de aula deles. Os dois desciam acompanhados de Roran que falava sem parar sobre seus incríveis gols pelo time da Sonserina de Quadribol. Rosa nesse momento nem podia imaginar que seu pai acabara de socar a cara do pai de Escórpio.


   -... foi um gol incrível sabe – ia dizendo Roran para Alvo quando passaram pelas enormes portas do Salão Principal – exigiu muito técnica minha é claro.


   Mal tinham entrado no Salão, quando e um grupo de alunos da Sonserina vinha em direção deles. A frente um garoto loiro e mal encarado fez questão de se esbarrar em Rosa fazendo-a derrubar no chão os livros que carregava.


   - Olha por onde anda sabe tudo! – gritou Escórpio pra ela e seus amigos riram – e ai Roran!


   Alvo começou a ajudar Rosa a pegar os livros de volta, teve vontade de voar no pescoço daquele garoto.


   - Tudo beleza Escórpio – cumprimentou Roran – vê se não apronta nada por ai.- Os alunos da Sonserina deram um sorriso e sumiram atrás das grandes portas.


   - Eu disse que ele era um idiota – resmungou Rosa quando ela e Alvo já estavam se sentando em uma das mesas.


   Roran se sentou ao lado deles.


   - Você está bem? – perguntou ele a Rosa.


   - Melhor do que nunca!


   - Não se incomode com isso...ei!


   Uma coruja passou voando no teto do salão e deixou cair uma caixa bem na cabeça de Roran. Uma gargalhada soou atrás deles e Alvo viu que era Erlian, o garoto da Corvinal.


   - Ganhei o dia depois dessa – comentou Erlian se sentando ao lado de Roran e colocando um suco de abóbora num cálice ali perto.


   - Essas corujas idiotas – resmungou Roran apanhando a caixa que agora estava no chão.


   Alvo se esticou para ver o que era. A caixa não era quadrada, tinha o formado de um coração, e era vermelha. Havia um bilhete preso na tampa da caixa. Roran não se demorou e tirou o bilhete.


  


   Ao melhor amigo que alguém poderia ter


   Victoire.


 


   Ele terminou de ler em voz alta. Erlian estava paralisado ao seu lado. Rosa murmurou alguma coisa de “Achei que ela gostava do Ted”


   - Da Vic, em formato de coração! – exclamou Erlian dando um soco de triunfo no braço do amigo.


   Roran soltou um longo sorriso, abriu a caixa e lá havia vários bombons em formado de coração, com nome gravado, Roran e Victoire.


   - Isso é demais cara – disse Erlian animado enchendo o cálice do amigo de suco também – você vai deixar todos os garotos dessa escola com inveja... pegue... vamos fazer um brinde.


   Roran, ainda abobado, pegou o cálice e bateu com o do amigo.


   - Ao cara que conquistou o coração da Victoire – disse Erlian, e os dois viraram o suco.


   - O que deu nela – murmurou Alvo para Rosa – e o coitado do Ted?


   Rosa ergueu e abaixou os ombros. Alvo olhou de novo a ponto de ver Roran e Erlian enfiarem bombons em suas bocas.


   - Querem também? – perguntou ele feliz oferecendo aos dois pequenos.


   - Não, obrigado – responderam juntos.


   - Ora vamos, está uma delici...


    Roran, no entanto, não completou a frase. Seu rosto começou a ficar pálido, assim como de Erlian ao seu lado. Então, de repente começou a aparecer furúnculos enormes no rosto dos dois, ao mesmo tempo em que os narizes deles começavam a sangrar.


    Eles, num piscar de olhos, se levantaram e atravessaram o salão principal correndo. Alvo ficou apenas observando, depois olhou para Rosa confuso.


   - Olha a Vic lá – Rosa apontou para a porta do salão quando a garota entrou olhando para trás, aparentemente viu Roran e Erlian correndo para a Ala Hospitalar.


   - Que aconteceu? – perguntou ela se sentando ao lado deles.


   Rosa apontou para a caixa de bombom em formato de coração que estava na mesa. Victoire olhou a caixa, depois pegou o bilhete que tinha ao lado dela.


   - Mas...quem foi que mandou isso? – perguntou ela – e no meu nome – Alvo viu a fúria no olhar dela.


   - Não foi você? – perguntou Alvo pronto para ver a garota explodir.


   - Claro que não – respondeu ela rapidamente, agora olhando os bombons na caixa. – eles comeram?


   Alvo concordou com a cabeça, depois contou tudo que tinha acontecido.


