Finalmente uma Familia



N/A: ESSA FIC CONTEM SPOILER SOBRE O SETIMO LIVRO DE HARRY POTTER SE VC AINDA NÃO LEU, NÃO A LEIA

xD

Bem essa fic vai se passar um ano e meio antes do epílogo, é um natal n’A Toca e vai ser repleto de Flashbacks falando do que aconteceu nos dezesste anos entre o ultimo cap de DH e o epílogo.

Esse cap eh Harry/Ginny, mas é fraquinho, é mais sobre o ponto de vista de Harry sobre sua vida.

Eu não tinha um nome para fic por isso ficou esse mesmo

Bem eh isso

Chapter One – Finalmente uma Familia

Harry James Potter estava no hall da sua casa segurando no braço sua pequena filha Lily Ginny Potter que mostrava ao pai um arranhão no cotovelo.

-Está doendo tanto papai... – ela falou fazendo beiço.

-Não se preocupe querida... Logo vai parar de doer – ele olhou novamente para os olhos castanhos da filha, não podia acreditar que ela já tinha sete anos e continuava a enganá-lo fazendo pensar que ela ainda era um bebezinho.

-Mas vai doer muito por enquanto – ela acrescentou com lagrimas nos olhos – o senhor poderia fazer parar... Já vi fazendo com o Al, e o senhor já até fez em min...

-Você não deve usar a magia para tudo querida... – Harry olhou para a garota que agora fazia cara de irritada e cruzava os braços.

-Está bem papai... Se você quer que eu fique cheia de cicatrizes e feia... E quer me vê sofrendo, tudo bem... – ela choramingou e fez com que o pai a colocasse no chão.

Ele olhou para a filha e ainda hipnotizado pelos olhos dela e seus cabelos ruivo-escuro como o da sua avó paterna, ele retirou sua varinha e tocou no cotovelo dela fazendo o machucado desaparecer e a garota abrir um grande sorriso.

-Harry! Você mima demais essa menina – Ginny Molly Potter falou vindo da cozinha com uma bandeja onde trazia vários sanduíches de peru – James! Albus! Vamos!

Lily sorriu para o pai e deu um beijo estalado no rosto dele, depois saiu correndo para a sala para pegar uma boneca.

-Você tem que parar com isso, senão ela não terá limites... – disse uma Ginny muito séria – onde estão esses garotos?

-É claro que vou ganhar uma vassoura! – James Harry Potter desceu as escadas, ele tinha os cabelos ruivos da mãe e usava óculos como o pai, ele parecia com Harry quando pequeno a não ser pelos cabelos chamativos, tinha os olhos negros como o do avô.

-A mamãe não deixaria o papai te dar uma vassoura! – um garoto de cabelos negros e despenteados como de Harry descia as escadas atrás do irmão mais velho, era Albus Severus Potter, o filho do meio, tinha dez anos.

-É claro que vai ter que deixar! Vai ser um presente de aniversário e natal juntos! – James exclamou pulando para o hall – não é papai?

-Claro... – Harry respondeu meio incerto, o aniversário de onze anos do seu filho mais velho seria no próximo dia sete e ele realmente estava pensando em dar para ele uma vassoura de corrida, não uma Firebolt 12, o modelo mais rápido da atualidade, mas quem sabe uma sete? Era bastante veloz e o filho era tão habilidoso quanto ele.

-Nada de vassouras! Você não vai poder jogar quadribol até seu segundo ano mesmo. – Ginny interrompeu a conversa tirando o sorriso da cara de James, e passando para o rosto de Albus – agora para a lareira...

-Mas o papai jogou quadribol no primeiro ano... – Lily falou se encostando na perna do pai. James deu uma piscadela para ela, dizendo que iria entregar todos seus doces se ela continuasse a ajudá-lo. Ninguém era melhor do que sua irmãzinha em persuadir os pais.

-Seu pai foi diferente! E não quero nenhum filho meu engolindo um pomo de ouro, ou tendo uma vassoura azarada, ou pior um balaço errante atrás dele no seu primeiro ano... E você só vai para Hogwarts em setembro mocinho, por isso, Já para lareira! – Ginny acabou com a discussão com um grito, assim como sua mãe sempre fazia, e Harry tinha que admirar o pulso forte dela. Ele nunca iria conseguir convencer os filhos tão facilmente.

-A Toca! – Lily falou e desapareceu pelas chamas verde esmeraldas.

-Eu vou agora... – Ginny deu um passo adiante e imitou a filha desaparecendo nas chamas verde esmeraldas.

-Pai... Você vai comprar um vassoura para min não vai? – James virou para o pai entrando na lareira com a mão cheia de pó de flu.

-Não sei ainda James, Agora cuidado pra não pronunciar errado! – as vezes até Harry tinha que ter pulso forte.

