A Captura de Edgar




   O Beco Diagonal estava repleto de bruxas e bruxos andando para todos os lados carregando livros e vassouras, outros vendendo profeta diário.


   - Vamos agir com cautela – disse Kingsley a eles – não vamos apavorar os outros bruxos, é muita sorte Edgar não ter seguidores e preferir agir sozinho.


   - O que faremos? – perguntou Harry.


   - A informação é que ele entrou em Gringotes, já mandei uns aurores ficarem de guarda lá – Kingsley olhou para cima – mas claro, ele ainda pode aparatar para fora daqui, então...


   - Eu posso lançar feitiços ante-aparação – disse Hermione rapidamente – estudei muito sobre isso, tenho certeza que consigo.


   - Muito bem então.


   Hermione saiu em disparada murmurando feitiços para todos os lados do Beco Diagonal.


   - Nós vamos encurralar ele – disse Kin – mas tenha cautela, esse bruxo é capaz de tudo, não quero ver bruxos inocentes feridos – dizendo isso saiu em disparada pelo mesmo caminho que Hermione foi.


   - Vamos Rony.


   Os dois saíram andando também no meio do povo, mas no mesmo instante uma explosão soou a frente no banco de Gringotes, varias pessoas começaram a sair correndo gritando. Uma fumaça começou a emergir do banco, Harry e Rony se entreolharam e saíram correndo.


   - É hoje que pegamos ele Harry – disse Rony.


   - Esse cara tem o dom de sumir – disse ele – espero que Hermione tenha acertado nos feitiços de aparatação.


   Enquanto as pessoas passavam por eles, à frente do banco de Gringotes foi aparecendo, onde uns três aurores mais Kingsley estavam lutando com Edgar.


   - Agora Rony – disse Harry, e ambos apontaram as varinhas para o bruxo – ESTUPE...


   Mas antes que os dois terminassem os feitiços foram pegos por dois lampejos as costas deles e jogados contra o chão. Dois bruxos haviam aparecido as suas costas. Um passou correndo e pulou por cima deles indo ajudar Edgar que estava resistindo bem.


   - AVADA...


   - ESTUPEFAÇA!


   Antes que o bruxo terminasse o feitiço dele contra Harry e Rony, Hermione reaparecera e o acertara jogando-o contra uma parede.


   - Ele usou Imperius em outros bruxos – disse ela ajudando eles a se levantarem, e mais três feitiços passaram por suas orelhas.


   Os três se viraram e apontaram a varinha para mais três bruxos que haviam aparecido dos cantos da rua. Edgar e seu novo ajudante estavam arrebatando os seus adversários. Vários feitiços estavam se chocando contra as paredes das lojas, umas estavam se desmoronando.


   - Precisamos de reforços – suspirou Hermione quando começaram a duelar com os bruxos a sua frente.


 


   Alvo e Rosa estavam totalmente perdidos no trem, a cada cabine que abriam encontravam vários alunos mais velhos mal humorados que os expulsavam.


   - Onde está o Tiago? – perguntou Alvo quando se aproximaram de mais uma cabine.


   - Vic! – exclamou Rosa ao mesmo tempo em que Alvo abrira a cabine e revelara a moça.


   - Rosa!


   A garota puxou a menina para dentro da cabine e Alvo a seguiu. Victoire não estava sozinha, junto com ela havia outro rapaz que já estava usando as vestes de Hogwarts. Os olhos de Alvo miraram rispidamente para o escudo que trazia o uniforme. Sonserina.


   - Os outros alunos não magoaram vocês não é? – perguntou Victoire sorrindo para os dois.


   - Não, está tudo o.k.


   - Ah, esse aqui é Roran Ganthof – disse ela apresentando o amigo.


   - Oi – disseram os dois pequenos ao mesmo tempo


   - Como vão? Ansiosos por estarem indo a Hogwarts pela primeira vez? – perguntou Roran gentilmente.


   Os dois fizeram que sim com a cabeça. Roran tinha os cabelos negros, era forte e sorridente. Usava vestes da Sonserina, provavelmente sua casa supôs Alvo.


