A armadilha



O dia mais quente daquele verão estava chegando ao fim e Harry Potter, um garoto normal tirando que fora atacado por um ser terrível e ser marcado por uma cicatriz em forma de raio na testa, se encontrava na casa da Sra. Figg, que o convidara para tomar chá em sua casa.


- Sra. Figg posso te perguntar uma coisa? –Perguntou harry, depois de tomar um gole de seu chá.


- Claro Harry! –Disse ela calmamente.


- Por que a senhora nunca me contou que era uma bruxa?


- Bom Harry. –Fez uma careta pensativa, tomou um gole de chá e continuou. –Se eu te contasse voce acharia legal vir para cá conversar comigo, então Dumbledore achou melhor não te contar nada.Mas voce descobriu ano passado naquele ataque dos Dementadores.


- Ah! –disse numa voz de quem entendera tudo. –Mas por que era tão chato vir para cá?


- Porque se seus tios desconfiassem que voce estava se divertindo, não o deixariam vir para cá.


Depois de um tempo, Harry se despediu e voltou para a casa dos Dursley. Assim que chegou tio Valter o parara e falara.


- Onde esteve seu moleque? –falou agressivamente.


- Na casa da Sra. Figg, ela deu pra me chamar para tomar aqueles chás horríveis na casa dela toda vez que me encontra.


- Isso não me interessa! Agora suba...


Mas Harry já havia subido para se refugiar em seu quarto. Lá, encontrou Edwiges, sua coruja branca, com um rato morto no bico. Harry de umas palmadinhas carinhosas em sua cabeça e ela piou em agradecimento. Harry pegou seu livro de transfiguração e começou a fazer uma redação sobre como fazer um mamífero desaparecer.Ao terminar, já eram mais de onze horas. Trocou de roupa e foi dormir.


No outro dia Harry acordou com um pequeno pio de Edwiges. Ele se levantou. Ao fazer isso reparou em Pichi estava na janela. Correu e abriu a janela. Pichi entrou feita uma bala seguida de três outras corujas. Três delas carregavam uma carta e um embrulho e uma de aspecto oficial. Para começar, ele desamarrou da pata de Pichi a carta e o embrulho. Ele pegou a carta e a leu.


Caro Harry,
Espero que esteja bem. Ontem, Fred me contou que voce deu o premio do Tribruxo para ele, mas eu já sabia, ano passado voce me contou. Minha mãe ouviu e ficou uma fera contigo, mas acho que ela não se aborreci com voce tão fácil. Não posso te dar muitas informações caso Pichi seja interceptada. Tome cuidado com o que escreve e usar magia. Feliz aniversário.
Abraços, Rony.
P.S. - A Gina e a nova monitora da Grifinoria!


Harry dobrou a carta e abriu o embrulho, dentro dele havia um livro, velho, mas conservado, chamado Azarações para Azarados.


- Uau Rony! –ele nunca pensara que Rony poderia lhe dar esse livro.


Junto ao livro tinha um bilhete e um belo bolo de aniversário. Ele pegou o bilhete e leu.


Harry lembrei de ter visto a Hermione usar esse livro nas reuniões da AD e achei que voce gostaria de ter um exemplar. Use-o bem. Talvez nos conseguiremos tirar voce daí bem rápido. Rony.


Ele leu o bilhete umas duas vezes. O que será que Rony queria de dizer com “conseguiremos te tirar daí bem depressa?” Será que havia um plano para tirar ele da casa dos Dursley? Como ele não sabia a resposta pegou a carta de Hermione e leu.


Caro Harry,
Não se o Rony te contou, mas a Sra. Weasley esta realmente uma fera contigo. Não posso te dar muita informação sobre a Ordem, mas talvez nos conseguiremos o trazer para cá mais cedo do que pensa. Feliz aniversário.
Com carinho,
Hermione
P.S. –Faca bom proveito do seu presente!


Então pegou o embrulho e viu, para sua surpresa que o presente era uma nova agenda de deveres, que, quando se abria soltava frases do tipo “Faca hoje ou pague o preço”.


Colando a agenda na cama, abriu o embrulho de Hagrid e viu uma bela torta, também havia ali uma carta. Ele pegou-a e leu.


Caro Harry,
Feliz aniversário. Tome cuidado com o que escreve e faz. Nunca se precipite. Tome bastante cuidado porque Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado e Belatice continuam a solta.Felicidades.
De se amigo, Hagrid.


Ao acabar de ler viu mais duas corujas se aproximarem. Uma bela coruja-das-torres com uma caixa embrulhada num papel dourado e a outra tinha o aspecto da de Hogwarts.Retirando as cartas e embrulhos ele despachou todas as corujas.


