Ovo e Rã





    Assim que depositou a memória, deu mais uma olhada para seu afilhado, e então mergulhou.


     Na lembrança, era dia das bruxas, e o salão de Hogwarts estava inteiramente decorado para a festa. O diretor Flitwick havia decorado o salão principal com varias abóboras que flutuavam, em cima das mesas havia morcegos de verdade que a cada minuto desciam em um vôo rasante sobre a cabeça dos alunos.


   O alvoroço no salão era ensurdecedor, pessoas falando para todos os lados, gargalhadas soavam em um tom altíssimo, tudo estava bem. A mesa da Grifinória estava farta de guloseimas, com pudins, pasteis doces, bolos de chocolate, vários tipo de sopas e salgados, suco de abóbora, sorvete, o bastante pra alimentar um bando de Testráilos por uma semana. Ao meio da grande mesa da Grifinória, um grupo de amigos conversavam entusiasmadíssimos.


   -... você acha que aquele Cooper conseguiria pegar o pomo de ouro antes do Ted? Nem pensar! – dizia um garoto moreno enfiando um pedaço de pudim na boca.


   - Ted tem uma visão de águia! – argumentou uma garota com longos cabelos ruivos e lisos, seus olhos eram azuis e tinha a estatura de uma garota meiga e gentil. Victorie Weasley era uma garota como se podia dizer... atraente aos outros garotos, sua beleza era incomparável, provavelmente herdara de sua mãe Fleur.


   - Mas o time da Sonserina é muito bom, como chama aquele seu amigo mesmo Vic? – perguntou um outro garoto bem humorado, seu cabelo era castanho, era bonito nada diferente do que estava na sua sala no departamento.


   - Roran.


   - Ah! Esse mesmo, um ótimo jogador na minha opinião – disse Ted Lupin.


   - Mas acho que você não terá problemas com ele – murmurou Victoire em seu ouvido para que só ele ouvisse – você é um metamorfomago não? Pode aumentar sua audição e melhorar sua visão.


   - Shii! – Ted olhou para os lados para ver se alguém tinha escutado – sabe que metamorfomagos não podem jogar quadribol.


   -...mesmo eles tendo bons artilheiros não ganharão – continuava a dizer o moreno – vai ser só uma questão de tempo, nem mesmo o jovem Roran vai derrubar a Grifinória.


   - Mas por precaução deveríamos colocar uma marcação extra nele – disse Ted pensativo olhando para mesa da Sonserina – sei que é um garoto de apenas quinze anos, mas você sabe como ele joga, foi mais jovem jogador de quadribol de Hogwarts desde meu padrinho.


   Ele esticou o pescoço pouco mais para poder ver melhor o outro. Roran era um garoto mediano de cabelos escuros, era muito estudioso e talentoso, um aluno que conseguiu conquistar um lugar no Clube do Slugue no mesmo ano que entrou em Hogwarts. Ted nunca gostou dele, não por ser da Sonserina, mas por Roran ser o melhor amigo de Victoire, se conheceram no Expresso de Hogwarts. Eles eram quase inseparáveis argumentava Ted sempre que podia, mas Victoire sempre falava que eles eram apenas “bons amigos”. O garoto também tinha um amigo da Corvinal Erlian Mallot, muito inteligente e nascido trouxa, era um pouco incomum alguém da Sonserina andar com alguém nascido trouxa, seu padrinho Harry sempre dizia que o pessoal da Sonserina odiava nascidos trouxas.


   - Coloque Brye e Egan para tacar balaço nele – sugeriu seu amigo a frente dele.


   - Melhor colocar a Victoire para distrair ele, isso sim – resmungou Ted.


   - Você é o garoto de dezesseis anos mais imaturo que eu tive o desgosto de conhecer – retrucou Victoire lhe lançando um olhar de desprezo.


   - Olha só quem fala – respondeu o garoto se levantando – como se eu tivesse ficado feliz em te conhecer.


   - Aonde vai?


   - Banheiro.


