Como Toda Declaração de Amor



N/A: Gente! Leiam, leiam e leiam! É só isso que eu peço! Sem mais palavras! Ah, e eu vi que o capítulo um não está funcionando aqui no Potterish, mas também vi que é só entrar no capítulo dois e clicar em capítulo anterior que ele aparecerá...Obrigada!


Capítulo Cinco – Como Toda Declaração de Amor


- Sabe, - ele começou ignorando os fogos, que talvez impedissem que ela ouvisse. Ela também tinha que se esforçar um pouquinho, afinal, quem estava sendo orgulhoso naquela briga? Ela se chateara por uma brincadeirinha sem graça. Talvez não tão sem graça assim, considerando que ela ficava muito mais atraente do modo que estava, ainda mais numa piscina...E com ele. Mas mesmo assim não deixava de ser capricho! O que ela estava querendo quando começara a correr? Não achava que ele deixaria barato...De jeito nenhum! Ela realmente não o conhecia. E era incrível como, talvez por não conhecer, conseguia mexer tanto com ele. Conseguia tocar nas piores feridas, o que o deixaria com raiva. Mas ela não parecia apenas tocar, parecia cuidar delas, fazê-las secarem, e fazia isso tão delicadamente que o rebaixava totalmente. Todas as suas defesas se esvoaçavam num piscar de olhos. É, não tinha jeito, ele estava totalmente a mercê da ruiva que batia o pé no chão, ainda de costas, como se esperasse que ele continuasse. E assim ele o fez:

- Eu costumava passar os Natais numa mansão. – ele tentou falar alto, mas tinha que pausar a toda hora para esperar outro ataque de fogos acabar. – Poderia até ser bom, se meus pais não fizessem questão de arrastar a classe alta inteira lá pra dentro. – ele parou, mas não por causa dos fogos. Talvez estivesse decidindo o que falar...Ou talvez se iria falar ou não. Gina ouvia atentamente, mesmo ainda estando de costas. Os fogos começavam a cessar e Gina decidiu parar de bater o pé como uma criança, pois até já estava ficando dolorido. Aquilo pareceu encorajar Draco a continuar. – Ou se eles ao menos olhassem pra mim.

Aquela última frase parecera tão depressiva que fez Gina virar a cabeça para o lado numa tentativa de verificar se Draco estava tentando se afogar ou fazer qualquer outra coisa. Mas ele estava apenas mexendo se na água, e olhando atentamente para o que fazia. Parecia refletir sobre o que acabara de dizer...E assim Gina também fazia. Mantinha os braços cruzados apertados, numa tentativa de não correr e abraçar Draco. Ele parecia tão magoado que ela chegava a sentir pena.

- Bom, foi mais ou menos assim que eu passei os dezesseis natais da minha vida. – ele disse normalmente, como se não tivesse passado por nenhuma luta interna ao dizer aquilo. E aquilo diminuiu a vontade de Gina. – Trancafiado no quarto enquanto meus pais fingiam que não notavam. Eles não ousavam falar mal do único filho às pessoas mais importantes do mundo mágico. – ele quase cuspiu as últimas palavras. Deu um mergulho rápido e voltou a olhar pra ela. Gina fingia que não estava nem aí, apesar de ter virado a cabeça de volta antes que Draco pudesse reparar que ela voltara totalmente sua atenção pra ele. Talvez ele tivesse visto. E devia mesmo, já que ele começava a nadar em direção a escadinha. – Bem, esse é o meu décimo sétimo natal...E eu pensei que...Pensei que eu pudesse passá-lo de uma outra forma...

Gina voltou a virar o rosto e achar Draco parado ao lado da escada, apoiando uma mão no corrimão, olhando pra ela como se esperasse uma reação. Ela não deixou que seus olhos se encontrassem e voltou rapidamente os olhos para o caminho de pedras. Ela podia estar sendo a egoísta agora, ainda mais depois de ouvir que Draco nunca tivera alguém, teoricamente, para passar o Natal com ele. Nunca recebera um abraço, um beijo ou qualquer outro tipo de carinho no Natal, totalmente ao contrário dela, que recebia seis abraços fortes de cada um dos seus irmãos, sendo que tinha que agüentar Fred e Jorge com a maldita tradição inquebrável de pularem em cima dela, os dois ao mesmo tempo, a fazendo cair. Também era superpaparicada por seus pais, que a enchiam de beijos e abraços, de presentes e, a parte que Gina mais gostava, de doces. E enquanto isso, Draco trancafiado no quarto, como ele mesmo dissera, como se fosse um dia como outro qualquer. Afinal, ela estava sendo egoísta além da conta, mas continuava a fingir que não se importava. E fingia muito mal. Tão mal, que Draco logo descobriu uma forma de fazê-la olhar pra ele. Como todo Malfoy sempre consegue o que quer, com Draco não foi diferente:

- Pensei que pudesse passar o Natal ao lado de alguém que eu realmente gostasse e também gostasse de mim. Alguém que eu amasse... – ele continuou, esperançoso.

