A salvação









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Harry
Potter e a Bruxa Misteriosa – Capítulo 16 – 
A  salvação


 


         
Harry
não tinha muita certeza se seus olhos o estavam enganando ou não. Lá em cima,
sobrevoando a Floresta Proibída estavam uma meia dúzia do que, à primeira
vista, pareciam hipogrifos. Os animais pareciam estar descendo. Um fiozinho de
esperança nasceu dentro de Harry. Talvez fosse 
sua salvação. Voldemort não se mexeu, apenas observou os animais
pousarem na Floresta Proibída. O coração de Harry deu um pulo quando ele viu
quem eram os “cavaleiros”. Ao todo eram 7 hipogrifos. Para cada um, um
cavaleiro: Dumbledore, Moody, Lupin, Sr. Weasley, Tonks, Snape e Quim.
Dumbledore foi o primeiro a descer do seu animal, ele tinha a varinha apontada
diretamente para Voldemort:


 


         
-Tom…eu sempre soube que você é um bruxo odioso…mas nunca pude
imaginar que você teria a ousadia de invadir a minha escola e atacar meus
alunos… - Voldemort não disse nada. – O fato de meus alunos serem mais
espertos do que você é o que me acalma. – Dumbledore lançou um rápido
olhar a Harry. – Seu fim chegou, Tom…


         
-VOCÊ NÃO TEM IDÉIA! – Berrou Voldemort. – O LORDE DAS TREVAS NÃO
TERÁ FIM!


         



Harry
apenas assistia tudo.


         



-Você
pode ser o Lorde das Trevas, Tom… mas não deixa de ser um mero mortal…


         
-DUMBLEDORE… - Começou Voldemort observando as varinhas dos sete
membros da Ordem apontadas para sua cabeça. – VOCÊ PODE RIR HOJE…MAS NÃO
RIRÁ POR MUITO TEMPO! – E dizendo isso, Voldemort se transformou em morcego e
saiu voando. Dumbledore, Moody, Lupin, Sr. Weasley, Tonks, Snape e Quim lançaram
todas as maldições possíveis no morcego, mas este era muito pequeno e
desapareceu entre as árvores. Harry quis segui-lo, mas Dumbledore não deixou:


 


         
-Não faz sentido Harry. Ele já deve estar longe de mais…


 


         
Harry se virou para Dumbledore e percebeu que todos os bruxos da Ordem o
observavam:


 


         
-Você está bem? – Perguntou Lupin se aproximando do garoto.


         
-Sim… - Respondeu Harry sem dizer a inteira verdade. Sua cicatriz ainda
doía muito, e ele tinha muitos cortes espalhados pelo corpo. Sem contar que
Voldemort o tinha torturado.


 


         
Mas então Harry se lembrou de Hermione e de Profª Decke:


 


         
-Mas…mas Profª Decke e Hermione não! – Disse o garoto. Ele se
ajoelhou com a intensão de ajudar a namorada, mas ela não estava mais onde
Harry a havia visto pela última vez. Desesperado, Harry virou-se para
Dumbledore.- Professor! Hermione…ela…ela estava aqui! Ela estava
desacordada, mas estava aqui! Eu juro, eu a vi, mas ela sumiu! – Quando Harry
olhou para Dumbledore se surpreendeu, pois o bruxo mantinha a expressão calma
de sempre.


         
-Harry…Hermione já saiu da Floresta Proibída faz horas!


 


         
Harry estava pasmo:


 


         
-Como assim? Ela estava desacordada!


         
-Pelo jeito não, Harry! Você não deve ter prestado atenção! Hermione
saiu escondida da Floresta e avisou Profª Minerva dos acontecimentos. Esta me
contactou, e eu vim imediatamente. Não sei se você sabe, mas eu não estava no
castelo hoje! – Harry estava impressionado com a namorada. - Mas devíamos ir
agora, pegue sua varinha…


 


         
Harry se agachou novamente para pegar a varinha, quando deu de cara com
Malfoy desacordado no chão:


 


         
-Professor… eu me esqueci… Malfoy está aqui…


         
-Malfoy? – Perguntou Snape que esteve o tempo todo ocupado observando o
cadáver de Matea Mississipi.


         
-Severo… - Começou Decke que ainda estava no chão muito fraca.
Lamento, mas creio que esse garoto é um Comensal!


         
-O QUÊ? – Snape não parecia querer acreditar.


         
-É verdade, Professor. – Confirmou Harry.


 


         
Snape estava muito vermelho. Andou até Malfoy no chão e deu um chute no
garoto, que acordou imediatamente. O Professor agarrou Malfoy pelas vestes:


 


         
-VOCÊ! Eu confiei em você! – Snape parecia ao mesmo tempo furioso e
desapontado. – Dumbledore, - Disse ele virando-se para o diretor. – peço
permissão para levar esse Comensal sujo para Azkaban pessoalmente.


         
-Por favor, Severo. – Respondeu Dumbledore encarando Malfoy.


         
-Azkaban? – Perguntou Draco com um quê de pavor na voz. – N-não…não
é nada disso que o Sr. está pensando, Professor!


         
-Cale a boca, Malfoy. – Disse Snape enquanto amarrava Malfoy com um
feitiço. Ele agarrou o garoto, e montou em um dos hipogrifos que saiu voando
imediatamente.


 


                                     
          ***


 


         
Quando Decke (que tinha sido acudida pelos outros membros da Ordem)
estava melhor, eles montaram nos hipogrifos, e voaram até o castelo(levando o
cadáver de Matea junto).


 






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