   Dizendo isso ele saiu do salão que estava muito movimentado. O lado de fora do salão não estava tão diferente, já que alguns alunos estavam indo para seus dormitórios. Ted virou no primeiro corredor e entrou na primeira porta a esquerda.


   - Aquela garota me tira os nervos – resmungava.


   - Lupin!


   No mesmo instante o garoto levou um susto e se deparou com um fantasma o observando.


   - Ta fazendo o que aqui Murta? Seu banheiro fica no segundo piso – disse ele constrangido.


   - É muito bom te ver também – disse ela – mas só queria lhe perguntar por que a cada noite, meninas da Grifinória vem ao meu banheiro me incomodar...


   - Eu é que vou saber? Não tenho nada ver com elas!


   - Posso jurar que acabei de ver aquela sua namorada Mancouver no meu banheiro falando sozinha...


   - Ela não é minha namorada...– se apressou a dizer Ted – foi, não é mais.


   - Isso não me interessa – disse a fantasma – mas ela anda trazendo objetos muitos estranhos pra lá sabe – Murta deu um mergulho no chão e sumiu.


     Os lábios de Ted se contraíram, sua curiosidade começou a crescer no seu peito, ele enfiou a mãos nas vestes e tirou uma capa.


   - Sei que o senhor disse pra eu usar apenas em caso de emergência... – disse ele baixinho olhando uma capa da invisibilidade –... mas sei que o senhor também sempre media seu nariz nas coisas que não eram da sua conta.


   Ele se afundou em baixo da capa de invisibilidade e saiu andando pelos corredores de Hogwarts. A cada passo que dava o castelo ficava mais tenebroso, o alvoroço do salão principal começou a sumir de seus ouvidos, tudo estava quieto. Ele subiu as escadas para chegar ao segundo andar na esperança de encontrar Emilia Mancouver no banheiro da Murta ainda.


   Ted Lupin era um garoto muito esperto e curioso, e sempre saia durante a noite depois do toque de recolher para explorar o castelo, tinha um certo tato de Remo Lupin na sua cabeça, mas também era tão corajoso e risonho quanto Tonks, sempre teve bons amigos ao seu lado para lhe fazer sorrir. Fora criado por sua avó Andrômeda e tinha o padrinho mais famoso do mundo, herdou um certo receio de não seguir as regras como ele. Havia ganhado a capa de invisibilidade para usá-la em alguma emergência


   - Sabe, caso algum aluno mais velho da Sonserina lhe chatear, você coloca a capa e vá lançar uma azaração nele, é... eu faria isso, mas nunca use para sair escondido a noite! – disse Harry olhando a cena memorial que seu afilhado havia cedido.


   Ted sabia que depois que terminasse a escola deveria devolver a capa a seu padrinho, já que sabia que era uma tradição de sua família passar a capa de pai para filho. Mas mesmo não sendo filho do mesmo, o tratava como um pai.


   Já no segundo andar o garoto chegou a tempo de avistar a porta do banheiro de Murta se abrindo e de lá saindo sua amiga Emilia Mancouver. Ela segurava alguma coisa na mão e falava sozinha. Ele começou a segui-la para tentar escutar o que ela dizia, mas nada fazia sentido.


   - Que diabos ela está falando, – disse ele baixinho – sempre soube que ela era esquisitona.


   À medida que andava o barulho de vozes no salão principal voltavam a surgir dificultando ainda mais escutar o que a garota dizia. Ted no mesmo instante fez suas orelhas mudarem de forma para poder escutar melhor, mas na mesma hora Emilia dobrou mais um corredor e desapareceu como fumaça.


   - OVOS E RÃ, O QUE ESSES ALUNOS PENSAM QUE ESTÃO FAZENDO!


   Com a audição aumentada ele ouviu a voz da professora McGonagall que estava no extremo do corredor e vinha caminhando falando com Murta. Sua voz adorável quase fez Ted ficar surdo. Sua orelha voltou ao normal quando a professora passou perto dele, ele esperou ela sumir para despir a capa e começar a caminhar de volta para o salão principal. No mesmo momento tudo escureceu e ficou silencio.


