A primeira semana de aulas



- Harry! Harry! Acorda! Esta na hora! Levanta

Harry abriu os olhos e viu que Rony e Neville estavam ali, na beira de sua cama tentando acorda-lo. Ele se levantou, olhou para o relógio e viu que só estava faltando meia hora para a primeira aula. Trocou-se rapidamente, apanhou a mochila e desceu correndo para o salão junto a Rony e Neville.

Eles chegaram lá e viram a professora McGonagall distribuindo os horários. Localizaram Hermione e Gina e foram se sentar com elas. A professora passou e Harry viu que teria aula com Hagrid no primeiro horário. Rony olhou e falou:

- Temos uma manha mais ou menos e uma tarde péssima!

- Hagrid, McGonagall, Trelawney e Snape. –Harry lamentou-se.

- E olhe com quem faremos a aula de trato das criaturas mágicas! –Hermione pediu.

- Sonserina. –Falaram Harry e Rony juntos. Rony continuou. –Vamos logo ou senão atrasaremos para a primeira aula. Corram.

Harry, Hermione, Rony e Neville pegaram algumas torradas, as mochilas e saíram do salão. Harry se lembrou do quadribol quando viu a quadra e falou:

- Rony, eu fui nomeado o novo capitão do time da Grifinoria.

- Sério? – disse surpreso.

- Claro. McGonagall me comunicou ontem à noite, logo depois do jantar.

- Muito bom, e quando serão os testes?

- Estou pensando em fazer na segunda-feira, mas eu não sei que dia as pessoas que Dumbledore falou vão chegar e ainda tem as minhas aulas de Oclumencia.

- Voce vai voltar a fazer Oclumencia? –Hermione perguntou.

- Vou!

- Com o professor Dumbledore? –Ela voltou a falar.

- Diretor?

- Não, o professor mesmo!

- É com ele sim.

A essa altura eles já estavam no meio da caminhada até os arredores da floresta. Harry avistou Hagrid e começou a andar mais rápido. Os outros o acompanharam.

Eles desceram as escadas e Hagrid os viu. Acenou e Harry retribuiu com um sorriso. Rony e Hermione balançaram as mãos.

- Bom dia garotos! –disse quando eles chegaram. –Boas férias?

- Foram. –Falaram os três juntos. –e as suas?

- Foram ótimas.

Nessa hora os alunos da Sonserina e da Grifinoria começaram a chegar. Malfoy vinha, como sempre, na frente de Crabble, Goyle e Parkinson.

- Por favor, sentem-se. Vou fazer umas perguntas antes de começarmos a nossa aula. –Ele começou –Como vocês se saíram nos seus N.O.M.s.?

- Muito bom. –exclamaram muitos alunos das duas casas.

- Que maravilha. Bem, vejo que vocês estão prontos para estudar...

- Estudar o que? –Disse malfoy que estava tentando esconder o perceptível medo em sua voz.

- Prontos para estudar dragões.

Houve um momento em que Harry achou que era loucura, mas hagrid continuou a falar rapidamente ao ver as expressões de horror na cara dos alunos.

- Calma, eu não tenho nenhum dragão para mostrar, mas no mês de Fevereiro Carlinhos Weasley e alguns amigos dele trarão um dragão para nos estudarmos. Vocês conhecerão tudo sobre eles, depois o verão.

- O que veremos hoje? –perguntou Dino Thomas muito interessado.

- Hoje, eu gostaria de saber o que cada um sabe sobre um dragão.

Varias pessoas levantaram a mão. Hagrid deu um sorriso de satisfação e fez cada um falar o que sabiam sobre os dragões. Muitas pessoas sabiam coisas muito erradas sobre os dragões, e Hagrid corrigia-os com a maior satisfação. Ele passara, de dever, vinte centímetros de pergaminho sobre o que são os dragões e por que alguns não são tão ruins e suas características.

O sinal tocou ao longe e então os alunos da Grifinoria seguiram para a aula de transfiguração e os da Sonserina para a aula de Herbologia.

A professora McGonagall começou a aula falando sobre a importância dos N.O.M.s e dos N.I.E.M.s que eles fariam dentro de dois anos.

- Seus N.O.M.s vão influenciar muito, dependendo da profissão que quiserem ter depois da escola. Os N.I.E.M.s irão prepara-los para uma carreira que quiserem seguir. Sei, que todos aqui são capazes de fazer um mamífero desaparecer com muita facilidade. Nesse ano, ate mesmo o senhor Longbotton –Ele corou. –só conseguira executar as tarefas. Basta se esforçar e treinar bastante. Agora, vamos aprender a usar o feitiço mais simples que serão exigidos nos N.I.E.M.s, o feitiço de Coloração. Esse feitiço ajudarão a vocês a mudarem de cor, usando somente a varinha. Começaremos a colorir pequenos objetos, e depois de alguns dias de treino em vocês mesmo. Sr. Potter, entregue a cada um dos alunos esse dado. –Harry se levantou e começou a distribui-los. –vocês farão, -Acenou a varinha. –O que estiver no quadro. –Eles pareceram ali. –Boa sorte.

