Menina Má



Menina Má




- Você é uma menina especial, Hermione.

Levantei os olhos e a mirei intrigada, não entendendo o porquê daquele elogio.

- É diferente da maioria dos outros alunos, pensa muito nos estudos e no futuro...

Forcei um sorriso ao mesmo tempo que compreendia aonde ela queria chegar. Ter tirado mais um "passável" em Transfiguração já era ruim demais sem ter que ouvir um sermão simpático da Minerva.

- Vou me esforçar mais, professora. - eu disse em resposta. – Bom... se tivesse um jeito de eu melhorar um pouco minhas notas...

- Você pode fazer um trabalho. Transfigurar um colega de classe seu em um objeto. Quanto menor o objeto, mais eu posso melhorar a sua situação. O que acha?

- Que ótimo, professora! – eu disse me sentindo bem mais feliz. Era um trabalho difícil, mas eu podia fazer. Eu conseguia.

- Seria bom. Porque suas notas estão muito abaixo da média.

Abaixei a cabeça, me sentindo arrasada por dentro. Ela continuou:

- Você não têm parecido muito bem ultimamente. Está triste. Eu poderia ajudar em algo?

- Impressão sua, professora. Eu estou ótima. Só preciso me dedicar mais aos estudos, só isso.

Acho que menti muito mal, porque ela continuava a me olhar com aquela expressão penalizada.

- Fico preocupada. São muitas obrigações! Todas as matérias, a monitoria... e você é só uma menina.

- Eu dou conta, sempre dei! Não se preocupe.

Ela disse que eu pensava muito no futuro. Era no que menos eu queria pensar naquele momento. Tinha entrado numa espécie de depressão. Passava quase todos os horários vagos deitada na cama, comendo doces. Não via a hora de chegarem logo as férias de fim de ano. Estava precisando muito de colo de mãe.

Às vezes, Parvati escondia os doces de mim, tinha medo que eu engordasse. Eu não animava muito com isso. Ela falava o tempo todo que eu não podia ficar daquele jeito, que eu devia estar maravilhosa para arrumar um namorado lindo e esfregá-lo na cara de Rony. Me envergonho de admitir que essa hipótese passou mesmo pela minha cabeça. Porém, depois, de cabeça fria, achei que não faria muita diferença ficar sozinha ou ficar com alguém de quem eu não gostasse realmente.

Gina, ora falava mal do mais novo casal de Hogwarts, ora defendia o irmão, dizendo que a raiva dele por mim iria passar logo. Harry me lançava tantos olhares de pena profunda que eu até me convencia de que eu era mesmo uma desgraçada. Mas a verdade era que os dois já não falavam muito comigo. Acho que era porque eu não escondia mais a amizade com o Draco. Se eles soubessem o quanto isso me fazia mal... eu só queria que eles tentassem me entender. Em vez de me ajudarem, estavam me deixando cada vez mais revoltada e com muita raiva do Rony. Ele não tinha o direito de fazer aquilo comigo. Não logo depois de ter dito que gostava de mim. Não com a garota que eu mais odiava. Um sentimento ruim me invadia. Queria que ele sofresse tanto quanto eu. Um ódio crescia dentro de mim. Ficava procurando defeitos nos dois, como se fosse uma coisa fácil... eram o casal mais perfeito de Hogwarts. Mas quando ele estava sozinho (o que era bem raro, porque a Olívia era um grude), eu o observava secretamente e não conseguia ter raiva. Ainda gostava dele e esquecê-lo não seria moleza.

O engraçado foi que as pessoas que mais me entenderam foram Luna e Draco. Eu e Luna ficamos amigas demais. Me acostumei a passar as tardes na cozinha conversando enquanto ela cumpria detenção. Ela me distraía com suas teorias malucas sobre tudo e, é claro, eu não concordava com nada e a gente discutia bastante, mas era divertido. Nós estávamos no mesmo barco, ambas tínhamos levado um pé, o que fazia nos identificarmos muito. O Draco... era demais. Ele revelava muito o meu lado maldoso. Era estranho mas eu gostei muito disso. Nós passávamos horas falando mal do Rony e bolando planos cruéis que nunca seriam postos em prática.

Porque agora o Rony estava namorando. E não era comigo. Era com a Olívia, a linda e perfeita Olívia. Estava fazendo de tudo para esquecê-lo. Tinha vezes que eu falava coisas sobre ele sem pensar e aí eu me corrigia, só pra tentar colocar na minha cabeça que EU NÃO GOSTAVA DELE, mas estava difícil, muito difícil... Se nem minha cabeça estava aceitando, imagina meu coração? Nem sem falar com ele eu conseguia esquecer, nem assim! Mesmo sabendo que ele não estava nem ligando se eu existo ou não, se eu estou viva ou não, se eu estou bem ou não... Mesmo sabendo que ele ia acabar ficando com a Olívia de vez e eu continuar pensando nele...




- Isso já é demais! Aparecer namorando outra, nem uma semana depois de me beijar! Como eu poderia gostar de um garoto assim?! Eu o odeio. - disse revoltada ao conversar com Gina, Parvati e Lilá na mesa do café.

