Sete Filhos Part 2



Disclaimer: nenhum personagem de HP me pertence

;\\

Que triste... Eles são da excelentíssima tia Joanne Rowling

N/A: a segunda parte já estava quase pronta e bem pelo que vejo esse cap vai ficar com cerca de quatro partes ou cinco,

É muita coisa!

Serio

XD

Essa parte do capitulo ficou bem focada nos gêmeos, e acho q a próxima também vai ficar, mas num sei poq ainda naum terminei na verdade ainda estou no começo.

Bem eh isso

MANDEM COMENTARIOS POR FAVOR E PELO AMOR DE MERLIN!
XD
BOA LEITURA

Chapter Three – Sete Filhos [Parte 2

Aquele ano foi sem duvida o mais difícil que ela passou, desde que Bill tinha entrado em Hogwarts, agora dois de seus filhos estavam em outros paises, e três deles na escola, o que foi um tanto chocante para uma mulher que estava acostumada a ver a casa lotada de cabeças vermelhas.

Ela parou de receber tantas cartas dos gêmeos, estava desconfiando que eles haviam começado a encontrar as passagens secretas de Hogwarts, e por isso não eram mais pegos. Foi nesse ano também que uma nova família bruxa foi morar perto deles, na verdade só eram pai e filha, os Lovegood.

Um homem alto e com cabelos arrepiados e com aparência muito estranha junto a uma pequena garotinha muito branca e de cabelos loiros, Molly teve certeza que ela deveria ter puxado a mãe, menos pelo olhar, ele era igual ao do pai, meio destrambelhado. A garotinha parecia ter a idade de Ginny e sua filha pareceu gostar da idéia de ter uma amiga bruxa nas redondezas.

Molly ouviu o homem falar que estavam se mudando, pois sua mulher acabara de falecer enquanto trabalhava com algumas poções, ela era uma inventora de poções e antídotos, ou algo assim. Ele era editor de uma revista bruxa sensacionalista chamada ‘O Pasquim’ e ela teve certeza de que faltava um parafuso em sua cabeça.

Então veio o ano de Ron ir para Hogwarts, ela acabara se acostumando com a ida dos seus filhos para a escola, mas foi igualmente duro ter que ver seu Roniquinho se afastar dela, sem duvida era ele o filho que mais ela mimara, e bem para Molly, ele ainda era um bebê. Foi nessa época também que Percy ganhou seu distintivo de monitor.

Molly ficou imensamente, e como sempre fizera com Charlie e Bill, quando foram nomeados capitão do time de quadribol e monitor respectivamente, decidiu que deveria dar um presente ao filho. Ele escolheu uma coruja, o que foi bem complicado. Ela então teve que deixar de comprar a varinha de Ron para poder dar o presente a Percy. Sentiu um pouco de remorso mais ao ver o bonito distintivo no peito do filho esqueceu um pouco da culpa.

Logo que chegaram à estação encontraram com um garoto muito magrelo que estava sozinho junto com um malão enorme e uma linda coruja branca. Muito magro para o gosto de Molly, sem duvida era mal alimentado, pensou a mulher, então ele veio pedir ajuda a ela. Então alguns minutos depois os gêmeos chegaram dizendo a ela que o pequeno garoto era Harry Potter.

Ela não pode de sentir pena dele, era por isso que estava sozinho, mas não podia fazer nada, e pelo menos ele estava indo a Hogwarts, lá com toda certeza encontraria bons amigos.

Dito e feito. Cerca de uma semana depois recebeu a primeira carta de Ron, e uma carta de Fred e George com a tampa de uma privada endereçada a Ginny que sorriu bastante ao ver o objeto, o que foi um alivio para ela, já que a filha estivera chorando quase todos os dias. Não que ela e Ron morressem de paixão um pelo outro, mas eles pareciam se entender perfeitamente, não como Fred e George, mas se entendiam tão bem ou melhor que Bill e Charlie. Essa era uma das coisas mais bonitas entre seus filhos, eles era melhores amigos um dos outros. Percy era o mais afastado, mas ela sabia o quanto ele gostava dos gêmeos, pois quando Jorge caiu da vassoura de Charlie ele fora quem pareceu mais em pânico, enquanto Fred ria do irmão que tinha quebrado o braço.