A professora tinha razão, os feitiços de Coloração eram bem mais difíceis do que os de Desaparecer, porem, mais simples. No final da aula a maioria dos alunos tinham conseguido fazer o dado ficar azul claro, mas de acordo com o quadro deveriam ficar azul escuro.

- Muito bem! –A sineta tocou. –Potter, uma palavrinha, por favor?

Harry se levantou, foi até a mesa da professora e falou:

- Sim?

- Lembre-se do seu compromisso hoje à tarde.

- Estarei lá na hora marcada.

- Onde voce vai estar Harry? –hermione perguntou depois que saíram da sala.

- Na sala do diretor. Eu não tive tempo de contar para vocês. Venham, vamos almoçar que eu conto tudo.

Eles foram para o salão principal. Rony estava calado enquanto Harry e Hermione conversavam sobre o que Dumbledore poderia querer.

- Às vezes e algo relacionado aos meus sonhos, a Oclumencia e outras coisas.

- Voce vai falar com ele da AD?

- Eu espero que sim.

- Hei, espere ai, voce não contou nada de sonho para nos, não e Rony?

- E sim, voce não falou nada.

- Eu tive, duas vezes, um sonho que mostrava uma esfera esverdeada em uma caixa de vidro coberta por diamantes. Dumbledore falou que me falaria o que isso significava quando eu voltasse para a escola, talvez fale hoje.

- Pergunte a ele! –Rony falou.

- Perguntarei. –ele respondeu.

Continuaram a almoçar calados. O tempo estava passando muito devagar e a cabeça de Harry começou a doer e ele se lembrou que a próxima aula era Adivinhação.

Harry, Hermione e Rony se levantaram e foram andando. Rony e Harry se separaram da Hermione que foi para a aula de Aritmancia e eles para a de Adivinhação no alto da torre norte.

Adivinhação era a segunda pior matéria, pois a professora vive dizendo que o Harry vai morrer. Eles terminaram de subir as escadas e encontraram todos ali, esperando a porta se abrir. A sineta tocou, a porta se abriu e todos subiram.Harry e Rony se sentaram em uma mesinha perto da janela. Harry abriu um pouco dela e sentiu um ventinho gostoso sobre ele. Nessa hora a professora, que recuperara a voz mística e etérea, começou a falar:

- Boa tarde! –Disse a professora saindo das sombras. –esse ano nos iremos estudar uma das partes mais ocultas de todas da Adivinhação: O taro! Mas antes quero dizer uma coisinha para todos. No final desse semestre dois alunos deixaram nosso convívio e um deles sofrera uma perda e será consolado por uma pessoa o qual vai se apaixonar ainda mais.

- O taro e, como eu disse, uma das partes mais ocultas de todas. Nela vocês terão certeza de muitas coisas sobre o futuro. Esse semestre estudaremos, a cada aula, uma carta e no próximo semestre as predições feitas com elas.

Harry e Rony quase dormiram durante a aula. A professora tinha passado quarenta e cinco minutos dizendo coisas absurdas e monótonas.

- Assim que der eu largo essa matéria! –Harry falou.

- Eu acho que também não quero mais ouvir essas chatices. –Rony falou.

Encontraram-se com Hermione na porta da sala de poções e contaram sobre a aula. Ela disse que quando eles quisessem trancar a matéria a professora não faria objeções. A porta se abriu e eles entraram. Logo depois os alunos da Sonserina também entraram. Harry, Rony, Hermione e Neville, que obteve “A” nos seus N.O.M.s de Poções. Sentaram-se no fundo da sala.

- Silencio! –Snape falou ao fechar a porta. A turma se calou. –Vejo que alguns de meus velhos horríveis alunos tiveram nota boa nos testes no ano passado. Essa turma, que esta muito menor que a do ano passado, começara a se preparar para os N.I.E.M.s. Tenho certeza de que todos darão o máximo, pois se não, -Ele bateu na mesa e todos se assustaram. –alguns de vocês terão de sair. Bom, hoje vamos começar a fazer a Poção da Verdade: O Veritaserum.

- O método e os ingredientes –Snape fez um gesto com a varinha –estão no quadro-negro. –Eles apareceram ali. –Encontrarão tudo que precisam no armário de estoque. –O armário se abriu. –Podem começar, vocês tem uma hora e meia.

Eles passaram a aula toda fazendo a poção. Não terminaram. A sineta tocou e Snape passou o dever: Relatar os efeitos da Poção da Verdade em vinte centímetros de pergaminho para a aula de sexta-feira. Eles saíram e rumaram em direção a torre da Grifinoria.

Começaram a fazer o dever que o Snape tinha passado. Demoraram quase uma hora para terminar. Quando já eram cinco e meia Hermione lembrou a Harry que o diretor queria vê-lo. Ele se levantou, foi ate o seu quarto, largou a mochila e voltou para o salão comunal.

Saiu, e foi em direção ao segundo andar. Atravessou-o e chegou na gárgula de pedra que dava acesso ao escritório de Dumbledore.

- Sorvete de limão. –Disse ao chegar lá.

A gárgula ganhou vida e começou a girar, revelando uma escada. Harry subiu nela. Ao chegar, desceu e encontrou a porta. Bateu três vezes e entrou.

- Com licença professores. –Harry entrou falando.

