Momento Certo









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Harry
Potter e a Bruxa Misteriosa – Capítulo 17 – 
O momento correto


 


         
Harry
e Decke foram levados direto para enfermaria. Rony, Hermione, Gina e Profª
McGonagall estavam a espera dos dois:


 


         
-Você está bem, Harry? – Perguntou Hermione se jogando nos braços do
garoto assim que ele entrou na enfermaria. As vestes da garota estavam sujas e
ela estava despentada.


         
-Sim. – Disse Harry dando um beijo na namorada.


         
-Não queria te deixar sozinho com ele, Harry! – Começou ela um pouco
corada depois do beijo. – Mas eu não tinha outro plano, eu tinha que avisar
alguém antes que ele me matasse ou coisa do tipo! – Lágrimas grossas começaram
a escorrer pelo rosto da garota. – Ou ainda pior…antes que ele matasse você!


         
- Você fez a coisa certa, Mione! Você salvou as nossas vidas!!
Mas…como você se libertou do feitiço estuporante de Malfoy?


         
-Bom…o feitiço não me atingiu, Harry!! Eu me joguei no chão, esperei
o momento certo, então saí bem silenciosamente e fui chamar ajuda!


         
-Você é a pessoa mais esperta que eu já conheci! – Disse Harry
sorrindo. – Te amo.


         
-Eu também…


 


 


         
Depois dessa pequena cena romântica, Madame Pomfrey começou a cuidar
dos ferimentos de Harry, enquanto McGonagall conversava com Dumbledore e os
outros membros da Ordem. Depois de um tempo, Lupin veio falar com Harry:


 


         
-Você está realmente bem, Harry?


         
-Sim… - Respondeu o garoto com simplicidade.


         
-Você deve ter muitas dúvidas, não é mesmo?


         
-É!


         
-Dumbledore vai te explicar tudo…quando você estiver pronto para isso.


         
-Eu estou pronto! Mais do que pronto!!


         
-Se é assim…ele pode te explicar tudo agora! Eu tenho que ir, Harry!
Você foi muito corajoso esta noite.


         
-Obrigado… - Respondeu o garoto com um meio sorriso.


         



         
Lupin deu meia volta e saiu da enfermaria, assim como Rony, Hermione e
Gina. Dumbledore, Harry, Decke e Madame Pomfrey (que estava cuidando de Decke)
estavam a sós. Dumbledore pegou uma cadeira e se sentou na frente de Harry:


 


         
-Como vai, Harry?


         
-Bem… - Respondeu ele um pouco irritado porque todos o perguntavam a
mesma coisa.


         
-Você deve estar um tanto confuso!


         
-Muito.


         
-Pois bem, Harry. Voldemort deve ter planejado isso desde a noite do
encontro no Ministério da Magia no ano passado. Para começar… os
Dementadores abandonaram Azkaban, se uniram ao lado das Trevas, mas mesmo assim
nenhum dos Comensais que foram presos naquela noite fugiu.


         
-Professor Dumbledore? Se os dementadores se uniram ao lado das Trevas,
então por que Voldemort não os utilizou?


         
-Porque ele tinha uma outra carta na manga, Harry! Os dementadores eram a
Segunda opção! Mas continuando…os Comensais tinham um motivo para não
fugir. Foi tudo uma questão do momento correto!


         
-E quando é o momento correto?


         
-O momento correto já foi. – Respondeu Dumbledore sério. – Hoje a
noite, os Comensais fugiram de Azkaban. Foi uma fuga em massa, e eles não
tiveram nenhuma dificuldade para isso.


         
-O QUÊ? Então…eles estão todos 
liberdade? – Perguntou Harry sem querer acreditar em seus ouvidos.


         
-Infelizmente sim, Harry. – Dumbledore parecia cansado.


         
-Então por isso o Sr. não estava no Castelo hoje!


         
-Exato. Eu e os outros membros da Ordem estavamos tantando controlar a
situação em Azkaban.


         
-Mas Professor. – Harry continuava confuso. – Voldemort não sabia
que eu ia entrar na Floresta Proibída hoje a noite! Foi tudo coincidência!


         
-Pois é, Harry. Mas Voldemort sabia que ia assassinar Matea Mississpi
hoje a noite! E não queria ninguém no seu caminho. Se não fosse por
Hermione…quem sabe o que poderia ter acontecido!


         
-E quanto aos hipogrifos?


         
-Ah, os hipogrifos… - Disse Dumbledore dando um sorrisinho. – Eles
estavam em Azkaban. Não são animais muito espertos, mas os presos tem medo
deles. Eles ajudaram muito na batalha contra os Comensais hoje. Porém perdemos
mesmo assim.


 


         
Harry sentiu uma grande pena de Dumbledore. As coisas não estavam
correndo muito bem para ele:


 


         
-Professor… - Recomeçou o garoto. – Por que minha cicatriz não doeu
quando eu vi Voldemort na forma animaga?


         
-Boa pergunta. A sua cicatriz doeu quando você ouiu o grito de Matea
vindo da Floresta?


         
-Deu uma pontada…mas eu não contei a Hermione…para não inquietá-la.


         
-A sua cicatriz só dói quando Voldemort não está em sua forma
animaga. Provavelmente porque ele só consegue se transformar em um morcego faz
pouco tempo. Quando ele matou seus pais e te deu essa cicatriz ele ainda não
era um animago. – Respondeu Dumbledore olhando para o teto.


         
-Eu não contei o final da profecia a ele, Professor. Ele não sabe de
nada.


 


         
Dumbledore olhou Harry por um bom tempo nos olhos, até responder:


 


         
-Eu confiei que você não faria isso, Harry.


         
-Professor…eu andei pensando…agora que Voldemort é um animago, ele
pode entrar e sair de Hogwarts quando quiser!


         
-Você está subestimando a proteção desse colégio, meu garoto.
Hogwarts é protejido por muitos feitiços. Enquanto uma pessoa de confiança não
trazer Voldemort para dentro castelo, ele não pode entrar.


         
-Malfoy é de confiança? – Perguntou Harry incrédulo.


         
-Era, Harry. Era. – Respondeu Dumbledore com um suspiro.


 


                  



 


 


         



 


         






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