   A porta da cabine se escancarou, um outro garoto alto e sorridente havia aparecido.


   - Vocês estão ai! – exclamou ele para Victoire e Roran, logo em seguida se sentando também na cabine – e vocês quem são? – perguntou para os dois pequenos.


   - São meus primos – contou Victoire gentilmente – essa é a Rosa Weasley – ela indicou a menina – e esse é Alvo Potter.


   - Barbas de Merlim! É o filho de Harry Potter! – exclamou o garoto cumprimentando Alvo, Roran ao lado olhou espantando a noticia – eu sou Erlian Mallot, Corvinal, é um prazer conhecer vocês – agora ele cumprimentava Rosa.


   - Espero que seja mais talentoso que o outro Potter – comentou Roran friamente. – seu irmão suponho?


   - O Tiago? É sim, meu irmão.


   - Tiago viveu se metendo em detenções ano passado – contou Victoire a Rosa e Alvo – ele e o primo Fred sabe, os dois não tomam jeito!


     A viagem para Hogwarts estava transcorrendo da melhor forma que eles esperavam, a porta da cabine não voltou a se abrir por um bom tempo, exceto é claro pela visita da mulher do carrinho de doces, Alvo tentou encher o bolso com as guloseimas, mas descobriu que esquecera de pegar dinheiro com Tiago. Enquanto isso Rosa se limitou a abrir uma antiga edição de "Hogwarts: Uma História" que sua mãe lhe dera, enquanto os outros mais velhos compartilhavam uma conversa sobre o ex-professor deles, Baker. A página sendo lida por Rosa se tratava de uma certa casa verde e prata que o pai dela nem sonhava. Roran ao perceber isso esticou o pescoço para o livro.


   - Pretende ir pra sonserina?


   - Não, de jeito nenhum, meu pai me deserdaria – respondeu a garota com a cara enfiada no livro.
   A cabine se abriu novamente e revelou Tiago. Ele entrou nela, e antes se espremer ao lado de Alvo, lançou um olhar torto pra Roran. O rosto dele tinha perdido um pouco da alegria de sempre, ele coçou a cabeça meio desconcertado antes de encarar Alvo.
   - Olha, é bom você saber logo por mim. A vida não é normal pra gente aqui na escola – Rosa baixou um pouco o livro para ouvir também o que ele estava começando a dizer. Alvo lançou um olhar desconfiado para o irmão.
   - O que você quer dizer com isso Tiago? – perguntou Alvo.
   - Acorde. Somos filhos de Harry Potter, o menino que sobreviveu e venceu. O salvador do mundo bruxo. O bam bam bam que derrotou Voldemort. Seremos sempre apenas os filhos dele, e todos esperam que sejamos tão bons como nosso pai, GRIFINÓRIOS como ele, bons jogadores como ele. É muita pressão! – disse Tiago dando um suspiro.


   Alvo o olhava amedrontado, a insegurança e o medo de não cair na casa certa voltaram. Então tudo o que seu pai falara, era besteira? Quer dizer... Não importava o que ele queria, mas o que ele tinha que ser?
   - Mas o pai disse...
   - Ele me disse a mesma coisa, não importa em que casa você vai ficar, você vai ser bom. Vai ser tudo normal. Mas não é! É a primeira coisa que você tem que aprender, não somos, nem nunca seremos normais. Você carrega nomes de dois grandes bruxos, uma homenagem a eles, todo mundo espera que você seja melhor que eles e nosso pai juntos. Então maninho... Boa sorte. Porque você vai precisar. – Tiago já estava se levantando para sair quando Alvo deu um berro.
   - MENTIRA! VOCÊ SÓ QUER ME ASSUSTAR! EU VOU CONTAR PRA NOSSA MÃE!


   - Não pressione ele – disse Victoire entrando na conversa também – não é bem assim.


   - Comigo foi! E com ele será também, só estou alertando – disse Tiago abrindo a porta da cabine agora e lançando outro olhar feio a Roran – vou contar ao Ted que você está dando em cima da Vic!