- Entre Harry. –Disse o diretor. –Feche a porta e se sente, temos muito que conversar.

- Tudo bem. –Ele se sentou.

- Bom Harry, como voce já deve saber, esse e meu irmão Alberoth. –Harry se levantou, cumprimentou o novo professor e se sentou novamente. –Ele te Dara as aulas de Oclumencia.

- Dumbledore, eu sou do time de quadribol, e eu tenho de treinar para poder ajudar meus colegas.

- Arrumaremos tudo. –Disse Alberoth. –Bom, as nossas aulas começarão somente semana que vem, por isso não se preocupe, quanto ao quadribol, voce terá seus treinos normalmente.

- Professor, que dia os visitantes chegarão? –Harry perguntou ao diretor.

- No domingo à tarde. Por que?

- Para eu poder fazer o treino de escolha de novos jogadores para o time.

- Bom, tendo esse assunto resolvido, eu irei me deitar, boa noite. –Disse Alberoth.

- Boa noite. –Dumbledore e Harry falaram juntos.
O professor saiu, deixando os dois ali, sozinhos. Harry já ia saindo, porem, Dumbledore o chamou de volta:

- Voce não esta se esquecendo de nada, Harry? –Harry se lembrou dos sonhos e falou:

- Como o senhor sabia?

- Eu me lembro que falei com voce, ainda em sua casa, que falaria dos seus sonhos quando voltássemos para a escola.

- E então, o que voce me diz sobre ela? O que era aquela bola?

- Aquela esfera é chamada, pelos que acreditam nela, de bola dos desejos, pois ela realiza um desejo. A maioria não acredita, eles falam que nada realiza desejos.

- E por que ela esta nos meus sonhos?

- Eu suponho que Voldemort a quer para poder fazer a profecia voltar e descobrir o que ela dizia.

- E como, se ela faz tantas coisas, nunca foi pega?
- Pois ela e tão protegida quanto à sala trancada no departamento de mistérios.

- Onde ela fica? Numa escola?

- Isso eu não posso dizer, mas posso afirmar que voce descobrira logo.

- Como assim, “logo”?

- Peça para os seus amigos o ajudarem a procurar Esfera dos desejos nos livros de historia dos anos de 1850. Se procurar no lugar certo, estará com um relatório completo antes do natal.

- Pedirei. Como o senhor sabe da existência dela?

- Eu sou um dos poucos que ajudaram a protegê-la e acreditam no seu poder.

- Eu conheço alguém, alem de voce que ajudou a protegê-la?

- A pessoa de quem eu posso falar e a Madame Máxime.

- Bom, eu também queria pedir autorização para continuar com a Armada de Dumbledore (AD).

- Pensei que nunca chegaríamos nesse ponto.

- E então, o senhor dará a permissão?

- Essa AD já me causou muitos problemas, mas eu não posso negar que não ajudou muitos alunos, pois vários deles aprenderam com voce o que os professores não conseguiram. Eu darei a permissão, se ficar sabendo o dia, a hora e o local das reuniões.

- O local e a Sala Precisa no sétimo andar, a do banheiro.

- Então vocês têm usado aquela sala todas às vezes? Quem falou para voce onde ela fica?

- Sim, nos temos usado ela todo esse tempo, mas o nome da pessoa eu preferiria não falar.

- Por que não?

- Pois ele me pediu para não contar.

- Mas em mim voce pode confiar.

- Tudo bem foi o Dobby, o elfo-domestico.

- Já desconfiava.

- Voce não vai fazer nada com ele, vai?

- Não.

- O senhor deseja mais alguma coisa? –Harry falou se levantando.

- Desejo sim. Sente-se. –Harry se sentou. –Eu preciso te dizer que o que eu tenho para te falar exigira, de voce, muita responsabilidade.

- O que e?

- Voce será o mais novo monitor-chefe que essa escola irá ter. Voce mostrou coragem ao lutar contra aqueles dementadores na viajem, e para que? Para salvar seus amigos e inimigos. Voce sabe, melhor do que ninguém, o que existe na floresta. Voce e um bom líder. Seu senso de amizade supera o de um aluno da Grifinoria.

- Mas, quem merece esse cargo e a Hermione e não eu! –Exclamou surpreso.

- Ela merece, porem, esse ano esse cargo estava vago, e a escola precisava de alguém como voce. Por isso voce tem a senha da minha sala. Agora, nada de discussão, pegue o seu distintivo. –Ele abriu uma gaveta, tirou um distintivo e o entregou. –As outras senhas a professora o dará. –Harry colocou o distintivo no peito. –Mais alguma coisa?

- Não, obrigado.

- Bom, então eu posso falar o meu ultimo pedido?

- Claro.

- Quero que voce seja um monitor-chefe de que eu possa me orgulhar da minha decisão...

- Eu serei.

- Um bom capitão do time. Ah, quase me esqueci, e provável que amanha, muitas pessoas queiram entrar na AD após saberem de uma noticia desagradável, que eu não posso contar, voce saberá amanha. Quero que voce controle-os, mantendo sempre a honestidade e o seu senso de coragem.

- Bom, já que eu não posso saber o que aconteceu. Eu posso ir me deitar? Já e tarde.

