A descoberta



Moody pôs as mãos nos ombros de Harry e o conduziu ate a entrada chegaram e bateram na porta. A Sra. Weasley atendeu a porta trajando uma roupa de trouxa. Ao ver Harry abriu um sorriso e falou:


- Bem vindo de volta Harry. Suba, Rony e Hermione querem muito te ver. –E virando-se para os outros –A reunião vai começar.


Harry se despediu de cada um deles e subiu com seu malão e Edwiges para o quarto em que dividiu com Rony no ano anterior.


Quando abriu a porta viu que Gina, Hermione, Rony, Fred e Jorge conversavam sobre algo, mas quando viram Harry pararam e foram o cumprimentar. Após os cumprimentos se sentaram e Harry perguntou:


- E então, de que falavam antes de eu chegar?


- Falávamos de como iríamos fazer a minha mãe te perdoar –disse Fred imediatamente.


- Não se preocupem, eu falo com ela. Tenho certeza de que não terá problemas. –Harry abriu um grande sorriso e continuou –E então como vai a loja?


- Nunca esteve tão cheia aquela loja como nesse verão. Tivemos de colocar os produtos em “ultima peça” e pedir para que eles fizessem pedidos e que retornassem na outra semana. –Jorge falava entusiasmadamente –Tudo que temos devemos a voce Harry. Valeu.


- Como vocês tem passado? –Harry falou olhando para Rony, Hermione e Gina.


- Bem. –Hermione falou e se levantou. –Harry, voce sabe quem mandou uma “Nimbus 2004” para o Rony?


- Serio, Rony uma “Nimbus2004” que massa! –Harry fingindo entusiasmo e surpresa, mas ao olhar para Hermione ele continuou. –Por que?


- Porque a mãe dele acha que foi um Comensal da Morte que mandara a vassoura com segundas intenções.


- Besteira, às vezes foi alguém conhecido que não queira se revelar. –Harry olhou para Fred e Jorge e falou –Posso falar com vocês um minuto, -e apontando para cima –lá no quarto de vocês, a sos?


- Claro, vamos te levar ate lá. –Então os três se levantaram e saíram.


Enquanto subiam ficaram em silencio. Ao chegar la Harry se sentou na cama de Fred e começou:


- Vocês receberam minha carta agradecendo?


- Recebemos. –Disseram os dois juntos.


- Nossa a Hermione suspeitou a mesma coisa quando eu
ganhei a Firebolt do S...Sirius. –Doera no peito falar de Sirius e presente que
ele lhe dera, pois foi ela quem ajudou o Harry a ganhar o torneio de Quadribol e ganhar do dragão no quarto ano.


- Ela esta assim desde o dia em que voce mandou aquela vassoura. –Fred explicava –Ate nos perguntar se nos sabíamos quem mandara a vassoura para o Rony ela perguntou.


- Na hora certa eu vou contar. Quem sabe amanha ou depois? –Harry parecia ansioso para contar, mas sabia que não podia fazer isso.


- Harry, voce esta bem? –Perguntou Fred.


- Eu estou legal, mas estava pensando se eu devia ter dado a vassoura para o Rony. Pode parecer que eu estou desfazendo da vassoura que a Sra. Weasley deu para ele no ano passado.


- Nada, não vai acontecer nada com voce. Caso aconteça agente fala que fomos nos que a mandamos e queríamos guardar segredo. –Concluiu Jorge. –Não e mesmo, Fred?


- Claro, um presente não e motivo de discussão muito menos de ficarmos brigados um com o outro nesses tempos difíceis.


- Bom, acho que vou descer para conversar com eles. –E apontou para baixo. –Tchau.


- Tchau. –Disseram os dois juntos.


Enquanto descia, decidiu contar para eles sobre a profecia no outro dia. Por sorte, quando ele estava descendo ouviu pessoas conversando no hall e foi para a escada ouvir, mas chegara tarde, pegou apenas a tempo de ver Dumbledore, a professora Minerva e o professor Snape saírem apressados junto com algumas outras pessoas. A Sra. Weasley ia subindo quando Harry a chamou:


- Sra. Weasley, eu posso falar com a senhora um segundo?