   - Tiago seu... – Victoire havia se levantando para agarrá-lo pelo pescoço, mas o garoto já havia saído em disparada para o corredor. Ela se sentou de novo enquanto Rosa abafava risos atrás do livro.


  - Bem engraçado esse Tiago – comentou Erlian – aposto que ele e o Fred vão deixar o Sr. Filch maluco esse ano.


   A conversa havia sido retomada na cabine, mas Alvo não estava interessado em ouvir o que eles falavam. Será que ele teria de ser tão bom quanto o pai? Teria de jogar quadribol bem? Teria de tirar notas excepcionais em Defesa contra as Artes das Trevas? Mas ele não tinha nada de especial, era apenas filho de Harry Potter. E se não herdara o talento do pai, será que seria motivo de risos da escola toda? Alvo se acomodou encostando a cabeça do lado da cabine fitando seus olhos verdes para os pés, enquanto seus pensamentos vagavam sobre sua cabeça. Naquele momento ele nem podia imaginar que seu pai estava travando uma batalha com o Bruxo das Trevas Edgar Teobot.


 


   O braço de Harry sangrava sem parar, um feitiço das trevas havia pegado ele cheio, estava caído no chão junto às ruínas das lojas. Hermione e Rony ainda lutavam bravamente contra seus adversários, ambos muito feridos. Edgar e seu ajudante haviam derrotado dois dos três aurores que ajudavam Kingsley. Ambos estavam quase se rendendo ao bruxo. O bruxo que Harry estava lutando começou a se aproximar lentamente, seu braço jorrava sangue e estava ficando mais adormecido a cada segundo. Um outro barulho soou e Hermione tinha sido jogada contra a parede e ficado inconsciente. O bruxo sua frente ergueu a varinha.


   - ESTUPEFAÇA – urrou uma voz ao longe e o feitiço atingiu o bruxo no peito que foi lançado para trás com ferocidade.


  Dos meios das ruínas do Beco Diagonal, Ted Lupin surgiu com a varinha erguida.


   - ESTUPEFAÇA – urrou novamente e acertando o bruxo que agora estava indo em direção de Hermione.


   Ele se aproximou de Harry correndo e olhou o braço do padrinho, depois retirou o próprio casaco que estava usando e enrolou sobre o braço do mesmo.


   - O que está fazendo aqui? – perguntou Harry que sentia uma dor imensa no braço.


   - Tia Gina disse que vocês vieram pegar o Teobot – disse ele – tentei aparatar para cá o mais rápido possível, mas não deu.


   - Hermione lançou feitiços ante-aparação ao redor daqui – disse Harry se levantando.


   - E pelo jeito está funcionando – disse Ted – Jorge foi direto para o ministério chamar reforços, logo estarão a caminho.


   - Incarcerous – disse Harry com o braço bom e cordas prenderam seu adversário, em seguida fez o mesmo com que estava estuporado ao lado de Hermione. – vá ajudar o Rony.


   Ted concordou e saiu em direção do outro que ainda lutava bravamente. Harry se virou para ajudar Kingsley e o outro. Mentalmente ele lançou um feitiço contra o bruxo, que ao mesmo tempo conseguiu repelir.


   - Cuidado Harry - gritou Kingsley.


   Eles começaram a duelar com os dois bruxos, os lampejos cortavam o ar ferozmente. Harry podia ver a cara de horror que Edgar estava, aparamente já havia feito inúmeras tentativas para aparatar, mas não estava obtendo sucesso.


   - Protego - urrou ele, em seguida erguendo a varinha para o outro bruxo – EXPELLIARMUS – a varinha do mesmo foi jogada para longe.


   - Muito bem! – exclamou Kin se defendendo de outro feitiço lançado por Edgar.


   O bruxo meteu a mão no bolso e atirou algo no chão e tudo escureceu.


   - Pó escurecedor instantâneo – gritou a voz de Kingsley – ele não pode aparatar, vamos pegá-lo!


