Flying Castle



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Pessoal, sei que não é normal eu escrever antes do capítulo, mas é que tenho que esclarecer: Estes fatos se passam mais ou menos durante, e um pouco após do primeiro capítulo; é capaz de acontecer coisas assim durante a fic... colapsos de espaço e tempo... mas não se preocupem, pois antes do capítulo, eu avisarei... espero que goste do capítulo... Boa leitura!!!
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Era uma noite chuvosa, com raios e trovões capazes de assustar qualquer pessoa.

A caverna era muito fria e desaconchegante, imprópria até mesmo para um animal dormir ali. Para tentar diminuir o frio e aquecer a caverna, tinha sido lançado um feitiço espelho na entrada da caverna, e uma fogueira tinha sido acendida o mais longe possível da entrada.

Sentados em dois troncos, um de cada lado da fogueira, encontrava-se uma figura de cabelos negros e oleosos, que lhe caiam por cima por cima da face e iam até a altura dos ombros; a figura era muito pálida, e possuía um nariz anormalmente grande. Estava com vestimentas completamente negras, rasgadas em certas partes do corpo, mas nenhum desses rasgos se equiparava a um rasgo não de roupa, mas sim do ombro direito do ser ali sentado.era um corte profundo e muito largo, deixando carne e osso expostos. Como medida de primeiros-socorros, o homem tinha colocado uma pasta verde por cima da ferida, no intuito de conter o crescimento e infecção da ferida, mas estava parecendo que não estava adiantando de nada... uma mancha, meio preta esverdeada já era perceptível em volta do corte.

Sentado no outro tronco, estava um rapaz de cabelos loiros, estilo “tijelinha”, vestido com calças e camisetas pretas, e uma capa por cima, onde no peito esquerdo encontrava-se uma serpente bordada. O jovem tinha no semblante uma mistura de muitos sentimentos: tristeza, dor, choque, e um certo ar de culpa. Não possuía mais seu semblante arrogante de tempos atrás; os dois tentavam se concentrar no fogo e na comida improvisada. Somente o crepitar do fogo era olvido, e sem agüentar mais, o jovem loiro se pronunciou:

- Quanto tempo mais?

- O quanto eu achar necessário. Respondeu o outro, rispidamente.

- Dá para ser mais claro? Meu pai pode morrer a qualquer instante, e sabe-se lá o que podem estar fazendo com minha mãe. Se não me der um bom motivo, eu parto daqui agora mesmo.

- Já lhe disse mais de uma vez que seu pai está em segurança... por enquanto. Quanto a sua mãe, ela sabe se cuidar muito bem, pode ter certeza que vão demorar semanas para acharem uma pista dela, assim como espero que aconteça conosco também. Quanto ao seu bom motivo, não se esqueça que você e sua família ainda estão vivas graças a ele, e como agradecimento, poderia ter um pouco mais de paciência. Parou um pouco para avaliar a reação do jovem a sua frente; vendo que o mesmo não dava sinal de retirar-se, continuou ameaçadoramente, sibilando as últimas palavras:

-E se voltar a falar como o fedelho do Potter, irá se arrepender amargamente. Não conte que eu terei a mesma bondade e compaixão que o velho mago tinha.

Vendo que não seria prudente continuar a conversa naquele tom agressivo, o jovem loiro achou melhor se manter calmo e em baixo tom, antes de prosseguir:

-Como você pode ter certeza? O Lord Negro pode invadir Azkaban a qualquer momento, afinal, sevos e criaturas o apoiando é o que não faltam, e um ataque surpresa aos aurores do ministério que guardam a prisão, com certeza teria uma probabilidade de êxito muito alta... Por que você acha que o Lord Negro não faria isso?

-Pense Draco. Você realmente acha que o Ministério da Magia não pensou nisso? Você realmente achaque o atual ministro, e diga-se de passagem o ex-chefe dos aurores, não pensou nisso, e não teria tomado certas providências?

Draco, assim você me decepciona- disse Snape, com seu tom de voz de quem está ridicularizando um aluno em frente à sala inteira.

Você acha que são apenas aurores guardam Azkaban? Não se mostre tão obtuso quanto o santo Potter, Draco; sei que você é bem melhor do que isso. Azkaban,como você bem sabe, é totalmente isolada, no meio do mar; é impossível chegar lá de barco, afinal, existem encantamentos e criaturas guardando aquela ilha, e com certeza o ministro deve ter isolado magicamente a ilha onde fica a prisão.

Isolado magicamente? Como assim Snape?

Já lhe disse para me tratar com respeito seu moleque; chame-me de professor, ou de senhor.
Respondendo a sua pergunta, isso quer dizer que é impossível aparatar ou desaparatar na e da ilha; e também que é impossível usar chave de portal como meio de transporte. O único meio possível de comunicação, deve ser voando, e pelo que me consta, o Lord Negro ainda não criou asas e aprendeu a voar. Portanto, como eu disse, Lucius ainda continua em segurança até que o Lord negro encontre um meio de chegar na ilha, e com certeza, isso demorará um tempo.