Ao fazer isso, pegou a caixa e a abriu. Nela tinha um belo relógio prateado, com ponteiros dourados, mas não era um relógio comum, mas um que mostrava em que lugar ele estava naquele momento. No de Harry, marcava também onde estavam Rony, Hermione, Gina e Luna. Agora todos marcavam “casa”. Havia também “escola”, “morte”, “perigo mortal” e “hospital”. Na caixa, havia também uma carta.


Caro Harry,
Feliz aniversário. Achei que voce também gostaria de ter um modo de saber se seus amigos estavam bem.
Felicidades,
Luna Lovegood.


Naquele momento Harry não esperava receber uma carta de Luna, mas ficou agradecido. Harry, com fome decidiu ler as outras cartas depois do café. Então se vestiu e desceu. Na cozinha, encontrou seu tio Valter lendo o Daily mail, sua tia Petúnia fazendo o café e Duda comendo seu grande pedaço de grapefruit.


- Bom dia. –Disse Harry sem esperar resposta.


- Bom dia. –Tia Petúnia flou em resposta -Senta logo.


- O que vou comer hoje?


- O mesmo de sempre seu moleque atrevido! –Exclamou tio Valter.


- Desculpe. –Disse Harry ironicamente.


O café foi silencioso. Ao terminar subiu para seu quarto para ler as outras cartas e viu que a coruja do Profeta Diário estava em sua cama. Colocou um nuque na bolsinha dela, que foi embora. Seus olhos pararam em uma grande reportagem de capa em que falava:


Fuga em massa de Azkaban
Onze Comensais da Morte fogem da prisão


Harry leu a matéria e virou as paginas, lendo para ver se haviam outras noticias. A única coisa que o interessou foi um anuncio de uma “Nimbus 2004”, por apenas 150 galeões e 25 nuques. Fechou o jornal e lembrou-se das cartas em sua escrivaninha. Foi ate lá, pegou a de Hogwarts e abriu. Dentro havia dois pergaminhos. O aviso habitual que o ano letivo começaria em primeiro de Setembro e a lista de livros que usaria aquele ano. Ele puxou a lista de materiais e leu:


Material para os alunos de sexta serie
Livro padrão de feitiços, sexta serie de Miranda Goshawk.
Historia da magia-A 1º Guerra de Bostor Bulbar
Transfiguração avançada de Emerico Smith
Poções avançadas de Codifico Trimble
Feitiços autodefensivos de Baco Colozar
Estudo das ervas - 6º serie de Filida Spore
O livro monstruoso dos monstros de Silvester Cotrim


O fechou e pegou o de aspecto oficial. Harry abriu e viu, para seu espanto, que eram suas notas dos N.o.m.s.


Havia como se fosse uma tabela com suas notas, lá dizia:


Astronomia –Aceitável / Adivinhação –Passável / Defesa contra as artes das trevas –Ótimo / Feitiços –Excede Expectativas / Historia da magia – Deplorável / Herbologia -Excede Expectativas / Poções –Aceitável / transfiguração -Excede Expectativas / Trato das criaturas mágicas -Excede Expectativas


Harry ficou bem feliz ao ver suas, pois pensava que tinha se saído muito pior do que isso, somente em defesa contra as artes das trevas ele tinha certeza que fora bem. Ele, então, guardou as cartas e presentes sob a madeira solta no soalho. Comia um pedaço da torta que Hagrid o mandara enquanto pensava no que ia escrever para Fred e Jorge. Depois de um bom tempo ele se levantou, apanhou pergaminho, pena e tinteiro e escreveu. Ao terminar ele leu para saber se tinha escrito uma bela carta. Ela dizia:


Caros Fred e Jorge,
Gostaria de pedir a vocês um favor. Gostaria muito de ver o Rony com aquela nova “Nimbus 2004”. Se puderem comprar uma por mim, eu ficaria muito agradecido. O Rony merece uma coisa boa de vez em quando. Pagarei a vocês quando nos encontrarmos. Aguardo a resposta “em forma de vassoura”. Não contem nada a ninguém.
Abraços,
Harry Potter.


O resto do dia foi bastante tranqüilo, tirando que o Duda, seu primo, começara a te encher o saco. Harry foi dormir cedo. Durante dois dias nada de estranho aconteceu. No terceiro dia, Harry recebeu a carta de Jorge juntamente com a vassoura nova, então ele a despachou para o Rony e para Jorge uma carta de agradecimento pelo favor feito.Depois disso, foi tomar café e encontrou tia Petúnia e Duda muito nervosos. Assustado, Harry perguntou:


- Tia, que aconteceu?


- I...Isso. –gaguejou, estendendo uma carta para Harry poder ler. Ele pegou-a e leu:


Petúnia,
Estamos com seu marido. Caso queira ele de volta faca o seu sobrinho estar no Largo das Glinicias às oito horas da noite sem ninguém.
Afetivamente,
Comensais da Morte.