Gina simplesmente não conseguia acreditar no que acabara de ouvir. Ela virou-se com força. Surpreendeu-se ao encontrá-lo sem o terno que usava antes, apenas com a blusa azul quase marinho colada ao peito. E ele estava totalmente irresistível. Seguindo os olhos da ruivinha, ele olhou para suas próprias roupas, percebendo que estavam encharcadas. E tentou dar um pouco de importância a isso, já que fora um idiota ao pensar que aquilo poderia tocar o coração de Gina. E continuava a ser um idiota, pois ainda acreditava que aquilo poderia tocá-la. Talvez não mais do que a resposta tocou o dele.

- Você pode. – Gina respondeu, após respirar fundo. Ela, então, finalmente alcançou seus olhos. Eles estavam...lindos! Ao verem-na responder, abandonaram totalmente o cinza escuro e se tornaram azuis, puramente. Ela nunca havia visto aquela cor nos olhos dele, e por que mudara tão rapidamente?

"Talvez eu esteja vendo coisas...", Gina pensou, mas no fundo no fundo pedindo para que os olhos dele realmente estivessem azuis, apenas azuis! E eles estavam. Não conseguia mais se mover, e pensou até que fosse o medo de que a cor dos olhos dele mudasse com seu movimento. Ele não sorria, mas parecia ansioso. Gina podia ver felicidade naqueles olhos. Ela finalmente conseguira encontrar o coração dele, como já havia até desistido de encontrar. Ele era sempre tão frio, nunca demonstrara nem tristeza nos olhos sempre cinzas. E agora, ela podia ver claramente que os olhos azuis sorriam pra ela. Somente para ela.

Num impulso, que nem ela soube dizer de onde saiu, correu para os braços dele e o abraçou deixando se cair sobre ele e os empurrando direto para a piscina. Draco tentou evitar que caíssem, mas sua necessidade de corresponder ao abraço fora dez vezes maior e ele acabou a levando junto consigo. Afundaram e quase bateram no chão da piscina tamanho era a força com que haviam caído. O mais impressionante era que se mantinham abraçados, sem querer se largar. E foi desse modo que voltaram à superfície, capturando oxigênio, que já estava faltando. Gina abriu os olhos instantaneamente para verificar como estavam. Ou fingiu que era por isso, mas estava mais preocupada com os olhos azuis dele.

- Draco! – ela chamou para que ele abrisse os olhos. Ele os abriu e Gina pode ver de perto o azul cintilante. Sentiu-se perder dentro deles, uma sensação de dormência começava a cobri-la. Era impossível conseguir pensar diante daqueles olhos que, há tanto tempo via, há tanto tempo amava, mas não conhecia. Ela não conhecia os olhos de Draco nem um pouco. Mas parecia já ter decorado cada tom de azul misturado que havia nos olhos dele. E os amava muito mais agora. E o amava muito mais agora...Ela o abraçou com força e Draco não pode deixar de sentir a dor que aquilo lhe causou. Ele só não sabia dizer se era dor física ou a dor que lhe causava sentir o desespero de Gina.

- Ei, ruivinha, - ele disse se separando um pouco dela, segurando eu seu rosto. – Eu não vou fugir de você... - Gina sorriu fracamente e olhou pra baixo, um pouco envergonhada. – Por que eu faria isso?

- Talvez por que eu não seja realmente o que você esperava... – ela disse após pensar um pouco. Era bem verdade que ela já havia passado noites acordada pensando que não era boa o suficiente para Draco. Mais por seu dinheiro, ou melhor, a falta dele.

- Não... - Draco disse depois de uma eternidade, quando Gina pensava que ele nem falaria mais nada, talvez assentindo. – Não era o que esperava. – ele disse tão fracamente quanto o sorriso de Gina. Ela olhou pra ele, parecendo ficar mais desesperada. E logo virou seu rosto para o lado e ficou olhando pra baixo. Suas mãos tremiam, e não era nada além do que o nervosismo. Queria se afastar, sair dali o mais rapidamente possível, e não queria pensar em mais nada. Teria feito isso se não fosse por dois motivos: não conseguia se mover, seus pés estavam grudados no chão, parecendo fazer parte do cimento. E o outro, foi Draco ter puxado seu rosto de volta pra ele, obrigando-a a olhá-lo, só então notando as lágrimas que ela segurava com todas as suas forças. A demora de Draco a dizer o que fosse que ele queria dizer, fez Gina desistir de segurá-las e logo sentir uma única escorrer pelo rosto.