Agora vamos descansar, pois amanhã nosso dia será muito cheio; teremos que ir até um antigo conhecido de Dumbledore para dar jeito no meu ombro. Não sei quanto tempo demoraremos, mas já vou avisando: seja cauteloso com o que fala e faz, e não responda perguntas que nos comprometam. Estaremos na presença de Lord Draconius VIII, um grande feiticeiro, e iniciante no círculo dos magos. Lembre-se de sempre estar com sua oclumência ativa, afinal como eu já disse, não quero que ele descubra nada mais do que não deve.

De acordo com Dumbledore, o antecessor de Lord Draconius ajudou nas pesquisas de Dumbledore sobre os doze usos do sangue de dragão. Só espero que ele nos receba e nos deixe inteiro para podermos explicar o que nos foi pedido. De acordo com Alvo, ele seria de grande ajuda... maior do que nos possamos compreender.

Vendo que Draco ia abrir a boca para falar alguma coisa, Snape falou:

- Chega de conversa, amanhã partiremos cedo. Deixe suas dúvidas serem respondidas amanhã, quando chegarmos ao nosso destino.

Dizendo isso, Severo Snape apagou a fogueira e deitou ali no chão, pensando na missão que tinha pela frente.

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Um cheiro de podridão muito forte reinava naquele quarto. Janelas com acortinados pretos fechados, e uma luz fraca contribuíam para deixar o lugar assustador; espalhados pelo quarto, encontravam-se alguns objetos raríssimos, e outros desconhecidos aos olhos dos bruxos. No fundo do quarto, havia uma lareira enorme, que no momento estava apagada, com alguns poucos resquícios de madeira queimada em seu interior. De frente para a lareira, encontrava-se uma poltrona verde, muito bonita, com alguns detalhes em prata; do lado direito, havia um grande espelho rachado, e sentado na poltrona, estava uma figura muito alta, coberta por um manto negro que lhe cobria da cabeça aos pés, deixando à mostra apenas um rosto muito branco, de pele macilenta, com duas fendas verticais no lugar do nariz, e os olhos aterrorizantemente vermelhos, com pupilas viperinas.

- Severus, Severus, onde você está? Por que você não retornou após sua missão? Será que após ter matado aquele adorador de trouxas e sangue-ruim, você resolveu me trair e levar o jovem Malfoy com você? Nunca pensei que seria tão burro Severus. Bem, não chega a ser uma perda relevante, afinal, a escola fechou e você não me serviria mais como espião... A voz de Lord Voldemort saia com um tom assustadoramente calmo e frio, capaz de eriçar até o último pelo da nuca de quem o ouvisse falando daquele jeito.

Enquanto Voldemort falava, um som de alguma coisa se rastejando, se fez ouvir no quarto, vindo do canto mais escuro. Conforme a figura ia se aproximando da poltrona, o sibilo ia ficando mais forte; quando se aproximou da poltrona, deu para ver que o animal tinha mais de dois metros de comprimento, com alguns espinhos brotando da parte de cima de suas costas.

- Não Nagini. Severus ainda não me preocupa. De acordo com Grimi, ele foi ferido por um hipogrifo, portanto, ainda demorará um pouco para ele ter minha... atenção especial. No momento, devo me atentar para outras coisas...

Quem sabe, fazer uma visita especial ao jovem Potter?... Sim seria uma boa idéia; entretanto, não posso ir pessoalmente, tenho assuntos um pouco mais urgentes caso queira colocar meu plano em prática logo; não, definitivamente, ele vai ter que esperar para se encontrar comigo... mas não precisa ficar desapontada Nagini; mandarei alguém ir fazer uma visita ao nosso ilustre amigo, e em breve, você poderá se deliciar com o corpo do Potter.

Nesse momento, Lord Voldemort chama por Belatrix, que aparece quase instantaneamente:

- O que o senhor deseja mestre? Disse a comensal, fazendo uma reverência ao seu senhor.

- Bella, quero que você reúna alguns comensais e vão para a sala de rituais; terá diversão esta noite.

- Como queira mestre. Em poucos instantes estaremos lhe esperando. E saiu, fazendo outra mesura.

- Hoje você terá diversão, Harry Potter!HAHAHA!!!

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A manhã estava como o humor daquela dupla: o céu estava cinzento, como se a qualquer momento fosse desabar; alguns trovões já poderiam ser ouvidos ao longe, rasgando aquele céu enegrecido. As árvores da floresta dançavam ao sopro forte do vento, que era capaz de arrancar alguns dos galhos mais finos das velhas árvores; o chão, coberto de neve, dificultava um pouco a caminhada de Snape e Malfoy, e a névoa que se impunha também não ajudava em nada.

Não agüentando mais, Malfoy perguntou:

- Para onde estamos indo, senhor?

- Pensei que lhe tivesse dito isso ontem. Sabe que não gosto de repetir o que falo. Disse Snape, com seu tom habitual.