- Claro Harry fale.


- Eu queria te pedir desculpas por ter dado aquele premio aos gêmeos, mas eu não sabia o que fazer com tantos galeões.


- Ta desculpado Harry, mas se voce não tivesse dado a eles Fred e Jorge nunca iam tomar juízo. –Abriu um sorriso –Agora vamos descer para jantar.


- Eu chamo os outros.


- Obrigada.


Harry acompanhou a Sra. Weasley descer e foi chamar os outros. Foi ate onde Rony estava.


- Rony, o jantar esta sendo servido. Avise a Hermione e a Gina pra mim, por favor.


Ele, então subiu para avisar os gêmeos. Ao entrar viu que eles conversavam sobre a loja deles.


- Conversei com a Sra. Weasley, ela me desculpou por ter dado a vocês o premio do premio e me pediu para chamar vocês para jantar. –Disse Harry.


Desceram, depois de uns quinze minutos, o jantar estava sendo servido. Tonks, Mundungo e Lupin haviam ficado para jantar aquela noite. O Sr. e a Sra. Weasley conversavam baixinho em um canto da mesa, Fred, Jorge e Mundungo falavam baixo do outro lado. Gina e Hermione se divertiam com as transformações de Tonks. Lupin, Harry e Rony conversavam animadamente sobre quadribol. Quando já haviam terminado de comer, a Sra. Weasley colocou a sobremesa, que era uma bela torta de caramelo com biscoito e chocolate. Lupin chamou Harry em um canto e lhe entregou um pequeno embrulho e disse em voz baixa:


- Achei que voce gostaria de ficar com isso.


- E o que e isso? –Perguntou Harry.


- Voce vai reconhecer. Era de Sirius.


- Obrigado Lupin eu vou abrir aqui, posso?


- Claro. Vá em frente.


Ele, então pegou o embrulho e o abriu. Para sua surpresa era o espelho que
Sirius dera para ele depois do natal, mas estava com ele, como pode o Lupin lhe entregar uma coisa que esta com ele?


- Esta parte foi achada ontem no Departamento de Mistérios. –Disse Lupin percebendo a cara de espanto de Harry ao ver o espelhinho. –Harry, também queria dizer que o testamento de Sirius vai ser lido amanha no Ministério da Magia e voce deve comparecer junto a mim e ao Dumbledore.


- Que horas vai ser a leitura do testamento do meu padrinho?


- Às oito horas da manha. Nos viremos às sete horas.


- Como eu vou? –Perguntou Harry.


- Voando, eu, voce e Dumbledore. –Lupin parecia muito serio enquanto falava. –De vassouras. E no dia vinte de setembro teremos uma audiência em que Sirius será julgado acusado ou inocente.


- O que acontece se o acusarem culpado?


- Provavelmente seu maior herdeiro terá de pagar a uma multa e só.


Harry, Rony, Hermione e Gina subiram meia hora depois. Hermione e Gina continuaram seu caminho, enquanto Harry e Rony entraram no quarto. Sentaram-se e Rony começou com a voz cansada:


- Jantar agradável, não achou Harry?


- Ah? –Harry se assustou. –Ah! Claro, muito bom.


- O que houve Harry? Voce esta com uma cara péssima.


- Escute, Rony. –Harry suspirou, parou e continuou. –O Lupin me deu uma coisa que eu queria muito te dar. –Estendeu a mão com o embrulho para Rony pegar, ele se assustou e falou:


- O que e isso?


- Abre!


Rony abriu e, então, viu-se naquele pequeno espelho e assustou-se, pois não sabia da existência daquele objeto. Harry estava rindo do espanto de Rony.


- O que e isso? –Perguntou assustado.


- E um espelho, que se voce falar meu nome, eu aparecerei
no seu e voce no meu, -Foi ate o malão, procurou algo e virou-se. Mostrou o seu espelho igual –Isso serve para conversarmos quando estivermos separados. Meu pai e Sirius usavam isso enquanto estavam cumprindo detenções separadas.