 


   Em um baque, um Harry tinha sido jogado para fora da penseira direto para uma poltrona ao canto de sua sala. Ele ajeitou os óculos e seu olhar passou da penseira para o garoto sorrindo a sua frente.


   - Então? – disse o garoto.


   - Não me interprete mal Ted, mas não entendi direito o que você quis me mostrar quando me forneceu essa lembrança – disse Harry se levantando.


   - Não entendeu? – espantou-se o Ted abrindo os braços – você não viu tio Harry, atividades suspeitas no banheiro da Murta, objetos estranhos, Emilia sumindo...


   A porta da sala de escancarou e uma moça com muita seriedade no rosto entrou, tinha os cabelos ondulados e castanhos, era Hermione. Harry já tinha se acostumado com as habituais visitas dela, a amiga trabalhada no mesmo piso que o dele.


   - Descobriu alguma coisa? – perguntou ela.


   - Não...


    - Como assim – começou Ted olhando para ele – eu acho muito estranho a Emilia, que é aluna Grifinória, trazer objetos estranhos para Hogwarts. – e em um ar de desapontamento saiu pela porta aberta e a fechou.


   - Harry eu sei que você está louco para pegar o autor desses ataques que aconteceram na escola – Hermione tinha se aproximado e sentado na cadeira frente a ele – mas...


   - É uma ótima idéia pegar o autor, eu não quero filho meu correndo risco lá, nem o dos outros, Tiago teve um ano tranqüilo, mas quem dirá que esse ano vai ser normal também, e se começar a acontecer ataques de novo...


   - Eu sei, mas e se não foi uma coisa passageira?


   - Eu só quero a segurança de todos – disse – não quero aconteça algo estranho por lá, e nossos filhos fiquem observando coisas acontecer em Hogwarts e começarem a se meter do que não é da conta deles.


   - Como nós fazíamos? – disse Hermione sorrindo.


   - Exatamente – disse Harry rindo também – tenho a intuição que Alvo e Rosa vão acabar sendo os novos “Harry e Hermione”.


   - Não devemos culpá-los, está no sangue deles – disse Hermione olhando para a penseira – então me diga, o que Ted queria te mostrar?


   - Bom... festa de dia das bruxas, Murta falando que garotas da Grifinória tem estado no banheiro dela, Mancouver falando sozinha em outra língua – Harry deu um suspiro e olhou a amiga a sua frente – e McGonagall falando algo de ovo e rã, mas é muito esquisito... é como se meninas da Grifinória tenham tramado algum ataque se juntando no banheiro...


   - Que você disse? – perguntou Hermione pensativa.


   - Como se meninas da Grifi...


   - Não isso, da professora McGonagall.


   - Que ela estava brava com ovo e rã?


   - É!


   - Acho que se referia a algum tipo de ovo de dragão não? – perguntou Harry olhando por cima dos óculos.


   Hermione, porém, não respondeu, puxou a varinha da qual uma lontra prateada surgiu.


   - Quero ver Rolf Scamander aqui na sala de Harry Potter imediatamente – disse ela para lontra, que logo em seguida saiu em disparada para a porta e passando como se não houvesse nenhuma.


   - Por que não chama o Amos Diggory? – perguntou Harry se levantando – ele é o chefe do departamento do Rolf.


   - Não, não confio no Diggory – disse Hermione rispidamente – tem estado biruta ultimamente – ela se levantou também - e levo em consideração de que Scamander é neto de Newt Scamander, o autor do livro Animais Fantásticos e onde Habitam.


   É claro que ele sabia disso, mas ela também tinha esquecido de acrescentar que Rolf tinha se casado com nada menos que Luna Lovegood, não que ele não gostasse da amiga, mas ninguém de bom senso se juntaria a Luna.


   - Onde está o Rony? – perguntou a Hermione dando uma espiada para fora da sala.


   - Foi verificar um furto na loja do Jorge no Beco Diagonal – contou Harry.


   - Aposto que vai dar uma passada na casa da mãe dele para almoçar – disse ela amarrando a cara no instante em que soaram batidas na porta.