Na carta Ron dizia que ele e Harry tinha virado melhores amigos, o que a deixou bastante feliz, se tinha uma coisa que Harry precisava era amigos, e sabia que Ron seria um ótimo amigo, então ela despachou uma carta para o seu filho caçula pedindo para que ele convidasse Harry para passar um tempo n’A Toca. Ia ser bom para ele, pois Molly sabia que vivia com trouxas, e seria uma boa experiência ir numa casa de bruxos.

Então na madrugada do dia das bruxas, ela recebeu uma carta de McGonagall. O primeiro pensamento que veio a sua cabeça foi de que iria tirar Fred e George da escola no outro dia, pois isso estava fora de controle, aprontar até no dia das bruxas? Então quando abriu a carta teve uma surpresa. Ron e Harry haviam derrotado um trasgo montanhês sozinhos, o seu pequeno Ron, o seu bebê, derrotara um trasgo.

Lagrimas de felicidades escorreram pelo seu rosto quando terminou a carta. Ron só veio avisá-la do que aconteceu no dia das bruxas quando mandou uma carta perguntando se iria passar o natal em casa. Ela respondeu que não.

Decidira aceitar o convite de Charlie, e foram visitá-lo na Romênia. O resto do ano letivo de Ron passou normal, só no ultimo semestre que Dumbledore mandou uma carta para Arthur explicando que o filho caçula deles havia ajudado Harry Potter a acabar com os planos d’aquele-deveria-ser-nomeado e confirmou que ele ainda estava vivo.

Molly chorou muito ao saber dessa noticia, pois ela tinha achado que sua família estava em paz para sempre, porem se enganara. Mas não teve muito tempo para lamentar, logo no inicio de agosto ela percebeu que os gêmeos estavam se comportando bem demais, e o pior estavam andando muito perto de Ron. Isso sim era suspeito.

Ela conhecia muito bem cada um dos seus sete filhos, e sabia que Fred e George não ficavam calmos, muito menos andavam com Ron. Era uma das leis básicas dos Weasleys.

-Fred, George! O que estão aprontando? – ela falou num certo dia enquanto jantavam.

-Nada mãe! Nós não podemos jantar sem explodir nada? – Fred disparou com uma cara de inocente. Qualquer pessoa que visse acharia que ele estaria sendo injustiçado, mas ela os conhecia.

-Não banquem os santinhos. Eu conheço meus filhos muito bem, e sei quando estão aprontando alguma coisa.

-Não estamos aprontando nada mãe! – Jorge a interrompeu

-É somos só dois garotos inocentes que não tem o que fazer... –Fred completou.

-Garotos inocentes? Não me façam rir... E porque estão andando com o Ron? Desde que me lembro vocês e o Ron... Nunca se deram bem... – ela falou pensativa.

-Não se preocupe não faremos nada com seu Roniquinho lindo... – Fred disparou.

-É... Seu bebê continuará bem. Terminei o meu jantar Fred e acho que não faz bem receber um interrogatório depois de comer... – George se levantou serio.

-Concordo George! Não deve fazer bem aos nossos pobres estômagos ouvir sermões injustos... Vamos?

-Depois de você – George deixou o caminho livre para o irmão passar e este o fez.

E não deu outra. No meio da madrugada Molly se levantou para conferir se os gêmeos estavam bem, mas ao chegar no quarto deles viu as camas vazias, foi até o quarto de Ron e viu que ele também desaparecera, e o pior de tudo Arthur tinha ficado para fazer plantão para poderem comprar os materiais escolares de Ginny. Ela foi até o jardim e viu que o carro do marido não estava no lugar, voltou para casa correndo e olhou para o relógio. Este marcava viajando para os três filhos mais novos.

Quando já estava amanhecendo ela pode ver o carro descendo e saiu da casa e foi até onde o carro estava sendo estacionado.

-Ah – ela ouviu Fred exclamar ao vê-la

-Essa não! – Jorge falou vendo a mãe.

-Muito bem...

-Bom-dia, mamãe – George falou tentando parecer confiante.

-Vocês fazem idéia da preocupação que tive? – ela falou quase num sussurro olhando para os filhos com uma vontade imensa de esganá-los, era a primeira vez que sentia vontade de fazer isso com Ron, mas com os gêmeos já estava acostumada.

-Desculpe, mamãe, mas sabe, tínhamos que...- Ron iniciou um pedido de desculpa.