- Então quer dizer que já não está mais apaixonada? - perguntou Gina.

- Apaixonada? Eu alguma vez te disse que estava apaixonada?

- Não, mas... você só falava nele e eu pensei...

- Vou te dizer que o acho feio, chato e teimoso... e que odeio tanto o jeito que ele me olha, e me desarma, e me faz rir ou chorar... ou quando me toca e sorri para mim, e aparece nos meus sonhos... charmoso, legal, divertido, amigo, carinhoso, surpreendente!

- Ê, doideira!!!! Ou fala mal, ou fala bem! - exclamou Lilá.

- Mas eu falei bem? É... falei... Só posso estar louca...

- Não é loucura Mione. É amor. - disse Parvati.

- Amor, que nada... Eu não sei o que é isso e nem quero saber! Vocês falam assim porque não viram como ele me desprezou. - disse com raiva, pegando um livro que estava na mão da Parvati.

- Se, pelo menos, você parasse de andar com o Malfoy! Só está dando razão pro Rony pensar mal mesmo. - disse Gina.

- Eu não vou parar. Eu gosto dele, por mais que isso soe loucura. Não estou fazendo mal a ninguém, falando com o Draco.

- Acho que você só está fazendo isso pra irritar o Rony.

- Também. Se for para ele ter raiva de mim, então que tenha motivo.

- Por que você não pára de tentar fingir que não gosta dele? Isso é ridículo.

- Por que você não pára de me lembrar disso a todo instante?! Não adianta defendê-lo, Gi. Eu não consigo entender nem perdoar o que ele fez, por mais que eu goste dele. Não entra na minha cabeça esse namoro com a Olívia, sendo que antes ele disse gostar de mim. Sei que é seu irmão, mas não quero mais que você fale dele perto de mim.

Todas ficaram em silêncio depois que eu falei isso. Dava pra ver que a Gina tinha ficado profundamente irritada comigo, mas eu não estava nem aí. Não dava para ficar brincando de cunhadinha, sendo que não tinha mais nada a ver. Não suportava mais ouví-la falar do Ron, quando isso me fazia sofrer demais.

Abri o livro da Parvati e comecei a ler, sem vontade. Aos poucos elas voltaram a conversar. Gina falava sobre ela e o Simas. Que gostava muito dele, mas achava que não estava sendo correspondida, porque ele só queria ficar na amizade colorida e ela queria namoro sério, mas ficava sem-graça e com medo de perguntar.

Eu folheava o Bruxas muito bem sucedidas (esse era o nome do livro), e o abri na primeira página. Eu já tinha o lido no quarto ano, minha assinatura estava em 1o. de outubro de 2001. A da Parvati, vinha um pouco abaixo, em 19 de novembro de 2004. Não era um livro muito badalado. Foi de repente e rápido como um raio, que uma idéia me passou pela cabeça. Eu levantei da mesa e saí apressadamente, sem nem dar um ‘tchau’ às garotas. No meio do caminho encontrei o Harry, que vinha na direção contrária...

- Você tem que vir comigo. – disse, o puxando pela mão.

- Aonde? Eu tenho aula de adivinhação agora! – ele disse tentando se desvencilhar de mim.

- O Firenze não vai se importar com o seu atraso. Aliás, ele nem vai notar. É que eu tive uma idéia que talvez valha a pena. E preciso da sua ajuda.

- Eu não estou muito feliz contigo, não... – ele disse emburrado – onde nós vamos?

- Já chegamos. – disse ao entrarmos na biblioteca.

- Bom dia, Madame Pince! - cumprimentei - Nós gostaríamos de saber sobre esses livros. - e passei à ela uma listinha de papel dobrado.

Ela leu, franziu a testa e nos lançando um olhar desconfiado, disse:

- Eles são da seção reservada. Vocês têm autorização?

- Temos. Da profa. Tonks. - respondi e Harry me olhou apavorado - Mas primeiro queremos saber se estão alugados ou não...

- Acho muito difícil, mas deixe-me ver... - ela resmungou, enquanto verificava o seu caderno - Estranho... Todos eles estão alugados pela profa. Ninphadora Tonks!

- Ela deve ter pego pra mostrar a nós! - disse Harry, pensando rápido.

- É verdade! Não tem nada de estranho, então! - eu disse, nervosa.

- Não... não é isso. Estranho é ela ter pego no dia 31 de outubro, às 22:30 hs. Porque não tinha ninguém aqui.



*****



- A Tonks deve ter sido o vulto que a Gina viu! 31 de outubro, à noite... bem na hora da festa de Halloween! - exclamou Harry.

- É... pode ser. Mas por que ela pegaria os livros escondida assim?

- E eu sei lá!

- Harry, por que você disse que não está feliz comigo?

- Porque você está andando com o Malfoy. Você e o Rony me deixaram sozinho! Ele com a Olívia e você com esse loiro insuportável !!!