- Sim, eu entendi que íamos até a casa de um antigo conhecido de Dumbledore, mas até agora não entendi porque estamos andando desde antes de o sol nascer, e olha que disse andando... poderíamos muito bem estar aparatando. Disse Draco, já não agüentando mais andar calado.

- Cada dia você me desaponta mais Draco. Você acha que se nós apartarmos, chegaremos ao nosso destino? Não podemos correr o risco do ministério nos prender agora. Temos que chegar até o mar, para de lá, chegarmos ao nosso destino.

- E onde é esse nosso destino? Se você disse que vamos para o mar, o que faremos lá? Por acaso esse seu amigo mora em Atlântida? Perguntou Draco com ironia.

- Draco, não me faça perder a paciência. Se vamos para o oceano, isso quer dizer que vamos para outro continente, outro motivo pelo qual não podemos aparatar; e se fizer mais uma piadinha deste tipo, eu juro que faço um trabalho melhor que Moody.

Os dois andaram calados durante o resto do tempo, cada um com seu pensamento, até que saíram da densa floresta, e se encontraram com aquele imenso azul.

- Bem, estamos aqui, e agora professor?

- Vamos aguardar. Eu pedi para uma pessoa que me devia um favor nos encontrar aqui para poder nos levar até o nosso destino; enquanto isso, pegue sua varinha e fique atento, nunca se sabe quando podemos ser surpreendidos.

- Após umas duas horas de puro tédio e ociosidade, Snape mandou Draco se ajeitar.

- Veja Draco, nosso transporte está chegando. Eu vou te desiludir, afinal, eu disse a ele que seria carona para apenas um, e também, não acho bom verem você comigo; as notícias voam, e isso, é exatamente o que não precisamos neste momento.

Enquanto aguardavam a chegada do navio, Snape desiludia Draco, fazendo com que ele ficasse “translúcido”, se misturando a paisagem.

- Isso não será o bastante, e dizendo isso, tirou uma capa das vestes.

- Onde conseguiu isso Draco?

- Na sala precisa; lá tem muitas coisas que pessoas antigas deixaram por lá; este foi só uma das coisas interessantes que achei por lá.

Ao longe, Snape pode ver que o navio parou e um barco a remo foi jogado no mar; assim que o barco chegou, um homem negro, de mais ou menos dois metros de altura, com um porte de dar inveja a qualquer atleta, pulou do barco, se apresentando em seguida:

- Senhor Snape? Sou Michael. Mestre Cloud o aguarda, se fizer o favor de entrar, poderei levá-lo até o navio.

Assim que Snape entrou, fez um sinal imperceptível para Draco, para que o mesmo entrasse; após Snape se acomodar, com Draco ao seu lado, Michael sentou-se do outro lado e começou a remar de volta ao navio. Lá chegando, indicou uma sala para “os convidados”, e pediu para que esperasse. Decorrido menos de cinco minutos, um homem branco, com algumas cicatrizes no rosto aparente, vestindo uma bela roupa preta com detalhes verdes de capitão, adentrou a sala, com um sorriso, no mínimo para se dizer, falso:

- Snape, há quanto tempo. Como você está?

- Estou bem Cloud! Fico grato que tenha podido me receber em tão pouco tempo de aviso.

-Que isso Snape! Para isso que servem os amigos. Além do mais, não se devem negar favores aos preferidos do Lord, não é mesmo?

- Pode ter certeza que o Lord lhe recompensará muito bem Cloud, quando ficar sabendo de sua ajuda.

- Fico satisfeito em saber disso Snape.

Para qualquer um, aquela conversa seria normal, se não fosse o tom falso usados por ambos, além do olhar avaliador de cada um. Cada qual tentando por diversas maneiras diferentes penetrar na mente do outro e descobrir suas reais intenções.

- Muito bem Snape, Michael já virá para lhe levar até seu quarto; se me dá licença, tenho um navio para comandar. E dizendo isso, saiu pela porta.

- Draco, tome cuidado. Ande de varinha na mão e não se descuide. Snape tirou uma tampa de garrafa de suas vestes,e tocou-a; o objeto brilhou muito forte, e em seguida apagou, voltando a parecer nada mais que uma tampinha. Segure isso, é uma chave de portal que te levará direto para a mansão Malfoy. Caso aconteça alguma coisa, toque-a e diga “Mansão Malfoy”, que será puxado imediatamente.

Colocando a mão pra fora da capa, Malfoy pegou a tampa e guardou-a nas vestes. Neste exato momento, Michael entrou no aposento.

- Sr° Snape, queira me seguir por favor.

Snape não soube responder se Michael viu ou não, o braço de Malfoy; mas se viu, estava disfarçando muito bem!

Andaram por aproximadamente dez minutos antes de chegarem no quarto destinado a eles. No caminho, eles perceberam que o navio era composto por muitos marujos. Não era bonito e luxuoso, mas também não era entregue as traças. Havia várias portas, tanto na parte de dentro quanto na parte de fora; Snape achava que quem se perdesse lá dentro, não acharia o caminho de volta.