  Não dava pra ver nada, tudo que via a frente ela preto como se não existisse nada. Ele caminhou no escuro tentando sair do local onde o pó atingira. A cada passo que dava os raios do sol pareciam voltar a iluminar seus olhos. Quando finalmente saiu do pó se deparou com Edgar segurando Hermione pelos cabelos e apontando a varinha para o pescoço dela. Kingsley e o Auror estavam imóveis encarando-o. Rony e Ted aparentemente ainda lutavam com o outro.


   - Se afaste ministro – disse Edgar friamente – ou ela morre, ESTOU LHE AVISANDO! – acrescentou quando Kin deu um passo à frente.


   - Não! – gritou Harry para que nenhum dos dois se movessem.


    No mesmo instante um corpo veio voando do meio do pó escurecedor. Era o bruxo que Ted e Rony estavam lutando. Edgar arregalou os olhos quando viu que mais um dos seus tinha sido derrotado, mas no mesmo momento outro corpo veio voando, dessa vez Harry se paralisou, era de Ted, todo ensangüentado e inconsciente. Ninguém movera um músculo, agora o pó escurecedor estava sumindo lentamente, e a visão de dois bruxos apareceu. O outro que Harry havia desarmado agora estava com a varinha de volta na mão, e ao lado dele Rony, como se fosse uma marionete.


   - Está vendo – disse Edgar sorrindo agora – o que eu consigo fazer com meus poderes!


   - Não precisa fazer isso, não utilize inocentes para sua fuga – disse Kingsley sem sair do lugar. O outro auror também não se movia.


   - Largue a varinha...LARGUE A VARINHA – mandou Edgar apertando mais a varinha contra o pescoço de Hermione.


   Kingsley largou a varinha. Harry não sabia o que fazer estava encurralado. Qualquer movimento e Hermione poderia cair morta. Atrás dele sobe a maldição Imperius, Rony e o outro bruxo tinham as varinhas apontadas para eles. Não sabia o que fazer, talvez a melhor opção seria se render ao bruxo das trevas, e o deixar escapar. Ele fitou os olhos do bruxo que apesar do sorriso ainda tinha desespero dentro dele, precisava saber o que ele estava pensando; se eles se rendessem será que os deixariam vivos e iria simplesmente embora?


   - Desfaça o feitiço ante-aparação – mandou Edgar – agora!


   - Os antefeitiços foram lançados por essa moça ai – disse Kingsley calmamente. – só ela pode retirá-los.


   - Mentiroso! – urrou o bruxo.


   Harry tinha que saber o que estava ele pensando, nesses dezenove anos tinha dominado perfeitamente a arte do Legilimens. Talvez se ele acertasse o feitiço Edgar largaria Hermione com a penetração a sua mente, e daria tempo para Kingsley reagir. Ele se concentrou discretamente, apontou a varinha para o bruxo e mentalmente disse “legilimens”.


   No mesmo instante o beco diagonal sumiu, como se tivesse num cinema Harry agora se via flutuando do lado de um carrinho, onde um duende levava o bruxo a um cofre. Ele olhou o numero do cofre e viu que era novecentos e noventa e quatro. A visão do cofre começou a se embaçar e ficar fora de foco, de repente sumiu e uma floresta apareceu no lugar.


   - Você tem certeza do que está me dizendo? – dizia uma voz feminina na floresta, na qual Harry não achou de onde vinha.


   - Com toda certeza – respondeu uma voz masculina – sei coisas que nem Dumbledore sabia, nem que qualquer outro bruxo um dia sonhou sem saber.


   Novamente a cena mudou, estava de volta em Gringotes, o bruxo estava dentro do cofre agora, mas Harry não conseguia ver o que ele estava fazendo.


   - Não se preocupe minha senhora, nós vamos achar o que é seu, nós vamos – resmungava Edgar – não se preocupe.


  A floresta reapareceu e desapareceu novamente, como se a visão quisesse ficar nos dois lugares ao mesmo tempo. Vozes começaram a soar no meio desse fenômeno.


   - Cuidarei de você minha senhora...


   - Mas aonde conseguirei isso?...


   - Avalon!


   - SAIAM DA FRENTE!...


   - Dumbledore entregou a Potter...


   - O Lord das Trevas...