- Pode. Não se esqueça do que eu te pedi.

Harry saiu da sala de Dumbledore com aquilo tudo falado estourando em sua cabeça. Pensou em como seria bom ter uma penseira. Ele queria se encontrar com Rony e Hermione e contar tudo, mas eles já deviam estar dormindo, já passava das nove e meia.

Eles estavam sentados no chão perto da lareira quando ele chegou. Harry se assustou quando viu Lupin, ou pelo menos a cabeça dele, na lareira. Harry caminhou ate eles e se sentou. Todos olhavam para ele, surpresos.

- O que vocês estão olhando? –Harry perguntou aborrecido.

- O que e isso no seu peito? –Hermione perguntou como resposta.

- Ah! Eu ia contar, eu fui nomeado monitor-chefe da Grifinoria.

- Mas voce esta no sexto ano, o que deu em Dumbledore? –Ela contestava.

- Ele falou que eu sou um bom líder, tenho coragem e amizade que superam a de um aluno da Grifinoria, e eu conheço os territórios de Hogwarts muito bem.

- Mas voce só esta no sexto...

- Hermione acalme-se. –Lupin pediu. –Dumbledore me contou que escolheu Harry por causa de tudo que ele falou, e por que a vaga estava vazia e Harry se encontrava em melhores condições de assumi-la.

- Exatamente. –Harry falou. –Obrigado Lupin.

- Não tem nada. –ele respondeu. –Como vai?
- Tudo bem. –Rony falou.

- Lupin, voce sabe de algo de estranho que aconteceu hoje?

- Sei, Dumbledore o contou?

- Não, ele falou que eu saberia amanha e tinha de estar preparado para receber muita gente na AD. Por que ele não quis me contar?

- Ele deve ter tido os seus motivos. Já que ele não contou, eu não posso contar, desculpem. –ele falou como se quisesse falar, mas não podia.

- Não tem problema, já esta de noite, e amanha cedo descobriremos. –Hermione falou.

- Lupin, o que voce ia falar quando o Harry chegou? –Rony perguntou enquanto Harry se sentava do lado de Hermione, perto da lareira.

- Eu estava dizendo que quem vai para Hogwarts sou eu, Tonks, Moody e Shacklebolt. Mas isso e segredo. Ninguém pode saber.

- Não contaremos. –Os três falaram.

- Nos chegaremos no domingo, falarei com vocês nesse dia. Tchau.

- Tchau, boa noite. –Disseram os três.

Lupin desapareceu e Harry começou a contar para Rony e Hermione o que acontecera na sala do diretor.Tudo o que ele dizia, Hermione escrevia em um caderno. As letras sumiam e reapareciam a toda hora.

- Hermione, o que voce tanto escreve nesse caderno? –Harry perguntou incomodado.

- Nada não, continue. O que mais ele falou?

- Ele falou que amanha muitas pessoas iriam querer entrar para a AD, o motivo ele não falou.

A discussão continuou ate que Harry decidiu ir sae deitar (já passavam da meia-noite), juntamente a Rony. Hermione também foi. Harry se deitou e começou a pensar que Hermione estava escondendo algo deles. Gina também andava estranha, mas não era igual a Hermione. Ele adormeceu pensando nisso.

Harry acordou cedo, viu rony dormindo e voltou a se deitar. Acordou meia hora mais tarde, Rony já havia acordado e estava se trocando.
- Bom dia. –Harry falou dando um susto no amigo desatento.

- Bom dia, eu estive pensando, eu queria que voce guardasse seu distintivo para mostrá-lo mais tarde.

- E quando seria esse “mais tarde”?

- Hoje, agora no café, voce só vai descer sem ele e esperar que Malfoy te aborreça.

- E se não acontecer?

- Vai acontecer, venha e vera.

- Certo.

Harry se trocou e saiu com o Rony. Hermione já estava no salão comunal esperando por eles. Trazia a mochila e um caderno.

- Vamos? –Ela perguntou. Harry apalpau o bolso, sentiu um lombo e sorriu.

- Vamos. –Disseram eles.

Rony desceu pensando em algo, pois estava calado, Harry queria saber por que Draco iria incomoda-lo hoje, no segundo dia de aula. Ele seguiu os amigos e se se sentou à mesa da Grifinoria. Ele ia falar algo, mas foi interrompido pelas corujas que entravam no salão. Edwiges, para sua surpresa, apareceu. Harry puxou a carta e leu.



Caro Harry,

Lembre-se do aviso que eu lhe dei ontem, o Profeta Diário de hoje deve explicar tudo.

Não se precipite e não use o distintivo para vinganças pessoais

Dumbledore.


Ele passou a carta para Rony e Hermione lerem, pegou o jornal que acabava de chegar, abriu-o e viu a capa que dizia:



Dolores Umbridge

Mais um Comensal da Morte?


Dolores Umbridge e mais um comensal da morte! Informa nossa correspondente especial Rita Skeeter. Ontem durante a tarde Dolores Umbridge, secretaria sênior do Ministro, foi vista passando informações do ministério para aquele-que-não-deve-ser-nomeado.