- Bem senhor, aqui está seu quarto; as refeições são servidas as oito sete da manhã, ao meio dia e meio e as seis da tarde. Caso precise de alguma coisa, basta apenas lançar uma onda mágica naquele sensor, que alguém virá lhe atender. Disse Michael, apontando para um sensor de vidro na parte de cima da cama. Agora, com licença.

O quarto até que era ajeitado; olhando da porta, havia uma cama encostada no canto superior esquerdo do quarto, seguido de uma cômoda, meio velha, mas ainda assim boa, no meio do quarto, também encostada à parede, onde ao seu lado, no canto superior direito, uma porta, onde provavelmente, levaria ao banheiro; do lado da porta, mais ou menos no meio do quarto, havia uma janela de aproximadamente 50X50 cm, com uma cortina preta aveludada, que no momento, estava fechada, sendo seguida da porta de entrada no canto inferior direito; um armário velho, porém de madeira muito boa, no canto inferior esquerdo, completavam o quarto de Snape.

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Michael andava a passo rápido pelos corredores do navio; com certeza Snape não estava sozinho, e quando entrou no aposento para chamá-lo, ele confirmou. Sim, confirmou, pois quando Snape entrou no barco, o sensor mágico apontou para duas pessoas. Na hora Michael pensou que fosse algum erro, já que aquele sensor já estava sem manutenção há algum tempo, mas agora... agora tinha certeza, e ele precisava avisar o senhor Cloud imediatamente.

Chegando na cabine do capitão, Michael bateu na porta e após a resposta para entrar, este o fez rapidamente.

- Senhor Cloud, trago complemento de informações sobre o caso que havia lha falado.

- O que tem para mim Michael? Snape realmente veio acompanhado?

- Sim senhor. Tive confirmação quando fui buscar-lhe para levá-lo ao quarto; assim que entrei, vi um braço desaparecendo no nada. Quais suas ordens senhor?

-Não faça nada por enquanto Michael. Apenas avise aos outros para ficarem em alerta; vamos esperar para saber a resposta do Lord. Não quero tomar nenhuma atitude precipitada.

- Sim senhor.

Dizendo isso, Michael se retirou retirou-se do aposento,deixando Cloud com seus pensamentos:

- A Snape, o que você me trouxe? Será que depois de tanto tempo e dos últimos acontecimentos, você resolveu trair o Lord justo agora, justo quando teria toda a atenção e privilégio perante o mestre.

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Snape foi até a porta e fechou-a, lançando um feitiço em seguida, trancando-a, e mais outro, impossibilitando que algum som saísse dali.

- Já pode tirar a capa Draco.

-Argh! Já não era sem tempo. Não sei como Potter agüentou ficar com isso várias vezes, ainda mais naquele dia.

Dizendo isso, Malfoy se calou, como se aquela lembrança lhe despertasse uma sensação muito ruim.

- Será que fizemos o certo Snape? Será que valeu a pena?

- Não cabe a nós decidir isso; só podemos fazer o que nos foi pedido.

Ficaram conversando mais algum tempo, às vezes sobre coisas não tão importantes, outras, sobre o que fariam dali em diante com a missão que tinham em mãos, e logo após, foram durmir. Snape na cama, e Draco numa cama de armar, conjurada pelo ex-professor de DCAT.

No dia seguinte, Snape acordou com batidas na porta. Já se levantando,acordou Draco silenciosamente, refez o feitiço de desilusão e mandou Draco se cobrir com a capa, no mesmo instante em que fazia a cama desaparecer com um gesto de varinha. Em seguida, desfez os feitiços da porta, e, com voz entediante, pediu para a pessoa entrar.

- Senhor Snape, Mestre Cloud pediu para que o senhor o acompanhe no café na cabine de comando. Quando o senhor estiver pronto, me avise; estarei aqui fora lhe aguardando.

Snape foi até o banheiro, demorando cerca de dez minutos. Quando voltou, sussurrou a Draco para que ele ficasse no quarto, e qualquer coisa, fosse para o banheiro e o esperasse lá, mas que em hipótese nenhuma, ele deveria ser visto.

- Podemos ir. Disse Snape, assim que abriu a porta.

Chegando na cabine de comando, Michael pediu um minuto a Snape e entrou. Passaram menos de dois minutos quando Michael saiu da cabine, com um enorme sorriso no rosto, e disse a Snape que o senhor Cloud já lhe aguardava, e em seguida, se retirou, sem dizer mais nada.

- Como vai Snape? Dormiu bem?

- Muito bem Cloud... porque toda essa cordialidade? Se não me engano, você nunca recebe seus visitantes tão “graciosamente”, e a ainda mais os convida para tomar o café da manhã em sua cabine privada.

- Ora, que isso Snape. Só estou tentando ser hospitaleiro para com os fiéis ao nosso Lord.

- Claro, claro. Mas bem Cloud, tenho certeza que você não me chamou aqui para apenas tomarmos café, não é mesmo? Perguntou Snape, já se sentando na cadeira e servindo-se de uma xícara de chá.