Harry leu e releu ate entender o que era aquilo. Já ia saindo quando tia Petúnia o chamou:


- Aonde voce vai?


- Vou resolver isso logo! –E saiu.


***


- Sra. Figg! Quem esta de plantão em me olhar agora?


- O Sr. Tibbles, por que? –Disse a Sra. Figg assustada.


- Onde esta ele? Preciso falar com ele urgentemente! –Então se ouviu um grande barulho e um homem apareceu. –Voce e o Sr. Tibbles?


- Sou eu sim –falou com a voz preocupada. –Oque esta acontecendo Harry?


- E isso. –E deu a carta para ele ler.


A cada linha o Sr. Tibbles ficava mais pálido. Ao terminar olhou para Harry e disse numa voz ainda mais preocupada do que antes:


- Aguarde em casa. Já te darei noticias.


- Aonde o senhor vai? –Disse Harry.


- Ver Dumbledore, ele saberá o que fazer melhor do que eu. –E aparantou.


- Volte para casa Harry. –Disse a Sra. Figg. –E espere sossegado.


- Esta bem, já vou. –E saiu.


***


Na hora do almoço, a campainha da casa dos Dursley tocou e Harry foi atender. Era Dumbledore.


- Ola Harry. –Disse ele.


- Dumbledore! –Harry ficou muito feliz com a chegada dele. –Minha tia vai acabar tendo uma parada cardíaca se não falarem com ela.


- Onde ela esta?


- Na cozinha. Por aqui. –E o levou ate a cozinha. A campainha tocou.


- Harry atenda, por favor. E não deixe ninguém entrar aqui ate nos sairmos.


- O.K. –Ele saiu, foi ate a sala e abriu a porta. Para seu espanto e surpresa, eram Lupin, Moody, Tonks, Shacklebolt, Doge, Diggle, Vence, Podmore e Jones, todos que faziam parte da sua guarda. –Entrem! –Disse ele abrindo a porta para eles passarem.


- Harry me arrume um copo com água, por favor. –Pediu Moody.


Harry saiu, foi ate a cozinha e pegou a água para Moody.


Já passara das duas horas quando Dumbledore saiu com a tia Petúnia, agora bem mais calma e aliviada.


Durante o resto da tarde, eles se reuniram na sala para decidir o que fariam aquela noite. Quando acabaram já eram mais de sete horas.


- Vamos, hora de começar a colocar o plano em pratica. –Disse Dumbledore –Lupin, chame a Sra. Figg para que ela possa ficar com a Petúnia, por favor.


- Claro, com licença. –Dizendo isso saiu.


- Petúnia –Disse Dumbledore –quero que fique aqui com a Sra. Figg e não saia ate retornarmos.


- Tudo bem. –Disse Petúnia.


- Vamos então lá para fora? –Perguntou Moody.


- Vamos. –Disse Shackebolt.


Saíram e encontraram Lupin e a Sra. Figg vindo. Dumbledore deu as suas instruções e saiu com membros da Ordem e Harry no seu alcanço.
No Largo das Glinicias, os membros da Ordem se esconderam para poder atacar, caso Harry não desce conta, ou ter mais de oito Comensais da Morte indo ataca-lo.


Às oito horas da noite, Harry ouviu passos de varias pessoas se aproximarem. Uma delas fazia o tio Valter levitar. No total eram treze Comensais da Morte, todos com uma roupa preta e capuz. Eles estavam cercando Harry, mas Dumbledore mandou que ninguém se aproximasse, pois podiam estragar tudo.Quando o circulo fechou em volta dele houve um barulho estranho e alguém gritou.


- Onde esta meu tio? –perguntou Harry com a voz calma, mas as mãos onde estavam a varinha estavam tremendo. O Comensal da Morte jogou o tio de Harry no chão na hora em que treze pessoas gritaram:


- Estupefaça. –os Comensais da Morte soltaram os feitiços sobre Harry.


- Protego. –Harry gritou para se proteger.


Duas pessoas caíram estuporadas e ele pode ver que eram Nott e Grabble. Neste momento, Dumbledore apareceu para ajudar Harry, juntamente com os membros de sua guarda. Lupin pegou o tio Valter e se livrando de Macnair, fugiu para a casa dos Dursley. Agora estavam todos lutando em duplas já que Lupin, Nott e Grabble não se encontravam ali, apenas Dumbledore lutava com dois.


Ele lutava com Malfoy e um encapuzado. Harry e Belatriz lutavam em um canto e os outros no centro. Lupin voltou e substituiu Harry, que foi lutar com Grabble que estava acordando. Passados uns minutos Dumbledore conseguiu afugenta-los e viu Harry no chão. Correu ate ele, mas Harry estava vivo, para seu alivio.