-AS CAMAS VAZIAS! NENHUM BILHETE! O CARRO DESAPARECIDO... PODIA TER BATIDO... LOUCA DE PREOCUPAÇÃO... VOCÊS SE IMPORTARAM?... NUNCA EM MINHA VIDA... ESPEREM SEU PAI VOLTAR, nunca tivemos problemas assim com Bill, Charlie ou Percy – ela gritou e depois falou a ultima frase quase como um suspiro.

-O Percy perfeito – resmungou Fred.

-VOCÊS PODERIAM SE MIRAR NO EXEMPLO DO PERCY – ela gritou indignada com as caretas feitas pelos gêmeos ao ouvirem o nome de Percy – Vocês podiam ter morrido, você podiam ter sido vistos, vocês podiam ter feito seu pai perder o emprego. – ela pausou e sentiu que estava gritando mais do que poderia e sentiu sua garganta começar a protestar. – Estou muito contente em vê-lo Harry querido, entre, venha tomar café...

Os garotos entraram ainda de cabeça baixa só Harry que não parava de se virar para olhar a casa, não podia culpá-lo, sabia que a casa era um pouco pobre, mas depois que viu seus olhos brilhando percebeu que ele não parecia se importar, ele estava fascinado assim como seu marido ficava quando via coisas dos trouxas.

Harry ficou o resto das férias n’A Toca, ele era um menino de ouro, bem educado e de bom coração, e agora ela tinha certeza que sua caçula estava caindo de amores por ele.

Eles foram até o beco diagonal, com todo o dinheiro que Arthur conseguira nos últimos dias de trabalho, e iam comprar o material de Ginny todo de segunda mão, até que Harry deu o material para ela. Realmente ele era um amor, ela tentou argumentar que não podia aceitar, mas ele disse que era uma forma de pagar pela estadia dos últimos dias de férias na casa deles.

No dia primeiro de setembro, eles acabaram se atrasando porque seus filhos não paravam de esquecer coisas em casa, e entraram correndo com Ginny, e nem percebeu a ausência de Harry e Ron, pois quando passaram pelo portal só tiveram tempo de colocar Ginny no trem, quando finalmente o trem fez a curva ela se deu conta que não se despediu do caçula.

Ela e Arthur passaram pelo portal e quando já estavam chegando ao estacionamento se deram conta de certa aglomeração de trouxas. Havia alguns bruxos e Arthur correu logo para ajudar.

Então ela se deu conta de que o carro havia sumido e abriu bem o ouvido para escutar o que um trouxa que conversava com um dos bruxos do ministério.

-Era um Ford Anglia Azul, eu tenho certeza que vi... Ele estava voando – ela olhou para o marido que estava branco.

Não queria acreditar que realmente seu caçula havia roubado o carro e ido voando para Hogwarts nele. Ela esperaria isso de Fred e George, por isso fizera questão que fossem antes dela, porem Ron tinha superado suas expectativas, tinha mudado muito em um ano, e o Harry? Não podia acreditar que aquele menino educado tinha aceitado a idéia insana de Ron... Porque ela tinha certeza que a idéia partira do filho.

O dia demorou a passar e só no final da noite recebeu a noticia de Dumbledore de que seu filho e Harry haviam chagado na escola bem e que não iriam serem expulsos, logo depois recebeu uma carta de McGonagall, explicando tudo o que ocorrera, ela respondeu dizendo que Arthur estava sendo pressionado no trabalho, pois o carro voador não era legal.

Na mesma hora ela pegou um dos berradores que agora comprara todo inicio do ano para Fred e George e escreveu furiosamente nele. Sabia o quanto Ron iria se preocupar ao recebê-lo, achava que os gêmeos nem se importavam mais em receber tais cartas e por isso ultimamente economizara ao máximo os berradores para situações como essas.

A semana foi conturbada, a todo instante recebiam cartas sobre o inquérito que se abria, e descobriram então que o carro havia desaparecido, o que não ajudava, pois se este fosse confiscado provavelmente o ministério pararia de ir até a sua casa e procurar pelo carro na garagem ou nas redondezas. Até na casa dos Lovegood e dos Diggory eles foram procurar.

Depois disso tudo voltou a ficar calmo n’A Toca. Calmo demais, pensava Molly, agora ela chorava frequentemente pelas saudades dos filhos. Nunca estivera sozinha naquela imensa casa, e a única companhia que tinha era do seu radio e de alguns gnomos que gritavam no jardim.