- Harry Potter. –Rony falou.


Então, Rony deu um pulo e viu a imagem de Harry no seu espelho. Ele estava com um grande sorriso nos dois, tanto no espelho quanto na sua frente. Ele tampou e, ao retirar a mão o rosto de Harry havia desaparecido.
Harry e Rony, então, trocaram-se e se deitaram para dormir quando os gêmeos aparantaram dentro do quarto deles.


- O que aconteceu lá embaixo depois que nos subimos? – Harry perguntou.


- Somente decidiram mandar vocês a Londres amanha a tarde. –Jorge falou sem entusiasmo. Harry pensou que eles estavam esperando que falassem mais coisas.


- Só isso? Nada sobre Voce-Sabe-Quem? –Dessa vez foi Rony quem perguntou desapontado.


- Nada. –Fred falou sem animo.


- Fred, vocês sabiam das audiências do Sirius? –E virando-se para Rony. –O Lupin me contou agora à noite.


- Que audiências? –Rony parecia não saber de nada.


- Nos sabíamos sobre a de amanha... –Fred não deu ouvidos a ele, mas acabou sendo interrompido por ele.


- Alguém pode me dizer que merda de audiência e essa? –Rony falou irritado.


- E que amaha vão ler o testamento do Sirius. –Rony soltou um grande AH. Fred continuou.


- Mas a do dia vinte só descobrimos agora.


- Que? Tem que audiência no dia vinte?


- No dia vinte vão decidir se vão ou não inocentar o Sirius de vez. –Explicou Harry que já estava cansado.
Naquele momento a porta do quarto se abriu e Gina e Hermione entraram. Elas estavam serias. Harry decidiu que era hora de contar a verdade para todos.


- Hermione, Gina sentem-se eu queria contar uma coisa importante para vocês.


- Então fale, oras e acabe com essa ansiedade. –Hermione falou.


- Sabem a vassoura que o Rony ganhou, f...Fui eu que dei. –Hermione soltou um grande Ah! E Gina continuou calada.


- F...Foi voce? –Rony parecia satisfeitíssimo, mas demorou um tempo para ele se acalmar. –Muito obrigado Harry! –Disse mais calmo.


- Por que? –Hermione começou –Por que não nos contou que tinha sido voce que mandara naquela carta que veio junto a Nimbus do Rony?


- Não contei pó... –Mas não terminou porque a Sra. Weasley bateu na porta e entrou decidida.


- Que historia e essa, todos acordados, para cama todos. –Eles continuaram parados. –Agora! –E todos saíram.


Naquela noite, Harry teve um sonho esquisito, sonhara que estava jogando xadrez de bruxo e, quando Rony deu o “xeque-mate” o tabuleiro abriu um buraco que fez com que o rei caísse dentro dele, mas de repente o sonho se tornou sombrio, sombrio, e em algum lugar havia uma grande luz verde. Então ele acordou. Estava suado e tinha as cobertas enroladas nele como se fossem cobras.


Ele, então olhou para o relógio e viu que eram quase sete horas. Vestiu-se, rapidamente para e saiu sem fazer barulho não acordar o Rony.


Desceu, e viu que já tinham pessoas acordadas, pois ouviu um barulho na cozinha. Foi ate lá e viu o Sr. e a Sra. Weasley, Lupin Tonks e Dumbledore absortos em uma conversa aos cochichos que cessou quando ele entrou.


- Bom dia Harry querido. Sente-se. O que quer? Café? Biscoitos? Chá com biscoitos? –Toda vez que falava alguma coisa o estomago de Harry dava uma reviravolta.


- Só chá, obrigado. –Harry respondeu olhando para a Sra. Weasley.


A Sra. Weasley, então, se levantou e foi preparar um delicioso chá com biscoitos para ele poder comer.


- E então Harry, voce esta preparado para ouvir o testamento de seu padrinho daqui a pouco? –Lupin perguntou.