- Oh!!! Está com ciúmes! Não fique. Eu te amo muito mais do que o Draco. Você é o meu amigão! - disse irônica - E eu não faço nada além de conversar com ele.

- Não brinque, Hermione. É sério. Como se conversar com Draco Malfoy fosse a coisa mais normal do mundo! E... Draco?!!! Ele já te pediu pra chamá-lo de Draquinho?! Esse mundo está perdido mesmo! - ele disse, me fazendo olhá-lo de um jeito admirado e triste ao mesmo tempo.

- O que foi? - perguntou ao perceber o meu olhar.

- Nada... é que você falou igual ao Rony agora.

- Eu vou pra aula. - ele disse após um breve silêncio entre nós. - Você não vai?

- Não, eu pedi dispensa à profa. Vector. Aritmancia é a única matéria que eu vou bem como antes e como estou precisando muito estudar Transfiguração e Poções...

- Então depois a gente se fala. Tchau. - ele se despediu, parecendo muito decepcionado comigo.




E lá fiquei eu, estudando como nunca. Ou como sempre de antigamente. Era muito bom fazer isso, dava uma sensação de utilidade incrível e mantinha meus pensamentos afastados de coisas que me faziam muito mal. E tudo tinha saído tanto do meu controle, naquele começo de ano letivo... Não sei como tinha deixado minhas notas caírem àquele ponto. Mentira. Eu sabia sim.

Acabei dormindo em cima dos rolos de pergaminho de tão exausta. Quando acordei a biblioteca parecia estar completamente vazia. Fechei os livros e começava a guardar minhas coisas, quando ouvi alguém sussurrar meu nome. Olhei em volta. Ninguém. Comecei a me sentir gelada.

- Tem alguém aí? - perguntei, sem obter resposta.

"Madame Pince?!" - chamei e recebi novo silêncio. Meu coração acelerou.

Fui até a mesa dela. Vazia. Eu era a única pessoa no lugar. Eu e o dono da voz. Saí correndo para pegar meu material, dizendo pra mim mesma que estava imaginando coisas, mas cantando baixinho para espantar o medo. Apertava forte a varinha na mão ao me encaminhar para a porta. Foi quando eu ouvi de novo: "Hermione...". Acelerei os passos. As fileiras de estantes pareciam que não iam acabar nunca. Não conseguia olhar para os lados, com medo do que iria ver. Comecei a achar que a biblioteca devia estar assombrada. Parecia que havia alguém me olhando.

Finalmente cheguei à porta. Girei a maçaneta, não abriu. A forcei, desesperada, as gotas de suor descendo pelo meu rosto, mas foi em vão. Estava trancada. Então, ao sacar a varinha para um Alorromora, ouvi em alto e bom som, alguém ao meu ouvido fazer: "Búúú!!!". Eu pulei de susto e num reflexo me virei e apontei a varinha no pescoço da pessoa. A Olívia Jones.

- Ah, é você. - disse indiferente.

- Muito assustadinha hein, Mione. Vai ver é o stress. Ou então, dor de cotovelo mesmo.

- Olha só, você quer morrer? Porque eu tenho uma varinha na mão e vontade não me falta!

- O que vocês ainda estão fazendo aqui?! - exclamou Madame Pince, saindo detrás de uma grande estante - A biblioteca já fechou, podem indo para as suas casas.




Nós subimos juntas e a peste, não parou de me atazanar...

- Sabe, Mi-o-ne, eu e o Rony, estamos pensando em passar natal juntos.

- Não me chame de Mione. - rosnei.

- ...Ele é tão romântico! Me escreve longas cartas de amor.

O Rony, romântico! E escrevendo?! Só se fosse nos sonhos dela. Que garotinha mentirosa!

- Mas o melhor são os beijos. Eu não sei se você sabe o que é isso... de se sentir desejada.

Sei... Ô se sei...

- É quase tão bom quanto ouví-lo dizer que te odeia! - ela disse soltando uma sonora gargalhada.

Foi mais forte que eu. Sei que foi infantil e digno de Fred e Jorge, os quais eu tanto censurei, mas quando ela passou á minha frente, escrevi magicamente em letras garrafais nas costas de sua camisa: "EU SOU UMA VADIA".



*****



Subi ao dormitório masculino, precisava falar com Harry sobre várias coisas. Ele estava deitado na cama, olhando o teto...

- Oi. - eu disse.

- Você o detestava tanto quanto eu. - ele disse como se nós náo tivéssemos parado a nossa conversa à tarde.

- Eu também era amiga do Rony. As coisas mudam.

- Você ainda é amiga do Rony. Só que vocês dois são muito teimosos pra perceber isso. Agora, o Malfoy???! O que aconteceu, Hermione?!

- Eu o conheci.

- Te defendi pro Rony, disse que você não tinha nada com o Malfoy, mas agora... não sei de mais nada.

- Mas eu realmente não estou com ele. Vamos mudar de assunto?

- E falar de quê? - ele perguntou ainda de cara fechada.

- Sobre tudo o que está acontecendo. Dos livros e tudo o mais.

- O que é ritual, Hermione?