- Sempre objetivo, não é mesmo Snape? Pois bem, satisfarei sua vontade. Sabe que tem uma coisa que me intriga Severus?

- O que seria Primos? Indagou Snape ironicamente.

- Por que está fazendo tudo isso? Por que se rebelar justo agora? Justo quando exterminou o maior defensor dos trouxas e seus amantes. Eu não entendo Severus, não entendo mesmo.

- Se fossemos contar tudo o que não entendes, daria para montar um best seller, não acha Primos? Há muito mais escrito nas entrelinhas do que podemos ver. Snape, à medida que conversava, ia pensando em um jeito de sair dali com Draco são e salvo. Mas, bem, não sei do que está falando. Agora, se me dá licença, tenho outros assuntos para tratar antes de chegarmos em nosso destino.

- Claro Severus. Espero que consiga cumprir o teu objetivo.

Antes de sair, Snape deu uma última olhada para a figura de Cloud, bebendo seu último gole de café, e deu um breve aceno de cabeça.

- Espero que consiga Severus. Já faz muito tempo, e não gosto nem um pouco do que nos tornamos.

Snape andou o mais rápido que pôde, sem nem olhar para trás. Mesmo sendo Primos a pessoa com que pode saber o significado da palavra “amizade”, ele ainda devia obedecer as ordens do Lord, e com certeza, essas ordens para ser hospitaleiro com eles.

Assim que chegou em sua cabine, Snape entrou já chamando por Draco. Como não obteve resposta, procurou no banheiro; vendo que seu aluno não estava mais lá, saiu apressadamente para a parte aberta do navio. Assim que conseguiu avistar alguma coisa, viu cerca de trinta pessoas em roda, e no meio, ele pode notar, Draco estava sendo castigado por Michael.

- Então seu fedelho, mostre do que é capaz. Se não soubesse que eras filho de Lúcio, nunca chegaria a esta conclusão. Vamos, levanta-te e mostra-me do que é capaz, filho de comensal. Não sei como o Lord te aceitou, você sendo assim tão fraco. Quem sabe se eu enviar o seu corpo, eu não seja aceito em teu lugar.

Todos gargalhavam com as palavras de Michael; ele o estava ridicularizando perante todos, e Malfoys não admitem que os ridicularizem desse jeito. Reunindo toda força que restava, aguardou um momento em que Michael desse uma brecha, e quando o mesmo parou para rir com os companheiros, Draco aproveitou e mandou um raio vermelho em sua direção. Michael voou longe, caindo sem nem ao menos gritar de dor. Quando seus companheiros se deram conta do que tinha acabo de acontecer, eles imediatamente apontaram suas varinhas para Draco, prontos para lhe causarem a maior dor que o garoto sofreu, ou iria sofrer em toda sua vida. Neste momento, Michael falou com voz fraca.

- Não encostem no Malfoy... ele é meu. E levantando com muito esforço, foi em direção ao garoto.

- Muito bem loirinho. Levante-se e lute com todas as suas forças, pois esta será sua última batalha. Michael falava com certa dificuldade, devido ao último feitiço que o atirou longe, e seu olhar era muito ameaçador.

Malfoy pensou em fugir, mas estava cercado, e não tinha como. Mas não poderia morrer ali... não antes de cumprir o que tinha prometido. Começou a pensar rápido em alguma coisa, algum feitiço que lhe pudesse ser útil. Mas esse segundo lhe foi fatal; enquanto pensava, Michael já lançava um avada kedavra em sua direção. Malfoy não conseguiu pensar em nada, e o máximo que pode fazer, foi enfrentar seu destino de olhos abertos. Quando o feitiço estava se aproximando, uma coisa inesperada aconteceu: uma sucessão de objetos entrou na sua frente, impedindo que o feitiço chegasse sequer a dois metros dele. Ele não era o único surpreso ali; todos procuravam pelo salvador misterioso daquele pirralho que ousou enfrentar Michael, o mais experiente dentre todos, e quando os olhos dos ali presentes pousaram na figura que usava um manto todo preto, Michael se fez ouvir.

- Snape, o que faz aqui? Era para mestre Cloud ter cuidado de você lá na cabine dele.

- Digamos que seu mestre não é tão bom quanto você pense... dizendo melhor, você não é tão bom quanto pensa. Enquanto falava com a sua voz mais desdenhosa possível, Snape caminhava na direção da roda que abria cada vez mais conforme ele chegava perto. Quando ele parou ao lado de Draco, continuou: Se gabando de derrotar alguém que nem terminou os estudos, e ainda cercado por trinta bastardos que nem esses? Se for querer se gabar, se gabe por algo grande Michael, por ter derrotado alguém experiente. Que tal eu e você duelarmos aqui e agora? Seria perfeito para você provar para seus “camaradas” o quanto você é “bom”, terminou Snape, sorrindo maliciosamente.