- Na verdade não, ainda não gosto de falar de Sirius. Fico chateado. –Harry parecia deprimido enquanto os outros o observavam com atenção.


Ficaram conversando durante uns quinze minutos, ate que Dumbledore se levantou e falar:


- Accio vassouras. –Então a firebolt de Harry e duas nimbus 2000 vinham descendo velozmente as escadas e parando na frente dele. Ele apanhou-as e deu a cada um, a sua respectiva vassoura.


- Tchau, Molly. –O Sr. Weasley também tinha uma vassoura em mãos. Deu um beijo nele e saiu, parando a porta para esperar Harry, que se abraçava com a Sra. Weasley.


- Boa sorte Harry. Procure controlar suas emoções. –Dando um beijo na bochecha do garoto, ela saiu.


- Vamos Harry? –Dumbledore olhou para o relógio e viu que já eram mais de sete e quinze. –Vamos?


Eles saíram, montaram nas vassouras, deram um impulso e foram embora. Demoraram quase quinze minutos para chegar.


Ao chegarem repararam que a cabine telefônica havia sido pichada e vários vidros quebrados. Dumbledore olhou para os vidros e sussurou:


- Reparo. –E os vidros voltaram ao normal. –Rachar. –E, então os vidros racharam.- Vamos, Harry, voce primeiro.


- Eles entraram e Dumbledore foi ate o telefone e discou 6-2-4-4-2. Quando o disco voltou a forma inicial à voz da mulher, dentro da cabine falou:


- Bem vindos ao Ministério da Magia. Por favor, digam seus nomes e o objetivo da visita.


- Remo Lupin, Alvo Dumbledore e Harry Potter que vão comparecer a leitura do testamento de... –Dumbledore começou, mas a voz da mulher voltou a falar interrompendo-o.


- Obrigada. Visitantes, por favor, apanhem os crachás e prenda-os no peito de suas vestes. –Harry pegou o seu e leu: Harry Potter Leitura de testamento. Ele o prendeu nas vestes como fizera Lupin e Dumbledore.


Quando ela acabou de falar houve um barulho alto e a cabine começou a descer. Pouco a pouco a luz do Átrio iluminava onde eles estavam.


- Visitantes ao ministério, os senhores devem se submeter a uma revista e apresentarem suas varinhas, para registro no Átrio. Tenham um bom dia.


A porta da cabine se abriu e eles puderam sair. Harry deixou seu queixo cair, pois da ultima vez que estivera ali, Dumbledore e Voldemort haviam destruído todas as estatuas e a fonte, mas agora tudo estava restaurado e maravilhosamente belo. Ele começou a andar e virou em direção a mesa de segurança, onde um homem lia o exemplar do Profeta Diário. Antes dele perceber a chegada deles Harry pode ler uma grande matéria intitulada:


Dolohov e Macnair
De volta a Azkaban


- Varinhas. –O segurança falou com sua voz que mais parecia um grunhido a uma fala normal.


Os três entregaram as varinhas. Ele as pegou e colou uma por uma sobre uma balança. Ao colocar a de Harry, a primeira, a balança tremeu violentamente e um pedaço de pergaminho saiu da base. Ele o pegou e leu, Harry disse que estava correto e ele fez o mesmo com Dumbledore e Lupin.


- Fico com elas.Eu as devolverei depois.


Então eles seguiram ate os elevadores. Dumbledore apertou o botão e o elevador desceu. As portas, ao se abrirem fizeram um rugido tão grande quanto da ultima vez. Dumbledore apertou o botão do numero nove e o elevador começou a descer.


A cada andar a voz da mulher falava. As sete e cinqüenta, o elevador parou no “Departamento de Mistérios”, as portas se abriram e eles caminhavam tranqüilamente, viraram a esquerda e desceram as escadas, chegaram a um corredor escuro. Andaram mais um pouco e chegaram ao décimo tribunal.
Entraram. Foram andando ate as arquibancadas e se sentaram. Depois de uns cinco minutos Fudge, ministro da magia, entrou. Parecia cansado e bastante velho. Começou a falar:


- Leitura de testamento do dia sete de agosto. –Anunciou Fudge, e Percy começou a escrever imediatamente. –Com o objetivo de lermos o testamento de Sirius Black, ex-residente em Largo Grimmauld, numero doze.