- Um meio rápido de conseguir aquilo que você quer. É geralmente magia mais complexa, uma séria de passos a serem seguidos até atingir um objetivo. Na verdade, toda magia é um ritual. As palavras mágicas, o modo de segurar a varinha...

- Pode ter sido, não é? - interrompeu - Pode ter sido um ritual maligno, aquilo que os caras encapuzados nos fizeram no penhasco. Foi uma dor muito forte a que senti. Você ficou uma semana na enfermaria. E todas essas pequenas coisas estranhas acontecendo, inclusive essa sua amizade com o Malfoy. Eu fico pensando se tem algum motivo pro Voldemort não ter aparecido até agora para me matar.

- Você fala de um jeito... tão conformado, que me assusta.

- É o meu destino.

- Espera aí! Você sabe, Harry?! Sabe porque ele sempre tenta acabar contigo? - perguntei excitada. Ele ficou nervoso de repente e se atrapalhou:

- É... é... por vingança, Hermione!

- Vingança de que? Tudo bem que ele se destruiu por tentar te matar, mas qual o motivo dele querer matar um bebê?? Você não oferecia perigo. Você sabe da profecia, não sabe?

- Não! Te disse que ela se quebrou no ministério.

- Harry Potter, essa é a coisa que eu mais odeio em você. Essa mania de não querer preocupar ninguém, de aguentar o tranco sozinho. Droga, você tem amigos!

- Você bem que podia ir falar com a Tonks, né? Pelos livros... - ele disse, ficando vermelho.

- E ele muda de assunto!!! - eu disse, irritada.

- É sério, você devia ir lá agora.

- Eu vou. Acho que já devia ter falado com ela há muito tempo.

- Seria bom.

- É, seria.

Um silêncio incômodo recaiu sobre nós e aí eu percebi que ele estava praticamente me expulsando do seu quarto. Ele estava diferente comigo e eu sabia bem o porquê.

- Você vai mesmo continuar assim comigo? - perguntei.

- Você vai mesmo continuar falando com ele? - retrucou.

- Vou. - respondi firmemente. Ele deu de ombros - Eu só espero que um dia você me entenda.

- Eu também espero.




Sei que devia me sentir triste pela nossa amizade, por as coisas terem tomado esse rumo. Porém, eu não podia deixar de sentir um pinguinho de raiva, por ele parar de falar direito comigo só por causa do Draco. Talvez eu me sentisse assim porque o Rony fez o mesmo e eu estava com muita raiva dele. Sei que devia tentar entender o lado do Harry, mas eu não conseguia... mesmo sabendo que se ele ficasse amigo da Olívia, eu agiria igual.

Estava descendo a escada do dormitório, quando Rony apareceu na minha frente. Era a primeira vez que a gente ficava cara-a-cara desde a briga. Nós estávamos nos evitando ao máximo. Tive vontade de sumir e de jogá-lo escada abaixo ao mesmo tempo. Mas o pior foi a escada estreita. Nenhum dos dois queria dar o braço a torcer e pedir licensa. Ficamos num impasse durante segundos que pareceram eternos, até que ele falou:

- É melhor você passar primeiro. - e foi pra esquerda.

- Acho bom. - disse metidamente.

- Calma aí, Hermione... - ele disse com uma cara assustada e levantou meu queixo.

- TIRA-ESSA-MÃO-DE-MIM!!! - disse batendo no braço dele. Só que eu pisei de mal jeito e tropecei. Quase caí. Se não fosse por ele ter me segurado.

- Presta atenção! - ele disse preocupado.

- Presta atenção, você! Se não fosse ficar parado aí que nem um mongolóide na minha frente, eu não tinha tinha tropeçado!

- OK! Quer cair, então cai, mal-educada! Da próxima vez, eu não seguro!

- Ótimo!

- Ótimo! E o seu nariz está sangrando, espertona.

Levei a mão ao nariz, enquanto o olhava subir. Estava mesmo sangrando. Agora até isso acontecia comigo.

Fui à sala da Tonks, depois de conjurar um algodão para o meu nariz. Bati à porta e imaginem a minha cara de susto ao ver o Snape abrí-la...

- Agora você está em todos os lugares, é? – perguntei irônica. – A Tonks está aí? – perguntei, espichando o olho para dentro da sala.

- Não. E essas são maneiras de se dirigir a um professor, srta. Granger? Menos 5 pontos para Grifinória.

- O que você está fazendo na sala dela, posso saber? – perguntei entrando na sala, indiferente ao piti dele.

- Menos 10 pontos.

- Desculpe. Eu agradeceria muito se o senhor me dissesse onde ela está.

- Ela não está em Hogwarts. Viajou. E enquanto ela estiver fora eu dou as aulas de DCAT.

Tomei outro susto quando ele falou isso. Já não bastava suportá-lo em Poções?