Quem viu foi Malwine Malkin, que ainda se recuperava dos feitiços estuporantes que o acertaram na fuga de Dolohov e Macnair de Azkaban.
“O que foi visto por mim hoje”, –Diz o Sr. Malkin. “Muda varias posições dos aurores em Azkaban”. Cornélio Fudge, ministro da magia comentou. “Lamentamos informar que nenhum lugar desse mundo e seguro, exceto Hogwarts e Balauster. Nos queremos mante-los com a maior calma possível para lidar com essas situações. Hoje, estaremos mandando um folheto ensinando os contrafeiticos que devem ser usados em casa”.

Alvo dumbledore, diretor de Hogwarts comentou brevemente ontem à tarde. “Lamento informar que nenhuma escola e capaz de deter aquele-que-não-deve-ser-nomeado e que nem eu conseguirei dete-lo, mesmo que eu quisesse não conseguiria. Eu lamento que nenhum lugar desse mundo e seguro”.Dolores Umbridge foi professora de Hogwarts durante um ano.


Harry folheou o jornal e encontrou uma reportagem que dizia:



Nova fuga de Azkaban


Nova fuga em Azkaban deixa ministro em maus lençóis, informa nossa correspondente especial Rita Skeeter.

Ontem à tarde, Cornélio Fudge avisou que Lucio Malfoy, Belatriz Lestrange e Nott fugiram de Azkaban. Ele não comentou sobre esse fato, pois este muito mal falado no Ministério e o seu cargo esta a beira de ser disputado novamente, porem ele diz que não se sente ameaçado com isso.

Com a enorme vontade de fugir, eles agrediram o auror Dalton Daltem com feitiços estuporantes. Ele ficou desacordado ate que o Sr. Kaylan chegou e o socorreu rapidamente.

O Sr. Daltem falou: “Eu não estava dormindo, como algumas pessoas estão dizendo. Assim que vi um grupo de pessoas chegando, eu imaginei que fosse o ministro, mas na verdade eram Aquele-que-não-deve-ser-nomeado e mais duas pessoas. Antes de eu poder falar algo eles me atingiram com feitiços estuporantes”. O Sr. Daltem esta bem e voltara ao seu serviço daqui a três dias, somente por precaução.



Harry fechou o jornal, deu-o para Rony e Hermione e viu que algumas pessoas vinham em sua direção com rapidez. Essas pessoas eram membros da AD.

- Voce leu o jornal? –disse Neville

- Quando a AD voltara? –perguntou Simas

- O que faremos? –Perguntou Lilá Brown.

- Parem! Acalmem-se, assim que a primeira reunião for marcada eu avisarei. Se vocês quiserem recrutar mais pessoas que estiverem interessadas, esta tudo bem. Avisem aos outros, muitas pessoas de casas diferentes juntas pode causar muitas coisas.

Eles foram embora e Hermione, que acabara de ler, virou-se, entregou o jornal para Rony e falou:

- M...Mais pessoas? Voce enlouqueceu?

- Não, eu não enlouqueci, só estou atendendo o que Dumbledore me pediu ontem à noite na sala dele.

- Será que a Umbridge estava naquelas lutas suas Harry? –perguntou Rony que deixava o jornal de lado e entrava na conversa.

- Com certeza era ela! A voz era parecida e as ações também. –Harry falou.

- Harry, onde esta o seu distintivo? –Perguntou Hermione de repente.

Rony explicou e então ela falou:

- Por que ele iria causar confusão no segundo dia de aula?

- Ele fez no trem sem motivos. –Rony falou. –Vamos esperar para ver o que acontece.

Eles acabaram de tomar café e se levantaram para ir para a aula de Historia da Magia. Quando já estavam na porta do salão principal, eles ouviram alguém chamá-los.

- Potter! –Era um aluno do sexto ano da Corvinal. –eu quero saber se eu posso entrar na AD.

- Depois falaremos disso, me procure no almoço.

- Certo! –Ele falou e saiu. Harry, Rony e Hermione voltaram a andar, mas pararam ao ouvir a voz arrastada de Malfoy falar:

- Ora! Ora! Se não e o Potter e a sua turma, a sangue-ruim e...

- Não fale assim da Hermione ou terei de lhe dar algumas punições, bem merecida, por sinal.

- Ha! Ha! Ha! Voce me dando punições! Eu que dou as punições por aqui.

- Voce tem certeza? –Hermione falou.

- E claro que tenho, sua sangue-ruim.

- Acho que ele não sabe da novidade, não e mesmo Harry? –Rony falou.

- E o que parece! Eu ou voce conta? –Harry disse.

- Contar o que? –Malfoy falou.

- Voce conta, por favor, tenha esse prazer! –Rony falou rindo.
- Contar o que? –Malfoy estava irritado. –Se não falarem eu tirarei da Grifinoria cinqüenta pontos por cabeça.

- Então tenta! –Harry falou com o tom desafiador.

- Menos cento e... –Malfoy começou, mas foi interrompido por um brilho que vinha da mão de Harry, que acaba de sair do bolso. –O que e isso, Potter?

- Isso? –Harry falou ironicamente olhando para a mão. –Isso e o meu distintivo.

- Q...Que distintivo? –Disse temeroso.