Michael não sabia o que responder, afinal, estava na frente daquele que diziam que poderia ser tão monstruoso quanto o próprio Lord Negro, e com certeza, um dos poucos que poderiam se comparar a tal. Mas Michael era orgulhoso, não deixaria aquele comensal zombar dele daquele jeito, não mesmo. Tomando coragem, Michael ordenou para seus companheiros para que se afastassem por todo o navio, para deixar um bom espaço para o duelo, e ordenou que um deles pegasse Draco e o mantesse pero de si, além de tirar sua varinha, no que foi prontamente atendido, e não sofreu nenhuma relutância por parte de Draco.

- Então resolveu aceitar Michael? Não sei se você se acha muito bom a ponto de me derrotar, ou se é idiota e imprudente. Mas tudo bem; matando uma formiga aqui e outra ali agente acaba com o formigueiro.

- Não fique contando vantagem Snape. Nós nem começamos a duelar ainda e você já está certo de que vai ganhar? Você é muito prepotente mesmo, você não acha não?

- Prepotente você disse Michael? Não, não. Seu destino foi traçado no momento que eu me tornei seu oponente. E seu destino é apenas um: a morte. Snape falava isso com muita calma e naturalidade, como se fosse uma conversa entre dois bons amigos discutindo sobre o tempo.

- Bem, se você acha isso, farei você engolir suas palavras. Michael já não estava agüentando as provocações de Snape, e iría mostrar-lhe do que era capaz, aquele narigudo senhor de si; acabaria com aquela calma, e acabaria humilhantemente. A área do navio é enfeitiçada para que não se possa aparatar, então, nem tente. Falando isso, Michael se colocou em posição de combate, sendo imitado por Snape. Você pagará Snape, e muito caro por suas palavras.

- Blá, blá, blá... sempre as mesmas coisas, mas no final, tudo acaba do mesmo jeito.

A partir desse comentário, o que se seguiu foi uma seqüência de feitiços lançados por Michael, que estavam sendo rebatidos com displicência por Snape. O combate se seguiu por três minutos neste ritmo: Michael lançando feitiços e azarações, e Snape as rebatendo sem nenhuma dificuldade.

Já muito cansado, Michel parou com a seqüência brutal de feitiços, quando o seu último estupefaça foi defendido por Snape.

- Já cansou Michael? Agora é minha vez então?

Sem esperar confirmação do oponente, lançou um feitiço estuporante no adversário, obrigando-o a rolar para trás do mastro para se esquivar. No que se seguiu, foi uma sucessão de feitiços muito potentes, a ponto de começar a rachar a estrutura do mastro. Michael estava em uma situação ruim naquele momento; nenhuns dos seus feitiços tinham sequer chegado a ameaçar seu oponente e este estava agora andando em sua direção despejando um feitiço mais poderoso que o outro, e com isso, rachando o mastro do navio, que todos pensavam ser quase impossível de fazer, pois mestre Cloud o havia enfeitiçado pessoalmente para não quebrar, devido à “aventuras” nas quais se meteram.

Michael estava pensando sobre a força de seu oponente e qual seria o próximo passo a dar quando ouviu a voz de Snape soar perigosa e divertida próximo ao mastro:

- Vamos Michael, você não disse que me faria engolir as palavras que tinha dito? Estou esperando.

- E você irá engoli-las agora Snape. Eu juro que vou te derrotar. – Disse um Michael com o orgulho ferido, saindo de trás do mastro.

- Resolveu encarar a morte cara a cara? – Falou Snape, com um sorrisinho de deboche no rosto.

- Vamos ver quem estará com este seu sorrisinho quando a luta terminar Snape.

Michael começou a lançar vários feitiços pra cima de Snape, mas era a mesma cena do combate anterior – ele atacava e Snape defendia com displicência – até que Snape cansou só de defender e contra atacou tão rápido que Michael não teve tempo nem de piscar; foi paralisado pelo feitiço do adversário deixando sua varinha cair, e agora estava a sua mercê.

- Bem Michael, acho que a nossa brincadeira acabou. Bem, como eu disse, seu destino estava traçado quando nos tornamos oponentes. Avada Kedavra!

Michael não pode nem pensar em gritar, mesmo que quisesse não poderia devido ao feitiço paralisante; a última coisa que viu foi um jato verde azulado vindo em sua direção. Todos ali estavam espantados com o poder de Snape. Sabiam que ele era um dos mais fortes dentre as fileiras de seguidores do Lord, mas não imaginavam que era tão frio como tal. Snape matou seu oponente sem dizer nada, sem mostrar um pingo de piedade mesmo este estando desarmado e paralisado, ele o atacou como se estivesse eliminando uma coisa suja na sola de seus sapatos. Foram acordados de seu transe pela voz do assassino de Michael.

- Alguém quer tomar o lugar deste fraco no combate, ou poderemos sair daqui sem mais lutas?