- Bom, já que a senhorita está aqui, gostaria de falar sobre suas notas – ele disse abrindo um sorrisinho malígno. Minhas notas eram as piores em Pocões. E ele começou a falar sobre isso, fazendo questão de me humilhar. Mas depois de um certo tempo eu já não prestava mais atenção. Meus olhos estavam vidrados num pedaço de pergaminho preto que estava em cima da mesa. Não dava pra ler suas miúdas letras prateadas, mas eu estava tão atraída por ele, que quando Snape se distraiu, eu o peguei rapidamente e o enfiei dentro da blusa.



*****



No dia seguinte, acordei atrasada para aula de Feitiços. Assisti as aulas com tanta atenção que até esqueci o pergaminho preto dentro do meu bolso.

No almoço, pensei em ir sentar com o Harry, mas lembrei que ele estava com raiva de mim e eu dele. Gina, tentava chamar a atenção de Simas a todo custo e Parvati, conversava animada com Lilá. Luna lia o Pasquim muito interessada. Então olhei para o Draco, na mesa da Sonserina e vi que ele também olhava para mim. Fui pra lá.

Ao sentar do lado dele, Pansy e suas amigas, se afastaram imediatamente de nós e ela disse quase gritando:

- Não dá pra comer perto desses amantes de trouxas!

Todos da mesa nos olharam de cara feia.

- Agora ela não fala mais comigo. – ele disse, apontando para Pansy.

- Você quer que eu saia daqui? – perguntei.

- Não.

- O Harry também está estranho comigo. Gina só vive mandando piadinhas e o Rony... você já sabe.

- O pessoal da Sonserina me considera um traidor. Agora eu só tenho o Crabbe e o Goyle. Também... logo eu que sempre odiei os trouxas e sangue-ruins.

- Ainda odeia?

- Eu gosto de você.

- Mas ainda despreza os trouxas.

Ele ficou calado

- Draco, o que está acontecendo?! Você está estranho desde o dia do baile. Às vezes, parece que você quer me dizer algo, mas não diz!

- Impressão sua.

- Impressão, uma ova! Você devia se ver agora. De repente fica assim, com essa cara de nada! Eu estou perdendo meus amigos por sua causa e você age assim comigo.

- Não estou te prendendo aqui. Se você quer seus amiguinhos de volta, vá embora.

- Talvez eu vá mesmo! – disse irritada, me levantando.

- Não vá. – ele disse, segurando minha mão. Eu sentei de novo – O que está acontecendo entre a gente é muito novo para mim – ele continuou – Mas não dá pra me abrir totalmente contigo, quando eu sei que você não confia em mim.

- Te digo o mesmo. Mas vamos tentar! Aos poucos?

- Aos poucos. – ele disse, sorrindo.

- Sabia que a Tonks viajou? – mudei de assunto – Agora o Snape dará as aulas dela.

- Que bom. – ele disse enfiando uma colher de pudim na boca.

- Pra vocês da Sonserina, né... Ontem ele conversou comigo sobre minhas notas. Elas estão péssimas.

- Eu posso te passar umas colas na aula e fazer seus trabalhos.

- Preferia que você me ajudasse a estudar.

- Se você gosta do jeito mais difícil...

- Ah! Por falar em Snape, lembrei que fiz uma coisa horrível! Achei este pergaminho na sala da Tonks, enquanto falava com ele, e o peguei! – disse, mostrando o pergaminho à Draco – Putz! Só agora percebi o que fiz! Eu furtei isso! É melhor devolver antes que arranje mais problemas! – disse, mas sem vontade nenhuma de devolver.

- Já que você pegou, agora lê. - ele disse, parecendo muito curioso também.

- Nínguém vai ter como saber, não é? - disse ansiosa, desdobrando o papel. Estava escrito em letras bonitas e prateadas, exatamente assim:

Somos um grupo que trabalha incansávelmente com Alta Magia. Ao juntar-se à nós, você poderá:

- Dominar a pessoa amada

- Abrir caminhos

- Ter sucesso, em tudo, para o resto da vida

- Fechamento de corpo

- Dominar quem quiser

- Criar brigas entre amantes - o seu amor e a rival

- Tornar-se sexy, aos olhos dos outros

Quem nunca desejou ter o poder sobre as situações? Quem não desejava ter a pessoa amada a seus pés? Quem não desejava ser reconhecido? Quem não desejava vingar-se dos seus inimigos? Quem não desejava ser o centro das atenções?

Óbvio que todos desejam essas coisas. E para isso você só precisa se iniciar em nosso grupo. Qualquer pessoa pode ser um Iniciado, desde que seja executado o Ritual apropriado.

O resto do pergaminho estava rasgado. E eu estava completamente chocada...

- Que horror... - murmurei.

- Você sabe que a Alta Magia também é conhecida como magia negra, não sabe? E também sentiu uma grande atração por esse papel, assim como eu? - Draco perguntou e eu afirmei com a cabeça - Já vi um desses. É um panfleto de comensais que atraem os jovens para as trevas.

- Por que você nunca me disse que isso existia? - perguntei apontando para o panfleto.

- Porque você nunca perguntou...

- Isso estava com o Snape. Será que ele anda distribuindo aqui na escola?

- Eu não ponho a minha mão no fogo por ninguém.