Até que no fim de outubro ela recebeu uma carta de Ginny, dizendo que seu colega de turma Colin Creevey havia sido atacado pelo monstro de Slytherin e que a câmara secreta havia sido reaberta, a caligrafia da garota estava borrada e ela tinha aparentado chorar enquanto escrevia a carta. Ela tinha escrito também que Harry havia perdido todos os ossos do braço num jogo de quadribol, obra do queridinho dela o professor Lockarth.

Molly se espantou muito ao ler a carta, por dois motivos, o primeiro era por Lockarth ter sido citado na carta como mau professor, e o segundo o mais assustador, a historia da câmara secreta, era uma lenda que rondara a escola durante cinqüenta anos. Quando estudara em Hogwarts, ainda havia professores que falavam do quão perigoso era sair a noite pelos corredores, e Filch sempre assustava os primeiranitas dizendo que se continuassem descumprindo as regras iria jogá-los em tal câmara.

Então ela era real... A primeira reação que teve foi de que deveria tirar os filhos da escola, mas não podia... O que mais queria no mundo era ver seus sete filhos formados e bem de vida, e assim eles se casariam e dariam muitos netos a ela, mas depois tirou tal idéia da cabeça, pois sabia que Hogwarts estaria segura enquanto Dumbledore estivesse lá.

Ela passou um fim de ano complicado, principalmente quando recebeu a noticia de outro ataque, mas eles cessaram. Só que quando voltaram foi a uma pessoa que atingiu diretamente seu filho caçula, ele não escreveu para contá-la sobre o fato, porem foi Percy que mandou uma carta dizendo estar muito abalado pela melhor amiga de Ron ter sido atacada e contou também que uma monitora da Ravenclaw, amiga dele havia sido atacada. Ele parecia estar realmente abalado.

Dumbledore foi colocado para fora de Hogwarts e Hagrid foi mandado para Azkaban, essa foi a noticia que Arthur trouxe numa noite aterrorizante para ela.

Foi no final de abril que recebeu a noticia que estava temendo receber, um de seus filhos havia sido atacado. Não só atacado, mas seqüestrado para a câmara secreta, e não tinha sido qualquer filho, tinha sido sua caçula, Ginny.

Na mesma hora ela e o marido partiram para a escola, ela já chorava bastante quando chegou lá e entrou na sala de Dumbledore, que parecia muito abalado com o acontecido, ela nunca o vira assim. McGonagall entrou trazendo seus filhos, porem faltava um deles, Ron havia desaparecido o que a fez chorar ainda mais.

Estava desesperada, não bastava perder uma filha, agora tinha que perder um filho também? Então como se suas preces fossem atendidas Harry, Ron, Ginny e um Lockarth abobalhado entraram na sala de Dumbledore pela janela trazidos por uma bela fênix.

Ela deu um pulo e apertou seus dois filhos, Ginny aceitou o abraço, mas Ron ofereceu bastante resistência. Não podia acreditar que recebera os filhos de volta, ela agradeceu do jeito que pode a Harry e saiu da sala com o marido e a filha, depois de saber que sua filha fora quem abrira a câmara secreta, manipulada por uma lembrança d’aquele-que-não-deveria-ser-nomeado. Ao mesmo tempo em que se aliviou por ter os filhos de volta ficou mais assustada, pois agora tinha certeza que ele iria voltar.

O fim do ano letivo veio rápido e ela amou ter seus filhos de volta em casa, então uma grande surpresa ocorreu à família. Arthur ganhou um premio na loteria e eles decidiram ir passar as férias no Egito para visitar onde Bill trabalhava.

Eles estavam visitando as pirâmides quando receberam as cartas de Hogwarts, e com elas o novo distintivo de Percy, ele se tornara monitor-chefe.

-Não acredito... O Percy ficou ainda mais insuportável – Ron resmungou ao lado dela saindo de perto do irmão mais velho que não parava de olhar pra o distintivo no seu próprio peito.

-O grande Percy sempre foi assim! Não se preocupem logo vai chegar ministro da magia. – Fred fez uma careta e inflou o peito imitando Percy que deu um resmungo e se virou;

-Porque ele seria tão humilde Fred? Ele pode ser o líder da união mágica da Europa, não esqueça que estamos falando do... – George fez uma cara de desgosto como se tivesse que falar algo que não devia – Percy...

-É o novo monitor-chefe de Hogwarts para informação de vocês... – Percy respondeu aos gêmeos.