   Dessa vez ele foi sugado para fora do lugar e a visão do Beco Diagonal ressurgira. Edgar estava com a mão na cabeça urrando de dor. Kingsley e o outro auror tinham amarrado Rony e o outro bruxo, Hermione estava caída no chão ainda inconsciente, Ted também.


   - Petrificus Totalus – disse Kingsley e o bruxo das trevas finalmente caiu no chão imóvel.


   Harry ficou olhando ele, não conseguia entender o que tinha acabo de ver, nunca havia falhado uma vez em sua Legilimens, seria Edgar um bom oclumente?


   - Muito bom Harry – disse Kin dando sinal pra ele indo amarrar o bruxo.


   Ao longe da rua do Beco Diagonal, uns sete bruxos apareceram correndo, aurores do ministério. Edgar Teobot estava imobilizado finalmente, alguns aurores foram ajudar Kin. Harry correu até Ted que estava caído inconsciente, ergueu sua cabeça com o braço bom, e com o outro apontou a varinha para ele.


   - Ennervate...Ennervate....ENNERVATE! – disse três vezes, até o afilhado finalmente acordar atordoado.


   - Rony está...


   - Eu sei, está tudo bem agora – disse Harry ajudando-o a se levantar.


   Ted olhou para Edgar, depois diretamente para Hermione.


   - Ela está...


   - Não, está tudo ok com ela – se apressou ele a responder – os encantamentos dela continuam ativos.


   A poucos metros deles, Rony acabara de se levantar atordoado também e quando viu Hermione caída no chão correu até ela desesperado.


   - Acorda Mione, acorda... Ennervate... Ennervate! – guinchou Rony.


   - Rony, está tudo bem... ela precisa ir ao St.Mungus – disse Harry se aproximando dele junto a Ted.


   Como se ele tivesse dado uma ordem, o amigo se levantou com Hermione nos braços e momentaneamente se desequilibrou tentando girar para o lado.


   - Não tente aparatar, os encantamentos de Mione ainda estão sobre efeito. – Harry olhou para o próprio braço que agora voltara a sangrar sobre a roupa amarrada de Ted – FERULA! – uma bandagem se conjurou envolta do braço e estancou o sangue.


   Rony ainda segurava Hermione nos braços, sem saber o que fazer, alguns bruxos que haviam se encolhido dentro das lojas estavam saindo lentamente agora que os aurores tinham tudo sob controle. Kingsley agora estava conversando com um bruxo velho enquanto o corpo imobilizado de Edgar flutuava.


   - Me jogue essa bota ai Ted – mandou Harry olhando os escombros no chão, o garoto pegou a bota do chão e jogou na mão dele – PORTUS – murmurou apontando a varinha para bota fazendo que sua mente se concentrasse no nome Beco Diagonal e St.Mungus.


   - Genial Tio! – disse Ted.


   - Aqui Rony, pegue, vai levar vocês para o St.Mungus – Harry estendeu a bota para a mão do amigo.


   - Você não vai? – perguntou a voz de Rony que saiu sufocada da garganta.


   - Não, eu estou bem, leve Hermione para lá. – disse ele.


   - Mas você precisa dar um jeito no seu braço – argumentou o amigo.


   - Estou bem Rony sério, preciso falar com o Kingsley, e num segundo estarei lá também.


   Rony concordou finalmente, pegou a bota da mão de Harry, ele murmurou mais alguma coisa e logo em seguida os dois amigos tinham desaparecido.


   - Rony tem razão, você precisa cuidar disso Tio Harry, você foi pego por alguma magia das trevas bem poderosa – disse Ted verificando seu braço.


   - Ted, não quero ver você se arriscando assim de novo – disse Harry agora vendo o bruxo velho na qual Kin estava falando há poucos minutos, resmungando encantamentos ao redor da rua.


   - Não sou mais criança – replicou Ted.


   - Eu sei, mais ainda não passou nos exames para se tornar auror – Harry olhou o garoto e deu um sorriso – mas você está se saindo muito bem.


   Ted sorriu também. Kingsley agora caminhava até eles, Harry estava mordendo os lábios para contar sobre sua estranha legilimens em Edgar Teobot.

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