- Moody cuide para que Harry chegue em casa e faca Petúnia se acalmar. –Dizendo isso aparantou.


Moody e os outros levaram Harry para casa quando ele falou que estava bem e podia andar. Andaram durante cinco minutos. Quando chegaram, um por um eles foram embora ate sobrar apenas Lupin e Moody que cuidavam da tia Petúnia e o tio Valter.


- Harry! – Disse tia Petúnia, correndo para dar-lhe um grande abraço.


- Petúnia acalme-se, solte o Harry. –Lupin estava serio enquanto falava. –Voce vai mata-lo.


- Desculpe! –disse tia Petúnia chorosa.


- Bom Harry nos já vamos. –disse Lupin se levantando. Moody fez o mesmo.


Harry se levantou, se despediu e foi abrir a porta, mas eles aparantaram. Ele pensara que seus tios iriam lhe dar a maior bronca por ter bruxos em casa, mas em vez disso tio Valter o puxou para um grande abraço. Naquele momento Duda apareceu e vendo o pai de volta saiu correndo ate ele. Empurrou Harry com tanta forca que ele caiu no chão. Ele se levantou e foi se deitar.


Aquela alegria durou uns dois dias. No terceiro dia Harry apareceu para tomar café com uma carta endereçada a tia Petúnia. Ela abriu assustada, mas abriu um largo sorriso:


- Dumbledore me mandou uma carta dizendo –E se virou para Harry –que voce vai embora hoje às nove horas da noite.


- Serio? Que bom. –Harry já ia saindo quando...


- Aonde voce vai? –Tio Valter se recuperara do choque de ter sido seqüestrado nos dias anteriores.


- Arrumar minhas coisas.


- Ah! Então vai.


Harry saiu e subiu rapidamente para arrumar suas coisas que, estavam todas espalhadas. Ele juntou as cartas, livros, pergaminhos, penas, tinteiros, sua Firebolt e limpou a gaiola de Edwiges. Quando termino, desceu o malão e o encostou na parede da sala junto com a gaiola de Edwiges que piava fracamente e arrumou sua vassoura sobre o malão.


- Almoço! –A voz de tia Petúnia soou pela sala.
Harry foi ate a cozinha almoçar. Pela primeira vez (Harry achava que seria para a vida toda) tia Petúnia foi gentil com ele. O almoço foi agradável, cheio de piadas, a única coisa que o estragou foi o mau-humor de Duda, que adorava soltar umas do tipo: “Nossa esse cara e aproveitador!”, mas Harry não ligava. Já estava acostumado com o humor de Duda.


Durante à tarde Harry se trancou no seu quarto. Quando já eram mais de oito e meia, ele desceu para esperar junto aos Dursley, na sala, a chegada de alguém para o buscar.


- Tio, a chaminé esta bloqueada? –Harry perguntou ao ver que já eram nove horas.


- Não Harry.


Harry esperou ate nove horas. Já passavam das nove e qinze quando a campainha tocou. Harry abriu-a. Era sua guarda.


- Tudo bem Harry? –perguntou Tonks.


- Tudo. –disse num sorriso e virando-se para Lupin perguntou com entusiasmo –Como vamos?


- De vassouras Harry, como no ano passado. –Disse Lupin.


- E então esta pronto para ir? –Perguntou Moody.


- Estou, vamos? –Disse Harry.


- Espere. –Moody foi ate Harry e lançou o feitiço da desilusão sobre ele. Harry sentiu um filete gelado descendo dentro dele, se arrepiou e falou. –Vamos?


- Agora, podemos ir. –Disse Moody.


- Nos já vamos tia, tchau. –Falou Harry.


- Tchau Harry, se cuide. –Tia Petúnia, agora, estava bem mais simpática com ele desde o dia em que ele ajudou a resgatar o tio Valter.


Fagulhas vermelhas apareceram no céu e Lupin pediu para que montassem em suas vassouras. O malão e a gaiola de Edwiges estavam presas na vassoura de Tonks. Harry estava muito feliz por voltar a voar.


Aquele vôo foi agradável, tirando a parte em que Moody queria fazer eles voltarem e passarem por uma carregada perto do Largo Grimmauld.


- Não Moody! Vamos logo. –Disse Tonks, que tremia, Harry, por sorte, colocara um casaco para se aquecer.


- Iniciar descida. –Gritou Lupin por trás de Harry. –Harry, mantenha-se colado em Tonks.


A descida foi lenta e, para Harry, reconfortante. Ele olhou para o espaço vazio entre as casas e pensou no bilhete que havia lido no verão passado, se concentrou e, ao abrir os olhos viram que uma casa antiga aparecia entre os números onze e treze.

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.