-O novo chato-chefe de Hogwarts você quer dizer... – Fred disparou.

-Novo? Ele já é o chato-chefe de Hogwarts há muito tempo... Você quer dizer novo paspalhão-chefe não? – George falou num tom de repreensão para o irmão gêmeo.

-Com toda a certeza, perdoe minha sutileza com o nosso paspalhão-chefe.

-Calem-se – Molly mandou finalmente, quando entravam na terceira pirâmide.

Então ela decidiu ficar perto de Ginny que não parava de tocar em artefatos que ela suspeitava fortemente de serem amaldiçoados, e não percebeu que Fred e George armavam mais uma das suas.

Percy que estava limpando mais uma vez seu distintivo não percebeu se encaminhar para uma tumba e Fred e George a fecharam depois que ele entrou, Molly só pode escutar as gargalhadas dos dois e de um Ron que parecia estar dividido entre rir e se preocupar, na mesma hora ela correu e ajudou o filho. Colocou os gêmeos de castigo e prometeu que não iriam comer a sobremesa até voltarem para a Inglaterra.

O resto das férias no Egito passou tranqüila com algumas brincadeiras dos gêmeos, mas foi quando voltaram que descobriram que Sirius Black, o melhor amigo de James Potter, é o único traidor da ordem da fênix fugira de Azkaban para ir atrás de Harry.

Molly ficou preocupadíssima com a noticia, mas não pode fazer nada. Harry, por mais que fosse próximo a sua família, não pertencia a ela, e também Molly não tinha nenhum direito de decidir o que era melhor para Harry. Esse assunto foi motivo para brigas incessantes com Arthur até o final das férias quando Harry avisou ao marido dela que havia escutado uma discussão dele sobre o assunto e descobrira tudo.

Ela ficou uma fera ao saber disso, mas não podia fazer nada, pelo menos o marido não descumprira a promessa que havia feito a ela, e isso já a deixava um pouco aliviada.

Soube que agora havia dementadores ao redor da escola. Isso era o que mais a preocupava, pois tinha certeza que Black não seria louco o bastante para tentar entrar em Hogwarts, e os tais guardas de Azkaban eram de assustar a qualquer um.

Foram meses de apreensão em casa, até que teve a noticia que Black havia atacado o quadro da mulher gorda, a passagem de entrada para o dormitório de Gryffindor. Decidiu deixar os filhos passarem o natal novamente em Hogwarts a muito contragosto, mas só aceitou a proposta de Ron quando leu o argumento que dizia que Harry precisava mais do que nunca dos amigos.

Então recebeu a noticia de Percy de que Ron havia sido atacado no dormitório por Black, isso quase provocou um ataque do coração na mulher. Mas Percy também tratara de explicar que Black fugira ao ver que errara de cama, fazendo a mãratara de explicar que Black fugira ao ver que errara de cama, fazendo a m de Azkaban eram de assustar a qualquer um.e ficar aliviada pelo filho caçula, porem mais temerosa por Harry.

Esse foi o auge das brigas entre ela e Arthur. Ela dizia que agora Harry deveria estar indo atrás de Black, pois o que o garoto tinha de bom ele tinha de coragem, e era uma coragem que o atraia para problemas que um dia ele não conseguiria resolver.

Os meses se passaram com uma certa pressa, e foi só quando seus filhos voltaram para casa que Ron contou uma historia, muito mal contada, de que ele havia se encontrado com Black, antes deste ser preso e depois fazer uma fuga nunca antes vista.

Molly normalmente pediria para o filho recontar a historia, pois realmente estava mal contada, porem tinha muitas coisas que a distraiam no momento.

Percy passara em todos os NIEM’s que tentara e começara a trabalhar no departamento de cooperação internacional de magia, no ministério. E seu filho agora trabalhava para o Mr. Crouch um homem muito severo que valorizava demais o trabalho.

Bill e Charlie estavam vindo passar férias em casa, e ela precisaria arrumar o quarto dos gêmeos para que os mais velhos pudessem ocupar os quartos destes. Foi no meio da faxina que encontrou um formulário sobre as tais “Gemialidades Weasley”.

Quando leu o formulário não entendeu bulhufas, porem quando encontrou alguns doces e umas varinhas ela descobriu do que se tratavam as tais gemialidades. Foi uma confusão só.

-Por que vocês estão fazendo isso? – perguntou Molly segurando uma caixinha com o nome vomitilha.