Já que estavam molhados, Draco poderia fingir não ter visto, mas na situação em que estava era totalmente impossível deixar de notar aquela lágrima que ele tanto odiou e tanto amou. Ela estava chorando...Ele a fizera chorar de um modo tão cruel!

"Ela não é tão dura e sem sentimentos quanto você, Draco Malfoy!", ele se cobrou tamanha maldade. Por outro lado, ela estava chorando por ele, por que gostava dele! "Por que gosta tanto a ponto de chorar por mim!", ele pensou novamente, uma força desconhecida tomando conta de seu peito. Era como uma sensação de felicidade nunca experimentada antes...Uma sensação que ele nunca conhecera. Uma sensação tão forte e completa chamada amor.

Num impulso tão rápido quanto o de Gina ao se jogar sobre ele na piscina, ele tirou sua mão da água e passou sobre a lágrima dela, depois traçando o caminho que ela deixara marcado até os olhos da menina. Pode ver a surpresa no rosto de Gina, ainda misturada com raiva pelo que ele dissera.

"Mas ela também se precipita muito! Eu nem tinha terminado de falar e ela já encara tudo de outro jeito!", ele disse para si mesmo como se Gina tivesse obrigação de saber que ele não havia terminado de falar. Antes que ela tentasse se desvencilhar, Draco a capturou os olhos de Gina e disse baixinho:

- É muito mais do que eu esperava... – Gina olhou pra ele como se tivesse acabado de notar que ele estava ali, de tão assustada que estava com essa última frase. Mas não foi a única a ficar assim, já que Draco pareceu se desesperar ao reparar que ela parecia querer chorar novamente, e deixava que as lágrimas escorressem livremente por seu rosto avermelhado devido ao choro. Ele não tinha mais o que dizer, só sentiu os braços de Gina se agarrarem ao seu pescoço e as lágrimas quentes molharem seu ombro. Ela não soluçava, mas faltava pouco. Draco retribuiu ao abraço a envolvendo com força para que ela se sentisse segura junto a ele.

"Talvez seja melhor eu não dizer mais nada...", ele pensou, derrotado, sem imaginar a tamanha felicidade que o que dissera deu a Gina. Continuou abraçado a ela, até que Gina se acalmasse. E não demorou muito para acontecer, mas ela continuava o apertando com força, talvez por medo de perdê-lo. Draco não deixou de se sentir especial. Mesmo sentindo seus braços um pouco dormentes de tanto segurar Gina, ele a apertou junto ao peito e a afastou um pouco para poder ver seus olhos. Eles ainda estavam um pouco inchados, mas Draco não deixou de apreciá-los da mesma forma. Ela sorriu pra ele, um pouco encabulada, e Draco escondeu que aquilo lhe dera mais segurança, já que fingia estar seguro há todo tempo. Não sabia se ainda conseguiria falar, mas achou melhor para descontrair:

- Será que agora, - Draco disse, abrindo um sorriso que combinava perfeitamente com os olhos, e a puxando mais para perto de si. – eu posso desfrutar da minha companhia natalina?

- A sua companhia natalina? – Gina perguntou ainda enfeitiçada pelo abraço e pelo que ouvira há uns cinco minutos atrás, que mais parecia ter sido naquele momento, tamanha era ainda sua emoção, frisando o "sua".

- A minha companhia natalina, a minha menininha orgulhosa, a minha ruivinha dos olhos de chocolate... – ele respondeu segurando firmemente a cintura dela. Gina abaixou o rosto, envergonhada, sentindo que corava. Draco não hesitou em sorrir com a vergonha dela, e puxou seu queixo suavemente para cima, fazendo-a olhar pra ele. Ela estava corada, como prevera. E muito mais bela. Tocou seu rosto com os dedos e pôde senti-lo quente. Gina fechou os olhos para sentir o toque frio no rosto quente, ainda mais as mãos dele estando molhadas. Draco passou a olhá-la...Os cachos ruivos, desmanchados com a água, cobriam a bochecha direita de Gina. Draco descobriu-as com cuidado e pôs a mecha para trás da orelha dela, achando a outra bochecha corada. Ela ficava irresistivelmente bela daquela forma.