   - Furúnculos é? – repetiu ela quando ele terminou de contar o que acontecera.


   Ela meteu a mão na caixa, Alvo esticou o pescoço, e bem na hora viu ela tirar um pedaço de madeira do fundo da caixa, revelando um outro compartimento onde havia outro bilhete.


   - Eu sabia! – exclamou ela pegando o bilhete e abrindo-o.


 


  A loja Gemialidades deseja uma ótima semana, Jorge Weasley.  


 


PS: Espero que sua cara já esteja cheia de Furúnculos quando ler isso seu Sonserino com cheiro de bosta de Dragão.


  Ted Lupin.


  


   Alvo não pode deixar de soltar uma boa gargalhada. Ted era incrível no seu ponto de vista, havia conseguido enganar Roran direitinho, porém, deixara Victoire bufando até as orelhas.


   - Esse Ted... é um idiota – disse ela mais para si mesma do que para ele e Rosa – coitado do Roran e do Erlian... eles não fizeram nada pra ele! – ela amassou o papel – ele vai se ver comigo no natal, ah se vai.


   Ela se levantou cheia de raiva, e desapareceu do Salão Principal.


 


   - Primeiramente eu preciso falar com o Sr. Malfoy, espero que ele ainda tenha o nome das pessoas que mandaram as cartas – disse Kingsley a Harry e Rony, quando eles contaram sobre as cartas.


   - É, fale com ele sim – disse Harry – depois me avise o que você descobrir.


   Kingsley deu uma volta na sala, depois encarou Rony.


   - Você precisa cuidar disso rapaz – disse apontando para os pontos roxos na cara de dele.


   - Vou cuidar – respondeu ele aborrecido.


   - Kin, queria saber também, quem é o dono do cofre novecentos e noventa e quatro?


   - O Edgar é claro – respondeu Kin a Harry – mas ele não queria entrar no cofre dele, estava mais interessado no cofre da Lestrange.


   - E ele conseguiu... roubar alguma coisa?


   - Os duendes afirmam que não – disse Kin.


   - Será que eu poderia interrogar ele, quero dizer, posso descobrir umas coisas...


   Harry estava doido para entrar na mente de Edgar novamente para ver o que aconteceria. Estava disposto também descobrir o que ele queria em Avalon, seria o mesmo que tantos bruxos querem? Queria descobrir também o que estava tentando roubar no cofre da Bellatriz.


   - Bom, Harry, podemos marcar uma visita para você é claro – Kin olhou para um relógio que havia na parede da sala – mais vai ser difícil...


   - Por que ele está na prisão Salem? – perguntou Harry rispidamente.


   O ministro se virou e olhou ele com os olhos arregalados.


   - Sim, é claro, mas eu posso trazê-lo a Azkaban pra você. Por um dia. - acrescentou


   - Então está feito – disse Harry – marque uma audiência para mim o mais rápido possível, quero ver o que Edgar está escondendo. Vamos Rony.


   Ele puxou o outro para darem o fora da sala do Ministro, só que antes de sair se virou e disse:


   - Ah, quase esqueci – ele voltou correndo até Kingsley e entregou a carta de Hogwarts – encontraram Centauros mortos, e não se preocupe, prisão de Salem, confidencial. – dizendo isso os dois saíram da sala.


   Mal tinham fechado a porta quando um estalo soou na frente deles. Monstro havia aparecido do nada. O Elfo fez a sua habitual reverencia exagerada.


   - Monstro trás noticias dos garotos de Harry Potter.


   - Mandei ele dar uma checada no Tiago e no Alvo – contou ele a Rony. – o que eles estão fazendo? Estão Bem?


   - O garoto Alvo está ótimo, está dormindo na sala comum de sua casa, está comendo no salão principal, está participando de todas as aulas...


   - Pra qual casa ele foi escolhido? – se apressou a perguntar.


   - Infelizmente, Grifinória meu senhor – respondeu o Elfo fazendo uma reverencia.


   - Ótimo! E o Tiago?


   - O garoto Tiago está ótimo também, dormindo na sala comum de sua casa, comendo no salão principal, assistindo todas as aulas, anda pelos corredores à noite com sua capa de invisibilidade...


   - Eu sabia que aquele Tiago não ia usar a capa só pra emergência – disse Rony.


  - ... e ontem a noite foi detido junto com o seu amigo Fred pra uma detenção.


   - Detenção? – exclamou Harry.


   - Por terem roubado a poção Veritaserum.

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