-Certo... – ele pode ver uma cara de desanimo no filho, este retirou os óculos e guardou no bolso, aprendera com o pai desde pequeno que não era aconselhável viajar por flu com os óculos no rosto – A Toca!

-Você não vai dar para ele uma vassoura de corrida de verdade não é papai? – Albus se virou olhando para o pai confuso. Era o único dos três filhos que tinha nascido com os olhos verdes da avó. Ele era um pouco mais alto do que Harry quando tinha a idade dele, mas era igualmente magro.

-Eu ainda não sei Al... Mas eu pro meto que se der para ele uma vassoura de corrida, eu te darei uma coisa melhor... – Harry sorriu.

-O quê? – o filho olhou para o pai espantado e esperançoso.

-Quando você fizer onde anos vai descobrir...

-Mas será só daqui a um ano... – ele ficou desapontado.

-Um ano passa rápido, agora vá...

-Tá. A Toca – o garoto jogou o pó nas chamas e desapareceu, deixando Harry sozinho na casa.

Ele retirou sua varinha do bolso e com um movimento apareceu no jardim da Toca.

Olhou ao redor e viu três grandes mesas no jardim coberto de neve, era véspera de natal e como sempre iam passar o feriado n’A Toca. Ele olhou para um grande carvalho na montanha, onde costumava a jogar quadribol com seus atuais cunhados e teve varias lembranças passando pela sua mente.

Flashback

Haviam se passado cinco anos após o fim da guerra, e agora Harry estava de volta ao jardim d’A Toca para mais um casamento.

Ele estava na frente do altar ao lado de um Ron muito nervoso.

-Ela não vai vir cara, eu tenho certeza, ela percebeu que eu sou um tremendo panaca e desistiu do casamento – o ruivo falou suando frio – sabe, eu não a culpo eu também teria desistido de min...

-Parece que é você que esta querendo desistir do casamento. – Harry falou tranquilamente – e você sabe que as noivas se atrasam.

-Mas...

-Ron! Ainda falta meia hora para a hora da cerimônia, veja... Nem todos os convidados chegaram – George falou interrompendo o que seria uma discussão, ele e Harry tinham sido escolhidos como os padrinhos do casamento, assim como Ginny e Luna as madrinhas.

-Certo... Onde está o Teddy? – ele perguntou olhando ao redor e viu que um garoto de cabelos roxos corria de uma pequena garota de cabelos loiros com uma pequena mecha vermelha – ah não! Ele vai se sujar todo...

Mas antes que pudesse falar mais alguma coisa uma senhora de cabelos castanhos o pegou e uma jovem e bela mulher pegou a garotinha interrompendo a brincadeira das crianças.

-A Andrômeda já o pegou – Harry falou sorrindo – Ei Teddy vem cá! – ele acenou e a avó e o pequeno garoto agora com os cabelos vermelhos vinham na direção deles.

-Mas vovó... Eu só queria brincar com a Victorie... – o garotinho resmungou irritado.

-Você sabe que não pode se sujar, nem suja-la, ou quer que o casamento do tio Ron e da tia Mione não tenham uma dama de honra? E quem é que vai levar os anéis se você estiver todo sujo? – Andrômeda falou rindo e colocando o menino no chão, agora os cabelos dele ficaram castanhos, era a cor natural deles.

Harry o fitou por um momento, era incrível como ele lembrava os pais. Tinha o rosto em forma de coração da mãe e os cabelos e os olhos castanhos do pai, isso quando não mudava de forma. Alem disso tinha um apetite imenso por carne, o que era uma coisa boa, em pensar que ele poderia ser um lobisomem.

-Oi tio Harry – ele falou rindo – onde esta a tia Ginny?

-Está com a tia Mione lá dentro se preparando para o casamento, e como é que está meu afilhado favorito?

-Bem... – ele parou e fitou os olhos verdes de Harry – mais o senhor só tem um afilhado!

-Eu sei... – Harry riu e bagunçou os cabelos do garoto, mas logo parou ao ouvir um exclamação de Ron e logo o arrumou. – você quer passar o fim de semana lá em casa? Eu poderia te ensinar a voar... – ele olhou para Andrômeda que pareceu consentir com a idéia.

-Serio?

-Claro, mas você não poderá começar com uma vassoura de verdade, com uma de brinquedo quem sabe?

-Hum... Certo – o garoto falou.

-Vai começar! – um Ron nervoso exclamou.

-Vá Teddy...

-E não se suje – Ron falou interrompendo Harry, mas levou uma cotovelada de George.

Andrômeda levou o garoto até o final de um tapete vermelho e ficou segurando a mão dele.

Ginny e Luna chegaram e ficaram ao lado de Harry e George, ignorando os olhares aflitos do noivo.