Talvez Snape achasse que com a demonstração, não precisariam mais lutar. Tinha que sair rápido dali e dar um jeito de chegar ao seu destino logo, antes que Voldemort mandasse Bellatrix e sua corja, ou pior, viesse pessoalmente. Quando Snape achou que poderia ir até Draco e sair do navio, viu que o garoto tinha sido içado por ganchos invisíveis e que todos ali formavam um círculo em volta deles.

- Você realmente acha que deixaríamos você sair vivo Snape? Mesmo que tenha matado o melhor entre nós, não pode contra trinta de nós, não ao mesmo tempo. Você pagará pela morte de Michael, e pagará muito caro. Vamos homens, matem-no.

Snape já estava preparado para gritar para Draco fugir dali com o portal que ele tinha feito no dia anterior , quando um jato verde veio em sua direção, obrigando-o a se defender. Muitos feitiços vieram em sua direção, fazendo-o por em prática, anos de experiência e reflexos adquiridos em duelos. Não conseguia dar ordens a Draco, pois a todo instante tinha que se defender dos vários feitiços que vinham em sua direção. Já decorriam uns cinco minutos de combate, no qual Snape ainda sobrevivia milagrosamente, devido aos seus feitiços e manobras de esquiva; mas mesmo assim ele tinha que dar um jeito de acabar com aquilo se não, eles falhariam em sua jornada antes mesmo dela começar. Aproveitando a distração causada por um relâmpago que cortou o céu, acompanhado de uma chuva torrencial que caiu derrepente, Snape gritou Lumus Solen, cegando seus adversários temporariamente e gritando a Draco para que ele usasse o portal.

- Eu não sou burro sabia Snape? Você acha que se ele estivesse comigo, eu já não o teria usado? Ele caiu da minha roupa quando me içaram. Não posso fazer nada, nem mesmo um feitiço convocador; estou sem minha varinha também.

Neste momento, Snape começou a percorrer com os olhos o lugar embaixo de Draco para ver se avistava o objeto, mas esse instante de descuido lhe foi fatal: alguns marinheiros já tinham se recuperado do efeito do feitiço, e não perderam tempo, trataram de desarmar e paralisá-lo.

- Olha, olha, vejam só. Não é que conseguimos prender o terrível Snape? Disse um que tinha se aproximado da cena. Parece que ele não é tão bom assim, não é mesmo? Desçam o garoto; vamos nos divertir com eles antes de matá-los.

O marinheiro começou a torturar Draco, fazendo-o gritar como nunca, e mandou que outro fizesse a mesma coisa com Snape. Ficaram sob tortura uns bons dois minutos antes que Rex, como foi chamado o que tinha dado a ordem de tortura, mandar parar.

- Vejo que você é forte Snape. Não gritou uma única vez com o Linus te torturando, enquanto esse moleque não parou de gritar como uma menina. Não é possível que essa coisa na minha frente seja um Malfoy, uma das famílias mais antigas e tradicionais do mundo mágico cujo descendente é um grande seguidor do Lord. Mas pelo jeito,o orgulho da família Malfoy morrerá com Lucius, pois se depender desse ai, o nome Malfoy virará sinônimo de lixo. Mas também, o que esperar do filho de uma mulher fraca, traidora do Lord, só porque que o precioso filhinho dela iría virar um comensal. Há, fala sério. Ela deveria ter ficado orgulhosa; você recebeu a ordem de matar o velho, e falhou. Quando encontrarem sua mãe, pode ter certeza que ela receberá o castigo dela e o seu junto.

Draco não estava agüentando mais aquele homem ficar falando de sua família daquele jeito, ficar falando dele daquele jeito. Não, mesmo que lhe custasse a vida, ele mostraria para aquele bastardo que um Malfoy não leva desaforo pra casa. Sem sua varinha, só restou a Draco se levantar e dar um belo de um soco na cara de Rex; este estava distraído rindo com os companheiros sobre o estado em que se encontravam os comensais, e nem percebeu o movimento repentino do garoto, só se dando conta do que estava acontecendo, quando sentiu seu corpo cambalear para o lado.

Todos que estavam rindo, pararam no mesmo instante observando Draco ficar em guarda enquanto Rex caia com a força do golpe. Snape não contava comesta atitude do garoto; ele iría faze o que faz de melhor: iría deixar o inimigo descontrolado, a ponto de cometer um deslize grave, e assim, virar a situação a seu favor. Mas não, Draco tinha que ficar nervoso com o que aqueles homens estavam falando. Rex levantou massageando o lugar acertado pelo Malfoy.

- Muito bem Malfoy, se você queria minha atenção especial, você conseguiu. Agora você verá o inferno na terra, e em seguida, morrerá implorando por uma morte rápida.

Assim que Rex começou a levantar a varinha para amaldiçoar Malfoy, o céu derrepente ficou todo negro; as nuvens começaram a se movimentar formando um redemoinho bem em cima do navio; o bico começou a descer e todos se prepararam para o impacto do tornado que estava vindo. Assim que o tornado atingiu o convés do navio, todos foram arremessados para diversas partes do navio. O vento foi diminuindo aos poucos e assim que se dissipou, foi possível ver que um homem acabava de sair do meio.