   - Entre – mandou Harry.


   A porta se abriu e revelou Rolf Scamander, um rapaz com uma expressão tão sonhadora quanto de Luna, trabalhava no Departamento para a Regulamentação de Criaturas Mágicas, quarto piso.


   - Me chamou senhor Potter? – perguntou ele quando entrou na sala timidamente evitando olhar Harry.


   - Na verdade...


   - Eu te chamei aqui – disse Hermione com autoridade – precisava ter certeza sobre minha teoria – ela pegou um pergaminho na mesa e começou a rabiscar algo – o que conseguimos juntando ovo e rã?


   - Bom... depende do ovo – começou a falar Rolf.


   - De Dragão – sugeriu Harry.


   - Nada – disse olhando-o pela primeira vez.


   - Mas – Hermione agora trazia o pergaminho a Rolf – se juntar ovo de galinha e rã...


   - Se a rã chocar ovo obteremos...


   - Um Basilisco! – concluiu ela mostrando o pergaminho que tinha desenhado um ovo e uma rã do lado, igual basilisco.


   - Exatamente! – disse Rolf.


   Harry agora tinha mudado sua expressão de confuso, para aterrorizado.


   - Vocês têm certeza disso?


   - É uma teoria Harry, por isso mesmo o chamei aqui – disse Hermione.


   - Rolf pode ir – disse Harry e o rapaz saiu de sua sala, ele se virou para a garota – Basilisco... em Hogwarts?


   - É uma explicação não, ele mata só com o olhar.


   - Mas seria muito obvio um basilisco andando em Hogwarts e ninguém ver – disse Harry começando a andar pela sala – e mais, a pessoa teria de ser ofidioglota para poder controlar um Basilisco, e você sabe que Voldemort foi o ultimo... e... pelo que parece são alunas da Grifinória não?... que causaram os ataques.


   - É estranho mesmo – disse ela olhando ele – mas pare de pensar um pouco nisso – acrescentou se virando para sair da sala – está tudo bem, acho que não vai acontecer nada em Hogwarts, e ninguém vai culpá-lo pelo que já aconteceu não é? – ela abriu a porta e saiu deixando-o sozinho.


   Por mais que tentasse, era muito difícil esquecer o assunto de ocorrer perigo em Hogwarts. Há dois anos atrás aconteceram alguns desaparecimentos misteriosos na escola, todos os alunos que haviam desaparecido foram encontramos mortos sem nenhum vestígio em lugares diferentes. Ele fora o encarregado de investigar esse assunto, mas nunca conseguiu encontrar a pessoa que matara os alunos. Era frustrante para a cabeça dele, achava que os ataques poderiam ter sido causado pelo professor de defesa contra as artes das trevas, mas não, havia interrogado todos de Hogwarts, ninguém nunca soube quem ou o que matou aqueles alunos. Apesar de não parecer, Harry estava sim preocupado com seus filhos Tiago e Alvo. Tiago já estava indo para o segundo ano e Alvo iria começar o primeiro ano, ele nunca se perdoaria se algo acontecesse com um dos dois, e ainda mais, tinha os filhos de Gui, Jorge, Percy e Rony, seria ótimo ter certeza de que eles teriam um ano letivo tranqüilo.


   Virou-se, abriu a gaveta se sua escrivaninha e tirou dois vidros, um vazio e outro cheio de uma substancia prateada, sacou a varinha e tirou a memória de Ted da penseira depositando no vidro vazio, depois pegou o vidro que já estava cheio e depositou dentro da penseira. Harry guardou os dois vidros de volta no lugar e em seguida mergulhou de novo para mais uma onda de lembranças.


 


   Estava no salão principal de Hogwarts, havia uma fila de alunos na frente da grande mesa dos professores; sentado lá estava um outro Harry interrogando os alunos.


   - ... eu estava no dormitório, não sei nada que aconteceu – dizia a garota.


   - Próximo – disse o Harry sentado na mesa.


   Uma garota de cabelos negros e ondulados se sentou a sua frente.