Uma musica começou a tocar e a pequena garotinha de cabelos loiros veio caminhando e tropeçando pelo altar com um buquê de flores, quando chegou lá George a colocou nos braços depois de dar um beijinho no rosto dela.

Agora um garoto de cabelos extremamente vermelho vinha andando ele tinha o rosto imensamente vermelho como se tivesse morado a vida toda na praia, e trazia um pequena almofada com dois anéis de ouro.

Ron engoliu em seco e Harry pode sentir seu amigo e cunhado tremendo ao seu lado. Ginny apertou o braço de Harry fazendo-o voltar sua atenção para o inicio do tapete de onde surgiu uma jovem mulher de cabelos castanhos.

Os cabelos dela não estavam tão rebeldes quanto eram nos tempos de escola, na verdade não eram mais rebeldes. Ela vinha acompanhada por um senhor de cabelos castanhos e grisalhos com uma expressão dura.

Hermione tinha um grande sorriso no rosto e suas bochechas estavam muito rosadas, Harry pode perceber que haviam lagrimas no seu rosto quando o Mr. Granger a passou para um Ron muito nervoso e com um sorriso amarelo na cara.

A cerimônia ocorreu bem, e logo depois Harry estava na pista de dança, dançando com a noiva.

-Você esta linda Mione – ele falou rindo para a amiga.

-Obrigada Harry, sabe eu não achei que fosse acontecer... A guerra, o meu trabalho e as desculpas esfarrapadas do Ron. – ela respondeu muito feliz.

-Mas você conseguiu não foi? – Harry riu e viu Ron dançando com Ginny que acabara de dar um pisão no pé do irmão por ele esta prestando atenção demais em Hermione e de menos nela.

-É... Agora só falta você e a Ginny... Eu quero ser a madrinha – Hermione avisou antes que o garoto falasse algo.

Depois de dançar por cerca de uma hora com Ginny, Harry se viu sendo puxado para o que ficava no alto de um monte. De lá dava para ver todo um vilarejo e até uma grande torre muito distante, que ele sabia ser a casa de Luna.

-Bem, agora finalmente podemos fazer nossa festinha particular – Ginny falou jogando o buquê que ela pegara no chão e se jogando em cima de Harry, que respondeu com um longo e alucinado beijo.

-Sabia que foi aqui que comecei a gostar de você... – Harry falou enquanto os dois estavam sentados olhando para a festa. Onde uma Mrs. Weasley brigava o Mr. Weasley que agora estava com a antiga moto de Sirius no meio do jardim. Ele estava um pouco alcoolizado e queria mostrar a todos como conseguira concerta-la depois de cinco anos.

Ginny parou e olhou bem fundo naqueles olhos verdes de Harry, era isso que ela podia dizer que mais amava nele. Aqueles lindos e profundos olhos verdes.

-É serio? – ela perguntou ainda incrédula.

-Sim... Lembra nas férias de verão de noventa e seis? Um pouco antes de começarmos a namorar, foi aqui que percebi finalmente como seus cabelos ruivos me enfeitiçavam e comecei a travar uma luta interna entre seguir leal ao Ron ou a você – o garoto sorriu lembrando do monstro que continha no estomago, e de como sentia saudades dele.

-Então foi por causa do idiota do Ron que você demorou tanto? – Ginny fingiu fazer uma cara de indignada.

-Sim... E é por isso que deixei você me trazer aqui de novo. – ele retirou a varinha e tocou num nó em uma das raízes da árvore. O nó se desfez contendo uma pequena caixinha e no tronco do carvalho também surgiram três símbolos cravados.

HG

Ginny escancarou sua boca e olhou totalmente surpresa para Harry que já abrira a pequena caixinha e retirara um anel.

-Ginny Molly Weasley, você quer se tornar a Mrs. Potter? – Harry sorriu.

A garota pulou no pescoço dele o beijando e deixou a caixinha e o anel rolarem pela grama.

Depois de um longo tempo de amassos a garota colocou o anel no dedo e desceu junto com seu futuro marido, que pensava em um jeito de falar ao seu sogro sobre o casamento de sua filhinha.

Foi bem mais fácil que pensara, pois logo que chegou o Mr. Weasley perguntou ao garoto se podia ficar com a moto, que logo disse que sim e aproveitou a oportunidade para contar as novidades. O que se seguiu foi uma grande comemoração com direito até a fogos de artifícios das Gemialidades Weasley¸ onde Ron agora trabalhava quando não estava no escritórios dos aurores com Harry.

Fim do Flashback

-E aí Harry! – ele se virou e viu Bill Weasley andando em sua direção. Agora ele tinha o cabelo curto e cabelos grisalhos misturados ao ruivo dando a ele um charme de quarentão. Nem mesmo suas cicatrizes no rosto deixavam-no menos chamativo, ao seu lado vinham duas belas mulheres, uma jovem mulher com os cabelos amarrados e uma cara fechada, que não tiravam sua beleza e uma moça de quinze anos com cabelos loiros iguais ao da mãe e uma mecha ruiva dando um charme a mais nela.