- É bem capaz... Sabe, antes eu defendia o Snape, mas hoje em dia, já não sei de mais nada!

- Eu posso ficar de olho nele. E no próximo sábado ele vai à Hogsmeade. Seria um bom lugar para distribuir isso, não acha? Nós podíamos seguí-lo.

- É, nós podemos. E vamos.



*****



Eu não contei a mais ninguém, do panfleto. Não tinha clima com o Harry, a Gina andava me dando patadas e a Luna... bem, eu temia que ela acreditasse em tudo o que dizia no pergaminho.

Era sábado, finzinho de novembro e o sol rachava. Muita gente branquinha tinha tido queimaduras graves, inclusive o Draco e a Parvati. As sardas da Gina (que não eram poucas) se multiplicavam a cada dia. Eu curtia meu novo bronzeado. Aquilo já não era mais uma onda de calor. Era um fenômeno do tempo. O engraçado é que o jornal não dizia nada. Até parecia que no resto da Inglaterra fazia frio. Minha nova obrigação como monitora, passou a ser retirar os alunos mais novinhos do sol e distribuir poções bloqueadoras feitas por Snape.

Porém naquele sábado, independente do calor insuportável, eu estava feliz. Era a primeira vez que eu ia à Hogsmeade depois de um longo tempo e dessa vez iria para uma coisa útil. Me arrumava no quarto, quando Gina entrou, dizendo:

- Oi, Mione! Planejei um dia muito animado pra gente, com paradas na Dedosdemel, Zonko's, Três Vassouras e ainda podemos cair no lago na volta! O que acha?

- Fica pra próxima, Gi. Hoje eu vou com o Draco.

- Ah, qual é, Mione?! - ela exclamou, irritada.

- Qual é o quê, Gina?

- Será que ainda não caiu a sua ficha, que você está abandonando a gente por causa desse garoto?

- Tem certeza que sou EU que estou abandonando vocês?! Não é o contrário, não? Vocês odeiam tanto o Draco, que acabaram transferindo isso pra mim também. Eu penso que vocês têm que ser meus amigos por mim mesma e não pelas pessoas que eu me relaciono.

- A gente só quer seu bem, Mione! O Malfoy não presta, já deu várias provas disso, não é preconceito! Você está sendo tão idiota!

- Então me deixa ser idiota, Gina! Eu quero assim! Será que custa muito, você continuar sendo minha amiga, sem me julgar?

- Custa! Custa, porque você não percebe o quanto mudou e acha que a gente precisa aguentar isso! Agora você nunca está quando eu preciso e acha que eu sempre tenho que estar pra você!

- Se você soubesse por tudo o que eu tenho passado...

- Eu saberia se você me contasse, idiota!

Aquilo doeu em mim. Mas me fez ter uma vontade imensa de machucá-la também.

- Se tem alguma idiota aqui é você! Fica correndo atrás do Simas o tempo todo e é a única que não percebe que ELE NÃO GOSTA DE VOCÊ!

- Tchau, Hermione. – ela disse séria, vermelha de raiva.

- Tchau, Gina.

Respirei fundo e saí logo depois. Eu não ia deixar aquilo estragar meu dia, não ia mesmo.



*****



Era bom ver Hogsmeade novamente. Ainda mais sob a luz daquele sol, que parecia afastar todos os meus medos. Os alunos namoravam pelas ruas, brincavam e atacavam as lojas. Eu e Draco tínhamos uma missão diferente: seguir o Snape sem sermos descobertos. Eu estava adorando aquilo, queria pegá-lo fazendo algo errado desde aquela vez que ele me fez sair de sala.




- É sério, cara, essa coisa de me chamarem de amante de trouxas, está começando a irritar de verdade – Draco dizia enquanto observávamos de longe, o Snape tirar pontos de uns alunos da Lufa-lufa – Acho que ainda não me vinguei o bastante. Quando eu machucar alguém ou lançar uma maldição de verdade...

- Você não deve fazer isso. É monitor, tem que dar o exemplo e engolir tudo. E se está sendo tão ruim assim, talvez seja melhor a gente se afastar. – eu disse cabisbaixa.

- Não é por sua causa. É só o modo como eles falam, como se pudessem mesmo se referir assim à um Malfoy.

- Agora você sabe... Como eu me sinto quando alguém me chama de sangue ruim. Como era quando você me insultava assim. Você acha legal, Draco? Se sentir menor?

Ele desviou o olhar de mim. Um garoto mimado, sendo contrariado. Ele era só isso naquele momento. Mas eu ainda precisava dizer muitas coisas que estavam entaladas. Mesmo que no fim, não fizesse muita diferença.