   - Você é? – perguntou sem olhá-la.


   - Emilia Mancouver – respondeu a garota.


   - Estudante de qual ano?


   - Sétimo senhor.


   - Sabe quem ou que matou aqueles alunos? – perguntou ainda sem olhar a menina.


   - Não senhor.


   Harry viu seu outro erguer os olhos verdes para os olhos da garota.


   - Poderia me dizer por que ano passado à professora McGonagall me disse que a senhorita estava passando vários dias no banheiro interditado do segundo andar?


   - Eu nunca fui aquele banheiro – disse a garota – nunca quebrei nenhuma regra da escola – sua voz foi morrendo, ela não estava conseguindo encarar ele nos olhos – estou sendo culpada por muitas coisas que eu nem ao menos fiz.


   - Por exemplo?


   - Estão dizendo que estou indo a esse banheiro trazendo objetos das trevas – começou – estão acusando eu e minha amigas, também me acusam de roubar estoque de poção, ou às vezes plantas da estufa de Herbologia.


   Harry continuou ver a si mesmo encarando a menina, sentiu um pouco de pena ao ver que a garota ficava aterrorizada com aquele olhar dele; ele abafou uma risada; tinha acabo de lembrar que seu antigo professor de poções em Hogwarts tinha a implicância de sempre encará-lo nos olhos e quase sempre descobria se ele mentira ou não.


   - Tudo bem – o Harry que estava na mesa começou a escrever num pergaminho – quero que entregue isso para seus familiares, e que compareçam na data marcada – e entregou o pergaminho pra menina. – próximo.


   Uma menina de cabelos ruivos se aproximou, era sua sobrinha Victoire.


   - O que tem a me dizer? – perguntou ele como se não fosse uma conhecida dele, mas a garota estava muito abalada, estava a ponto de chorar.


   - Foi horrível tio! – começou ela com uma voz tremula e ele imediatamente fitou seus olhos nela – eu estava com a Cassandra hoje de manhã no dormitório, ela tinha uma detenção a cumprir com o professor Baker... nós íamos passar o dia vendo o treino de quadribol do Ted depois – a voz dela foi sumindo seu desespero foi aumentando as lagrimas começaram a sair de seus olhos – mas... ela não voltou... ai quando fui na sala do professor ela...ela tava caída morta tio... – e começou a chorar.


   O Harry que estava sentado imediatamente se levantou e chamou Hagrid que estava na porta do salão de guarda.


   - Hagrid, leva ela pra Madame Pomfrey – disse ele.


   - Claro, agora mesmo – disse Hagrid pegando ela no colo aos soluços e saindo do salão.


   - Senhor Filch, poderia chamar o professor Baker pra mim – pediu ao zelador que estava ao seu lado.


   O Sr. Filch concordou e atravessou o salão principal ao encontro da porta, mas antes que chegasse ela se escancarou e uma professora McGonagall entrou correndo.


   - Mais um corpo Potter – disse ela – o professor Longbotton acabou de encontrar a beira da floresta negra.


   Harry viu a si mesmo sair correndo em direção a professora com a cara mais seria do que jamais vira antes.


   - Mais um aluno? – perguntou enquanto passava por ela.


   - Um professor...


   - Professor? – exclamou ele se virando pra ela quando estava quase atravessando a porta do grande salão junto ao Sr. Filch.


   - Do professor Baker – respondeu a professora.


   Harry olhou para ela, não sabia o que pensar nem o que responder; mordeu seus lábios com os dentes, depois olhou para o chão pensativo. O professor Baker era seu maior suspeito. No mesmo momento tudo ficou escuro e começou a rodar, o silencio pairou, e ele se sentiu jogado de volta para a poltrona da sua sala no ministério. Estava desorientado e confuso, nunca um caso havia lhe escapado, será que o professor Baker matou alguns alunos que não gostava e depois se suicidou? Seus pensamentos vagavam dolorosamente em sua cabeça até que a porta da sua sala se abriu novamente e revelou Rony Weasley. 


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