-Olá Bill – Harry estendeu a mão para o cunhado – Fleur, Victorie... – ele acenou com a cabeça e depois as cumprimentou. – vieram de carro?

-É... Eu ainda estou treinando – Bill falou ao ouvido de Harry – a Fleur não gosta muito de carro, mas como a Victorie se nega a chegar por Flu, e não tem idade para aparatar não tivemos muita escolha...

De repente o jardim começou a ficar cheio, Harry reconheceu todos os rostos que chegavam aqui e ali. Eram rostos familiares e que o faziam se sentir muito feliz.

Hermione e Ron vinham caminhando ao lado de Ginny. Estavam com eles seus dois filhos.

Hugo Ronald Weasley, tinha os cabelos ruivo escuro e cheios como os da mãe tinham sido um dia, tinha os olhos castanhos e um sorriso grande. Rosie Hermione Weasley tinha olhos profundamente azuis e cabelos ruivos como os do pai, tinha os dentes um pouquinho maiores que o normal e carregava embaixo do braço um grande livro que ele reconheceu ser Hogwarts: uma historia, revisada. Hugo tinha a idade de Lily e Rosie a de Albus, apesar deles serem mais velhos por messes.

-Oi padrinho – Rosie falou rindo para Harry que se abaixou para dar um abraço na sua afilhada.

-Como vai a ruivinha, mas linda do mundo? – ele falou no ouvido dela para que Lily não ouvisse, fazendo a garota sorrir – vejo que esta lendo Hogwarts: uma historia, revisa de novo...

-É preciso decorá-lo o quanto antes... – ela fez uma cara seria seguida por uma risada do seu irmão caçula.

-E como está o campeão? – Harry levantou Hugo do chão que sorriu.

-Esperando para finalmente ganhar uma vassoura de verdade – ele falou rindo para o tio.

-Hugo já conversamos sobre isso – Hermione ralhou com o filho depois de cumprimentar Harry.

-Deixe ele sonhar querida – Ron falou rindo deixando o filho ainda mais decepcionado. – e aí Harry, a Ginny me falou que o James também quer uma vassoura de corrida...

-É... Ainda não sei como contá-la que já encomendei uma – Harry falou para que só o amigo ouvisse.

Eles foram se sentar depois de falar com os Mr. e Mrs. Weasley. Harry sempre se espantava em como o numero de pessoas aumentava a cada natal. Apesar de saber que a família era realmente grande, não parava de chegarem novos amigos.

Apesar de que alguns anos eles não podiam contar com a presença de Hagrid e da Profª McGonagall, eles apareciam sempre que podiam, já que a diretora deveria ficar no colégio no natal, mas sempre arrumava um jeito de ir visitá-los.

Percy estava junto a sua mulher Penélope Clearwater e seu pequeno filho Arthur. Ele tinha os cabelos morenos feito os da mãe e usava óculos como o pai, tinha a mesma idade de James e logo que este o viu eles saíram correndo para brincar.

Charles estava casado e com duas gêmeas de colo, a sua mulher era romena e não parecia entender muita coisa, mas parecia extremamente feliz.

George estava ao lado da sua mulher e seu pequeno filho Fred de cinco anos, havia se casado com Vera, a atendente da sua loja.

Alem deles haviam vindo Andrômeda Tonks, e seu neto Teddy Lupin, Kingsley Shacklebolt, atual ministro da magia, mas que nunca deixava de passar o natal com a família Weasley, sempre que conseguia desmarcar suas reuniões com a ajuda de Percy.

Luna Lovegood estava sentada numa mesa junto com um homem um pouco mais velho que ela e que parecia encantado com os gnomos. Neville Logbotton atual professor de Herbologia de Hogwarts conversava com um Lino Jordan feliz ao lado da sua mulher.

Harry olhou para todos ali e não pode deixar de se sentir feliz, por finalmente poder ter uma grande família, como desejara no seu primeiro ano ao olhar o espelho de eriseD.

Agora ele se sentia completo. Ele apertou a mão de Ginny que o beijou e depois sorriu indo conversar com seus amigos e parentes, “sua família”. A que Sirius, Dumbledore, Fred, Tonks, Lupin e seus pais faziam parte.

A família pela qual ele lutou. Agora finalmente podia olhar para o céu e sorrir.

N/A: é o primeiro cap de um serie que vai ter três ou quatro, ainda não sei... Já tenho o dois e três imaginado, mas quem dabe não consigo fazer um quarto capitulo?

Por favor mandem review!

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