- Será que você ainda não percebeu sobre o que tudo isso se trata? É tudo sobre preconceito! Como um maluco psicopata se aproveita do preconceito das pessoas para ter poder. Só que pessoas como você, são tão cegas que não enxergam que viraram apenas fantoches nas mãos desse maluco. Que não têm capacidade de pensar. De escolher. De se impôr. De abrir os olhos e ver que o mais importante é o que a gente traz por dentro, o que nós realmente somos independente do sangue, de ser bruxo ou não. Você sempre falou mal dos trouxas. Mas veja só quanta coisa eles inventaram sem magia! Duvido que haja algum bruxo no mundo capaz de ter uma idéia de construir algo como um computador. Merlim! Nós nem temos eletricidade direito! – eu dizia, bastante emocionada – Você sempre falou mal dos sangue ruins e olha só pra nós dois agora! Estudamos na mesma escola, somos tratados como iguais... Eu gosto de você e sei que gosta de mim. E apesar de tudo que você já fez de mal a mim e aos meus amigos, eu não te culpo e sou capaz de perdoar, como já fiz! Porque sei que essa mentalidade foi te imposta desde criança. Mesmo assim, tenho esperança que mude isso. Não por mim ou pelo mundo, mas sim por você mesmo.

Parei de falar, esperando que ele dissesse algo. Porém ele continuou de cabeça baixa. Eu continuei:

- Sangue puros e comensais, odeiam trouxas e sangue ruins. Mas um dia, quem garante que eles não possam acabar tendo um filho assim, por engano, por acaso ou por paixão? Comensais desprezam os bruxos dignos e mais pobres, mas esquecem que o dinheiro é traiçoeiro e pode acabar indo embora um dia. Sim, ele pode. A vida é irônica, Draco. Os comensais detestam um rapaz chamado Harry Potter. Que sofreu toda a infância, nas mãos de parentes que o ignoram, sem ter o amor de ninguém. E quando finalmente descobriu que era bruxo e veio para Hogwarts, além de correr risco de vida todos os anos, passou a sofrer humilhações de garotos mimados como você. E tudo isso porquê? Só porque quando ele era um bebê, derrotou aquele maluco psicopata e poderoso? Ele era só uma criança. Como eu e você já fomos. Como é aquele bebê ali. – e apontei para uma moça que passava com o seu filho no colo. À essa altura, eu já estava bem emocionada, os olhos marejados de lágrimas – Olha pra ele, Draco. Olha para aquela criança e me diz se você teria coragem de lançar um Avadra nela!

Ele saiu de perto de mim, ainda calado e sentou num banco da calçada. Eu sentei ao seu lado e esperei alguns minutos antes de dizer:

- Você precisa se impôr mais. E daí que te chamam de amante de trouxas? Não ligue para o que essas pessoas falam.

- Pra você é mais fácil, Granger. Nós somos muito diferentes.

- Eu não vejo nenhuma diferença. Nós temos dois olhos, dois braços e duas pernas. Dois ouvidos e uma boca. Um cérebro e um coração. Nós só viemos de mundos diferentes, Draco. Mas no fundo, somos iguais.

Senti o olhar dele. Não era um olhar comum. Me envolvia, desamparava, incomodava, acuava e dava segurança ao mesmo tempo. Meu rosto estava começando a queimar...

- O que foi? – perguntei, envergonhada.

- Nada. – ele disse com um sorriso estranho e desviou o olhar.

Acabamos esquecendo o Snape momentâneamente. Passeávamos sem rumo e sem pressa pelas ruas da cidade, quando vi ao longe, Rony e Olívia de mãos dadas.

- Vamos por outro caminho, eu odeio essa garota. – disse, ficando triste de repente – O pior é que todos a acham perfeita!

- Me mostra quem é que eu acho um defeito nela, em dez segundos.

Nós entramos numa loja e eu a mostrei pelo vidro da vitrine. Ele ficou a olhando, hipnotizado.

- Draco? – chamei. Ele nem ouviu.

“Draco! Já se passaram dez segundos!” – insisti. Ele se voltou para mim e disse:

- Seus olhos são mais bonitos que os dela.

- Meus olhos são da mesma cor que os dela. – eu disse séria.

- Mas os seus são mais penetrantes.

- Nossa, que bom! Eu tenho olhos penetrantes, os caras dão muita importância pra isso! – disse irônica.

- Eu dou. – ele disse se aproximando.

- Nem tente me seduzir com esse papo de olhos penetrantes! – disse irritada, saindo da loja – Agora, sério, vamos ver onde anda o Snape.

Depois de muito procurar, o achamos no Cabeça de Javali (o que já era bem suspeito), conversando com um homem que eu não reconheci. A sorte foi ele estar perto de uma porta lateral, onde eu e Draco nos esprememos para ouvir a conversa. No início era sobre Azkaban, até aí nada de mais. Então depois de muito tempo, eles falaram algo sobre a Tonks. Não estava dando para ouvir direito. Me arrisquei a chegar mais perto:

“Ela foi para a França, mas tenho certeza que volta logo. Pelo menos, espero...” – ele dizia – “...não está em Beuxbatons o que procuramos. Pra mim está aqui mesmo em Hogwarts.”

E depois não deu pra ouvir mais nada. Ele começou a falar em sussurros e depois levantou pra sair. Eu tomei um baita susto. Se ele me visse ali espionando, a Grifinória teria vários pontos a menos. Me joguei em cima do Draco e nós nos esprememos entre duas latas enormes de lixo.