“Inquisidores: Cornélio Oswald Fudge, Ministro da magia; Dolores Umbridge, secretaria sênior do ministro; Leitora do testamento: Amélia Susana Bones, chefe do departamento de execução das leis da magia; Escriba da corte: Percy Weasley”.


Harry, que estava de cabeça baixa, ao ouvir o nome de Umbridge levantara com tanta rapidez que se pode ouvir um estalo.


- Por favor, gostaria de chamar a se sentarem nas zonas mais baixas as seguintes pessoas –A voz de Madame Bones vinha soando pelo tribunal levemente –Alvo Percival Wulfrico Brian Dumbledore. –Dumbledore se levantou e desceu alguns lances de escada e se sentou. –e Harry Tiago Potter. –Harry repetiu os movimentos de Dumbledore e se sentou ao lado dele.


- Vamos então dar inicio a leitura.-Dessa vez foi Fudge quem falou. Madame Bonés apanhou um pergaminho dentro da pasta preta, com um emblema de duas varinhas cruzadas, e recomeçou a falar com a voz alta e clara.


- Leitura do testamento de Sirius Black: “Eu, Sirius Black, faço esse testamento por medida de precaução, que esta sendo lido em um momento de muita necessidade. Deixo minha fortuna no banco Gringotes para Harry Tiago Potter. Minha casa deixo, também para meu afilhado. Mas, caso ele não se encontre na maioridade , deixo-a para Dumbledore, meu amigo e conselheiro, que cuidara para que Harry possa a receber ao completar dezessete anos. Todos os pertences contidos em minha ex-residencia devera ser dada ao Sr. Potter. Assinado: Sirius Black.”


- Dou, então, a seção por encerrada. –Fudge falou. –Os senhores estão dispensados. –E desceu para falar com o Percy.


- Vamos Harry. –Dumbledore pôs as mãos nos ombros de Harry e o guiou ate ouvir alguém lhe chamar.


- Dumbledore. –Ele olhou para trás e viu Fudge vir em sua direção. Ele olhou para Lupin que descia, agora, rapidamente. –Será que podíamos conversar, -E olhando para Harry e Lupin –nos quatro?


- Podemos Harry? –Perguntou Dumbledore.


- Vamos. –O garoto respondeu


- Então vamos Fudge. Vamos Lupin.


Saíram e, então os quatro seguiram ate a sala do Ministro. Lá Fudge os fez se sentarem e antes de alguém falar Dumbledore perguntou:


- O que quer Fudge? Harry esta cansado e quer ir para casa descansar. Seja rápido e objetivo.


- Claro, vou ser rápido. –Virou-se para Harry –Sua herança será colocada em seu cofre hoje às três horas da tarde. Eu, voce e Dumbledore, se ele quiser, temos de ir lá para fazer a transferência e a nova escritura da casa. Dumbledore, agora, eu preciso de alguns conselhos, não daquele Dumbledore do ano passado e sim o antigo.


- Fale. –Dumbledore estava, um pouco serio, mas a sua voz estava calma como sempre. –Verei o que posso fazer.


- O que voce pode me dizer sobre Azkaban? Quem eu devo colocar no lugar dos dementadores?


- Se eu fosse voce, eu colocaria mais aurores nos treinamentos e deixe os mais antigos e sábios para que cuidem para que não aconteça mais nenhuma fuga, ou, então o seu mandato poderá acabar.


- E o que eu faço com Dolohov e Macnair?


- Coloque-os na prisão de segurança máxima. Não deixe que ninguém entre ou saia se não estiver acompanhado de voce.


- E se alguém armar um jeito de entrar lá?