- Meu distintivo de Monitor-Chefe, agora, voce vai querer perder alguns pontos ou vai embora sem perder nada?

Com muita raiva, Malfoy e sua turma saíram em direção à sala de transfiguração. Harry, Rony e Hermione seguiram para a aula mais chata que eles tem, Historia da Magia.

Binns, o professor fantasma, tinha uma voz asmática e monótona que era quase uma garantia de provocar sonolência em dez minutos, cinco em dias de calor. Ele jamais variava o modo de dar aulas, falava sem fazer uma única pausa, enquanto a turma anotava suas palavras, ou melhor, miravam sonolentamente o vazio. Harry e Rony ate agora só tinham conseguido passar raspando, copiando as anotações de Hermione antes dos exames. Ela era a única que resistia ao poder sonífero de Binns.

A sineta tocou e todos entraram na sala. Sentaram-se para esperar o professor, que aparecia através do quadro-negro. Ele apareceu e a turma se calou.

O professor Binns, diferentemente dos anos anteriores, entrou na sala e falou com sua voz asmática e monótona de sempre.

- Bom dia turma, por favor, peguem o livro “Historia da Magia, a primeira guerra em foco”, de Bulgar Bostorneal e abram na pagina 7, “O inicio de tudo”.

Os alunos ficaram muito surpresos, porem obedeceram. Naquela hora, o professor pediu para que todos lessem o capitulo um e depois, de dever, uma redação de trinta centímetros sobre o aconteceu para que a guerra começasse. Foram quarenta e cinco minutos sem brincadeiras durante a aula.
A sineta tocou e eles saíram para o intervalo. Harry, Rony e Hermione sentaram-se no pátio da escola. Rony falou:

- O professor mudou muito.

- Por que será que ele fez isso? –Harry perguntou.

- Às vezes Dumbledore pediu para ele. –Hermione falou.

- Pode ser. –Rony falou.

Eles ficaram conversando sobre isso ate que a sineta tocou e eles seguiram para a aula de feitiços.

O professor Flitwick já os esperava na sala. Depois que todos se sentaram em seus lugares, ele começou a falar com sua voz esganiçada:

- Hoje aprenderemos um feitiço chamado de feitiço da Desaparizacao secundária, mais conhecida como feitiço da Desilusão, o mais fácil exigido nos N.I.E.M.s, porem extremamente difíceis.

O professor estava certíssimo, o feitiço da Desilusão era extremamente difícil, porem, quase todos os alunos conseguiram faze-lo. Somente Hermione conseguira completar o feitiço, fazendo o professor dar vinte pontos para a Grifinoria. Logo depois a sineta tocou.

Harry, Rony e Hermione desceram para o Salão Principal para almoçar. Quando chegaram lá, muitas pessoas seguiram em direção a eles na mesa da Grifinoria, todos querendo saber da AD. Harry olhou para a mesa dos professores e viu que Dumbledore ria. Hermione, para resolver a situação, anotou o nome e a casa de cada um em um pergaminho e todos foram embora, porem, ela reparou que nenhum aluno da Grifinoria tinha colocado seus nomes, então, novamente ela escreveu o nome de todos da Grifinoria que chegavam.

Para a surpresa de Harry, Hermione não brigou com ele, apenas sorriu. Eles não falaram nada. Terminaram de almoçar e seguiram para a aula de Herbologia. Quando chegaram nas estufas, a professora Sprout já os esperava na frente da estufa quatro.

Hoje, eles aprenderam sobre as concluvas. Essa planta tem um poder de curar ferimentos graves, nunca mortais, sofridos por dragões. Nela também existe as sulvas, ingrediente muito importante na preparação de poções avançadas. As sulvas são pequenos galhos de madeira encontrados somente nas concluvas. A professora explicou que em Hogwarts havia uma plantação recém-replantada e que eles iriam estuda-las. Nas concluvas, também são encontrados as ervas spores, as ervas mais cobradas nos N.I.E.M.s.
Foram quarenta e cinco minutos cansativos em que a turma teria de fazer um resumo de cinqüenta centímetros sobre as ervas e as sulvas, dizendo para que serve e, no caso das sulvas, a importância delas nas poções. Eles, também teriam de dizer em que partes das concluvas são encontradas as ervas e as sulvas. A sineta tocou e a turma saiu.

Harry e Rony foram se lavar antes de irem para a aula de defesa contra as artes das trevas. Passaram cinco minutos, e então, se juntaram a Hermione e seguiram. O professor já os esperava na sala quando a turma chegou.

- Boa tarde turma. –Disse levantando-se da cadeira e olhando a turma enquanto respondiam. –Como todos sabem, no ano passado, a professora Umbridge não ensinou nada para vocês, por isso hoje vamos começar uma matéria já vista, porem nunca usadas pelos senhores, as Maldições Imperdoáveis. –Todos soltaram um grande Ah! Quando o professor falou isso. –E claro que não usaremos um contra os outros e não tentaremos nada com a maldição da morte. Agora, eu quero que me digam o que sabem sobre a maldição Cruciatus.

Eles passaram o primeiro tempo todo discutindo sobre ela, depois o professor pediu para que todos falassem da maldição Imperius.