- O que houve com o “se impôr mais”, Granger? Você devia falar: “Estou ouvindo sua conversa, sim. E daí?!!” – ele disse rindo.

- Há-há, muito engraçado.

- Você está muito tensa, sei do que precisa. – ele disse pondo as mãos em meus ombros.

- Do que eu preciso? – disse, ficando na ponta dos pés, a boca quase na dele, o provocando.

- Disso. – e me agarrou forte, me deixando quase imobilizada. Quando ele estava perto de me beijar, dei um pisão forte em seu pé. Ele me largou imediatemente.

- Sua louca! – ele disse com uma careta de dor.

- E se tentar me agarrar outra vez, o chute vai ser mais em cima e juro que te lanço um feitiço tão forte, que vai ficar um bom tempo sem usar essa boca!

- Isso é que é mulher... Assim que eu gosto... – ele disse sorrindo, antes de sairmos



*****



Voltamos para Hogwarts somente com essa informação: Tonks estava em Beuxbatons. De que servia isso? Não muito, mas já era uma grande coisa saber que ela procurava algo lá. O que era o algo, era o X da questão. Nós andávamos despreocupados, depois do susto que tomamos por quase sermos descobertos por Snape. Eu balançava o pergaminho na mão.

- Será que muitos daqui já leram isso? – perguntei à Draco, mostrando o papelzinho preto, quando entrávamos no castelo.

- Acho que não. – ele respondeu.

- Onde a Srta. pegou esse papel, posso saber? – nós ouvimos alguém dizer atrás da gente. Não era preciso virar pra saber de quem era aquela voz tão conhecida e que parecia tão monstruosamente assustadora naquele momento. Severo Snape, nos olhava muito ameaçador.

“Não vai responder, srta. Granger?” – ele perguntou novamente.

- Eu achei no chão, professor. – respondi tentando fazer uma cara menos suspeita.

- Você não sabe mentir, Granger. – ele disse mais sério do que nunca – Os dois. Agora. Na minha sala.





N/A: qdo eu disse q a minha inspiração tinha acabado no fim do capt 9, eu naum menti. o capt era pra ter acabado d outro jeito, mas graças a merlim, tenho leitores atenciosos!!!! esse capt 10 não era pra ser assim, ele devia ser totalmente diferente, mas a Anna Karoliname lembrou de uma coisa mt importante! eu nunca mais toquei no assunto dos livros!!! então fiz esse capt, q devia ser pequeno, mas vcs já devem ter percebido q eu me empolgo escrevendo =) entaum aproveitei p/ pôr mais pimenta nas coisas... mas foi mto bom, Anna, vc ter me lembrado disso senão a fic ia fikr meio sem nexo! Ah, e vcs viram q o resumo mudou? Foi a Cali q fez! prometi à ela q a próx persng q eu criar vai ter o nome dela! Hehehe...

Boas notícias! já estou pensando no final da fic, estou relendo os outros capts, vendo como vou dar um fim a td, p/ naum deixar falhas. o fim ainda está meio longe (FALTAM UNS 5 CAPTS), mas as coisas vão começar a se explicar logo, logo, os 2 últimos capts, vaum ser mais sobre os rumos dos personags.

agradeço mt, mt a tds q estaum lendo, principalmente à W.K., Hannah e Jackeline Malfoy, o trio de advogadas d defesa do loirinho e à Roberta, Thiti, Paulinha Potter e Brine, da torcida do ruivinho.

Respostas:

Roberta Nunes......> primeiramente desculpe por ter t deixado pra baixo com o outro capt... axo q vc tbm naum deve ter animado com esse, neh? o rony naum apareceu tanto... na verdade ele naum apareceu qs nda. mas eh q eu tow tentando botar o triangulo amoroso em pé d igualdade. nos outros capts foi mto rony, rony, rony e nda d draco. aguarde um pouco q o ruivinho naum sumiu, ele vai voltar com tudo mais pra frente. óbvio q ele soh estah com a olivia por ciumes... mas iso foi uma mancada mto gd dele e pode crer q o draco vai se aproveitar disso. vamos torcer pra q ele abra os olhos logo e perceba a burrada q fez com a mione!

brine......> oia! gostei da defesa do Rony! fiquei soh imaginando a sua carinha ofendida ao ver q a jack tinha escrito mal do rony! vlw!!!!

Jackeline Malfoy......> coisa feia hein, jack? naum precisava msm chamar o rony d idiota! huahuahuahuahua!!!! tadinho... mas valeu, essa sua foi uma das declarações D/Hr mais emocionadas q eu jah recebi! Brigada pelo coment! bjaum!

Gent!!!!! Desculpem pela demora desse capt, mas eh q começaram minhas aulas e a facul já chegou, chegando esse período... espero q eu naum demore mt no próx... e sobre ele.... preparem-se p/ mais ação, respostas mais completas, revelações bombásticas e... beijo? Será q rola??? Não percam o capt 11!!!! Bjo grande a todos!!!!............ Ju

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