-Porque achamos legal. – George respondeu tentando tirar a caixinha da mãe, como ele era mais alto que ela era bem fácil, mas Molly se esquivou para que ele não recuperasse seu material.

-E porque são divertidos – Fred respondeu ainda tomando seu mingau.

-Pra que servem essas coisas afinal? Não passam de logros idiotas... – ela comentou olhando para a varinha que se transformara em uma pena depois que você a sacudia.

-Pra isso mesmo que você está pensando – respondeu Fred se levantando e guardando o maior numero de material que a mãe confiscara do quarto deles e deixara no sofá.

-É mãe são logros como a senhora mesmo disse, e se depender da gente será o nosso futuro – George deu uma piscadinha para o gêmeo que sorriu.

-O que? VOCÊS NÃO ESTAM PENSANDO EM TRABALHAR COM LOGROS ESTÃO? – Molly gritou ao finalmente se dar conta do que o filho falara. Foi ai que duas corujas entraram, cada uma trazendo dois envelopes, Molly correu e os pegou. Eram de Hogwarts. Ela jogou as cartas de Ginny e Ron na mesa e ficou segurando a carta dos dois – eu espero sinceramente que isso não passe de uma brincadeira...

RESULTADOS NOS NIVEIS ORDINÁRIOS EM MAGIA

Notas de aprovaçãoNotas de reprovação

Ótimo (O)Péssimo (P)

Excede as expectativas (E)Deplorável (D)

Aceitável (A)Trasgo (T)

RESULTADOS OBTIDOS POR FRED WEASLEY

AdivinhaçãoD

AstronomiaP

Defesa Contra as Artes das TrevasA

Estudo dos TrouxasE

FeitiçosO

HerbologiaP

Historia da MagiaD

PoçõesT

TransfiguraçãoP

RESULTADOS OBTIDOS POR GEORGE WEASLEY

AdivinhaçãoD

AstronomiaD

Defesa Contra as Artes das TrevasA

Estudo dos TrouxasO

FeitiçosO

HerbologiaP

Historia da MagiaD

PoçõesT

TransfiguraçãoT

Os gêmeos rapidamente pularam e pegaram seus resultados sem olhar para a cara da mãe, após avaliarem o resultado eles se olharam.

-Fui melhor do que esperava... Dois ótimos – George disse rindo.

-Eu também só recebi um T – Fred respondeu igualmente contente, os dois trocaram de nota e avaliaram o do outro e abriram sorrisos – nossa você tirou O em estudo dos trouxas...

-E você um P em Transfiguração... Achei que você fosse tão ruim quanto eu – George sorriu para o irmão.

-POR QUE DIABOS ESTÃO SORRINDO? – Molly gritou vermelha de fúria, nunca, mas nunca esperava que a nota deles fosse tão... Deplorável. Sabia que eles não levavam a serio os estudos, mas eles foram os melhores da serie no primeiro ano, ultrapassados pelo filho dos Diggory no seu segundo ano, não podia crer que tinham tirado notas tão baixas.

-Porque com esses resultados confirmamos o que já tínhamos certeza – George disse aproveitando para encher os bolsos com doces que ela confiscara.

-Que não temos aptidão nenhuma para trabalhar no ministério – Fred respondeu ajudando o irmão.

-Ou para jogar quadribol...

-Acho que nisso somos um pouco bons – Fred interrompeu pensativo – lembra do balaço que acertei no Flint na final?

-É verdade. – George pareceu lembrar da cena e abriu um grande sorriso – bem talvez tenhamos talento para quadribol.

-Mas não queremos ficar dependendo de temporadas.

-E jogadores de quadribol são feios – George falou com desgosto – veja o Charlie, por exemplo... Ele é menos afortunado com beleza Weasley.

-Fora que os batedores ficam com ombros horrorosos – Fred pareceu levar em conta o ultimo comentário de George.

-Enfim nosso verdadeiro talento é...

-... Criar logros! Nascemos para isso – Fred completou abrindo um sorriso para Molly que estava pálida.

-Logros?!? – ela perguntou, achando que não estava escutando bem – é isso que querem do futuro?

-Lógico – George respondeu um pouco surpreso com a reação da mãe, esperava uma confusão de tamanhos catastróficos, mas até que ela estava sendo legal.