- Ótimo! Ótimo! –Disse o professor. –Vejamos, dez pontos para cada resposta certa, ou seja, cinqüenta pontos para a Grifinoria. –A sineta tocou informando o fim da aula. –Vocês estão dispensados, podem ir, sem dever. –A turma saiu.

Durante o resto da semana, nada de estranho aconteceu, somente na sexta-feira Harry se lembrou de Dobby e falou com Rony e Hermione para eles irem visitá-lo na cozinha na tarde livre daquele dia. Eles aceitaram.
Na hora do almoço, Harry foi ate o seu dormitório, abriu o malão e tirou um par de meias, guardou-a na mochila e desceu, com Rony, que também havia pegado um par de meias no seu próprio malão. Eles se encontraram com Hermione no salão comunal e seguiram para a aula de Adivinhação e, no caso da Hermione, Aritmancia. Harry e Rony sofreram quarenta e cinco minutos da professora Trelawney falando sobre uma das cartas do taro. A sineta tocou e eles se encontraram com a Hermione no salão Principal e seguiram para a cozinha.

Chegaram na pintura da fruteira prateada e Harry esticou o dedo indicador e fez cócegas na enorme pêra verde. A fruta começou a se contorcer e rir e, de repente, transformou-se em uma grande maçaneta verde. Harry segurou-a, abriu a porta e entrou num amplo aposento de teto alto, grande como o Salão Principal.

- Harry Potter, meu senhor! Harry Potter. –Disse Dobby, o elfo dando um abraço apertado em Harry. O garoto pensou que ia se partir, tamanha a forca que ele usava. –Dobby esteve pensando em quando veria novamente os senhores.

- Trouxemos isto para você. –Harry falou entregando as meias dele e as do Rony a Dobby, que ficou muito feliz e depois as colocou. –Onde esta a Winky, Dobby?

- Ali, meu senhor, no fogão.

- Como você esta, Winky? –Hermione perguntou chegando perto dela. Por onde passavam os vários elfos faziam reverencias. Harry reparou que não havia mais garrafas de cerveja amanteigada no fogão, ou seja, ela parara de beber.

- Winky esta bem, minha senhora, Winky esta aceitando ser livre. Winky acha melhor, meu senhor, trabalhar a ficar chorando. Se Winky não pode servir o seu amo, Winky trabalha aqui para aliviar a dor.

- E quanto você esta recebendo, Winky? –Hermione perguntou bondosamente.

Winky, nessa hora, começou a chorar e então Dobby falou para Harry.

- Winky trabalha, mas não quer receber salário, meu senhor, ela não gosta muito de ser livre, mas com o tempo passa.

Eles passaram mais um tempo na cozinha. Na hora me que saiam, vários elfos que os cercavam se aproximavam, oferecendo lanches para os garotos levarem. Hermione recusou, mas Harry e Rony encheram os bolsos, agradeceram e saíram.

Na hora do jantar, Harry percebeu que os professores Snape e McGonagall não estavam sentados a mesa, porem, quando chegaram, foram direto ao diretor, cochicharam algo e então Dumbledore se levantou e falou:

- Atenção! Quero que todos os monitores levem os alunos para suas casas e retornassem, aqui o mais rápido possível. Podem ir.

Harry, Rony, Hermione, Gina e o menino loiro se levantaram e começaram a levar os alunos da Grifinória de volta para o salão comunal.

- Balauder. –Harry falou ao chegar no retrato da mulher gorda. Os alunos entraram. –Não saiam daqui ate nos voltarmos. –E saiu com os outros bem atrás dele.

Chegaram no Salão Principal e Dumbledore falou:

- Estão todos aqui? Ótimo, peguem as varinhas e me sigam.
Todos pegaram as varinhas e o seguiram. Dumbledore os conduziu até Hogsmeade, que estava um caos, muitas pessoas correndo e varias pessoas encapuzadas jogavam feitiços neles. Dumbledore chamou a atenção para eles e Harry pode ver que ali, também estavam dementadores que queriam dar o seu pior ataque, o beijo, que suga a alma da pessoa pela boca.

- Acabem com esse tumulto! Harry venha comigo!

- Certo! –Eles se dirigiram para frente do grupo.

- Vamos acabar com esses dementadores. –Harry acenou com a cabeça e se preparou. Dumbledore deu o sinal. Harry entendeu e juntos eles gritaram:

- EXPECTO PATRONUM!

Das duas varinhas surgiram dois animais de prata, uma fênix e um veado. Eles começaram a ir em direção aos dementadores. Eles se afastaram e, agora, só restavam os Comensais da Morte. Harry e Dumbledore se juntaram aos outros. Draco Malfoy vinha com a varinha em punhos, porém, Harry sabia que ele não queria lutar, pois seu pai era um deles.
Harry, vendo que Draco encarava seu pai com um grande sorriso maldoso no rosto saiu em direção a ele e falou desafiador:

- Você não veio aqui para trocar gentilezas com seu pai, agora lute!

Draco não gostou do que ouviu, mas segui Harry, que estava suado, pois acabara de lutar com Goyle, ganhou, pois tinha a ajuda de Rony e Hermione, que estavam lutando contra Nott nesse momento.
Depois de muito tempo, os Comensais da Morte foram embora. Os professores estavam correndo de um lado para outro. Uns reuniam os alunos e outros os Comensais da Morte que haviam sido apanhados.