Todos estavam atônitos e ainda tentavam se recompor do choque que tinham acabado de levar, quando viram aquele estranho se aproximando de Snape e de Draco. Rex, que acabava de se levantar e estava com a vista meio embaçada. Tentou por as idéias em ordem e descobrir o que aconteceu, mas quando sua visão desembaçou, pode observar que alguém estava conversando com os prisioneiros e aparentemente, era alguém que veio ajudá-los.

Draco estava aturdido com o que tinha acontecido e ainda tentava se recompor do acontecido, quando uma pessoa encapuzada se dirigiu até onde ele estava.

- Você está bem?

Quando o homem se abaixou para lhe falar, Draco foi tomado por um intenso medo. O rosto do homem não era normal; ele tinha certas escamas e alguns espinhos na cara. Sem conseguir dizer nada, Draco apenas acenou positivamente com a cabeça.

Após a confirmação de Draco, o estranho salvador fez um gesto com a mão, e o corpo de um Severus Snape desacordado veio até ele. Ele acenou com a mão novamente, e Snape começara a recobrar os sentidos.

- Desculpe pelo mau jeito. Não era minha intenção machucá-los. Por favor, se segurem em mim. Vamos embora agora mesmo.

- E aonde você pensa que vai com meus prisioneiros hein? Perguntou Rex, apontando a varinha direto para a cabeça do recém chegado. Você vai pagar caro por ter se intrometido em nosso caminho. Enquanto dizia isso, os outros tripulantes do navio, começavam a pegar suas varinhas e apontar para os três.

- Peço que abaixem suas varinhas. Não tenho a intenção de ferir ninguém. Minha missão é apenas levar esses dois comigo. Disse o estranho, com uma voz calma.

- Hahaha! Isso deve ser uma piada não pe mesmo? Você realmente acha que nós vamos deixar você levar nossos prisioneiros? Ainda mais depois deste aí – disse, apontando para Snape – ter matado Michael? Nunca. Se você veio ajudá-los, diga adeus a esta vida, pois sua ela chega ao fim agora.

E dizendo isso, lançou um avada kedavra em cima do encapuzado. Este apenas puxou o ar dos para dentro dos pulmões, e expeliu com toda sua força. Como se um tornado estivesse saindo dos seus pulmões, a maldição foi desacelerando, e voltou para o atacante. Rex não teve tempo de fazer nada, apenas ver sua própria azaração vir e roubar toda a vida existente em seu corpo.

Todos ficaram estarrecidos com a cena que se sucedeu, e ninguém mais tentou impedir o estranho enquanto ele andava em direção ao centro do navio mais uma vez.

- Venham – Disse o homem – Nosso Lord os aguarda.

Vendo que nenhum dos dois se mexia, acrescentou:

- Ou podem continuar aqui e serem presos novamente.

- E quem seria seu Lord? Perguntou Snape.

- Quem mais? O grande Lord Draconius, o Rei dos Draconianos.

Draco ficou com cara de quem não estava entendo nada, e quando se virou para seu professor para perguntar sobre o quê o estranho estava falando, viu pela cara dele, que havia compreendido muito bem e que estava espantado com a descoberta.

- Se vocês não tem mais perguntas, gostaria de que nos apressássemos. Lord Draconius não gosta de ficar esperando.

Snape começou a seguir o estranho; mal acabou de dar o terceiro passo, o estranho se virou e disse:

- Ah, havia me esquecido, Lord Draconius mandou entregar isto a você assim que o encontrássemos. E dizendo isso, entregou um pergaminho enrolado para Snape.

Snape correu o olho pelo pergaminho, e quando terminou de ler, rasgou uma parte do pergaminho e entregou a Draco. Este pegou o pedaço de papel na mão e leu:

A Sede dos Cavaleiros de Dragões se encontra no Flying Castle, Irlanda.

Draco parou de andar, e já um pouco recuperado doas acontecimentos anteriores, forçou seu sorriso mais debochado e disse com uma voz muito sarcástica.
- E como você pretende nos levar para Irlanda? Voando?

Como resposta, o homem simplesmente apontou a mão para os céus e assim que Draco seguiu a direção, não pode deixar de se espantar com seu meio de transporte: Dragões. Eles iam voando em Dragões.

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Bem pessoal, até que enfim o quarto capítulo na íntegra. Espero que gostem, e por favor não deixem de comentar se estão a gostar ou não da Fic. Sinto muito se o capítulo ficou muito grande, mas não deu para cortar. Se alguém quiser dar opiniões e outras coisas mais, sinta-se à vontade.

Infelizmente o capítulo não está betado, mas prometo que durante a semana, vou ver se consigo arrumar os erros ortográficos e outras coisas que possam estar erradas.

Ah, antes que me esqueça. Se alguém souber algum site, ou tiver alguma noção de onde eu possa encontrar nomes, frases, entre outras coisas em élfico e em latim, eu agradeceria se me falasse. Meu e-mail é [email protected]. Abraços e beijos a todos!

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