- Solte feitiços antitrouxa, contra aparantações, anti-feiticos mortais. Deixe apenas uma sala para se usar as Maldições Imperdoáveis nos prisioneiros mais mortais e perigosos.


- Certo, farei o possível. Muito obrigado. –Fudge baixou a cabeça, mexeu em alguns papeis e escreveu algo em um deles. –Ate mais tarde, então? Nos veremos no banco as dez para as três.


- Ate. –Disse Dumbledore e saíram os três.


Enquanto andavam ate os elevadores, estavam em silencio. Ao chegarem lá, Lupin se virou para Dumbledore:


- Quantas vezes ele já te procurou para dar conselhos?


- Duas, ou três, mas eu não me importo, só quero ver o mundo em paz novamente, antes da primeira guerra.


- Certo.


Ficaram em silencio ate a voz calma da mulher anunciou “Átrio”. As portas se abriram com um estrondo.


- Vamos? –Harry falou, pois os outros estavam desatentos.


Ao ouvirem o garoto falar, saíram em direção a mesa de segurança, onde o guarda continuava lendo se jornal matinal.


- Nossas varinhas, por favor. –Falou Lupin.


- Aqui estão elas –E entregou a cada uma por uma e disse com sua voz grunhida –Tenham um bom dia.


Eles saíram e pegaram as vassouras que estavam trancadas em uma pequena sala. Andaram ate a cabine e subiram.


Subiram nas vassouras e foram embora. A viagem, como a de ida, durou uns quinze minutos. Na porta da casa Harry parou e a contemplou com outros olhos, pois, agora, ela era sua.


- Ela e sua. –Dumbledore falou. –Vamos, entre em sua casa. –


Disse num grande e belo sorriso.


Harry percebeu que eles estavam o observando e não indo atrás dele, por isso perguntou:


- Vocês não vão entrar?


- Não, nos temos de resolver uns assuntos. –Lupin falou.


- Que pena. Então ta, tchau.


- Tchau –Dumbledore falou –Avise a Molly que eu venho almoçar aqui para depois resolvermos aquele assunto da sua herança.
Ele entrou e, agora, a casa parecia bem mais bonita. Encontrou a Sra. Weasley saindo da cozinha.


- E então o que aconteceu lá? –Perguntou ela.


- Tudo o que era dele agora e meu. Inclusive essa casa.


- Essa casa também e sua?


- E. –Parou os olhos no cortinado da mãe do Sirius e falou –Eu queria retirar esse quadro da mãe do Sirius.


- Dumbledore Dara um jeito.


- Bom, então eu vou lá em cima falar com os outros. Dumbledore vem almoçar aqui hoje.


- Esta bem. Vá, eles estão lá em cima.
Ele subiu as escadas e viu Hermione e Gina indo para seu quarto, mas pararam ao ver Harry.


- O que aconteceu? –Gina perguntou.


- Eu contarei assim que entrarmos vamos? –E abriu a porta.


Os três entraram. Harry colocou sua Firebolt perto da cama e se sentou, Rony estava sentado em sua cama.


- Então... –Hermione estava ansiosa. –O que aconteceu?


- Nada de mais. Eu, apenas, fique com tudo que era do meu padrinho, inclusive essa casa.


- Que bom que não aconteceu nada de ruim com voce. –Rony falou. –Quem foi com voce?


- Lupin e Dumbledore.


- D...Dumbledore foi com voce? –Rony parecia surpreso, parecia que ia ter um infarte ali mesmo.


- Ele tinha de ir, pois essa casa e dele por um ano.


- Como assim e dele por um ano? –Dessa vez foi Gina que perguntou, ela estava apenas escutando com muita atenção ate aquele momento.


- “Dele por um ano” significa que e dele ate eu completar a maioridade, ou seja, daqui a um ano.


- Ah! –Exclamaram os três.


Todos ficaram em silencio durante uns minutos, ate que Harry tomou coragem e perguntou.


- Vocês não estão curiosos para saber o que aconteceu naquela noite no Departamento de Mistérios?


- Pensamos que voce não queria falar disso por causa do S...Sirius. –Hermione falou com a voz de sinceridade.