"Se é que isso é possível...", Draco acrescentou em pensamento. Tomando coragem, fez o que já sentia vontade de fazer há tempos. Segurou se rosto com carinho e a beijou suavemente. Sentiu-a retribuir com mais intensidade e a puxou para si, sentindo as mãos frias de Gina apertarem seu pescoço e massagearem seus cabelos. Tinha que admitir que adorava quando ela fazia isso, era simplesmente adorável. Draco também adorou sentir os gosto da boca de Gina, sempre tão doce, com o gostinho das lágrimas salgadas. E voltar a pensar que ela havia chorado o fez abraçá-la com tanto carinho quanto antes. Começava a sentir calor, o que não era algo muito bom. Passeava as mãos pelas costas molhadas de Gina na intenção de senti-la junto a si, mas parecia estar começando a necessitar demais. Ela também não estava, podemos dizer, controlada. Parecia ansiar por aquele momento tanto quanto ele. Pode sentir quando ela fez menção de desabotoar um dos botões de sua blusa, e decidiu que, se fosse para acontecer, não seria ali, nem daquele jeito. Ainda mais quando ele havia preparado tudo para a ocasião, mesmo que não esperasse que acontecesse.

Parou o beijo, ofegante, mas para não abalar Gina, segurou as mãos dela e as tirou de seu pescoço beijando-as. Aquele gesto tão apaixonante fez Gina sorrir, os olhos brilhantes. Ela voltou a aproximar seu rosto do dele e o beijou, um selinho, mas o fizera tão vagarosamente que Draco puxou seu rosto de volta e uniu as bocas novamente. Percebendo que se descontrolaria novamente, parou depressa e colou sua testa na dela. Ao abrir os olhos, pode ver que ela já tinha os dela abertos. Sentiu o perfume adocicado de Gina ser levado com a brisa que passou por entre o espaço mínimo que separava seus rostos. Ele sorriu apreciando o momento que tinha com ela e tentando se acalmar com a empolgação do beijo. Gina não desgrudava seus olhos dos dele, ainda apreciando o azul forte deles, que ela nunca tivera a oportunidade de apreciar como agora.

- Acho melhor entrarmos. – Draco disse, ao sentir o frio se apoderar de sua pele, antes quente demais com o que ocorrera entre os dois.

- Entrarmos? – Gina perguntou, confusa. Para onde entrariam? Será que aquela casa...Aquela casa... – É sua? – ela perguntou olhando para a casa, antes que Draco pudesse responder.

- A casa? – Draco perguntou, o sorriso ganhador dos olhos de Gina aparecendo novamente. – Digamos...que é emprestada...de um amigo meu.

- Amigo? – Gina perguntou num tom desconfiado, mais para provocar. – Sei... – acrescentou ironicamente.

- Um primo afastado. – Draco respondeu a pergunta, entendendo a insinuação de Gina. – Agora vem. – ele disse se afastando e pegando sua mão, a puxando em direção a escadinha.

- Mas... – Gina teimou.

- Sem mais perguntas, Srta. Curiosa! – Draco ordenou e continuou a puxá-lo. Deixou que ela subisse primeiro, a ajudando com o vestido. Ao sair também, sorriu divertido e pegou sua mão de novo, correndo pelo caminho de pedras. Gina lançou-lhe um olhar entediado e largou sua mão da dele. O vestido ainda pesava, mas ela arranjou um jeito de segurar a extensão nas mãos e correr velozmente para a porta da casa. Draco chegou logo depois, ainda com o sorriso divertido e a achou observando a era que cobria parte da casa, assim como os muros envolta. A abraçou por trás apoiando seu queixo no ombro de Gina e dizendo, ofegante pela corrida:

- A ruiva foi capturada!

- Você é muito lerdo, Malfoy! – Gina zombou.

- Você é muito linda, Weasley! – ele respondeu, sabendo que aquilo a deixaria sem respostas. E riu satisfeito ao vê-la corar furiosamente. – Vem, - disse voltando a pegar sua mão. – vamos entrar. Amanhã brincamos de pega-pega, se quiser. – ele disse baixinho, mas sentiu seu braço ser estapeado, indicando que ela ouvira. Abriu a porta rapidamente, para que ela parasse de bater nele, e conseguiu distraí-la logo que entraram e se depararam com a mesma sala que Gina estivera há algumas horas, ela estimava.

- Ei, mas não havia porta alguma aqui! – disse, buscando pelos olhos de Draco.