-É o nosso dom. Nascemos com ele e vamos morrer com ele. Fomos abençoados por Merlin – Fred sorriu e passou o braço no pescoço do irmão – desculpa mãe, mas acho que terá esperar que o Roniquinho vire assistente do ministro da magia Percy.

-Vocês nasceram com esse dom... O dom de criar logros... Era por isso que escutávamos explosões vindas do quarto de vocês nos últimos verões? – Molly estava com uma expressão indecifrável para os gêmeos que não sabiam se ela estava realmente aceitando bem ou se estava prestes a explodir.

-É...

-E o Arthur achando que vocês só queriam fazer barulho... – ela suspirou e engoliu o maior numero de ar parecendo inflar como um balão.

-Nós não fazemos barulho a toa. Somos gênios.

-E gêmeos – completou Fred.

-E vocês estiveram criando essas por... Digo logros em vez de estudar para os NOM’s? – ela repetiu ainda com todo o ar no peito.

-A pessoa tem que escolher o que é melhor para ela...

-E o Fred e eu percebemos que o melhor era criar logros...

-POIS VOCÊS NUNCA MAIS VÃO CRIAR LOGROS DEBAIXO DO MEU TETO! – Molly explodiu e com sua fúria um pequeno vaso de flores explodiu fazendo os garotos se abaixarem – VOCÊS AINDA TÊM A CARA DE PAU DE DIZER QUE PRECISAM ESCOLHER O QUE É MELHOR?

-Mãe... Nós achamos que os logros são mais importantes que mais alguns Nom’s! – Fred falou com toda coragem ainda tinha depois de ver o primeiro acesso de fúria da mãe, só que não foi a coisa certa para se dizer.

-LOGROS? LOGROS SÃO MAIS IMPORTANTES QUE NOM’s?!? – ela repetiu e depois tomou fôlego – PORQUE VOCÊS TÊM QUE SER ASSIM?

-Assim como? Geniais? – George brincou e não a hora certa para fazer isso, pois recebeu uma panela na cabeça arremessada pela fúria mágica de sua mãe.

-GENIAIS? NINGUEM QUE CONSEGUE TRÊS NOM’s INCLUINDO ESTUDO DE TROUXAS É GENIAL – ela soltou com um sorriso de triunfo ao ver as caretas que eles fizeram quando ela menosprezou o potencial deles – BILL CONSEGUIU SETE NOM’s, CHARLIE SEIS E O PERCY OITO! AGORA VOCÊS – ela apontou para as cartas – CONSEGUIRAM MISEROS SEIS NOM’s! OS DOIS JUNTOS! ISSO É SER GENIAL?

-Precisamos priorizar o que achávamos mais importante – contestou Fred.

-ISSO É IMPORTANTE? VOU LHE MOSTRAR O QUE FAÇO COM ESSAS PORCARIAS! ­– ela agarrou a varinha e saiu explodindo as caixas cheias de logros e formulários dos gêmeos que começaram a xingar, só que pararam na mesma hora em que ela se virou para eles com a varinha levantada. – NÃO QUERO MAIS SABER DE GEMIALIDADES WEASLEY NUNCA MAIS! E SE SOUBER QUE ESTÃO APRONTANDO ALGUMA!

-Entendemos já – George respondeu irritado indo para a escada seguido por Fred, estavam aceitando fácil demais pensou ela, até que do bolso de Fred caíram duas varinhas falsas.

-ACCIO – ela gritou e logros e brinquedos saíram dos mais variados cantos das roupas deles ela fez um movimento com a varinha e explodiu tudo. Agora eles estavam vermelhos de raiva e quando abriram a boca para xingar Percy aparatou na sala fazendo Fred pular pra trás.

Ele olhou ao redor e viu a cara da mãe e dos gêmeos.

-Podiam parar de gritar? Estou trabalhando num relatório importantíssimo para o Mr. Crouch e... – antes que terminasse sua frase ele recebeu um sapato na cara jogado por George.

-VÁ SOCAR O MR. CROUCH NO OLHO DO... – ele gritou mas sua mãe conjurou um sabonete na frente de sua boca que adentrou ela fazendo-o se engasgar. Fred deu um murro nas costa dele que cuspiu o sabonete e os dois subiram as escadas xingando e derrubando tudo em seu caminho.

-Mas o que diabos...

-Quieto Percy! – Molly gritou fazendo ele se calar na hora e ficar com cara de paspalho sem entender nada.

Continua...

N/A: POR FAVOR MANDEM COMENTÁRIOS

T.T



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