Harry olhou para todos e, para sua surpresa, Dolores Umbridge, Belatriz Lestrange e Antonio Dolohov tinham sido apanhados. Ninguém morreu ou foi seqüestrado. Como Harry, o diretor também olhava para todos os lados. Hogsmeade estava, em alguns pontos, em chamas ou destruídas.

- Monitores-chefes, levem os outros de volta para o castelo o mais depressa possível. –O diretor falava. –Harry, fique, preciso que o senhor nos ajude.

A professora McGonagall olhou significativamente para Dumbledore, como se implorasse que ele voltasse para o castelo, onde sua segurança seria mais garantida, mas o diretor não deu muita importância.

Nessa hora, varias pessoas aparantavam no local. Entre elas, Harry pode ver eram, Rita Skeeter, a jornalista, seu fotógrafo e Cornélio Fudge, Ministro da Magia. Todos eles se dirigiam para aonde Dumbledore estava.

- Levem eles para Azkaban e peça para o Sr. Malkin ir ao meu gabinete amanha mesmo, se possível. –O ministro ordenou enquanto Rita escrevia rapidamente em um pergaminho apoiado em uma prancheta.
Harry se sentou para descansar e viu, para seu descontentamento que Rita Skeeter vinha em sua direção. Ela chegou perto e falou:

- Potter, o senhor pode me dar uma entrevista?

- Se a senhora não distorcer tudo que eu falar, eu posso falar alguma coisa.

- Certo, então, podemos começar?

- Podemos, mas lembre-se, se distorcer eu te denuncio.
- Eu quero saber apenas duas coisas: O que você acha que vai acontecer agora, depois desse ataque? Você acha que eles são capazes de invadir Hogwarts depois desse ataque tão perto dela?

- Eu acho que mais ataques virão. Eu gostaria que os aurores fossem mais espertos em relação aos prisioneiros de segurança máxima. E, respondendo a sua pergunta, eu acho que eles são capazes de tudo, inclusive invadir Hogwarts.

- Obrigada Harry. –Disse depois de uns minutos em que escrevia o que ele tinha dito.

Ela saiu e foi até onde Fudge estava e Harry viu a professora McGonagall e o professor Dumbledore vindo em sua direção apressadamente.

- Você esta bem? –O diretor perguntou.

- Estou apenas muito cansado, eu posso voltar para o castelo?

- Pode, espere um momento. –Dumbledore se virou. –Alberoth, leve Harry para a escola, por favor. –O professor se assustou, mas foi até eles, puxou Harry para cima e fez ele apoiar no seu ombro e, então os dois saíram em direção ao castelo.

Harry estava muito cansado, pois lutara e depois tentou ajudar a arrumar o povoado de Hogsmeade. O povoado, agora, se encontrava quase normal, tirando que a maioria de seus prédios mais alta estava destruída.

O garoto falou para si mesmo que mandaria uma carta para Lupin, se conseguisse, ainda naquela noite contando tudo que acontecera.
Alberoth tinha seus braços segurando Harry, por isso pode conduzi-lo sem dificuldade. Ao chegar perto do saguão de entrada ele falou:

- Qualquer coisa que queira fazer espere ate amanha. Reúna-se com seus colegas e diga-lhes que ninguém deve sair da torre da Grifinória essa noite por nada. Tenho de voltar.

Harry ficou olhando o professor sumir na escuridão, logo depois ele subiu as escadas com um cansaço que superava todos que ele já tinha tido em seis anos em Hogwarts. Ele andava calmamente. Chegou ao retrato da mulher gorda, disse a senha e entrou.

Vários alunos o bombardearam de perguntas, porém, ele apenas fez sinal para fazerem silencio. Eles obedeceram e ele falou:

- Eu não posso falar o que aconteceu lá,mas posso afirmar que descobrirão amanhã, no Profeta Diário. Rita Skeeter estava lá. Agora, o recado dos professores foi: “Não saiam da torre por nada!” Agora, eu vou me deitar, pois eu estou muito cansado. –Procurou Rony e Hermione com os olhos. Achou-os e então deu uma olhada neles e no dormitório. Eles entenderam e os três subiram as escadas do dormitório.

Ao chegarem lá, Harry contou tudo o que acontecera em Hogsmeade depois que eles voltaram para o castelo. Quando acabou, Hermione tinha uma mão na testa e a outra escrevia em um caderno e Rony tinha as mãos no colo e não sorria.

- Você deu uma entrevista para a Skeeeter? Como você pode, ela vai distorcer tudo que você falou! –Hermione falou desesperada.

- Calma Mione, eu cuidei disso! Falei para ela que se ela distorcesse eu contava para todos que ela é uma animaga clandestina

- E ela aceitou? –Rony perguntou.

- Aceitou, agora vocês podem me deixar dormir, amanhã nós saberemos o que ela escreveu. Ah! O que você tanto escrevia Hermione?

- Nada boa noite! –Ela saiu.

Harry se trocou e se deitou na cama. Adormeceu quase instantaneamente. Não teve sonhos ou pesadelos durante a noite.

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