- Bom, mas se voce quiser nos contar, nos não ouvimos o que Dumbledore conversou com voce. –Rony falou. –Então, vai nos contar ou vai ficar enrolando?


- Naquela noite, depois que voce foi atacada, o Rony foi brincar com os cérebros e se deu muito mal. Eu e Neville fomos os únicos que restaram para lutar. Mandei ele ficar com o Rony e sai correndo. Cai na sala do arco, então cinco Comensais da Morte entraram dando risadas. Naquela hora Neville voltou e Belatiz começou a zomba-lo. Soltou nele a maldição “Cruciatos”. –Hermione soltou um gemido. –Quando eu ia entregar a profecia, Sirius, Lupin, Moody, Tonks e Quim entraram soltando feitiços e eles começaram a lutar.


“Depois de um tempo, eu e Neville íamos saindo quando um feitiço atingiu o degrau e a profecia caiu do bolso de Neville. Como ele estava sob efeito de um feitiço, chutou a profecia e ela se quebrou, mas não ouvimos nada, pois a sala estava cheia de pessoas gritando. Dumbledore chegou nessa hora, reunindo todos menos Belatriz que escapou. Sirius atravessou o véu m. m. morto. Eu fui correndo para o Átrio. Lá, eu lutei com ela, pois não estava com a profecia. Dumbledore e Voldemort chegaram e começaram a lutar no meio das estatuas. Depois, Voldemort pegou Belatriz e desaparantaram. Fudge parecia aturdiado quando viu tudo aquilo. Voltei para a escola e, depois de uns minutos Dumbledore chegou para conversarmos sobre a profecia”.


“Vocês sabem que naquela noite no Ministério da Magia, os Comensais da Morte queriam a profecia, que vocês sabiam que falava de mim e do Voldemort. –Todos concordaram com a cabeça. –Bem ela foi feita a quase dezessete anos, por nada mais nada menos que a professora Sibila Trelawney. –Disse olhando para cada um deles com um olhar significante.


- E voce sabe o que dizia a profecia? –Perguntou Gina.


- Sei.


- E vai nos contar não vai? –Perguntou Hermione seria.


Ele lembrava-se de cada parte daquela profecia, pois vinha sonhando com ela quase toda noite, desde que voltara para a casa dos Dursley.


- “Aquele com o poder de vencer o Lorde das Trevas se aproxima... nascido dos que o desafiaram tres vezes, nascido ao terminar o sétimo mês... e o Lorde das Trevas o marcara como seu igual, mas ele terá um poder que o Lorde das Trevas desconhece... e um dos dois devera morrer na mão do outro, pois nenhum poderá viver enquanto o outro sobreviver... Aquele com o poder de vencer o Lorde das Trevas nascera quando o sétimo mês terminar...” –Ao terminar de dizer isso Harry suspirou novamente reabriu os olhos. Para seu espanto, Gina chorava em silencio, Hermione estava com as mãos na boca e Rony estava com uma expressão que misturava medo e espanto, era difícil saber qual era a verdadeira.


O silencio permaneceu durante alguns minutos. Ele só foi quebrado com a chegada de Fred e Jorge. Ao verem as caras de seus irmãos e de Hermione, viraram-se para Harry e perguntaram assustados:


- O que aconteceu aqui? –Falou Fred


- Eu contei a eles o que dizia a minha profecia. –Harry que
parecia arrasado por ver as expressões dos amigos.


- E o quem nela, para deixar eles assim? –Fred perguntou apontando para os garotos.


- Não sei, apenas contei o que Dumbledore me contou no fim do ano letivo sobre o que dizia a minha profecia.


- Sua profecia? Como assim sua? Jorge indagou.


- Por que não pedem para Dumbledore contar? Eu estou muito cansado. –Disse e se deitou.


Fred e Jorge saíram e Harry só os viu na hora do almoço que foi servido logo depois que ele e Rony, bem mais calmo, puderam acalmar Gina e Hermione que ainda estavam fracas.

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