- E não há! – ele disse fazendo desaparecer a porta com um gesto de varinha. Gina sorriu, divertida. Agora conseguia entender por que se sentia uma criança ao pensar em Malfoy. Pois era uma criança quando estava ao lado dele. Aquele pensamento a fez relembrar alguns momentos que estiveram juntos, ou correndo ou fazendo cócegas um no outro, sendo que Gina era a vítima na maioria das vezes. Ela riu ao pensar nisso, e percebeu que nunca se sentira tão feliz com ninguém como se sentia ao lado de Draco. Logo Draco Malfoy! Que outras surpresas seu destino tramara pra ela?

- Uma rosa para outra rosa... – ela estava tão absorta pensando em seu destino que pulou de susto ao ver a rosa vermelha que Draco tirara de um dos lustres e colocara frente aos seus olhos. Ela riu, tentando não parecer que achar ridiculamente engraçado. Draco percebeu e riu também. – Li isso num livro de poesia trouxa...

- Você? Lendo poesia? E trouxa? – Gina fez a pergunta, seguida de uma gargalhada. Draco adorava aquela risada contagiante, mas não deixaria que ela percebesse, já que o motivo da risada era ele.

- Fique sabendo que era para um trabalho para a professora Charplinn! – Draco disse se referindo a professora de Estudo dos Trouxas.

- Eu não sabia que você tinha aula de Estudo dos Trouxas. É opcional! – Gina disse, tentando encurralá-lo na parede.

- Não pra mim! – Draco respondeu, convincente, encostando-se na parede à frente de Gina. – Mas também acho ridículo! Precisaria de mil rosas para comparar a você! – ele disse, galanteador, fingindo não querer nada. Gina sorriu sem jeito e disse, olhando para o outro lado:

- Nunca disse que achava ridículo. – fingia que não se importara com o elogio, ou que mal o ouvira. – Mas admito que você sabe fazer melhor.

- Tenho em quem me inspirar. – ele respondeu e sorriu diante do vermelho que tomou o rosto de Gina. A roupa molhada começava a pingar no chão, e ele percebeu que as mangas compridas de Gina deveriam estar a incomodando. Virou para a parede onde estava encostado e apontou sua varinha pra lá:

- Aparate! – ele disse e uma outra porta apareceu. Draco lançou um sorriso ansioso a Gina e abriu a porta. Chegou para o lado para deixar a garota entrar e ela se antecipou. E foi de boca aberta que achou um quarto que mais parecia ser metade do salão principal de Hogwarts. Tinha as paredes claras, mas num tom de azul, com cortinas brancas e prateadas nas grandes janelas. A maior cama de casal que já vira, enfeitada com pétalas de rosas. O cobertor branco e fofo ia até o chão. Este era branco, assim como o cobertor, mas brilhava, devido à cera. Mais adiante, Gina pode ver uma grande varanda com mesas e cadeiras, só duas, ela reparou. Também era decorada por flores, o que fez Gina mudar a expressão para um sorriso. Ela também achou uma outra porta do outro lado do quarto, o que provavelmente era o banheiro, o que transformava aquele cômodo maravilhoso em uma suíte. A luz era tão fraca quanto a do outro cômodo, mas não havia sinal de lustres por ali, e Gina concluiu que era magia. Sentiu uma música no fundo do local, e pode ver que havia pontinhos brilhantes em todo o canto.

Estava totalmente sem reação, seus olhos brilhavam tanto quanto aquele quarto e as dúvidas e mais perguntas enchiam sua cabeça. Procurou os olhos de Draco novamente, esperando que ele entendesse e respondesse tudo, mas ele se aproximou e a abraçou por trás, apoiando o queixo em seu ombro, como adorava fazer. Ela voltou a olhar para o quarto, percebendo então que ainda estava parada na porta. E Draco parecia não querer entrar tão cedo, parecia esperar que ela dissesse qualquer coisa.

- Draco, - ela se deu por vencida. – É lindo!

- É um castelo... – Draco disse dando um beijo na curva do pescoço de Gina, o que a fez se arrepiar. – para a minha princesa. – ele frisou o “minha” novamente.


N/A: E aí? O que acharam? Quero muuuuuuitos e-mails e reviews para saber a opinião de vocês!

Queria agradecer a todos que tem me ajudado...E, Talita? Você disse que queria ler logo o outro capítulo...Mas esse você já leu!!! De qualquer modo...(risos!).
Bem, fiquem logo sabendo que o próximo capítulo é o último! E por isso, muito especial!!! E também é por isso que eu num vou citar a todos que me ajudaram durante a fic, vou deixar os agradecimentos para o fim!!! Ai, e hoje eu estou tão feliz!!!

Beijinhos a todos!

P/S: O nome do capítulo foi de última hora, a primeira coisa que passou pela minha cabeça!!!

Kel Minylops!

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